Meus amores, desculpa dar essa pausa tão grande no conto! Aconteceram milhões de coisas na minha vida e eu não consegui continuar! Mas eu prometo que agora eu termino esse conto =) Obrigado a todos que acompanham!!!
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Cap 9 – Of Course… Just Friends…
Nas aulas que se seguiu de Alex, ele parou de me olhar. Não sei o motivo, mas parou. Comecei a desconfiar que sim, ele queria aquele beijo que eu não dei. Minha vida nessa semana basicamente resumiu-se em alojamento e universidade. Eu chegava no meu alojamento, estudava o que havia sido dito na aula.
Mas na sexta, algo mudou. No meio da aula, eu mandei um sms para o Alex, perguntando o que havia ocorrido, que ele não falava comigo. Ele conferiu seu celular e disse:
- Pessoal, vamos maneirar do uso do celular ai! – Algumas pessoas riram, por ter usado o celular, mas eu entendi o que ele quis dizer: Não me mande sms. Resolvi então, que no fim da aula, perguntaria pessoalmente.
O fim da aula chegou, todos saíram, enquanto ele arrumava seus objetos, então eu cheguei e perguntei:
- Alex, só me esclareça, eu fiz algo que não deveria? – Ele me olhou, levantou uma sobrancelha e disse:
- Não – Ele respondeu isso, para tentar amenizar o clima, perguntei:
- Então vamos hoje no bar da universidade? – Ele me olhou sorrindo, como se essas palavras fossem as que ele queria escutar e disse:
- Não, não.. Hoje não. Vou te levar em um lugar melhor. Passo no seu alojamento as 8pm, pode ser?
- Claro. Mas eu posso saber onde é? – Perguntei curioso.
- Não. É surpresa – Ele riu, eu ri sem graça e saímos da sala. Eu fui almoçar e ele não sei para onde. A tarde em casa, liguei meu note, conversei com meu chefe no Skype, expliquei por auto algumas mudanças que seriam extremamente uteis, os possíveis gastos, mas quando eu chegasse no Brasil apresentaria todos os relatórios. Conversei com Gabi, contei sobre o Alex, ela ficou empolgada.
Não sei se eu disse antes, mas eu ainda mantive contato com Gabi após a universidade. Ela se tornou médica na cidade onde eu morava. Mas ela começou a namorar um tal de Rodrigo e nossos “benefícios” acabaram.
Enfim, durante a tarde estudei sobre os assuntos vistos. Confesso que eram bem complicadinhos de se entender. As horas foram passando, tomei um banho, coloquei uma roupa casual-fino para qualquer tipo de festa, comi alguma coisa qualquer, pois estava sem fome.
Deu 8 horas da noite em ponto quando eu escutei uma buzina vindo de fora. Era Alex. Fiquei bobo de ver seu carro, era um Audi A3 preto, lindo, a cara de Alex. Alex também estava perfeito. Seus cabelos ainda meio molhados devido a um banho recente, seu perfume exalando, aquele rostinho novo e sexy. Arrependi-me de não tê-lo beijado quando pude.
Entramos no carro e saímos. Andamos um pouco, até chegarmos em um local super animado. Era uma festa patrocinada pela Absolut Vodka. Olhei para ele, dei um sorriso sacana e perguntei:
- Quer me embebedar? – Ele riu e respondeu ironicamente:
- Eu!? Claro que não! Por que eu iria querer fazer isso? – Rimos, ele parou o carro e nós descemos.
Chegamos, Alex deu seu nome na entrada VIP, pegamos nossas pulseirinhas e entramos. A festa estava bombando. Atrás do bar havia uma parede cheia de garrafas de Absolut, dos mais variados tipos.
Estava perfeito. Uma musica eletrônica tocava, várias pessoas, inclusive eu e Alex estávamos na pista de dança. Bebi muita Vodka, dos mais diversos tipos. Lembro muito bem do Alex falando para a gente ir embora.
Entramos no carro. Percebi que estávamos fazendo um caminho diferente do que nós viemos. Paramos em frente a uma casa grande, que eu julguei ser do Alex. Ainda dentro do carro, ele me olhou e eu olhei para ele. E então, eu o beijei.
Confirmando minhas dúvidas, ele queria isso. Retribuiu o beijo intensamente. Ele fez um sinal para entramos em sua casa. Não prestei atenção em nada a minha volta. Fomos até o seu quarto e tiramos nossas roupas, ficando apenas de cueca.
O corpo de Alex não era tão perfeito quando o de Fer, mas era invejável. Ele estava com uma boxer preta da Calvin Klein, que realçava o volume. Deitamos em sua cama, nos beijando. Coloquei ele deitado de bruços e beijei sua nuca. Fui descendo pelas suas costas até chegar no cós da cueca. Virei e ele e comecei a mordiscar sua vara enquanto ele fazia um carinho na minha nuca.
Seu pau já estava babando na cueca. Tirei-o para fora e comecei a mamar. Era a primeira vez que chupava um homem, mas parecia que eu já era profissional. Deve ser devido à quantidade de vídeos gays que eu via.
Alex gemia baixo e gostoso. Eu estava adorando aquela sensação nova de ter uma pica na minha boca. Eu queria tudo, fazia o possível para coloca-la até o final, mas não dava, era bem grandinha.
Mudamos de posição e agora era Alex que me chupava. Ele engolia minha vara e me levava às alturas. Mais alguns instantes daquele jeito me faria gozar como nenhuma mulher fez até hoje, nem mesmo Gabi.
Alex me colocou de quatro e começou um cunete. Fui a loucura, nunca imaginei que isso seria tão prazeroso. Após um tempo, ele colocou a camisinha e posicionou sua vara na entradinha do meu cu, até em tão virgem. Aguardou eu dizer “vai” para começar a forçar.
Doeu mais do que eu imaginava. Mas ele foi bem devagar, dando sempre um tempo para eu me acostumar. Quando por fim eu me acostumei com aquele membro dentro de mim, ele começou a bombar. A principio devagar, mas a velocidade aumentou e Alex me fodeu de jeito. Não se resumiu apenas de quatro, mas depois eu cavalguei e fudemos de ladinho. Gozamos juntos quase.
Deitamos exaustos em sua cama, eu sobre o seu peito, ainda meio bêbados. Como é típico dos homens, nos dois dormimos sem trocar uma palavra.
Acordei no outro dia quase meio dia, sem lembrar muito bem do que havia ocorrido no dia anterior. Levei alguns instantes para lembrar onde estava. Depois que eu lembrei o que de fato havia feito. Senti duas maneiras de culpa. A primeira era comigo mesmo, senti de alguma forma que não deveria ter feito isso. A outra culpa era a do Fe. Me senti como se houvesse, de alguma forma, traído ele.
Levantei e fui andando pé ante pé até a cozinha. Alex estava sem camisa, só de cueca com um avental preparando um almoço. Algo que eu deduzi ser um peixe.
- Nossa. Esse é o cozinheiro mais sexy que eu já vi – Ele riu e eu ri junto. Ele abriu um vinho para a gente beber. Incrivelmente não estava de ressaca, mas lembrei que era Absolut, e vodka boa não dá ressaca (aprecie com moderação da mesma maneira).
Almoçamos um almoço delicioso! Das refeições que eu comi em Berlim essa havia sido a melhor delas. Depois do almoço, ainda à mesa, Alex me disse:
- Lipe, precisamos conversar... – Essa frase era a mais temida dentre os casais. Hesitei um segundo, mas raciocinei: se ele fosse me expulsar de casa, não teria feito um almoço tão gostoso.
- Diga meu bem...
- Então, é meio complicado, mas... Nós não podemos ter uma relação... Formal – A principio não entendi. Como nós não poderíamos ter uma relação se ele que me procurou? Mas ele explicou melhor:
- Veja bem. Eu disse ‘Formal’. Nós ainda podemos nos ver para, digamos, brincar – Ele deu uma risadinha sarcástica – Mas nossa relação não passa de amigos – Agora eu havia compreendido. Amigo com benefícios.
- Claro.. Somente amigos – Perfeito. Assim, não pesaria (muito) minha consciência e mesmo assim teria alguém para me divertir.
Mas o curso só teria mais uma semana. E essa semana eu praticamente morei na casa de Alex. Um dia ele me levou no seu laboratório para eu brincar lá. Juro que até hoje não sei o que tem lá, além de uma mesa, se é que você me entende.
No dia de voltar ao Brasil, Alex fez questão de me levar ao aeroporto. Trocamos telefones e prometemos entrar em contato um com o outro. Ele disse que estava planejando uma viagem ao Rio de Janeiro. Além disso, Berlim virou um destino em potencial para minhas férias...