Capítulo 15
Dezesseis LoUcurAS
(Leia só os maiúsculos)
【ツ】【ツ】【ツ】【ツ】
-Dizem que ele mora no final da cidade. Na saída da cidade no lado leste. -Disse Josh me ajeitando no seu colo. -Você não é gordo, Renn.
No refeitório, eu estava abobado com os olhos verde limão do tal Erick. Aquele garoto... A chave olho-de-gato... Ele é outro suspeito de ser o escritor do livro esquisitão que eu achei no cofre de papai.
O garoto novo ficou me olhando feio a aula toda. E o pior... Eu tenho que ir na casa dele fazer o trabalho de literatura. Ele apenas disse: Minha casa, amanhã, 14:30.
Olhei minha blusa cinza surrada. Josh fez o mesmo.
-Por quê você não usa outras cores de roupa? -Perguntou beijando minha bochecha. -Azul safira combina bastante com você.
Olhei feio.
-Odeio cores. -Tentei levantar, mas ele me puxou pela cintura até eu sentar de novo. -Ai!
-Que foi, Renn. -Ele afrouxou a pegada e me sentou de lado. -Eu machuquei você? Desculpa, meu amor...
-Não... Papai já fez isso. -Minhas costas estão doloridas por causa do abraço-de-urso que papai me deu, papai começou a agir como um adolescente ultimamente... Na verdade, ele é bem jovem... Tem 33 anos e é um publicitário de sucesso.
-Outro abraço de urso? -Perguntou Josh, rindo. -Que fofo.
-Não é fofo!! -Reclamei. -É doloroso!!!
-Desculpa... -Falou ele tentando parar de rir. -Agora vamos comer.
Ele comprou 4 cachorros quentes e 2 refrigerantes.
-O "HotDog" me faz lembrar do cinema... -Falei rindo.
Os olhos de Josh brilharam.
-A mim também. -Ele me beijou. Um beijo com gosto de refrigerante de limão. -Aquela noite eu também quase te beijei.
Ergui uma sombrancelha.
-Quase me beijou no dia em que nos conhecemos, no dia do cinema, aqui no refeitório e no banheiro. -Lembrei.
-Sabe, eu me masturbava pensando em você. -Sussurrou Josh em meu ouvido.
Senti um volume enorme na minha bunda.
-Ah não, J. Você não tem vergonha na cara? -Perguntei rindo.
-Vergonha na cara... -Ele deu uma fungada em meu pescoço. -Acho que saiu quando eu me MASTURBEI.
Erick jogou sua mochila na mesa, de forma tão brusca, que eu e Josh saltamos, assustados.
-Desculpa. Sei que não devia me intrometer. -Falou ele.
-Que nada. -Sorri, tentando ser simpático. -Senta com a gente.
-Não incomodo? -Seus olhos verdes obsevaram Josh.
-Claro que não! -Riu Josh, puxando uma cadeira. -Vem, senta com a gente.
-Obrigado. -Ele sentou-se, anihando-se na cadeira. -Que romancista a gente pegou para fazer o trabalho?
-William Sharekspeare. -Falei imitando a voz da professora Sophia.
-Merda. Odeio ele. -Riu Erick. -Posso perguntar uma coisa?
Eu e Josh assentimos, enquanto dividiamos um pedaço de cachorro quente.
-Sou amigo de vocês? -Perguntou nos olhando nos olhos.
-Alguém aqui vota contra?! -Brincou Josh levantando um braço. -Então... Sendo assim, considero o caso encerrado. Nós somos amigos. -Ele bateu a colher de Erick num prato, fingindo ser um juiz.
-Obrigado. -Falou tímido. -Quase ninguém vai com minha cara.
-Eu fui. -Falei sorrindo.
-Eu também. -Sorriu Josh.
-Sabe, Erick, você só precisa abandonar esse vício de encarar os outros.
Erick é superpálido. Tanto, que ele tem manchinhas amarronzadas em volta do olho que nem Alice de "Alice no País das Maravilhas". Ele sorriu para nós, nos abraçando ali mesmo.
-Obrigado. -Sussurrou.
Fui pra casa. De tarde Josh viria me buscar para irmos à casa de Erick.
-Boa tarde. -Falou papai com com um sorriso grogue.
Ele estava com um copo de Wishy. Seus cabelo e terno estavam bagunçados e ele estava mais pálido do que o habitual.
-Você vai inventar de beber agora? -Falei enrubescido. A decepção era audívél em minha voz.
-Marian? -Falou papai ficando sério e olhando pra mim.
Marian?! Esse é o nome da mamãe.
-Por onde esteve?! -Papai se aproximou. Seus olhos cor limão estavam brilhantes de desejo. -Querida, pensei que houvesse morrido!!
Olhei para trás. Não havia ninguém além de mim.
-Pai... Você andou bebendo demais, viu? -Falei assustado. -Vem. -Peguei sua mão e começei a guiá-lo até seu quarto.
Lá, deitei-o em sua cama e já ia saindo, mas ele me segurou firmemente pelo pulso.
-Você não respondeu a minha pergunta. Por onde esteve? O Renwick sofreu muito quando se foi.
-Me solta, pai. -Falei puxando o pulso, mas ele não soltava.
Antes que eu pudesse registrar o movimento, papai me puxou até o seu peito e beijou os meus lábios.
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Trick e tavinhoo, o Renn já vai fazer a cirurgia amanhã. Ele agradeceu pelo apoio de vocês. (Eu digitei o conto, porque ele tá muito dolorido ) ele pediu para avisar a vc, Trick, que seus contos estão muito bons. E que ele quer saber o seu nome, se você quiser contar, claro.
Ah, eu sou o namorado dele. E como meu nego (apelido Carinhoso ) Renn diria...
Abraços do Came;)