Meu Primo Não Era Hétero - Parte 01: Beijo

Um conto erótico de Pedro
Categoria: Homossexual
Contém 1488 palavras
Data: 07/03/2014 00:17:14
Última revisão: 07/03/2014 00:49:59

Oi gente, meu nome é Pedro e tenho 25 anos. Vou contar pra vocês uma história que aconteceu há um bom tempo...

Bem, eu tinha 18 na época, morava com minha mãe. Meu pai morreu quando eu era bem pequeno. Meu melhor amigo sempre foi meu primo André, que é um ano mais velho que eu. Como crescemos juntos e somos filhos únicos, sempre fomos muito ligados, a ponto de tomarmos banho juntos e dormirmos juntos. Aquilo sempre foi normal pra gente, já que sempre fazíamos desde criança. Eu sabia que sempre poderia contar com André pra qualquer coisa que eu precisasse. Ele sempre foi um companheiro de sobrevivência pra mim. Como estudávamos juntos no Ensino Médio, André sempre me defendia quando algum babaca me insultava. Uma vez ele chegou a bater em um guri que me xingou. Ele sempre dizia que eu dava os melhores conselhos que alguém poderia precisar e que eu sempre o ajudava sem mesmo notar e que como ele não sabia dar conselhos, me ajudava ao me defender. Eu nunca fui muito bom nisso, não sabia brigar, nunca me metia em confusão, então sempre que eu precisava,André estava lá pra me ajudar.

Ele sempre foi um pouco mais alto que eu. É branquinho, magro, com olhos mel e cabelo loiro mel. Eu sempre o achei bonito mas foi depois da puberdade que comecei a sentir uma forte atração por ele. Como sempre estávamos juntos, eu aproveitava cada momento perto dele.

André morava com os pais na mesma rua que eu. Nossas famílias sempre foram muito unidas. Principalmente depois da morte do meu pai, que minha mãe precisou bastante do apoio deles. Como eu era bem pequeno nem me lembro de muita coisa. Como ele morava perto, sempre estávamos um na casa do outro, fosse pra brincar, conversar ou ver algum filme. Depois que terminamos os Ensino Médio, ele e eu continuamos unidos, ainda mais do que nunca. Ele decidiu fazer Engenharia Civil e eu optei por um curso de inglês, pois ainda não havia me decidido sobre o assunto faculdade. Mesmo fazendo coisas diferentes, estávamos um na casa do outro todas as noites. Minha mãe sempre dizia que eramos como irmãos, mas pra mim ele sempre foi mais do que isso. Dormíamos juntos todos os fins de semana na minha casa, ou na dele. Confesso que eu preferia dormir na casa dele, já que a cama dele tinha o cheirinho dele. Ele sempre me abraçava e dormíamos. Era assim desde sempre, desde que me conheço por gente. Sempre que íamos assistir algum filme sozinhos ele se deitava no sofá e colocava a cabeça nas minhas pernas. Eu adorava fazer carinho nele. No final do 3º ano ele começou com uma mania de ficar mordendo meu pescoço; eu ficava completamente arrepiado e ele sempre me dava um beijo na bochecha. E foi isso que me fez ter esperanças com ele. E também o fato de nenhum de nós ter tido alguma namorada.

No verão de 2007 não iriamos viajar, já que sempre viajávamos juntos, em família. Eu até fiquei feliz com isso, já que havíamos terminado o Ensino Médio e eu queria um tempo pra ficar bem grudado no André, e sei que ele também queria isso, já que sempre reclamava que com as provas de fim de ano não ficávamos mais juntos. Como fomos sempre tão ligados, ficar um dia longe um do outro era uma tortura. E ele mesmo me disse isso uma vez. Naquele ano passamos o Natal juntos na casa dos pais de André.

-Boa noite, tia. - Disse, enquanto entrava na casa deles.

-Boa noite, querido. Boa noite, minha irmã. - Disse minha tia.

A casa estava impecável, com uma linda decoração natalina. Minha tia sempre exagerava na decoração, parecia aquelas casas nos EUA, que no natal as pessoas enchem de luzes e enfeites. Mas eu gostava, achava muito bonito.

Como não queria ficar ali com eles, subi logo pro quarto de André enquanto minha mãe e meus tios ficaram conversando.

-Feliz Natal! - Gritei, entrando em seu quarto.

-Caralho, que susto! - Ele disse espantado. - Feliz Natal, pra você também! - Ele veio me abraçar. André estava só de calça jeans e sem camisa - Nossa como ta cheiroso. - Ele disse, perto do meu ouvido. - Vem, me ajuda a escolher uma camisa.

Ele me puxou pro guarda-roupa e eu escolhi uma camisa verde água pra ele, que sem questionar já foi logo vestindo. Eu me deitei na cama dele e fiquei olhando pro teto. Senti ele se deitando ao meu lado e logo senti sua respiração no meu ouvido. Eu olhei pra ele, e fiquei fitando aqueles olhos de mel por uns 3 minutos.

-O que foi? - Ele perguntou.

-Nada não. - Eu disse, corando de vergonha.

-Você tá vermelho! - Ele disse rindo e logo me abraçando.

Ficamos ali por uns 10 minutos até minha tia nos chamar pra ceia de Natal.

A mesa estava impecável e o jantar foi maravilhoso. Rimos bastante juntos e eu me diverti muito. Trocamos presentes. Eu ganhei um relógio lindo do André e dei pra ele um par de óculos Ray Ban. Naquela noite eu fiquei pra dormir com ele, que tratou de me puxar de volta pro quarto logo que a ceia acabou. Nós nos deitamos na cama e ficamos vendo os especiais de Natal que estavam passando na TV. Eu não prestava muita atenção na TV, sempre olhava mais pra ele. Olhei pro relógio e já eram 2h das manhã. O sono foi batendo e eu me deitei no peito dele. Logo senti sua mão fazendo carinho no meu cabelo. Acordei algum tempo depois com ele se mexendo.

-Droga, não queria te acordar. - Ele disse.

-Não, tudo bem.

-Eu vou na cozinha, beber um copo d'água. Quer alguma coisa?

-Não, eu desço com você.

Descemos as escadas silenciosamente pra não acordar ninguém e fomos pra cozinha.

-Aqui. - Ele disse, estendendo o copo com água pra mim.

Eu bebia e reparei o jeito que ele me olhava. Era meigo.

-O que foi? - Perguntei.

Ele pegou o copo da minha mão sem falar nada e o colocou dentro da pia. Se virou pra mim, me agarrou pelo braço e me puxou para si. Senti ele me abraçando pela cintura e fiquei imóvel. Ele me apertava contra seu corpo, então eu o abracei também, mas pelo pescoço. Ficamos ali agarrados por uns 15 minutos ou mais. Até cansar as pernas.

-Bora subir. - Ele disse, me soltando.

-Não, espera. - O segurei pelo braço. - O que foi?

-Nada.

-André, eu te conheço. Sei quando tem algo de errado acontecendo. Vai me conta.

-Bora pro quarto, lá eu conto.

Nós subimos as escadas sem fazer barulho e entramos no quarto.

-Vai, me conta. - Eu disse nervoso.

-Eu não posso contar. - Ele disse, meio triste.

-Ei, sou eu, Pedro. Você sabe que em mim você pode confiar, né? - Segurei a mão dele.

-Eu sei. - Ele disse, me puxando pra mais perto.

Eu conseguia sentir sua respiração no meu rosto. Ele encostou a testa na minha e nos olhamos nos olhos. Então o que eu não esperava aconteceu. André me beijou. Um beijo lento e calmo. Nos abraçamos enquanto nos beijávamos. Eu podia sentir sua boca macia e molhada. Sua língua invadia minha boca e eu fazia exatamente o mesmo. Eu esperava por aquele beijo há séculos, e nem estava acreditando que aquilo estava mesmo acontecendo. Ele começou a andar ele me puxava com ele. Caímos juntos na cama e foi aí que o beijo acabou. Eu me deitei e ele se deitou em cima de mim. Olhei pro seu rosto, que estava vermelho.

-Agora não preciso contar mais nada. - Ele disse, sorrindo e passando a mão em meu rosto.

Nós nos trocamos (como sempre dormíamos juntos, sempre tinha alguma roupa minha no quarto dele e alguma roupa dele no meu). Eu estava de camisa e uma samba-canção de ceda bem confortável. André ficou só de samba-canção. Nos deitamos e ele me abraçou. Eu me virei e dei em selinho nele. Ainda estava com um receio, mas era bom ver ele sorrindo quando eu o beijei. Eu não queria saber se ele gostava ou não de mim, não queria nenhuma explicação, nem nada do tipo. Só queria curtir aquele momento com ele e demonstrar o quanto eu gostava dele...

CONTINUA!

Oi gente, aqui é o Douglas de novo. Esse é o segundo conto que escrevo aqui. Não vou me arrastar em um conto com 20 ou mais partes, porque vejo sempre muitos autores aqui do site que escrevem contos ótimos, ai quando o conto fica muito grande eles simplesmente perdem a inspiração ou o interesse e somem, deixando a gente completamente no vácuo em relação a história. Meus contos sempre vão ter em torno de 5 capítulos. Esse conto já está todo escrito, assim eu vou postando um dia sim e outro não, sem atrasos ou coisa do tipo. Espero que gostem. Abraços!

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Comentários

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Cara, sem duvidas nenhuma, os seu contos, são sempre os melhores, não são enjoativos, estorias curtas e perfeitas. Parabéns! :D

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Adorei! já tinha lido o outro e amei tbm :D

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Oi Doug! Cara que bom que vc apareceu na OCT, assim eu pude chegar a este conto lindo, vou acompanha-lo a cada novo capítulo. Atualmente são raros os que me despertam um interesse e como tô trabalhando bastante até com a OCT, então só tenho tempo de ler os que eu acompanho e o seu agora faz parte das minhas leituras fixas. Adorei, ancioso pelo próximo! - Beijos & amaços coloridos ;)

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SHOW DE BOLA, TB VOU ACOMPNAHAR... PARABÉNS

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Adorei o conto e vou acompanhar até o último capítulo, parabéns Douglas, vc escreve muito beem *-*

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Anw :3 Que lindo 😍 *-* Muito bom! Sem contar que o seu português está ótimo! Esperando ansiosamente pelo próximo capítulo :3

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