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Acordei com o Cadu beijando minha nuca e com os braços em minha volta.
- Amor, já tomei banho, vai tomar o seu. Estou te esperando para tomar café.
Concordei e ele saiu do quarto. Tomei meu banho tranquilamente, água quente de manhã só me dá mais vontade de dormir. Saí do banho e me arrumei, arrumei o cabelo, passei perfume, etc. Quando saí do quarto sinto algo caindo sobre mim e depois algo gelado no meu rosto, e escuto risadas, muitas risadas, altas risadas.
- hahahaha disse que ia ter volta, amor - falou o Carlos, mas nem sabia onde estava, comecei a limpar o rosto.
Aí eu vi que estava todo sujo de farinha branca e que no meu rosto era chantilly. Ele tinha dado o troco tão rápido, não esperava mesmo.
- hahahaha vocês são loucos, gajos. Amo este casal - disse o Dani.
- Eu já tava todo arrumadinho, Cadu... Vem cá! - saí correndo atrás dele, o alcancei na porta do apartamente e o abracei, sujando ele todo também.
- Ai amor haha sabe nem brincar - ele disse.
- Sei sim, agora podemos tomar banho, vem! - disse e entramos, o Dani tirou uma foto nossa sujos, pra guardar de recordação.
Seguimos para o banheiro, entramos no box e começamos a nos lavar. Nós ficávamos nos olhando apaixonados, amo esses momentos que você percebe a pessoa legal que tem ao seu lado, que você se torna feliz só por isso. O Cadu era especial, de fato, era o rapaz que se eu podesse escolher, seria o único na minha vida, mas não é assim que funciona.
- O que você está pensando? - perguntou.
- Tô pensando em ti, em nós...
- Na sua partida?
- Não, no meu presente. Presente hoje, e meu presente você.
- Ai amor, que fofo - disse, me abraçou e beijou. Me fez corar na hora, quebrando meu clima.
- Quebra clima! Haha Vamos sair, tô com fome.
Nós saímos e nos arrumamos, dessa vez deixei ele sair do quarto primeiro, estava com medo agora, ele riu da minha atitude. Nós nos sentamos na mesa e os meninos ficaram lá só nos fazendo companhia, eles discutiam sobre a viagem, se seria apenas um carro, onde ficaríamos. Decidimos sair de tarde, eram 3 horas de viagem, e iríamos em um carro só, para ser mais divertido. O Dani e o César sairam pra comprar besteiras para comer na viagem e para pegar a mala do Dani.
O Cadu optou em ficarmos assistindo filme e assim ficamos, abraçados. Foi só quando eu percebi que não tinha falado com ninguém do Brasil desde quando tinha chegado, pedi para usar o pc do Cadu. Abri o Skype e de cara vi muitas mensagens da Alice me xingando, doidinha. Liguei para ela que atendeu já gritando.
- Ow seu desgraçado gostoso! Você tá me tirando? Não abre a porra desse skype há mó tempão, eu tava preocupada! - quando ela fica nervosa começa a falar desse jeito maloqueira, mas normalmente ela não falaria gírias haha.
- Oi minha vida, para que essa violência? Fale direito meu amor, não estamos brigados e eu estou vivo - percebi que o Cadu estava na porta desde que a Alice começou a gritar, e estava me olhando estranho, acho que pela forma que eu a tratei.
- Tá, mas estou puta contigo ainda. Me conta como está aí.
- Vou contar, mas antes quero te apresentar uma pessoa. Cadu, vem aqui.
Ele caminhou todo desconfiado e se sentou do meu lado, a Alice foi logo fazendo escândalo.
Alice: Meeeuu dddeeeuss, você é o Carlos? Me falaram que você era gato, mas não pensei que fosse tanto assim!
Cadu: Hehe Obrigado, mas bondade da sua parte - disse todo envergonhado.
Alice: Amigo, realmente se eu fosse você e estivesse com esse menino do lado, também seria gay, porque olha...
Eu: Ta bom menina. Para de constranger o Cadu haha.
Eu os apresentei e ficamos conversando os três, sobre a viagem, nossas saidas, as pegadinhas, eles se conheceram mais e logo ficaram íntimos. O Carlos é uma pessoa bem amigável, faz amizades rapidamente.
Ficamos os três conversando até o Dani e o Czar voltarem, quando chegaram nos despedimos, Carlos e eu desejamos feliz ano novo para ela. Nós nos arrumamos para partir e fomos. Foram 3 horas de viagem, o Dani que foi dirigindo, a maior parte da viagem foi com o Cadu dormindo no meu colo, pensem em um preguiçoso. Após a viagem toda, chegamos de noite em Porto, o Cadu queria ir para a balada, mas os meninos estavam super cansados, decidimos ir apenas nós dois.
Não me lembro o nome da balada que fomos, mas era muito bonita, enorme, e pelo que o Cadu me contou, não ficava perto do Porto em si. Tinha uns homens saradões sem camisa, eles estavam por todos os lado passeando, procurando vítimas, conheço esse tipo de longe, por esse motivo decidir ficar andando de trenzinho com o Cadu, acho mais seguro em ambientes como aqueles. Nós achamos o bar e só o Cadu que iria beber, além de estar cansado eu quem deveria tomar conta dele. Ficamos até ele esquentar e seguimos para a pista. Estava rolando umas músicas electron pops, músicas de baladas gays mesmo. Eu consigo me soltar bem quando estou com ele e isso chama atenção de certos, não demorou e dois homens sarados vieram nos convidar para um grupal, claro que recusamos, mas era só o que o Cadu queria para ficar fazendo graças.
- Amor, tá tarde vamos indo que ainda estou cansado, por favor - disse gritando no seu ouvido pelo barulho que fazia no ambiente.
- Cansado amor? Puxa, pensei que ainda teria brincadeirinha - disse e se afastou em direção ao banheiro e eu o segui.
Chegamos no banheiro e dava para ouvir vários gemidos, eu particularmente acho isso triste para um casal onde há amor, ele começou a me beijar, mas eu não deixei por muito tempo, o puxei para fora do banheiro e da balada. Chegamos ao lado de fora e ele me olhava estranhando.
- O que foi Patri? Tu perdeste o tesão por mim? - aquele drama à la Carlos.
- Claro que não amor, só não vou fazer nada contigo em banheiro de balada. Vem, vamos andar um pouco - ele pareceu entender, segurei sua mão e caminhamos.
A balada que tínhamos ido não ficava muito longe do hotel onde estávamos todos hospedados. Chegamos em silêncio ao nosso quarto, ele foi direto para o banho, eu o segui. Enquanto ele estava no box se lavando, eu estava sentado na privada sem camisa.
- Vai ficar só olhando? Não quer mais nem tomar banho comigo?
Nessa hora não aguentei, tirei minha calça junto com a cueca rapidamente e entrei no box, cheguei o empurrando contra a parede, seu corpo se chocou contra a mesma e ele soltou um gemido baixo de dor, coloquei o peso do meu corpo todo nele enquanto segurava suas mãos contra a parede. A água continuava a cair sobre nós, e seu beijo mais doce do que nunca, ambos pênis estavam duros. Me desfiz do beijo e o puxei pelo pulso para fora do box. Sentei ele no balcão da pia e cair de boca em seu pau que babava muito, ele não segurava os gemidos o que me excitava cada vez mais.
Depois de alguns minutos tirei a boca do seu pau e enquanto o beijava puxava-o para mais perto de mim, deixando seu cu na altura do meu pau. O penetrei rapidamente e sem dó, ele gemeu alto e eu o calei com um beijo. Ele mordia meus lábios com força, até cheguei a sentir o gosto de sangue mais não liguei. Não demorou e eu comecei a meter com força, suas unhas arranhavam minha nuca e ombros, continuava a sugar meus lábios e dar mordidas. Perto de gozar carreguei ele até a cama e deitamos, enquanto bombava nele olhava em seus olhos e tentava transmitir todos os meus sentimentos. Ele gozou primeiro, não demorou e eu também estava jorrando esperma em sua barriga. O abracei e sussurrei que amava ele, que me aperto mais forte dizendo que também me amava.
Tomamos banho juntos com carícias e sorrisos, e depois fomos dormir.
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Pessoal, peço um milhão de desculpas, vacilei mesmo fiquei quase uma semana sem postar. Ando meio cansado esses dias, iria postar ontem porém não deu tempo de finalizar e não postaria de qualquer jeito. Eu espero conseguir postar com mais frequência, mas não posso afirmar nada.
Outra coisa, essa é a última vez que posto o antigo nome junto com com o nome, o conto será apenas "É bom e é tão diferente", espero que não se esqueçam.
Adoro muito escrever, como não posso ficar pedindo desculpas de um por um devido ao tempo, eu só peço que compreendam, eu sinto muito mesmo. De fato, estou em falta há algum tempo, tentarei mudar, me organizar mais.
Obrigado a todos que leram. Perdão pelos erros e a demora.
Abraços a todos!