Paixão Secreta [Capítulo 56]

Um conto erótico de Mike
Categoria: Homossexual
Contém 1534 palavras
Data: 01/03/2014 15:37:22
Última revisão: 02/03/2014 19:20:04

CAPÍTULO 56: Sequestro

Havia chegado o dia da reunião. O dia anterior tinha sido exaustivo e cansativo. Meu pai tinha aceitado tudo numa boa. Eu não sei o que Jay e meu pai conversaram, mas tinha ajudado bastante.

Eu me levantei naquela quinta-feira e meu pai já estava tomando café da manhã.

- bom dia – falei entrando na cozinha – acordou cedo hoje pai.

- muito cedo – falou ele – eu não consegui dormir direito. Eu fiquei me revirando a noite toda e quando dormia logo eu acordava. Muita coisa na minha cabeça.

- mas você esta bem né? – falei me sentando de frente para ele.

- estou sim.

- por favor, não fique se corroendo se quiser conversar comigo ou com qualquer pessoa é só dizer.

- tudo bem – falou ele – me desculpa pela brincadeira daquele dia.

- tudo bem.

- prometo não encostar mais a mão em você.

- Não pai. O pior já passou pode encostar-se a mim sim. Não quero que você fique se vigiando em não tocar em mim. – falei isso tocando a mão dele em cima da mesa. – você é meu papai.

- tudo bem – falou ele – se você não se importa. – ele virou a palma da mão para cima e segurou minha mão – eu te machuquei muito?

- não vamos falar sobre isso. Não agora. Como você disse foi muita coisa para sua cabeça.

- Jay disse para conversar sobre isso, para que eu tocasse em você que eu não me isolasse do seu toque. Vai ser bom para eu me acostumar com isso.

- tudo bem – falei.

- eu te machuquei muito?

- um pouco – falei – lembra minhas unhas, que tinham caído? Eu tentava sair de...

- sair de baixo de mim?

Eu apenas confirmei com a cabeça olhando nos olhos dele.

- aonde foi?

- ali – falei olhando para trás e apontando. – no chão perto da escada.

- o carpete desapareceu e você comprou outro...

- ficou sujo de sangue. – falei de uma vez.

- eu deveria ser preso e morto. – falou meu pai.

- está vendo? Não quero falar sobre isso pai. Eu não vou trabalhar hoje, vou ficar aqui com você.

- está tudo bem Mike. Eu não vou me machucar.

- não vou confiar em você. – falei.

- Jay me perguntou se eu te amava ontem e eu respondi que sim. Ele então me disse: “Se você se machucar e deixar ele sozinho você vai machuca-lo muito mais do que você já machucou”. Então pode ficar tranquilo Mike. Eu não vou me machucar.

- tem certeza?

- tenho. Eu ainda sou seu ombro quando quiser chorar, seu brinquedo quando estiver entediado e seu palhaço quando quiser rir. Estou aqui para o que você precisar e vou ficar até o fim dos tempos.

- obrigado – falei me levantando e dando um beijo no rosto dele. – vou me arrumar para o trabalho.

Eu então tomei um banho, vesti minha roupa e fui para o trabalho de metrô afinal eu tinha muito tempo.

Dentro do metro Roman me ligou.

- bom dia – falou ele.

- bom dia – respondi – parece que todo mundo hoje resolveu acordar mais cedo.

- amor eu só estou confirmando que irei à reunião hoje ás 15h00min tudo bem?

- sim, eu te espero. Tenta não desmarcar.

- fica tranquilo, pode me esperar.

- ok – falei. – quando disse isso o metrô parou de uma vez e quase me jogou do banco ainda bem que me segurei forte.

- o que foi isso? – perguntou Roman.

- não sei, parece que o metrô parou. Será que justo hoje o dia que eu resolvo ir para o trabalho de metrô ele vai estragar?

- quer que eu te busque?

- não precisa. Talvez resolvam o problema rápido.

- tudo bem, qualquer coisa me liga que eu te busco.

- ok, obrigado.

- até mais tarde – falou Roman se despedindo.

- até mais tarde.

Eu me levantei. Para ver se via algo mais a frente.

Havia apenas cinco pessoas no vagão inteiro, incluindo eu.

- o que será que aconteceu? – perguntou uma mulher com um bebê no braço.

- não tenho ideia – falei.

Estávamos entre uma plataforma e outra porque não via luz do sol. Logo as luzes de fora se apagaram e logo ouvi passos e as portas do vagão foram abertas e alguns homens de ternos pretos entraram no vagão.

- Mickey Fox Fabray? – falou um deles olhando para mim.

- sim.

- você precisa vir conosco.

- o que? Quem são vocês?

- sequestro – falou a mulher com o bebê. As outras pessoas do vagão se deitaram no chão.

- me soltem – falei tentando me soltar dos homens que seguravam meus braços.

- socorro! – gritou a mulher com o bebê.

- senhora se acalme, não é um sequestro – falou um dos homens. – ele é procurado por vários crimes em todo o país.

- o que? Mentira! Ajudem-me – falei enquanto os homens me arrastavam pelo braço para fora do metrô.

Todos estavam só olhando, eles realmente achavam que eu era algum criminoso. Assim que me colocaram no chão fora do vagão eles fecharam a porta do vagão. As pessoas ficam olhando pela janela eu em pé andando com dois homens aos meus lados agarrados no meu braço cada um enquanto outros dois estavam na minha frente e outros dois atrás.

- me entregue o celular – falou um dos homens estendendo a mão. Eu coloquei a mão no bolso e entreguei e ele desligou e guardou no bolso.

Depois que passamos todos os vagões e andamos um pouco eles me soltaram.

- quem são vocês? – perguntei assustado.

- desculpe se machucamos você.

- machucaram sim – falei – quem são vocês? O que vão fazer comigo?

- fique calmo – falou um dos homens abrindo uma porta que dava acesso a um túnel. Nós entramos e eu fui seguindo eles. Eu olhei para trás e havia dois deles atrás de mim então não tinha chances de que eu corresse e escapasse deles.

Nós andamos por um bom tempo por esses tuneis até que chegamos a uma escada e nós subimos e logo uma porta foi aberta e eu sai em frente a uma rua deserta com dois carros pretos com vidros com insulfilm preto.

- entre – falou um dos homens abrindo a porta do bando de trás do carro que estava atrás.

- eu não vou entrar ai. – falei.

- entre por gentileza – falou o homem.

- aonde vocês vão me levar?

- entre e você vai descobrir.

- só me digam uma coisa… eu vou morrer? – perguntei.

- quem sabe outro dia – falou um dos homens.

Eu olhei para todos os lados e não tinha escapatória. Sem escolha o jeito foi obedecer e eu andei em direção ao carro e entrei o homem logo fechou a porta.

Todos eles entraram e logo ligaram o carro. O motorista colocou óculos escuros.

- onde estão me levando? – perguntei. Nenhum deles respondeu nada. Eu então disfarçadamente tentei abrir a porta do carro, mas não consegui.

- estão travadas – falou o homem.

Eu apenas olhei para o caminho que seguíamos. Eu nem sabia onde estava ao certo e tentava ver o nome das ruas, mas não conseguia. Logo percebi que estava no lado oeste da cidade e o carro parou em frente a um hotel cinco estrelas. Um dos melhores da cidade.

Os dois homens saíram do carro e um deles abriu a porta para que eu saísse. Eu sai do carro e ele fechou a porta. Havia algumas pessoas transitando e outras no hotel.

- peço que não faça um escândalo ou serei obrigado a usar isso – falou o homem mostrando o lado de dentro do terno e havia uma seringa.

- tudo bem – falei.

- vamos – falou o homem pedindo que eu o seguisse.

Dois deles vieram atrás de mim enquanto eu seguia o homem que tinha dirigido. Nós passamos direto pela recepção e entramos em um elevador. Eu fiquei no fundo e os três homens na minha frente.

- onde estão me levando? – perguntei mais uma vez. Nenhum deles respondeu nada. O elevador subiu até o 36º andar e logo abriu as portas. Havia um corredor e uma porta do lado direito e uma do esquerdo. Ele abriu a porta do lado esquerdo.

- entre – falou ele.

Eu entrei e ele fechou a porta do quarto me deixando. Eu estava em um apartamento enorme. Tinha uma sala gigante, cozinha, três quartos e uma vista linda de toda San Diego.

Eu fui até o sofá e me sentei.

- o que estou fazendo aqui? – perguntei em voz alta.

Eu fiquei sentado por uns 10 minutos esperando algo. Na verdade eu nem sabia se esperada algo ou alguém o certo é que estava naquele lugar por alguma razão.

Logo a porta foi destrancada e se abriu. Eu me levantei rápido do sofá e fiquei de pé. Dois homens entraram.

- fiquem longe de mim. – falei me afastando.

- fique calmo, não vamos fazer nada com você. – falou um dos homens.

- então porque me sequestraram e me trouxeram aqui?

- fique calmo – falou o mesmo homem. Deixe nós nos apresentarmos, meu nome é Terrence Walker – falou ele se aproximando e estendendo a mão. E eu fui até ele e apertei.

- eu sou Dr. Mark Potter.

- médico? – perguntei.

- sim – falou ele estendendo a mão e eu apertei.

- vocês por acaso vão roubar os meus rins?

- não – falou Terrence. – fique tranquilo não vamos te machucar. Sente-se para conversarmos – falou ele.

Eu então me sentei e eles se sentaram de frente para mim. Eu estava nervoso e curioso para saber o que iria acontecer.

******************************************

CONTINUAÇÃO: http://www.casadoscontos.com.br/texto/******************************************

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Mysterion McCormick a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Caramba, consegui acompanhar as postagens agora. Parabéns pela sua história.

0 0
Foto de perfil genérica

Vish, mas é cada coisa que acontece com Mike, espero que ele saia bem dessa.

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa porque será que sequestraram o Mike. Ou é um plano do Fritz ou um desses homens é ex do Roman e que que o Mike se separe dele.

0 0