Bom pessoal, falta pouca coisa pra acabar essa história, desde já agradeço a todos vocês que acompanharam por esses longos meses. Espero que curtem o post.
Geo Mateus, pois é, imagina se fosse o contrário? O Daniel que não iria agüentar passar por tudo novamente, em perder seu amor.
Lucas M., não poderia se diferente, o amor deles é algo mágico, especial. Aconteça o que acontecer, eles sempre estarão ligados.
Gik, qualquer um que morra, seria cruel, mas o Alexandre não conhece a dor que o Daniel sentiu ao perder o Tiago, e acredito que o Daniel preferia morrer do que ter que passar por isso novamente.
luy95, é sem limite mesmo, o amor deles esta acima de qualquer coisa, acima de tudo. O Daniel é capaz de dar a própria vida para salvar o Xande e o Xande também é capaz do mesmo. Obrigado pelo carinhos.
sonhadora19, O Julio aprontou horrores, mas não foi ele que atropelou o Daniel, mas tudo que acontece de ruim, mesmo que indiretamente, sempre tem um dedinho dele. Você acha que o Dan deveria morrer? Você acha que ficaria com mais sentido, um final assim? Beijos.
THIAGO SILVA, pois é, mas se ele tiver que escolher entre ele ou o Xande, ele escolhe dar a própria vida, pra ver o seu amor bem. Se acontecesse novamente, se o Xande precisasse de um nvo coração, ele seria capaz de tirar o do seu peito para dar a ele.
fabi26, pois é, mas não poderia ser diferente, eu disse que o passado iria se repetir, agora cabe o Xande superar essa perda e ele agora tem a Tais, que de alguma forma, irá ajuda-lo nesses obstáculos, pois ela também tem uma ligação muito forte com Daniel. O Roberto já se deu conta faz tempo dos erros que cometeu, quem sabe agora ele não faça o que tem que fazer. Já matei o Thiago, você acha mesmo que eu não seria capaz de matar o Dan? Beijos minha linda.
contosdahora, obrigado pela visita, vou visitar sua página. Grande abraço.
ze carlos Estou demorando né? Estou de férias e ainda sem tempo, a faculdade esta me deixando de cabelo branco, e careca, rs. Eu sei que o acidente servirá para o Roberto e a Ângela botarem a mão na consciência, mas o Daniel fez o que fez só pelo Xande, para salva-lo.
Willyan, pois é, acho que pensaram que tinha sido o Xande o atropelado né? Adoro deixar vocês emocionados, sinal que meu conto esta atingindo os objetivos que tracei. Grande abraço.
stylo, pois é, acho que todos pensaram ser o Xande, mas o Daniel fez o que teria feito no passado, caso tivesse a oportunidade, salvar seu amor. Grande abraço.
diiegoh', obrigado pela visita meu querido.
£DU, Fico muito feliz em saber que você curtiu o post, mais ainda em saber que fiz você chorar, afinal meu conto é feito de drama também, e estamos no momento drama, também achei muito tocante essa situação dos dois. Na verdade a história é formada por 04 protagonistas, o Daniel, o Thiago, o Alexandre e a Taís, tanto que se tiver um final feliz, será os 04 juntos, hehehe, você vai entender depois, rs. Não mudei meu conceito nada, ando com minha auto estima la no pré sal, to caído, desleixado, e estou quase colocando anuncio nos postes da cidade, oferecendo dinheiro pra quem me der um beijo. Rsrs. E que se candidatar o que, você já esta com sua vidinha nos trilhos e sossegue ai, estou fadado a morrer, ficar sozinho mesmo, abandonado, desprezado por todos, ignorado, esquecido, deixa, rs. Fico feliz em saber que não escrevi nenhum absurdo, mas vendo em filmes, novela, livros, acredito que o procedimento médico são do jeito retratado no capitulo anterior. Eu estou de férias mas a faculdade esta me sugando de um jeito, acho que vou mudar meu curso pra medicina, daí será bem light, rsrs. Beijos.
juh#juh, A Taís iria acabar com a raça da Gabriela e o André, mesmo sendo pai a pouco tempo, é um paizão, e não poderia ser diferente né. Sério que chorou? Mas o Dani já foi feliz duas vezes, com o Tiago e agora com o Xande, tem pessoas que vivem 100anos e nunca experimentaram um décimo da felicidade que ele j teve ao lado dos seus dois amores. Beijos.
kle f., calma garoto, vai roer nada, rs, tome um calmante. Bom, até agora o passado esta se repetindo. Será que será igualzinho a 10 anos atrás?
DanielJB, obrigado pelo carinho, não só você mais vários disseram ter chorado com esse capítulo, fico feliz em saber que estou conseguindo isso de vocês. Eu vi seu e-mail, vou responder depois com calam pra você, mas será que consigo o csf? Tem que ser muito crânio né? Essa semana estive cheio de coisas, mas vou escrever a você sobre sua história, quem sabe criamos algo bem legal. Obrigado pela ajuda.
Ru/Ruanito, ué, não entendi, você que é o matador aqui, que quer que todo mundo morra, que odeia todo mundo, achei que você queria sangue, rsrs. Você anda muito besterento, só fica falando coisas obcenas, assim vou lhe dar um cacete e você irá aprender a ficar bonzinho, rsrs. Nesse post tem uma musica que acho bem bonita, acho que vai combinar com o momento, mas adorei seu estilo musical, Beijão rapaz.
Geizinha, calma geizinha, aconteça o que acontecer, o que o Xande precisa é força pra enfrentar os obstáculos. Você é nova aqui? Não me recordo de você, mas em todo caso seja bem vinda e obrigado pelo carinho. Adorei seu comentário.
Tudo Menos Feminina , nossa pelo visto fiz vocês chorarem mesmo né? Espero que apesar de tudo, tenha curtido o capítulo. O Daniel foi e fez o Xande muito feliz, o amor dele esta acima dessas coisinhas de morte. Grande beijo.
Amygah22, Com certeza o Ale fará de tudo, não medira esforços e irá até o fim do mundo, se pra isso significar a cura do Daniel, mas espero que apesar de todos esses esforços, ele consiga seu amor de volta. Beijos.
Plutão, o Alexandre é guerreiro, e fará de tudo que tiver e o que não estiver ao seu alcance. Grande abraço meu querido, obrigado pelo carinho.
Perley, também estou torcendo para um final feliz, mas a morte do Daniel não irá significar o fim do amor deles, o amor deles esta acima de tudo, até mesmo da morte. E que violência é essa? Só tenho esse brinquedinho, ta certo que não é la aquelas coisas, mas é o único que tenho, se quiser cortar algo, corte um dedo, tenho 20, rsrs.
Oliveira Dan, você anda tão violento ultimamente, nem parece mais aquele menino doce, delicado, sensível, agora só quer bater, rsrs. Então, até pensei que alguém fosse notar essa semelhança sobre os comas, mas já que você tocou nisso, e tinha que ser você né seu Daniel, vou explicar. Não sou apaixonado por pessoas em coma, é que no primeiro conto minha idéia inicial era matar o Fernando na hora do tiro e o fazer o João se apaixonar pelo Felipe, iria falar de superação, a perda de um grande amor e o recomeço de uma nova vida ao lado de outra pessoa, mas daí fiquei com dó mesmo, me apaixonei pela Fernando, mas precisava tira-lo de cena, por alguns capítulos, então veio a idéia de deixa-lo em coma por 2 anos. O Thiago ficou só 05 dias em coma, mais pra que a história do Alexandre fosse sendo desenvolvida, o que só seria revelado capítulos bem depois, já com o Daniel, é pra mostrar o que aconteceu no passado, nada alem disso, explicado? A Ines não irá criticar Ângela, apenas irá dar apoio a ela. Mas porque você quer tanto matar a Taís? Tadinha dela. Hahaha, você foi pego, jamais teria stripe meu numa mesa de plástico, como estou meio embarangado, a mesa não suportaria o peso, rsrs. Você não acertou os mistérios, mas deu teorias incríveis, que deu até vontade de mudar toda história e adotar uma de suas teses. Ah falando nisso, quando vai postar sua história?
Jimmy lucas , obrigado pelo carinho, mas se o Daniel morrer, seria interessante mostrar o encontro dos dois, mas e o Xande? Grande abraço.
nah_16, nossa, obrigado mesmo, fiquei super contente em saber que minha história esta no topo dos seus favoritos. Não gosto de terminar um post sem deixar uma ponta para o próximo, sempre tem que te rum suspense e uma grande história de amor. Hahaha, escrever livro? Iria encalhar nas prateleiras, ninguém vai querer ler uma história romântica gay. Obrigado pelos elogios.
beulfort, Estou muito ocupado com a faculdade e o conto esta no momento final, se eu postar todo dia, acaba a história, rs. O Daniel morrendo, o amor que ele sente pelo Xande ele levara para onde ele for. Hahaha, adoro beijos, seja normais ou não.
frannnh, obrigado minha querida.
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Mesmo estando visivelmente cansado, Alexandre se vestiu e foi para a sala de cirurgia. Ao entrar já sentiu um aperto no peito, ao ver Daniel nu, de bruços, com a cabeça toda raspada. Suas pernas ficaram moles, mas puxou uma força tão grande que ele nem sabia que tinha.
Carmem – Esta tudo certo doutor?
Alexandre – Sim, esta tudo certo.
Enquanto todos se preparavam, Alexandre chegou próximo ao seu amor, acariciando sua cabeça.
Alexandre – Confie em mim meu amor.
Alexandre – Eu vou lhe salvar.
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Capítulo 72
Alexandre – Tenha força, tudo vai acabar bem.
Alexandre – Por favor Daniel, não me abandone.
Alexandre acariciou a face de Daniel, passando os dedos próximos a sua orelha, enquanto uma lágrima caia em seu rosto, já com a mascara sobre a boca.
Carmem – Doutor, vamos começar?
A equipe formada por outros médicos e enfermeiros se juntou diante daquela mesa, ficando em volta do corpo de Daniel.
Carmem era enfermeira a anos e já tinha participado de várias cirurgias complexas como aquela, mas naquele dia alem de fazer seu trabalho, sentiu-se com a missão de monitorar Alexandre, para que ele não deixasse o lado emocional afetar o profissional.
Quando um dos enfermeiros passou o bisturi a ele, novamente sentiu suas pernas amolecerem, se recompondo em seguida ao se dar conta que a vida do seu amor dependia dele.
Aproximando aquele objeto cortante na cabeça de Daniel, fez um corte próximo onde existia a lesão proveniente do impacto.
Vendo aquele sangue descer por seu pescoço, manteve-se frio por fora, mas em sua cabeça só vinha a imagem do seu amor, sorrindo pra ele.
Ângela – Bom dia, veio falar sobre a Lucia? Ela esta na sua casa?
Ângela – Deveria ter deixado um recado, ela sabe como detesto isso, fico preocupada.
Inês – Desculpe Dona Ângela, mas posso entrar?
Ângela não disse nada, apenas abriu o portão e conduziu Inês pra dentro de casa.
Inês – Sim, eu passei a noite com a Taís e Lucia, elas estão bem.
Ângela – Aquela louca tentou pegar minha neta a força.
Inês – Mas o André já deu um jeito nela, ele não vai deixar nada de ruim acontecer com nossa menina.
Ângela – Esta tudo bem mesmo? A senhora quer me dizer algo?
Ângela – Olha, não é porque o seu filho e a Lucia tiveram uma filha, que vão poder ficar nesse vai e vem, sumir, sem dar notícias, eu não vou aprovar isso.
Inês ficou esperando uma melhor oportunidade para contar o motivo de sua visita, mas viu que isso não existia, resolvendo contar na lata.
Ângela – Aconteceu alguma coisa e não estou sabendo?
Inês – Aconteceu sim.
Ângela – O que aconteceu com a Taís? Aquela mulher apareceu novamente...
Inês – Se acalme, a Taís e a Lucia estão bem. Eu estou aqui por causa do Daniel.
Ângela – O que?
Ângela – O que ele aprontou? Se veio aqui me cobrar por causa da briga que tivemos, acho melhor a senhora....
Inês não deu chance de Ângela continuar a falar, a interrompendo.
Inês – Ele sofreu um acidente na noite passada.
Ângela arregalou os olhos, percebendo o olhar de preocupação de Inês ao falar.
Ângela – Acidente? O que aconteceu com o Daniel?
Inês começou a falar, não entrando muito em detalhes, contando apenas o ocorrido, mas sem omitir o estado grave do genro.
Inês – Ele estava atravessando a rua, um carro o pegou em cheio.
Inês – O resgate veio rápido, mas é com muita tristeza que digo isso...
Ângela – Meu filho morreu?
Inês – Não, mas seu estado é muito complicado, é muito grave.
Inês permaneceu falando, mas Ângela parecia ter entrado em outra dimensão. Com os olhos marejados e as mãos tremendo, ficou olhando fixamente para um ponto qualquer.
Inês - Ele esta inconsciente e vai ter que passar por uma cirurgia.
Inês – Passamos essa noite no hospital, estamos todos abalados, mas por Jesus, ele não irá virar as costas para nós nesse momento, eu tenho fé.
Ângela – Meu filho!!!
Ângela ignorou a mulher e em silencio subiu as escadas, indo até o quarto, sentando se na beirada da cama, chorando descontrolavelmente.
Inês apareceu ao seu lado, segurando sua mão, tentando acalma-la.
Ângela – Tivemos uma briga horrível ontem.
Ângela – Eu só quis proteger meus filhos. Eu nunca desejaria algo de ruim a eles.
Inês – Claro que não, tenho certeza disso.
Ângela – Eu pedi tanto a ele, mas ele sempre achava que o criticava.
Inês – Não é hora pra pensar essas coisas, ele precisa é que nós nos unimos e que rezemos muito pra ele sair dessa.
Ângela – É um castigo isso, meu Deus!!!!
Ângela não parava de chorar, na verdade seu choro não era apenas pelo acidente, mas sim por culpa, amargura, raiva e vários sentimentos negativos acumulados ao longo dos anos.
Sua vontade era ir para o mesmo instante para o hospital, mas foi acalmada por Inês, que ficou o tempo todo ao seu lado.
Já fazia mais de duas horas que a cirurgia havia começado e para os amigos e família, só restava rezar e controlar a ansiedade.
Taís – Mamãe, o tio vai morrer?
Lucia – Claro que não minha filha.
Taís – Porque não posso ver ele?
Taís sempre foi esperta, inteligente, mas quando se tratava do tio, sua inocência aflorava, e como todo criança que não entendia as respostas que lhe davam, chorava e ficava toda agitada.
Malu – Ei, o Alexandre esta lá dentro, cuidando dele.
Lucia – A tia Malu esta certa, você não confia no tio Xande?
Lucia – Lembra quando eu ensinei você a rezar? Então, feche os olhinhos e peça para o papai do céu não deixar nada de ruim acontecer com ele.
Taís sentou numa poltrona e juntando suas mãozinhas fechou os olhos, fazendo suas orações em silêncio.
Enquanto isso no centro cirúrgico, Alexandre passava por apuros. O quadro clinico de Daniel era mais grave do que apresentava e qualquer erro, o mais simples que fosse, poderia causar seqüelas irreversíveis ou até mesmo a sua morte.
Alexandre já estava nervoso, por duas vezes a equipe se assustou, achando que Daniel estava tendo uma parada cardíaca.
André estava a poucos metros de distância quando viu Julio estacionar seu carro, descendo com várias sacolas, entrando naquela casa.
Roberto – Mas o que ele veio fazer aqui?
André passou o rádio e pediu que o local fosse cercado, mas sem fazer muito estardalhaço, com medo de espantá-lo.
Julio – Bom dia!!!
Oswaldo – Bom dia filho, você aqui a essa hora, nem é horário de visitas.
Aquele velho, deitado na cama, sorriu para Julio, ao vê-lo em pé a sua frente.
Julio – Eu vim me despedir, vou viajar.
Oswaldo – Viajar?, Você vai pra onde?
Julio andava de um lado para o outro, suando, parecendo estar muito nervoso.
Julio – Talvez eu não volte nunca mais.
Oswaldo – Esta me assustando filho, você fez alguma coisa de errado?
Oswaldo – Se esta passando por algum problema, peça ajuda a seu tio Roberto...
Julio – Aquele porco nojento me odeia.
Oswaldo – Mas eu não entendo.
Julio – Pare de falar, não vê como estou nervoso?
Oswaldo – Só quero lhe ajudar.
Julio – Então me arranje um avião e 10 milhões de euros. Só assim pra me ajudar.
Julio – Só vim me despedir mesmo, vou dar um jeito de mandar dinheiro para pagar esse asilo. Até logo pai.
Oswaldo – Julio, espere.
Aquele homem velho fez um movimento como se quisesse abraçá-lo, mas Julio preferiu ignorar.
Julio – Eu tenho que ir, aquele verme do Roberto esta na minha cola.
Julio mal terminou de falar, abrindo a porta, dando de cara com o tio.
Julio – Você? O que esta fazendo aqui?
Roberto – Você não vai a lugar algum.
Roberto foi entrando no quarto, ficando surpreso ao ver o ex cunhado deitado na cama.
Roberto – Os...Oswaldo? É você?
Roberto – Quando vou parar de me surpreender com você Julio?
Oswaldo – Ola Roberto, ah quanto tempo.
Roberto – Então seu pai é vivo até hoje? Porque nunca nos disse que ele tinha reaparecido?
Oswaldo – O que esta acontecendo? Porque estão brigando?
Julio – Sai da minha frente, você não vai me impedir de sair daqui.
Roberto – Você tem idéia do que fez? Não basta ter me roubado? Você tinha que desgraçar com a vida de todo mundo, inclusive com a sua?
Roberto – O Daniel esta entre a vida e a morte no hospital por culpa sua.
Julio – Eu não atropelei ninguém, não foi culpa minha.
Roberto – Mesmo que não tenha sido por seu carro, você provocou toda aquela situação.
Roberto – Você se envolveu com as piores pessoas, com bandidos, por quê?
Roberto – Você era meu braço direito na loja, era uma pessoa da minha total confiança e todos esses anos você nos enganando.
Roberto – Não vou lhe perdoar nunca, não depois de tudo que você fez. Você me fez brigar com meu filho por conta da suas intrigas. Você consegue imaginar o quanto me martirizo por isso?
Roberto – Responda, por quê? Porque tanto ódio.
Julio largou suas coisas no chão, se aproximando de Roberto.
Julio – Quer saber mesmo por quê? O porquê de tanto ódio?
Julio – Eu odeio você e toda sua família. Eu tenho nojo de vocês, da sua casa, daquela sua loja,
Oswaldo – Não fale assim filho.
Julio – Eu sempre fui tratado como o sobrinho rejeitado. Minha mãe morreu e esse velho me abandonou.
Roberto – Isso é mentira, eu sempre lhe dei tudo...
Julio – Era pouco, tudo que você me deu sempre foi pouco.
Julio – Tudo era para o Thiago, ele era o mais engraçado, o mais carinhoso, o mais legal, o mais inteligente, mais bonito, mais tudo.
Julio – Eu sempre ralando, e aquele filhinho de papai sempre ganhando tudo.
Roberto – Julio, ele era meu filho.
Roberto – Por mais que eu pudesse fazer por você, ainda assim o carinho por meu filho sempre ia ser maior, mas isso não significa que eu e a Suzana te desprezássemos.
Julio – Essa é outra vaca, no fundo nunca gostou de mim, sempre me engoliu.
Julio – Julio, faça isso, faça aquilo. Eu sempre tive que ser o competente enquanto o Thiago vivia em festas, se divertindo.
Julio – E não bastava tudo isso, ainda era gay e mesmo assim você estava disposto a aceita-lo, ele e o Daniel.
Julio – Fiz sim a caveira dos dois para o senhor e não pense que me acusando agora ira diminuir sua culpa.
Roberto – Você fez tudo isso por inveja, mas que monstro você se tornou.
Roberto – Eu reconheço sim meus erros, mas nunca fiz nada que prejudicasse alguém.
Roberto – Você me roubou, tentou matar o Daniel, você não vai escapar da cadeia.
Julio – O Senhor não vai me ajudar? Acabou de dizer que sempre fez tudo por mim e vai me entregar pra polícia.
Roberto – Você precisa pagar por tudo que fez.
Julio pegou sua mala, disposto a sair dali antes que Roberto chamasse a polícia, iniciando uma grande discussão.
Julio – Me larga.
Roberto – Você não vai sair daqui, você precisa responder por seus crimes.
Os dois se encararam e antes que entrasse em luta corporal, Oswaldo começou a passar mal.
Oswaldo – Alguém me ajude.
Roberto ficou numa encruzilhada, mas fez o que sua razão mandou, soltando Julio e indo acudir Oswaldo.
Julio saiu correndo, mas ao chegar à rua viu várias viaturas paradas.
Policial – Parado, mãos para o alto.
Vendo que estava cercado e sem ter mais nada a perder, correu até seu carro, sendo perseguido por alguns homens. Já estava ligando a ignição do carro quando sentiu a ponta gelada do cano de um revolver bem no meio de sua nuca.
Lentamente foi virando a cabeça até dar de cara com André, que estava no banco traseiro, empunhando a arma em seu rosto.
André – Fim da linha pra você.
André saiu do carro, abrindo a porta do motorista, dando ordens a ele.
André – Não vou nem lhe dar o trabalho de dizer quais os crimes por qual você esta sendo preso, a lista é enorme.
Julio – Por favor André, vamos conversar.
André – Saia, você vai fazer companhia pra sua comparsa.
André estava sem um pingo de paciência e segurando seu braço, o puxou com toda força para fora do carro.
André – Comece a rezar para o Daniel se safar, pois se não....
Julio – Espero que ele acabe igual o Thiago, vegetando em cima daquela cama, só lamento seu irmão não ter sido atropelado também.
André fechou a mão direita e sem pensar duas vezes, acertou um soco no rosto de Julio, que o fez cai no chão
André – Esse é para o Daniel.
Julio – O que você fez? Perguntou, levando as mãos ao rosto.
André o esperou se levantar e novamente outro murro.
André – Esse é por meu irmão.
Alguns policiais chegaram e impediram André de bater ainda mais nele. Roberto apareceu a tempo de vê-lo sendo colocado na viatura, algemado.
Ângela – Cadê o Daniel?
Lucia – Calma mãe, ele ainda esta na cirurgia.
Suzana – O Roberto acabou de ligar, prenderam o Julio.
Malu – Pelo menos uma boa notícia.
Enquanto todos conversavam, Ângela saiu discretamente, indo para a capela do hospital, se ajoelhando diante do altar, pedindo pela recuperação do filho.
Ângela – Me perdoe meu Deus, eu fracassei como mãe.
Ângela – Eu só quis o bem dos meus filhos. Não posso ter errado tanto assim.
Ângela se martirizava, enquanto rezava. Em seus últimos contatos com o filho, só lembrava de brigas, discussões, acusações.
Já fazia quase 06 horas que a cirurgia havia começado, Alexandre ficou a frente de tudo e quase finalizando, sentiu o coração acalmar ao ver que Daniel estava agüentando firme.
Durante todo tempo que ficou ali, só se preocupou em dar o melhor de si, ficando o tempo pensando nos momentos felizes que tiveram. Nas vezes que Daniel lhe tirava do sério, nas transas malucas, nas vezes que iam dormir e ficavam agarrados, falando coisas sem importância.
Carmem – Doutor??? Esta me ouvindo?
Alexandre – Me desculpe.
Alexandre – Eu vou acompanhar até o final.
Alexandre estava exausto, mas não saiu um minuto do lado do seu amor, até ele ser levado novamente para outro quarto.
Dr. Marcos – Ele continuara sedado.
Carmem – Parabéns doutor, a cirurgia foi um sucesso.
Alexandre – Se ele não acordar?
Dr. Marcos – Doutor, a cirurgia foi para salva-lo, mas mesmo sendo bem sucedida, não significa que ele irá acordar após o efeito da anestesia.
Alexandre sabia que aquilo tinha sido apenas uma primeira etapa e que agora só dependeria do próprio Daniel, para voltar à vida. Caso seu corpo não reagisse a cirurgia, Daniel poderia ter o mesmo destino de Thiago, ter morte cerebral.
Alexandre ainda sentia-se sem chão, e sem saber a quem recorrer, foi até a capela do Hospital, entrando todo afobado, se ajoelhando no primeiro banco que viu, olhando para uma imagem no altar.
Alexandre – Meu Deus, o senhor já fez demais por mim nessa vida.
Alexandre – Acho que não tenho o direito de lhe pedir mais nada.
Alexandre – Mas por favor, salve o Daniel, faça com que ele resista e saia dessa.
Alexandre – Eu suplico meu senhor, salve o meu amor, não o leve embora.
Alexandre – Se for preciso eu dou a minha vida, mas traga ele de volta.
Alexandre – Por favor meu Deus, não me abandone.
Alexandre soluçava e só despertou quando sentiu alguém tocar a sua mão. Como a 10 anos atrás, a história insistia em se repetir.
Ângela repetiu o mesmo gesto que Inês teve com Daniel, quando ele pedia pela recuperação de Thiago.
Alexandre – Eu fiz tudo que podia, mas ele não acorda.
Ângela – Vamos rezar, vamos pedir.
Alexandre olhou para a sogra, sua vontade era dizer mil desaforos, por tudo que ela sempre fez contra Daniel, mas aquele momento não pedia isso, mas sim união, independente de tudo que já tinha acontecido.
Os dois deram as mãos e olharam para frente. Ângela fechou os olhos, falando baixinho enquanto Alexandre tentava dizer algo, mas era impedido pelo choro.
Alexandre ficou olhando para o altar, até Ângela se afastar e sua mãe o ampara-lo.
Inês – Vamos para a casa filho.
Alexandre – Não vou sair daqui mãe.
Inês – Você esta exausto, cansado, com sono, não comeu nada.
Alexandre – Isso pouca importa.
Inês – Se você quer ajudá-lo, você precisa estar bem.
Alexandre – Mãe, eu estou com medo.
Inês – Oh meu filho.
Inês abraçou o filho como se ele fosse um menino, Alexandre queria manter-se firme, mas estava cada vez mais desolado. Sua mãe insistiu tanto e aceitou ir embora, na verdade seus planos eram apenas trocar de roupa e voltar o mais rápido possível para o hospital.
Alexandre foi até sua sala, pegar suas coisas, até ser chamado por seu colega, Dr. Willian.
Dr. Willian – Oh meu amigo, cheguei agora e fiquei sabendo. Disse, o abraçando.
Dr. Willian – Pode contar comigo em tudo que precisar.
Dr. Willian – Se eu tivesse aqui, teria operado ele, imagino o quando deve ter sido desgastante pra você.
Alexandre desfez o abraço, mudando sua feição, empurrando o médico até derrubá-lo no chão.
Dr. Willian – O que é isso cara!!!!
Alexandre – Tire essas mãos de mim.
Alexandre – Só estamos nós dois aqui, pode tirar esse mascara de bom moço.
Dr. Willian – O que é isso Alexandre, só quero te ajudar, mas entendo que esta assim por tudo que aconteceu com o Daniel.
Alexandre – Não ouse se aproximar dele seu cretino.
Alexandre – Você acha mesmo que eu não sei quem você é? Não sou tão idiota o quanto pensa.
Alexandre – Eu sei que você que armou pra que eu assinasse aquelas receitas.
Willian olhou assustado para o colega, sempre achou que sua armação tivesse ficado impune, mas não imaginava que Alexandre sempre soube que ele era o grande culpado.
Alexandre – Não tenho como provar nada, mas não se aproxime de mim e muito menos do Daniel, pois juro que sou capaz de arrebentar com você.
Alexandre saiu da sala, deixando Willian no chão, indo para a casa com a mãe.
André – Como ele esta mãe?
Inês – Péssimo.
André – Acabei de deixar a Lucia em casa, a Tais esta péssima também.
André – Me corta o coração ver o Xande e a minha baixinha assim.
Inês – Precisamos ficar unidos mais do que nunca. Não sei o que será do seu irmão se o pior acontecer.
André – Ele gosta muito do Daniel né?
André – Mãe, eu também gosto muito dele, apesar de sempre implicar com ele.
Inês – Eu sei filho, e seu irmão também sabe, por isso ele nem da importância para suas briginhas de criança.
André – É horrível a gente ficar assim, sem poder fazer nada.
Inês – Só nos resta esperar e orar.
Alexandre dormiu profundamente e foi inevitável sonhar com Daniel. Foi um sonho tranqüilo, calmo, muito gostoso, mas foi acordar e no mesmo segundo já tomar consciência da realidade que enfrentava.
André – O que foi mano?
Alexandre – Eu sonhei... que horas são?
André – Se acalme, você esta em casa.
Alexandre – Eu preciso voltar para o Hospital. Porque não me acordaram?
Inês insistiu, mas Alexandre nem deu ouvidos, juntou suas coisas e voltou para o Hospital.
Alexandre foi direto para o quarto onde Daniel estava. Puxou uma cadeira e ficou ao seu lado o tempo todo, velando seu sono, escutando apenas aquele aparelho que monitorava seus batimentos cardíacos.
Alexandre – Amor, esta todo mundo orando por você.
Alexandre – Me desculpa, eu fui até a casa da minha mãe e acabei cochilando. Prometo não sair mais de perto de você.
Alexandre – Quando você sair dessa, nós vamos viajar, estamos nos devendo um momento assim.
Alexandre tampou a mão de Daniel com a sua e passou a madrugada ao seu lado, olhando o tempo todo para seu rosto.
Já estava entrando o segundo dia, desde o acidente, e o estado de Daniel continuava inalterado. Alexandre só saia do quarto pra ir até o banheiro ou comer algo, na verdade, beliscar algo.
No terceiro dia sua aflição voltou com tudo, já era tempo mais que suficiente pra Daniel ter uma melhora, mas seu estado não evoluía e quanto mais o tempo passava, mas suas chances de recuperação diminuíam.
Lucia – Come filha.
Tais – Não, eu quero ver o tio.
Lucia – Ele não pode receber visitas ainda.
Taís começou a chorar, fazendo birra, deixando Lucia sem ação, que não teve alternativa se não leva-la para ver Daniel.
Taís – Tio, eu quero ver o tio Daniel.
Alexandre – Você vai ver meu amor.
Alexandre pegou a sobrinha pelo braço, a levando até Daniel. Taís ficou assustada ao vê-lo “dormindo”, mas não demorou a demonstrar todo seu carinho.
Aproximando-se do tio, passou suas mãozinhas de maneira bem delicada em seu rosto, falando com ele, como se pudesse escutá-la.
Taís – Tio, eu estou com muita saudade.
Taís – Volta logo pra mim, eu te amo bastante.
Taís – Eu queria abraçar você tio.
Taís – Porque ele não acorda tio? Ele não quer falar comigo?
Alexandre – Ele bateu a cabeça, esta dormindo, mas tenho certeza que ele esta escutando você.
Taís – Tio, eu estou rezando todo dia pro papai do céu fazer você sarar.
Taís – Eu estou muito triste.
Alexandre pegou a sobrinha no colo, limpando suas lágrimas, dando um beijo em seu rosto.
Alexandre – Nós todos estamos tristes, mas vamos rezar bastante não é?
Antes de saírem, Taís deu um beijo em Daniel, deixando suas lágrimas caírem sobre ele.
Alexandre foi para sua sala e ficou com a sobrinha no colo. De alguma maneira um acalmava o outro, pois eram as pessoas que Daniel mais amava na vida.
André – Oi mano, vim pegar ela.
Alexandre – Traga ela todo dia André.
Alexandre – O Daniel gosta tanto dela, faz bem a ele, sentir a presença dela.
André – Vou trazer sim.
André – Ei, você não esta sozinho não, sua família esta contigo.
Alexandre – Obrigado.
Alexandre dividia-se entre o quarto de Daniel e a capela, onde permanecia rezando por horas, ou apenas em silencio, refletindo.
Carmem – Achei que tinha ido embora.
Alexandre – Estava na capela.
Carmem – Tem um rapaz, querendo falar com você, pedi pra aguardar na sua sala.
Alexandre ficou surpreso quando ficou frente a frente com Henrique.
Alexandre – Henrique!!!
Henrique – Eu estava viajando, fiquei sabendo e vi no mesmo instante pra ca.
Henrique – Eu sei que você não vai muito com minha cara, mas por favor, deixe eu ver o Daniel.
Henrique – Eu e ele sempre fomos amigos e tenho um grande carinho por ele.
Alexandre estava incomodado, mas acabou aceitando o pedido do rapaz ao ver sinceridade em seus olhos.
Henrique visitou Daniel, segurou nas mãos do amigo, fez uma rápida oração e depois saiu do quarto.
Henrique – Ele vai sair dessa, não vai?
Alexandre – Ele não reage, já fiz de tudo.
Henrique – Ei cara, não fique assim. Ele te ama tanto, acredito que isso é motivo mais que suficiente pra ele reagir.
Alexandre – Porque esta me dizendo essas coisas?
Henrique – Desculpa a minha sinceridade, mas tive muita raiva de você, quando comecei a se interessar por ele.
Henrique – Mas agora isso não tem a menor importância. Do fundo do coração, eu torço pra que ele se recupere e que vocês sejam muitos felizes.
Alexandre olhou admirado para seu rival e finalizou aquela visita com um abraço apertado.
Henrique – Conte sempre comigo Alexandre.
Alexandre – Obrigado. Obrigado mesmo.
Não só Alexandre, mas os amigos de Daniel e até mesmo Roberto, sempre estavam no hospital, esperando por uma boa notícia.
Roberto – Filho, desculpe não ter vindo ontem, mas estou enrolado com a polícia, o Julio me encrencou, mas tudo vai se resolver.
Alexandre – Posso lhe fazer uma pergunta?
Roberto – Claro que sim.
Alexandre – O senhor ainda sofre pela perda do seu filho?
Roberto – Nunca vou esquecer meu filho, mas com o tempo vamos aceitando.
Roberto – Deus me tirou o Thiago, mas me deu você.
Alexandre – O senhor consegue então imaginar o que sinto, vivendo essa agonia?
Roberto – Claro que sim, ficamos 05 dias esperando pela melhora dele, até que aconteceu tudo aquilo.
Roberto – Mas nessas horas tiramos forças que nem sabemos que temos.
Alexandre – Ele também já vai pra quase uma semana que esta aqui, mas não reage.
Alexandre nem de longe lembrava o sujeito carismático e alegre que sempre foi. Estava cada vez mais abatido e nos últimos dias já tinha até emagrecido.
Mais uma noite se passou e novamente Alexandre amanheceu sentado, com a cabeça ao lado da cama onde Daniel estava.
A primeira coisa que fez naquele dia foi pegar os resultados do exame neurológico que Daniel tinha feito e para sua tristeza os resultados permaneciam inalterados, alias, tinha até regredido.
Ao passar pela sala de espera, viu sua mãe, Ângela e Lucia, mas não teve coragem de encará-las. Sua vontade era ficar sozinho, pois sentia suas esperanças morrendo a cada dia.
Segurando os pingentes em seu pescoço, começou a chorar, olhando para Daniel que permanecia inerte.
Alexandre – Reage meu amor, não faz isso comigo, pelo amor de Deus.
Alexandre – Você não pode me deixar, o que vai ser de mim?
Alexandre – Eu sempre lhe disse que cuidaria de você, mas eu também preciso que você cuide de mim.
Alexandre – Eu te amor tanto meu amor.
Alexandre – Não é justo meu Deus.
Alexandre molhou com suas lágrimas o lençol que Daniel usava e não agüentando mais aquela angustia, foi para a capela onde voltou a se ajoelhar, pedindo pela vida do seu amor.
Taís estava dormindo no sofá, na sala de Alexandre, acordando toda assustada.
Taís – Tio Xande!!!!
Vendo que estava sozinha, abriu a porta e ficou circulando pelos corredores, andando de uma ala até a outra.
Alexandre estava com os olhos fechados, mas as lagrimas insistiam em sair. Em silencio ficou relembrando do seu amor.
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Daniel – Qual parte do “me dei alta” que você ainda não entendeu?
Alexandre - Se acalme Daniel.
Daniel – Respeite minha decisão, não vou voltar pra hospital algum.
Daniel – Vai embora daqui!!!!!!
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Alexandre – Gostou da noite?
Daniel – Eu adorei, adorei mesmo, principalmente da companhia.
Daniel – E você?
Alexandre – Pra tudo ficar perfeito, preciso apenas que você me responda.
Alexandre – Daniel, você quer namorar comigo?
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Daniel – Dei uma vez essa corrente ao grande amor da minha vida, meu primeiro amor, e hoje quero repetir esse gesto, dando ela ao grande amor da minha.
Daniel – Aceite, meu amor!!!
Foram grandes momentos juntos, desde quando salvou Daniel com o carro batido, naquela estradinha deserta, até namorarem e terem uma vida de casados.
Estava distraído, voando em seus pensamentos, até sentir as mãos de Taís, segurando as suas.
Tais – Tio, eu sonhei com o tio Daniel.
Alexandre não disse nada, ficou olhando a garota, franzindo a testa e a boca.
Taís – Ele estava na praia, ele e o moço bonito da foto.
Taís – Ele estava com uma roupa branca, sempre sorrindo.
Taís – Tio, traz o tio pra gente de novo.
Alexandre acariciou o rostinho da sobrinha, segurando uma lágrima com seu polegar.
Inês – Filho!!!
Alexandre olhou para trás, se levantando do banco, indo até a mãe.
Inês – Estava te procurando.
Alexandre – O que houve mãe?
Ines estava com os olhos vermelhos, tentando segura o choro.
Inês – Fique calmo, você precisa....
Alexandre – O que aconteceu com o Daniel mãe?
Taís correu para junto do tio, segurando em sua mão esquerda, apertando bem forte.
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Alexandre - Ele...
Alexandre – Não, não...
Alexandre já começou a chorar, nem dando chance da mãe responder.
De mãos dadas com Taís, saiu correndo daquela capela...
Continua...