A luz ligou, estavámos com os lábios próximos, os olhos se encararam, imaginem aquele clima estranho. Não deu tempo de acontecer nada, um homem a ajudou a levantar e depois a mim.
- Desculpa, estava escuro, não a vi.
- Tudo bem. Novata, você vai sofrer logo mais no trote, desconto.
Ela saiu pisando forte, estava brava. O homem se apresentou, me acompanhando ao alojamento para estudantes nos fundos da faculdade. Ele morava ali também, na ala masculina dos quartos.
André, veterano, 3° ano curso de Medicina, era da sala da mulher que eu atropelei.
- Menina, se eu fosse você não tentava bater de frente com a Marcela. O apelido dela é Mah, e não é por causa do nome, linda. Cuidado por anda anda, um segundo esbarão pode complicar pro seu lado. Até mais, foi um prazer.
Meu pai, ow muleque que fala! Isso deve ssr viado, nossa! Mah? Eu não acharia nada mal se ela tivesse vontade de fazer alguma malvadeza comigo lá no chão.
" Pare de pensar em buceta alheia "
[desculpem mas foi exatamente isso que pensei rsrs]
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A sala de aula se escontrava com uns 8 à 10 alunos de uma sala de 40 alunos, mas o primeiro dia é assim, os novatos tem medo dos trotes e faltam, os veteranos que vem só vem para fazer as brincadeiras com os calouros.
Achei que estava tudo bem, na última aula, uns 100 alunos pararam no corredor com farinha de trigo, toalhas molhadas, tinta etc, era nossa vez de entrar no trote. O pessoal da Medicina aplicavam o trote nos calouros de Medicina, seja animal ou humana.
Marcela tinha um sorriso safado nos lábios quando me viu sair da sala por primeira, para começar ela me jogou farinha, o do lado dela jogou pedaços de papéis retalhado, outro borrifou um jato de tinta amarela com uma metralhadora de plástico. Não! Eu parecia dublê de Carrie a Estranha, belo começo...
Sim, começo. No fim do corredor amarraram meus pulsos, pendurando um cartaz escrito: Beijo no rosto: 5, 00 reais. Beijo na boca/sem língua: 10 reais. Beijo na boca/com língua e tudo: 50 reais. *(o dinheiro irá para a conta da universidade para patrocinar a festa de fim do ano, participem)
Fui arrastada para o sinaleiro em frente a faculdade, na BR 369, os carros passavam em baixa velocidade, falavam gracinhas, mas quase ninguém parava para ver se aquilo era sério. Para incentivar, André pagou um beijo no rosto, FDP mordeu minha bochecha, doeu pra caralho. O risinho dela me irritou mais ainda.
- Quando eu não estiver amarrada você me paga, espera pra ver.
Ele ria largado.
Uma menina pagou o selinho, dez reais. Marcela deu uma olhada na caixa de dinheiro, tinha pouco mais de 50 reais, parecia muito insatisfeita.
- Eu sempre ganho na renda toda vez, eu não te escolhi pra perder, Nat. Vem cá! - Me puxou pela gola da camisa, grudando sua boca na minha, abrindo passagem com sua língua ágil. Huum, D-E-L-I-C-I-A, nunca tinha ficado tão excitada com um beijo, poxa eu que devia pagar por aquele beijo "tudebão".
Caramba eu estava mole, tonta, mal me aguentava nas pernas, quando ela se afastou. Me puxou para mais no meio da rua, rasgou parte da minha camiseta, aparecia um pouco do meu sutiã e da barriga.
Questão de segundos carros fizeram fila, beijei tanto que deu dormência no maxilar, minha língua tava dolorida, nem sentia mais.
- Chega, Nat "bejabeja". Opa, rendeu uma graninha boa. Bora pra facu, caloura. Seu corpo me pertence até meia-noite.
- Hãm?
- Festinha na casa da Bia. Você vai comigo, teja linda, odeio gente brega atrás de mim.
- Então eu sou seu brinquedinho?
- Por hoje sim, Nat. - Me deu um selinho. - Eu sei acabou o trote, mas não resisti.
Caramba, cada vez que ela me toca fico louca. Marcela, ui.... u.u
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[///////>O que será que vai rolar nessa festa? Façam suas apostas kkk<\\\\\\\]