BAD BOYS SAGA 1 - O CORAÇÃO DE PEDRA - PARTE 7

Um conto erótico de Wont Power Produções™
Categoria: Homossexual
Contém 1944 palavras
Data: 03/03/2014 00:09:30
Última revisão: 03/03/2014 00:14:40
Assuntos: Gay, Homossexual

Bad Boy Saga 1 - O Coração de Pedra- Parte 7

Eu tinha 99,9% de certeza que ele iria ao colégio hoje de noite para começar á colocar em prática. Olhei para o relógio e eram 18h49min da tarde. Tecnicamente eu precisava ir ao colégio e impedir que aquele fedelho aprontasse umas boas com o meu nome. Era só ele pichar meu nome no muro do colégio que eu já me ferrava. Peguei meu celular e disquei os números do celular do Josh e liguei, no qual ele demorou alguns segundos para atender.

- Oi amor. – Ele disse ao atender. Eu ainda não estava acostumado em ser chamado de amor. – Então, sentiu saudade e não aguentou ficar sem falar comigo? É isso?

- Não! – Exclamei num jato. – Seus planos de contar á verdade para sua família vai por água abaixo por que preciso da sua ajuda urgente.

- O que aconteceu? Você parece meio nervoso. – Ele disse. – Por que precisa de mim?

- Não aconteceu ainda. – Eu disse. – Acho que sei quem está detonando a quadra de esportes e acho que sei também que eu vou levar á culpa por isso amanhã.

- Como assim? – Josh perguntou. – Do que você está falando?

- Thales destruiu o chão da quadra de esportes e acabei de ler um status dele no Facebook dizendo que ele iria fazer tudo o que fosse preciso para que eu fosse expulso do colégio amanhã. Eu ainda não sei o que ele planeja, mas sei que irá usar a quadra de esportes como ataque principal. – Eu disse. – Preciso que você venha comigo até o colégio e preciso também que você traga sua câmera. Se conseguir-mos filmar ou fotografar o Thales fazendo o jogo sujo, eu posso sair bem dessa. Pode me ajudar?

- Acho que sim. – Josh respondeu. – Vou te encontrar na sua casa então daqui alguns minutos.

- Tudo bem. Vou me arrumar e vou pedir para meu irmão enrolar minha mãe que está pra chegar do serviço. – Eu disse e logo depois desliguei o telefone.

Sai do quarto correndo e esbarrei em Gina.

- Cuidado imbecil! – Ela exclamou alto.

Fui até o quarto do Andrew e entrei sem bater. Ele estava mexendo em algo no notebook. Ele me encarou e logo em seguida fechou o notebook com rapidez. Eu tinha certeza que ele estava verificando o Facebook da ex-namorada dele.

- Maninho tudo bem? – Ele perguntou.

- Andrew, preciso da sua ajuda. – Eu disse. – Eu preciso ir ao colégio agora e você tem que enrolar a mamãe quando ela chegar.

- O que! Mas o que você vai fazer no seu colégio uma hora dessas Junior? O colégio provavelmente está fechado. E como vou enrolar a mamãe?

- Um garoto idiota postou no Face dele que ele iria no meu colégio hoje para se vingar de mim. Ele vai aprontar algo e eu vou levar a culpa. – Eu disse. – Eu e o Josh vamos ao colégio escondido e vamos tentar gravar tudo com a câmera dele e assim eu terei a prova de que eu não fiz nada. Entende?

Andrew ficou me encarando por alguns segundos como se quisesse rir, mas não fez isso.

- Tudo bem, mas eu não vou enrolar a mamãe... Vou com você. – Ele disse todo faceiro. – Até por que eu sempre quis invadir um colégio de noite.

- O que! Mas eu preciso que enrole a mamãe! – Eu exclamei.

- A mamãe que procure a gente pela casa. – Andrew disse. – O máximo que pode acontecer é a gente lavar umas broncas e só isso. Vou com você ou então não vou deixar você ir lá sozinho com seu amiguinho.

Fiquei pensativo por alguns segundos e então assenti com a cabeça positivamente.

- Tudo bem seu chato! – Exclamei. – Eu vou me arrumar e vou esperar o Josh chegar.

- Tudo bem. Corra por que a mamãe deve estar para chegar. – Andrew me alertou.

Eu fui até meu quarto e tirei a camisa e peguei outra listrada no guarda-roupa e a vesti. Fui até a sala de estar e o Andrew estava sentado comendo Cheetos de queijo.

- Eu quero. – Disse enfiando a mão no pacote e pegando um monte de uma só vez. – Estou com fome. Espero que a mamãe não deixe a gente sem jantar como castigo.

A campainha da minha casa tocou. Abri á porta e era o Josh. Ele estava usando um boné branco com preto de aba longa. Eu disse á ele que meu irmão iria também e foi quando eu vi o carro da mamãe se aproximar do quintal. Puxei o Josh para dentro de casa e esperamos até que o carro entrasse na garagem e que o portão se abaixasse para que a gente pudesse correr para o mais longe possível dali. Quando nos afastamos da minha casa a gente riu juntos e caminhamos em direção ao colégio.

- Olha, precisamos passar pelo guarda noturno sem que ele nos veja. – Eu disse quando estávamos aproximando do portão do colégio. – Por que se não vamos estar ferrados.

Mas o guarda não estava na guarita, aliás, não estava em lugar nenhum próximo ao portão. Olhei para o terceiro andar do colégio e percebi que a luz de uma sala estava acessa. Era a sala do professor Hacker. Nos aproximamos do portão e eu abri a trinca para que pudéssemos entrar. Fomos até a quadra de esportes e subimos nas arquibancadas e ficamos sentados esperando que o Thales entrasse. Seria difícil alguém nos ver onde estávamos por causa da escuridão. Uma bandeira do nosso time de futebol estava pendurada nos quatro cantos da quadra. Olhei para os estragos no chão lá embaixo e tentei imaginar o que o Thales estava planejando. Pensando melhor... Pude ver que seria difícil o Thales ter quebrado o piso da quadra. Por que ele faria uma coisa daquelas só para ferrar alguém? Não seria mais fácil pichar o muro?

- Está muito escuro aqui. – Disse Andrew. – Eu tropecei em seis cadeiras antes de chegar aqui.

- Nem lembramos das lanternas. – Disse Josh. – Eu nem pensei nessa parte quando aceitei á vir nesse lugar á essa hora. E o pior de tudo é que não dá para gravar nada aqui nessa escuridão.

- Sei lá Josh... – Eu resmunguei. – Eu agora estou pensando, e acho que tem algo errado.

Foi apenas eu fechar a boca e as luzes da quadra de esportes se acenderão. Nos abaixamos e escondemos atrás das cadeiras. Ouvi vozes se aproximando. Um homem de capuz preto entrou na quadra e o guarda noturno estava logo atrás dele.

- Ele é tão irritante. – Disse o homem de capuz preto. – Às vezes da vontade de atirar nele.

Josh ligou a câmera e começou a filmar por entre as pernas das cadeiras. Eu já tinha visto aquele homem encapuzado antes nos meus sonhos e a voz dele era familiar demais. Josh me encarou como se estivesse pensando o mesmo que eu. Tecnamente nós dois estávamos certos.

- Chefe, ele irá mesmo distribuir o dinheiro do pingente entre a gente? – Perguntou o guarda. – Eu não confio nele.

O homem encapuzado parou de andar e se virou para o guarda.

- É Gilles, espero que ele divida a quantia comigo. – Disse o encapuzado. – E quanto á você, deve confiar apenas em você mesmo. Guarde esse conselho. Talvez você use na sua outra vida.

- Mas... – Resmungou o guarda.

O encapuzado pegou uma arma que estava escondida na sua cintura e atirou no guarda que caiu morto no chão. Ficamos apavorados ao ver a cena. O homem se aproximou do buraco que estava no centro da quadra de esportes e jogou algo lá dentro e em seguida se afastou. Ele pegou um controle no bolso de sua capa e então apertou o botão cinza. O buraco explodiu e as chamas voaram furiosamente para cima. O lugar todo tremeu e ouvimos barulhos de pedras caindo para baixo. Quando a fumaça se dissipou no ar, pude ver que a explosão destruiu uma camada de rocha e vi que tinha mesmo um túnel embaixo da quadra de esportes. Eu e Andrew nos entreolhamos assustado. Ouvimos barulhos se aproximando da entrada da quadra e logo em seguida vi Xisto o guarda oficial do nosso colégio entrar e ele estava segurando o Thales.

- Olhe só quem eu encontrei invadindo o colégio. – Disse Xisto ao homem encapuzado.

- Que surpresa aluno. – Disse o homem encapuzado que logo depois tirou seu capuz deixando visivelmente seu rosto. – Chegou na hora da festa.

Eu estava certo. Era mesmo a voz do professor Valter. Ele se aproximou do Thales enquanto ele se debatia e tentava se livrar dos braços do Xisto. Eu queria enfiar uma faca no Xisto, aquele miserável traidor.

- Ladrão! Assassino! – Exclamou Thales ao ver o corpo do guarda no chão. – Deu uma de professor bonzinho e legal esse tempo todo, mas na verdade queria roubar o pingente. Quando contou aquela história para a classe, eu achei que era uma simples lenda, mas agora sei que o pingente de cristal está no túnel embaixo do colégio.

- Esperto você Thales. – Disse Valter. – Sabe... Eu sempre quis machucar você por me fazer ter tanta raiva de você durante as aulas. A sua voz é muito irritante e chata. Mas eu não posso saciar esse desejo agora. Riqueza espera por mim lá embaixo e é por isso que pedirei ao Xisto que te segure aqui até que eu volte e depois eu cuidarei de você.

Valter se aproximou do buraco e se sentou na borda e então pulou lá dentro. Não parecia ter nem 1 metro de profundidade. Provavelmente ele teria que andar lá dentro agachado. Thales ainda se debatia tentando se soltar dos braços de xisto. Josh ainda gravava tudo, mas ele estava apavorado assim como o Andrew e eu. Não poderia ficar pior, por que o meu celular começou a tocar. Era minha mãe. O toque espalhou por toda a quadra e Xisto e Thales deram uma olhada para o nosso lado.

- Quem está ai? - Ele perguntou. – Eu estou vendo você. Saiam daí agora ou o garoto morre.

Nos três levantamos de trás das cadeiras e Josh salvou o vídeo e desligou a câmera. Foi nesse momento que vi Xisto cair no chão e gritar de dor. Thales saiu de perto dele e depois voltou e enfiou uma pequena faquinha de bolso no peito do Xisto que se debateu por alguns segundos e depois se silenciou. Nós três descemos até o chão e nos aproximamos do Thales.

- Meu deus que loucura que está acontecendo aqui. – Disse Thales quando chegamos perto deles. – O que vocês estão fazendo aqui? Bem... Não importa. Vamos sair desse lugar o mais rápido que conseguirmos.

Eu peguei meu celular e entreguei ao Andrew.

- Mano, ligue para a policia e peça um viatura aqui urgente e avise que é caso de vida e morte e avise também que o bandido está armado. – Eu disse á ele. – Thales me de sua faquinha, por que eu vou atrás daquele filho da puta.

Thales jogou a faquinha e eu á peguei. Josh e Andrew me seguraram.

- Não vou deixar você ir lá Junior. – Disse Andrew. – Ele está armado. Vai matar você.

- Nós não vamos deixar você ir. – Disse Junior. – Eu não quero ficar solteiro hoje.

Eu ri.

- Olhem, eu vou ficar bem. Andrew faça o que eu te pedi. – Eu disse. – Josh entregue o vídeo para a polícia assim que eles chegaram e Thales... Ué cadê o Thales?

Thales já havia partido correndo. Que covarde. Mas tudo bem, não precisaríamos dele mesmo. Eu me aproximei do buraco e tentei encontrar coragem para entrar naquele lugar escuroCONTINUA

Wont Power - Produções™ e Eduardo Sampaio: O CORAÇÃO DE PEDRA.

Desculpe-nos os erros ortográficos e de gramática.

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