Chegamos a escola e estava praticamente vazia.
O Tadeu foi pra turma dele e o Gui e eu ficamos conversando na quadra.
As aulas passaram rápidas e quando estávamos saindo pra almoçar tenho a desagradável surpresa de ver o Breno, sim o Breninho, se aproximar.
O Guilherme me olhou e fez uma cara de não sei o que ele ta fazendo aqui.
- Por que você não retornou minhas ligações? Não respondeu meus SMs’s?
- Porque você acha Breno?
- Eu já te pedi desculpa. Eu te amo.
- Ama o caralho! Você ama os presentes que eu te dava, os restaurantes que eu te levava...
- Eu viria de São Paulo até esse fim de mundo só por isso? Eu te amo, aquilo foi um erro. O Vinicius me seduziu.
- Breno, eu te conheço! Eu sei muito bem que você não é frágil, nem seduzível. Se você ficou com ele aquele dia alguma coisa você queria. Você é calculista.
Eu não falei nada, apenas observei. Acho que o Breno não tinha percebido minha presença até dado momento da discussão.
- Quem é você? Ele perguntou com voz debochada, bem do estilo do Felix.
- O meu namorado!
Eu olhei assustado pro Guilherme.
- Nossa! Isso é seu novo namorado? Por isso você não quer mais ficar comigo?
- Eu não sou abrigado a ouvir isso. Da licença! Eu disse e saí.
- Eu já vou, ta, meu amor!?
Eu apenas sorri e fui a encontro do Lipe e da Lua que conversavam no portão.
- Quem é aquele?
- Lembra do Breninho que eu te falei?
- Caraca! O que ele veio fazer aqui?
- Quem é Breninho? Pergunta o Lipe.
Eu expliquei tudo a eles e observei as investidas do Breno que tentou diversas vezes beijar o Guilherme, passar a mão na cintura dele e coisas do tipo que deixam qualquer ciumento se mordendo.
- Vamos embora?
- Você quer mesmo deixar seu namorado com essa bichinha? Perguntou o Lipe.
- Se eu ficar mais um pouco aqui acho que vôo no pescoço dele.
- Então vamos!
Nós três fomos pra casa e no caminho o carro do Guilherme parou perto da gente.
- Entra!
Eu me despedi dos dois e entrei no carro.
- Desculpa, Thalles! Eu não sabia que ele ia vim hoje e muito menos que ele iria na escola.
- A culpa não é sua.
- Por isso que eu te amo! A gente ainda vai almoçar?
Eu sorri.
- Vamos!
O resto do dia foi legal. Eu estava gostando de ter um namorado, de sair com meu namorado.
Os dias se passaram, o Gui e eu brigamos muitas vezes e algumas delas por causa do Breno, que estava morando na casa dele. Sim! Meu namorado estava morando com o ex namorado dele. A explicação está no fato de o Breno ser filho de grandes amigos do diretor e ter dito vim fazer um curso, assim tendo que ficar em algum lugar.
- Para! Eu já falei que você fica mais sexy ainda fazendo isso. Disse o Gui ao me ver morder o canto do meu lábio inferior, que era uma mania.
- Eu não consigo!
- Desse jeito eu vou ter que te agarrar aqui mesmo.
Nós estávamos na praia. Era domingo a tarde e estava muito quente.
- Vamos entrar na água?
- Não, obrigado!
- Vamos!
- Eu não sei nadar, esqueceu?
- Eu te ensino.
- Aqui no meio de todo mundo? Não vou pagar esse mico.
- Então vamos lá em casa. Eu te ensino na piscina.
- Com o Breno lá? Nem pensar.
- Ele nem deve ta em casa. Deve estar com algum macho pelas esquinas.
- Não! Eu vou pra casa. Disse levantando.
- Eu te levo!
A gente foi pra minha casa, tomamos banho (separados, hein!) e ficamos no meu quarto estudando pra prova de matemática de segunda.
- Esse contém e esse está contido?
- Não, Guilherme! É ao contrario. Esse está contido e esse contém.
- Matemática é complicado! Pra que tantos sinais? Interseção?
- Pra que eu não sei, mas deve servir pra alguma coisa.
- Thalles! Chamou meu pai batendo na porta.
- Oi! Disse ao abri-la.
- Sua avó ta aí! Ela veio jantar com a gente.
- Ta! Já vou descer.
- To esperando!
- Bom, vamos? Eu perguntei ao Gui depois que meu pai saiu.
- Vamos! Tenho que ir pra casa. Meu pai ta maluco por causa da feira multidisciplinar de sábado.
- Ta bom!
Nós descemos, o Gui cumprimentou toda minha família e foi embora.
O resto da noite foi legal, minha avó é muito legal.
De manhã, como todos os dias o Guilherme foi me buscar e nós fomos a escola.
Fizemos a prova na terceira aula e o professor liberou a gente da quarta, mas teríamos a quinta então ficamos na escola.
- Vamos na pizzaria sábado depois da feira? Perguntou a Lua.
- Não posso! Tenho compromisso!
- Você não faz nada da vida, Thalles! Que tipo de compromisso você tem?
- Aquele tipo de compromisso... Minha avó foi lá em casa ontem.
- Ah, entendi!
- Mas eu não! De novo isso? Você sai e não me fala pra onde. Disse o Gui.
- Não é nada demais!
- Então fala o que é!
- É coisa minha!
- Ta com muito segredinho, hein!
Sim! Eu tinha um segredo. Não era uma coisa cabeluda, mas eu não sabia se o Gui ia aceitar.
Eu sou umbandista e como vocês devem saber minha religião é vista com maus olhos pelo povo. Pelo simples fato de a associarem com satanismo e coisas do tipo.
Só quem sabia era a Lua e o Lipe que também é da Umbanda, só o Lipe a Lua não.
- Não é nada demais! Depois eu te conto.
Nas quinta e sexta aula só ensaiamos uma das apresentações do sábado.
Eu fui pra casa com a Lua e o Lipe. O Gui iria direto pra casa, pois seus irmãos estavam lá.
Na terça eu conheci os irmãos do Guilherme. Eram três. Todos homens, um mais lindo que o outro, mas nenhum tanto quanto o meu Guilherme.
O Fabio de 20, o Gabriel de 19 e o Sávio de 15. Eles eram divertidos e brincavam demais entre si. Eu fui tratado bem por eles e confesso que adorei a tarde que passamos juntos.
Na quarta eles foram embora e enfim chegou o sábado da feira multidisciplinar.
Minha turma chegaria na escola as oito da manhã e até as seis da tarde teríamos sete apresentações.
Duas peças, uma de musica, uma sala temática, uma peça com fantoches, dançamos salsa e fizemos um “restaurante africano”.
Foi um dia perfeito...
Quando estava tirando a maquiagem da ultima apresentação onde (acreditem) eu fui uma boneca, o Gui me chamou.
- Fala!
Ele se aproximou e disse no meu ouvido.
- Te espero no carro! Se prepara que essa noite vai ser inesquecível.
- Desculpa, mas eu não posso! Eu te falei que ia sair hoje. Disse baixo.
- Serio isso?
- Eu te falei eu tenho compromisso.
- Isso ta com cara de namoro, hein, boneca! Diz o Daniel, um colega de classe batendo no ombro do Guilherme. Eu ignorei e o Gui fez o mesmo.
- E o que é essa coisa tão importante? Pelo menos um sábado por mês você me troca.
- Coisa minha. Você vai saber uma hora, mas não agora
- Esse suspense todo ta me chateando já. Sou uma pessoa curiosa, droga!
- Depois a gente se fala. Isso aqui ta começando a encher.
Eu terminei de tirar a maquiagem e fui até o carro do Guilherme que estava com a cara de raiva mais fofa do mundo.
- Para com isso! Você sabe que o que eu mais gosto de fazer é ficar com você, né?!
- Pelo menos me conta o que vai fazer.
- Não sei se você ta pronto pra saber e nem se eu to pronto pra contar.
- Entra no carro e vamos antes que eu me irrite mais.
Ele me deixou em casa e não disse nada só me beijou, nem um tchauDicas do Dia:http://www.sobregarotos.com/fotos-bem-quentes-de-sexo-gay.html?zx=267ea72ad21b967a
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