Geo Mateus e dhcs, o conto está confuso porque eu tentei posta o 5 e não conseguir, ai eu postei primeiro o 6, vocês devem ter se confundido mais na parte em que Lucas apanha do irmão, aquilo foi um sonho e não realidade.
O conto será confuso sim, não é que eu quero deixar ele assim, veja-o mais como um enigma, que será desvendado varias descobertas sobre a vida de Lucas e aqueles que vivem ao seu redor, através de uma voz psíquica, que fala direto em sua mente, falando coisas que nem ele sabe. Se esse estiver confuso, me falem ai eu tiro duvidas de vocês, um abraço e vamos ao contoMais que amigos e irmãos- 8
Naquela noite vasta e sombria eu havia se despedido de minha mãe e Larissa, ela chorou muito, eu teria que dizer adeus aonde eu cresci e aprendi viver com meus erros, onde eu aprontei e onde eu aprendi um pouco sobre se importa com os outros, tive amigos maravilhosos, mais uns deles se mostraram ser falsos e um amor que pensei que era amor, mais era apenas paixão que durou por bastante tempo, mais que no fim, não teve um final bom e acabou trazendo consequências para minha vida, sim... mais eu aprendi lida com elas e cair de frente e de cara, eu aprendi o significado da amizade e de gente verdadeira. No dia em que me despedir de minha mãe foi triste, parecia que um Lucas tinha ficado e como se vinhe-se outro pra ficar no lugar do antigo.
Hoje estou eu aqui no meu quarto, na minha nova casa, pensando, olhando pro teto feito um louco por bastante tempo, já que não tenho nada que fazer e nem pra onde ir, pois tudo é muito novo pra mim. Meu irmão havia mudado, alias estava sendo quem ele é realmente, grosso; chato; rude; egocêntrico; e nada carinhoso, se eu parar pra falar dele aqui vou citar varias coisas ruins dele, lados negativos, mais com certeza uma pessoa tem que ter um lado positivo e bom, mais ainda eu não encontrei isso nele, o fato de ele ter sido bom comigo mudou nada entre nossa “amizade” e nosso laço de família, que é “irmão” não somos mais nada e nem menos do que isso, eu não olhava pra ele e nem trocava palavras, eu estava na minha e disposto a encara a vida dali pra frente feito homem, sim, isso é o que sou um homem, mesmo eu sendo gay não faz diferença alguma...
Meu pai nunca parava em casa, era raro isso dele, eu vivia jogado de lado, trocávamos poucas palavras, pois ele ainda vivia sua vida ao trabalho, isso é o maio erro dele, troca família ao trabalho, bem... eu posso muito bem me sustentar arranjando um emprego, então, porque e pra que ele se mata tanto assim ao trabalho, se dedica é algo e se matar pelo trabalho é outra, palavras diferentes e significados mais diferentes ainda.
Naquela tarde fazia um tremendo calor e eu não aguentava mais aquilo, eu estava soando feito um porco, modo de dizer, mais que estava calor estava. Sentia-me fraco e precisava sair de casa e fazer algo, mais com quem? Nunca, numa casa com duas pessoas, me sentir tão solitário como estou, estou parecendo uma pessoa depressiva ou louca, mais quando eu morava com minha mãe era bem melhor do que agora.
-O vida! –Falei pra mim mesmo e sem animo, me sentido só e cansado de não ter nada que fazer.
Ainda bem que amanha terá aula... pensei.
-Amanha terá aula e pelo-amor-de-Deus. –Falou pausadamente. –Não quero você ao meu lado e quando fizerem pergunta pra você se referindo a mim, fala que sou apenas um conhecido, não quer ter fama de andar por ai com um veado como você. –Cuspiu as palavras em mim e falou rispidamente. Não sei da onde ele surgiu, ele é louco só pode...
-Nossa como se eu me importasse andar ao seu lado, na escola tu deve ser um tremendo idiota onde ninguém lhe dar ideia e vive sozinho pelos cantos, choramingando. E tudo que tu fala me deixa mais forte ainda, são meras palavras que tu disse. –Eu olhei pro outro lado tentando não perceber sua presença ali.
-Olha o menininho cresceu e amanha tu vai ver como é meu mundo, onde eu comando as coisas, há! –Ele passou a mão em seu cabelo, lenta e delicadamente. – E que eu disse lhe sirva de lição. –Se retirou do meu quarto.
Na manha seguinte o tempo estava calmo e bem bonito, eu estava me acostumado com aquele novo local, aquela nova cidade e a nova casa, agora eu iria tenta me adaptar a nova escola e ver se faria amizades novas.
Meu pai me deixou na escola e não trocamos sequer nenhuma palavra, ele é um homem serio e bem rígido.
Na porta da escola eu me espantei com a estatura da escola, era enorme e bonita, tudo bem feito e decorado, cores combinando, bancos lindos e até latas de lixos lindas.
Stark me deu um esbarrão e voltou sua direção a mim, tinha gente me olhando.
-E o que eu lhe disse seja feito. –Ele falou se retirando e contigo ia suas palavras secas e sem importância, eu agi normal e entrei naquele lugar enorme, eu já sabia onde seria minha turma, não fiz de rogado e fui procura-la, eu tinha a numeração dela, mais o local ou um mapa me dizendo onde que é, não. Mais eu achei rapidamente e me sentei no meio. Algo que nunca fiz!
Logo a sala foi enchendo de pessoas e eu me sentia o estranho, todos que entravam ali a primeira coisa que faziam era me olhar, mais teve duas pessoas que entraram juntos e falavam algo entre si, e os dois me chamou atenção, uma garota e um garoto, eles me olharam e sentaram ao meu lado, um na esquerda e o outro na direita.
-Vejo que tem um aluno novo na sala, se apresente. –O professor disse.
Eu me levantei e disse.
-Sou Lucas e tenho 17 anos, sou novo na cidade, eu morava em Iguaçu.
Algo que não disse é o nome do lugar onde eu morava,Iguaçu um lugar calmo, nem tanto, mais que é bom de se viver e morar.
Agora me mudei não muito distante de Iguaçu um lugar chamadoQueimadopoles, isso tudo é no Rio de Janeiro.
Eu me sentei e ele começou a escrever no quadro, ele aparentava ser um professor bem legal.
Estar amando é sentir o medo da entrega encorajadora. É perceber-se pego em flagrante existencial, no exato momento em que se roubava do próprio ser o principal tesouro escondido. É sentir-se marginal das próprias defesas. É não controlar o ficar vermelho, o encabular em hora errada (certa). Estar amando é viver em publico a autodenuncia do melhor de que se é capaz.
A aula corria muito bem, e a explicação daquele professor de historia era impecável, ele conseguiu chamar atenção de todos para sua aula. Fomos liberados do primeiro tempo e estava no intervalo.
-Eai tu é um gatinho. –Davi falou se aproximando e mim.
-Para! –Fiquei envergonhado. –Você é um fofo *-*.
-Dar pra para de dar em cima dele Davi, tu não pode ver um e já que se enrosca. –Ela deu esporro nele.
-Ai mãe, gente vou ali dar e já volto. –Meu deus! :o
Minha cara deve ter sido de espanto.
-Liga não, ele é assim mesmo, quer comer algo?
-Há não, obrigado. –Recusei.
Ela me encarava atentamente, seus olhos me estudavam e aquilo me deixou um pouco envergonhado, ela dava volta em mim e se aproximou de mim e olhou dentro de meus olhos.
-Esses olhos azuis lindos, cabelo bonito, corpo perfeito e ombros largos, boca pequena e rosada, nariz empinado, jeito gentil de ser falar e educado, você é irmão do Stark. –Ela afirmou e não perguntou.
Ela estava me analisando feita louca e aquilo foi um choque pra mim, ela sabia quem é meu irmão.
-Como você sabe? –Falei bem baixo e fiquei desesperado.
-Vocês são praticamente iguais, digo... Iguais não na personalidade e sim a feição de vocês.
-Quem é parecido? –Davi apareceu atrás de mim.
-Há ele é irmão de Stark. –Ela falou baixo. A cara de Davi ficou pálida.
-Serio?? O meudeusdocéu. –Ele ficou se abanando. Isso me fez rir, sua careta era muito engraçada.
-Para gente, vamos mudar de assunto, por favor. –Eu implorei.
-Certo. –Sulamita concordou. –E já namorou?
Serio que eles iriam começa a pergunta? O nome até que poderia se de frente com Lucas, apresentadores Sulamita e Davi.
-Já sim, mais não foi um bom namoro e não quero comentar sobre isso. –Fui seco.
-Calma meu garoto. –Ela passou sua mão em meu cabelo.
-Estou calmo, vamos pra sala.
Eu fiquei feliz em conhecer Sulamita e Davi, eles são demais e gente boa, eu me simpatizei bastante com eles, a aula transcorria bem e a matéria era chata, português. Mais o que eu me identifico com essa matéria é a leitura, ai sim. As aulas haviam acabado naquela manha de segunda-feira. E todos tomaram o rumo de ir cada um pra sua casa, vejo que meu irmão ficou com seu grupo e eu teria que ir sozinho, mais mesmo eu com a companhia dele estaria sozinho, pensei. Sulamita e Davi vinheram comigo pra casa, eles moram muito antes e mostraram suas casas que são belas e grandes, não entrei, mais admirei por fora da casa.
O que adianta se linda (o) por fora já que por dentro é podre e sujo, pensei e fiz uma comparação, entre casas e Stark, linda por fora e feia por dentro.
***
Passou alguns dias e eu conheci melhor Davi e Sulamita, grandes amigos, eu poderia contar com eles o que eu precisasse, e já tínhamos confiança um no outro.
Havia se passado uma semana e eu trocava palavras com algumas pessoas da sala, e aquilo me deixou bem feliz, pois eu era, não sou mais, um tipo de pessoa que demorava a fazer novas amizades ou me intrusa com outras pessoas e ali eu vi que a maioria é gente boa e bacana. Aquele dia estava um tempo normal, não estava tão quente assim. Todos saíram da sala e eu fiquei ali, as janelas estavam todas fechadas e a porta da sala havia se trancado, sozinha! Eu me assustei e logo fui até ela ver se tinha como eu abri-la, mais foi em vão, a porta não se abriu, as lâmpadas piscavam constantemente, uma explodiu e uma faísca caiu no chão, logo em cima de um papel que havia ali e começou a pega fogo. Eu entrei em desespero novamente.
Tuts tuts tuts tuts.
Meu coração batia forte e rápido, dava pra eu sentir, ele parecia que queria sair pra fora.
Medo!
Estava sentindo muito, o fogo se espalhou.
Como?!
Eu estava indeciso, aquilo deveria ser algo do capeta, só pode, de novo fogo...
Quando eu vi o fogo consumia a sala praticamente toda, eu liguei os ventiladores, mais esses pegaram fogo também. Aquilo tinha que ter uma lógica ou uma explicação exata...
-Me tirem daqui. –Eu gritei, tentei quebrar as janelas, mais lembrei que elas não quebravam fáceis, eu procurei por algo, mais nada, fui até a porta novamente e chutei ela com toda minha força, mais parecia que tinha algo ali me impedindo, fogo novamente, o que há de errado? Que merda!
A fumaça estava crescendo mais ainda. O alarme apitou e um alivio em mim percorreu, com certeza desceria água, daqueles troços que não sei o nome, mais nada estava descendo, água nenhuma, o fogo aumentou mais e mais, numa cor violeta, álcool, aquilo estava cheirando a álcool. O cheiro acre da fumaça me fez volta ao dia que eu estava no meu quarto, quando pegou fogo. Sons de desesperos meus ecoaram em minha mente e imagens daquele dia, onde eu vi coisas minhas sendo queimadas. Eu havia me esquecido daquele dia. Até agora.
Eu estava tossindo e a fumaça entrava em mim. Eu tampei minha boca com minha blusa, mais aquilo não adiantara, aquela fumaça estava me deixando zonzo.
Salvação! Eu esperava por isso, ser salvo finalmente e queria saber quem aprontou aquilo comigo, ou por que? Isso não faz o menor sentido, portanto eu fui entrando ainda mas em desespero.
Eu estava chorando de desespero. Eu não poderia respirar, pois aquele ar não era nada agradável e poderia me prejudicar mais ainda. Sentia-me fraco e zonzo, nem conseguia ler o que estava no quadro, eu cai no chão e sentir alguém me puxando contra seu corpo, estava quente e quando olhei pra trás vi algo que me fez delirar.
Alguém ou um ser, transparente, botando álcool na sala, mexendo na fiação dos ventiladores e por últimos jogando algo nas lâmpadas. Talvez aquilo devesse ser uma ilusão, ou um dèjá vù...
J.r.o : Obrigado.
Geo Mateus: Obrigado por ler o conto.
Ru/Ruanito: Nossa seu ruim, mais terá uma surpresa ótima.
Dhcs: Obrigado por ler e sinto falta de falar contigo...
Fabi26: obrigado princesa.
M(a)rcelo: Sim eu tenho isso sim e falta mais ainda... A historia é enorme.
cariocavasco: Obrigado por acompanhar o conto.
¤«Trick»¤: Obrigado :)
luquinhas: Obrigado...
Hoje a noite eu posto mais um pra vocês... Espero que tenham gostado desse, não deixem de comentar, please um abraço e beijos para todos.
