Amargura - Capítulo II

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 997 palavras
Data: 21/03/2014 13:21:51

Boa tarde pessoal! Fiquei muito feliz com a repercussão do conto e espero continuar agradando vocês cada dia mais. Gente demorei a postar o segundo capítulo devido a minha rotina que está muito puxada e também por esse capítulo ser, digamos, um capítulo muito importante para a história. Como deixei claro quando iniciei esse conto, ele é fictício. Contudo certos fatos da história são reais, inclusive o devaneio do personagem principal. E esse devaneio aconteceu e ainda acontece comigo. É um pouco difícil pra mim relatar isso, mas não acho justo privar vocês dos detalhes, já que escrever aqui me ajuda a superar ainda mais meu temores e expectativas. Gostaria de também ressaltar que troquei os nomes dos personagens, com exceção do meu, por motivos de segurança. Bom, sem mais delongas, vamos ao contoAmargura - Capítulo II

Conheci ele através do meu irmão. Seu nome era Renan, era mais velho que eu 4 anos, embora fisicamente não aparentace a idade que tinha. Aos dez anos de idade, meus pais anunciaram que nós mudaríamos de casa. Já estava acostumado com essas mudanças pois morávamos de aluguel e por isso não houve relutância de minha parte em trocar de casa. Por ironia da sorte tornamo-nos vizinhos de um amigo do meu irmão, chamado Luis. Luis era um garoto problemático e por diversas vezes era mandado à diretoria da escola onde estudava. Minha mãe ao saber do histórico de Luis, me instruiu a ficar de olho em ambos (aliás ordenou). Mesmo não gostando nada dessa incumbência que minha mãe me dera, obedeci seu pedido e acabei me tornando amigo de Luis.

Brincávamos de toda sorte de brincadeiras, as vezes nós três, outras com outras crianças, até que um dia resolveram chamar Renan, irmão de Luis. Ficamos amigos também e sempre nos divetíamos juntos. Até que um dia surgiu a ideia de nós jogarmos Verdade ou Consequência. É um jogo de perguntasve prendas. Quem não quisesse responder deveria pagar um "mico". Sempre temeroso de revelar meus segredos, preferia pagar os desafios propostos. Até que um dia teve aquele que me marcaria para sempre: mandaram ele passar seu pênis na minha bunda.

Na hora me veio o medo. E se eu me "animasse"? E se perceberem? O que eu faço? Na hora, apenas me resignei e ele realizou a prenda. Foi muito rápido, então nem causou efeito em mim. Depois disso, fiquei mais temeroso quanto a esse tipo de brincadeira, mas acabava participando para evitar qualquer comentário. Enfim, se tornou constante isso até eu perder a excitação nesse apenas "contato superficial" entre eu e ele.

Aos quatorze anos, esse jogo ficou mais sério, principalmente pelo fato de nem sempre estarmos todos os quatro juntos nas horas da verdade ou consequência. As vezes era eu, meu irmão e Luis; em outras apenas Luis, eu e Renan até que o inevitável aconteceu. Um dia resolvemos brincar apenas eu e Renan. No princípio fiquei meio receoso, mas suas prendas eram até leves. Mas reparava que ele coçava seu pênis constantemente. Até que ele me desafia:

-Você vai dar pra mim.

Nisso minha cara foi ao chão. Não sabia o que fazer. Não podia fugir ou acreditava que ele espalharia que eu não cumpri o desafio. Por fim aceitei. Ele então tentou de todas as formas me penetrar, mas doía demais e eu sempre fugia. Então, perdendo a paciência falou que se masturbaria olhando minha bunda. Na hora senti um grande alívio. Até que ele falou que isso era nosso segredo.

Após esse episódio, não usamos o pretexto da verdade e consequência para tentarmos fazer sexo. Mas em todas as vezes que tentávamos, eu corria, fugia, por causa da dor.

Pouco tempo depois ele se afastou e fiquei sabendo que ele começou a namorar. Mas de vez enquado ele me procurava. Eu não queria, pois sabendo que ele namora, mas afirmava que havia terminado seu relacionamento com ela. Mas depois de tentar acontecer, ele se satisfazia e sumia.

Aos meus dezessete anos de idade, ele me procurou e, como sempre, aceitei. Mas dessa vez ele estava diferente, então relutei um pouco ao aceitar. Entretanto, sua lábia me convenceu. E tentamos. Ao tentar fugir de uma das estocadas que ele dava, tentando me penetrar, eu fugi, mas ele foi mais esperto e conseguiu por a glande em mim. Como doeu! Eu implorava, chorava, tentava fugir de toda forma mas ele não me soltava, aliás, me apertava cada vez mais. Nisso vi que nada resolvia e deixei-o terminar o que tinha que fazer. Ao terminar ele sai de cima de mim, se vira e fala:

- Isso nunca existiu. Aliás só fiz isso hoje porque estava com tesão e minha mina não quis liberar pra mim. Não gosto de viado então não me procura mais.

Quando ele disse isso, meu mundo caiu no chão. Assim que ele saiu da minha casa, fui ao banheiro e vi sangue no meu ânus. Me senti a escória da escória, um lixo, pois ele me havia usado. Estava tão arrependido que meu humor ficou pra baixo a semana toda. A dor corpiral durou um mês e passou, mas a dor na alma nunca se curou.

Voltando aos dias atuais....

- Isso fez um ano neste mês de março - Eu disse em meio às lagrimas que corriam em meu rosto. Não sabia se deveria ter dito isso, mas sabia que não era apenas aquilo que havia acontecido.

Ele olhou para mim, ainda com os olhos vidrados, e me disse o seguinteGente, desculpa ter escrito o texto dessa forma, mas ainda é muito difícil falar sobre isso. É algo que ainda não me sinto bem em falar, mas o que está feito não há como mudar. Pesso perdão se não conseguirem entender esse capítulo, mas tentei ser o mais fiel possível. Enfim, como havia prometido, deixo meu email para maiores esclarecimentos: gabscfon@gmail.com

Obrigado por despenderem um pouco de seu tempo comigo. E qualquer coisa estou a disposição de vocês. Até a próxima...

Gabriel.

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Comentários

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Imagino o quanto seja delicado tratar de assuntos tao doloridos assim..

Entao.. Nao se preoucupe poste o que vc achar q tem condiçoes de postar.

E se precisar estamos aqui

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