Histórias da minha vida - Parte 9

Um conto erótico de Phabiano
Categoria: Homossexual
Contém 939 palavras
Data: 19/03/2014 22:47:17
Última revisão: 29/03/2014 12:40:52

Naquele mesmo dia eu liguei pro Raul e pedi a ele que falasse com o nosso gerente José sobre a ida de Renato pra nossa filial.

A resposta de Renato não podia ter sido melhor, ele tinha aceitado a vaga.

Os dias foram passando e em todos eu ligava para minha mãe.

Tanto Miguel quanto Denis já estavam feras no trabalho, mas eu ainda tinha o pé atras com o Denis por ele ser marrento.

O Renato faria sua mudança no sabado e na segunda-feira eu lhe apresentaria ao pessoal do escritório.

Graças a Deus chegou sexta-feira e eu ia voltar pra casa e pros braços da minha Nitona, aí mãe que saudades de você.

Já já eu to aí.

Antes de partir eu fui agradecer a hospitalidade da Maria.

Gatinha eu to indo embora mas antes eu queria te agradecer por toda a sua atenção comigo, você é maravilhosa.

Ah! Binho vou morrer de saudades de você, eu quem te agradeço por tantos elogios e tanto carinho comigo.

Mas eu também vou sentir falta dos olhos verdes do bonitão do Renato haha..

Nos abraçamos e gargalhamos juntos!

Me despedi dos meninos e dei mais alguns toques a eles.

No caminho pra casa eu vim imaginando várias coisas que faria e uma delas seria com o William.

Chegando em casa minha mãe sai gritando de felicidade.

Nossa parecia que eu tinha ficado um ano longe de casa.

Levei as coisas pro quarto e desci pra por a conversa em dia com a minha mãe.

Então mãe me conta do William, ele voltou aqui em casa?

Minha Mãe: Filho aquele menino não esta bem.

Ele veio aqui, me entregou as suas roupas.

Eu o convidei pra jantar, mas ele nem tocou na comida.

Tentei puxar assunto mas a única coisa que ele me disse:

Nita eu posso dormir aqui hoje?

E fiz que sim com a cabeça e ele subiu pro seu quarto.

A noite eu entrei em seu quarto e ele estava todo encolhidinho em sua cama, então eu o cobri morrendo de dó.

Filho ele parecia uma criancinha desprotegida, e a minha vontade era de embala-lo em meus braços.

E no outro dia ele tomou café comigo, me agradeceu com um beijo e foi embora.

Estou preocupada com ele.

E agora me fala você Doutor, me diz oque você sente por ele?

Ah mãe eu gosto dele sabe.

As vezes tenho ciumes e muita raiva, mas não acho que seja amor isso que sinto por ele.

Filho vai lá falar com ele e traz ele aqui pra jantar conosco.

Eu pulei da cadeira e fui pro carro.

Dei partida e corri pra casa dele.

Chegando lá ele sai, me olha e vem em direção ao carro.

Eu: e aí Wil bora lá em casa jantar com a gente?

Ele: eu não quero mais falar com você cara.

Vai embora pra sua casa e finge que nunca me conheceu beleza?

Eu não entendi o porque daquele tom arrogante que ele estava falando comigo.

Abri a porta e desci, aquilo me deixou irado.

Qual é muleque porque tanta grosseria assim?

Oque foi que eu te fiz?

Ele: cara você não fez nada eu só estou te pedindo pra não olhar mais em minha cara.

Derrepente sai a Juliana na porta da sala, me olha, abre aquele sorrisão amarelo e ascena pra mim.

Eu retribuo o gesto e entro no carro.

Ja entendi Wil, eu não vou mais te encomodar!

E antes de sair eu olho bem na cara dele e digo:

Não precisava ser assim Wil, mas tudo bem eu faço isso que você esta me pedindo.

Mas quando você se arrepender sera tarde demais valew.

Volta lá com a sua bonequinha e continua brincando de casinha com ela.

Voltando pra casa eu estava furioso pela forma que ele me tratou.

Um misto de raiva, ciumes e arrependimento tomou conta de mim.

Eu comecei a chorar.

As lagrimas caiam uma a uma rolando por meu rosto.

Era verdade eu amava o William, mas ja era tarde demais.

Ele ja tinha encontrado alguém pra me substituir.

Chegando em casa eu contei todas as coisa que ouvi da boca do William pra minha mãe.

Ela apenas acariciou os meus cabelos e me abraçou.

Nessa hora eu desabei mesmo.

Subi pro meu quarto, tomei um banho me arrumei e desci.

Vai sair filho?

Preciso clarear as idéias mãe, mas daqui a pouco eu volto.

Sai de casa peguei meu carro e segui em direção aquele lugar especial.

Estacionei meu carro no mesmo lugar.

Sai em direção ao ponto onde dava pra ver as luzes ascesas iluminando a cidade. Voltei, deitei no capô e fiquei admirando as estrelas e aquela enorme lua brilhante.

A culpa era toda minha.

Ele me deu um milhão de motivos e provas de que me amava.

E eu só o afastava de mim.

O ser humano é orgulhoso e muito burro as vezes.

Eu era prova viva disso.

Fiquei mais um tempo naquele lugar antes de voltar pra casa.

Peguei meu celular e numa ultima tentativa disquei o numero e coloquei em meu ouvido..

Chamou por 3 vezes e na quarta ele desligou.

Eu fiz outra tentativa mas caiu direto na caixa postal.

Ele desligou o celular.

Eu então lhe enviei uma mensagem de despedida.

William você sempre correu atras de mim, e eu sempre dava uma desculpinha porque eu achava que não gostava de você.

Realmente eu não gostava de você.

Mas dessa vez sou eu quem vou usar as 5 letrinhas.

T-E-A-M-O.

Me desculpe por ter errado e de verdade eu quero que você seja feliz.

Continua...

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Comentários

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chorei lendo aqui... nunca passei por isso, mas sou emocional e empático, daí?! :P :( :'( asd

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Será que nascemos para sofre??? E por que o amor só traz sofrimento?

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Kjkkkkk chupa!! Ja passei por isso, sei bem como e... A gente se sente idiota

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