Enfim, Matheus precisava de ajuda, além de estar todo vomitado ele realmente estava fodido. Sentia-me um pouco frustrado por que me sentia em partes responsável pelo comportamento dele.
- Licença Max, mas meu amigo aqui precisa ir ao banheiro e depois casa. Cara, eu to preocupado com o Matheus.
- Pô cara, eu meio que já acabei por hoje e poderia dar uma carona pra vocês.
- Mano, vc tem certeza?
- Claro, minha casa é perto da casa do Mat, eu moro perto na verdade.
- Poxa cara, muito obrigado.
- Disse eu com um sorriso relativamente grande no rosto enquanto Max me ajudava a levá-lo ao banheiro. Lá, alguns rapazes falavam bem alto enquanto 3 outros saiam juntos do reservado, o que foi realmente esquisito. Haha.
Max foi buscar uma camisa pra mim que ele havia deixado no seu carro enquanto eu segurava a cabeça de Mat enquanto ele vomitava dentro do vaso. Eu estava cansado. Pensei no Caio. Como ele era lindo, e talvez ainda estivesse estudando (como sempre, eu tinha certeza de que ele passaria no vestibular, outra coisa que me preocupava, enfim). Pensei nos seus dentes enquanto ele me observava deitado ao meu lado na cama. Como se por um momento eu tivesse sido transportado dali, daquele banheiro, daquela festa e me perdesse numa memória doce, enquanto Caio, muito maior que eu, deitava-se atravessado na cama com sua perna sobre a minha sem parar de roça-la contra a minha. Sua mão tocava meus cabelos e descia para junto do meu rosto, seus dedos rosados agora tocavam minha bochecha e seguiam rumo aos meus lábios o que me provocava um arrepio que se aproximava de cócegas. Enquanto a luz do sol invadia o quarto e iluminava parte de seu corpo, nu da cintura para cima e sua pele clara refletia parcialmente a luz e seus pelos escarlates, vermelhos como o fogo emitiam um brilho hipnótico que me fez viajar nas suas coxas grossa com sinais pretos e marrons enquanto seu shorts fino mostrava claramente um volume modesto entre suas pernas.
Quando dei por mim, Max estava em pé com o braço estendido e uma camisa nas mãos e um sorriso de canto na boca. Eu lembrei que estava num banheiro e que nada era perfeito, que dinheiro não valia nada, que o Mat não estava feliz, que eu não estava mais infinitamente feliz, porque eu não estava com Caio. Tirei minha camisa ali que agora já cheirava a vodka e tequila, e os olhos vorazes de Max devoravam meu abdome, e sem perceber enquanto eu colocava sua camisa ele mordeu os lábios quando eu olhei e seus olhos mudaram de foco e suas bochechas vermelhas com um rubor capaz de fritar um ovo. Aquela atitude colegial, tímida, fez-me reparar no garoto simples que ele era. Sim, toquei seu ombro, e seus olhos se fecharam, lentamente me aproximei de seu rosto, seus hálito suave de menta revelava sua respiração que se acelerava.beijei sua boca suavemente, larguei a minha camisa suja no chão, e minhas mãos percorreram seu rosto, e então..
- Vamo pra casa Vini. -Mat disse com uma voz quase derrotada, quase adormecida e vencida pelo alcool.
Desgrudei-me dos braços de Max que me envolviam como uma névoa quente e inebriante.
Pensei no Caio, e em como aquilo era filhadaputagem com ele. Estava me sentindo mal, queria poder voltar atrás. Pegamos Matheus pelos ombros e saímos entre as poucas pessoas que ainda saiam da festa que àquela altura já se findava. A música diminuia enquanto nos afastávamos em direção ao estacionamento. Não ousávamos a nos encarar, eu e Max, mas um sorriso bobo estava estampado seu rosto, e seus olhos azuis brilhavam como duas safiras. Seu queixo largo brilhava com os fios dourados de sua barba, enquanto seus dentes de vez em quando se mostravam em sorrisos ingenuos. Aquele caminho até seu carro parecia sem fim, enquanto uma apreensão ou culpa me faziam apertar o passo. Caio estaria estudando, e eu ali, reparando na bunda de um outro cara.
O caminho para casa de Mat parecia interminável, eu e Max não trocamos palavras até que.
- Olha Max, cara, sobre o que aconteceu hoje eu..
- Eu sei que você ama outra pessoa, sinceramente eu isso não me importa. Só quero que vc se sinta confortável, e espero não ter forçado nada.
- Vc é um cara cabeça, sim, te achei incrível, se não nem teríamos ficado, mas é que eu..
- Esquece isso. Somos amigos agora ok?
- Tudo bem. -Enquanto eu respirava aliviado Matheus no banco de trás falava coisas inteligíveis..
- Traz minha tequila Vini, eu to com sede.
Rimos um pouco eu e Max. Foi isso. Chegamos na casa do Mat, seu pais não estavam. Max me ajudou a dar banho no Matheus, gelado. Colocamos ele na cama.
- Vini, vou te levar em casa.
- Relaxa, é só umas quadras daqui.
E ele insistiu tanto qie eu acabei aceitando. De fato ele se preocupava com o Mat, não só porque trabalhava para os pais dele.
Ele me deixou em casa, eu agradeci, e nem mesmo fui para casa. Percebi que a luz do sótão estava acesa, talvez o Caio estivesse acordado. Passei a cerca vivabnos fundos, subi pela área de serviço, e tirei meu tênis enquanto cruzava a enorme sala de estar, e nas pontas dos pés subi a escada, alternando a respiração temendo que fosse descoberto pelos pais de Caio. Abri sua porta com toda a cautela, e lá estava ele, só de shorts de pijama com um livro sobre o peito e a luz acesa. Larguei meu tênis no chão, tranquei a porta do quarto, tirei toda minha roupa só ficando de cueca, e me deitei junto dele depois de tirar o livro de seu peito e apagar a luz. Me deitei com raiva de mim mesmo, mordi o travesseiro com toda a força e antes que pudesse pensar em todos os fatos daquela noite, caí no sono. Acordei com os sons de pequenos estalos, com uma ereção daquelas e uma mão enorme percorrendo meu abdome.. Caio já estava acordado e não perdeu tempo, beijava meu pescoço enquanto suas mãos percorriam meu peito cujos finos pelos se eriçavam. Ele alcançou a minha boca e a devorou com tanta vontade que me fez lembrar que o gosto do listerine havia impedido mal hálito, afinal seria desagradável, não há amor que aguente bafo de leão. Haha. Ele sentou-se sobre minha barriga enquanto meu pênis ereto tocava sua bunda que descia e subia numa sincronia tão sensual que provocava espasmos no meu pau. Minha mão percorreu também seu corpo e eu o puxei pelo cabelo, deixando-o sobre o colchão. Arranquei sua cueca sem deixar de olhar para seu rosto. Sua boca permanecia entreaberta e sua respiração tão alta que parecia afegante. Engoli seu pinto de uma vez. Enquanto ele se apoiva deitado mas sobre os cotovelos, sua barba de muitos dias brilhava ruiva e seu abdome trincado contraído enquanto centenas de finos pelos em pé revelavam um delicioso caminho até seu pênis ereto. Simplesmente olhei para o conjunto: dua bolas enorme simétricas com alguns pêlos ruivos e um lindo pau cumprido e não muito grosso, da cor da sua pele cheio de veias que terminavam numa enorme glande rosada, eu uma pele que cobria toda a cabeça e revelava um brilho na ponta, o líquido semnal que minava da fonte enquanto meu olhar desejoso atacava aquele pedaço de Caio. Ele gemia e seus pes não paravam de se mexer, seus dedos contraiam e suas pernas roçavam nas minhas. Minhas mãos seguravam seus lindos testículos quentes e macios que pareciam levá-lo à locura. Suas mãos bagunçavam meu cabelo, às vezes ele colocava um dos dedos na minha boca, e eu sem tirá-los da boca acariciava seu pênis numa masturbação tão lenta que era possível sentir cada milímetro daquele pênis. Antes que ele pudesse fechar os olhos eu o empurrei de lado e ataquei sua gaveta trancada á chave. Peguei duas camisinhas e o lubrificante. Coloquei rapidamente a camisinha enquanto acariaciava seu lindo bumbum ruivo peludinho, meus dedos brincavam próximo de seu anus, que eu lubrifiquei. E assim mesmo, de lado para que eu pudesse olhá-lo em seu rosto e pudesse beijá-lo eu disse:
- Eu odeio te amar tanto..