Meu amor é gringo 05

Um conto erótico de Edu Campos
Categoria: Homossexual
Contém 771 palavras
Data: 10/03/2014 00:55:56
Assuntos: Gay, Homossexual

Aquela havia sido a maior surpresa até então, ainda bem que me surpreendia positivamente. Assim que ele revelou a sua nacionalidade pediu para ir ao banheiro, mostrei onde ficava e dei atenção à lasanha que estava no forno e quase pronta. Aproveitei para arrumar a mesa com os pratos, talheres e taças. Arrisquei-me em servir vinho na esperança dele gostar.

Não demorou muito ele voltou e disse para sentar-se logo à mesa que logo nos serviria. Ao sentar, ele mandou algo no celular e voltou sua atenção a mim.

- A lasanha está cheirando bem.

- Espero que esteja gostosa também.

- Isso vamos saber já já.

Não demorou muito e a lasanha ficou pronto. Retirei-a do forno e levei à mesa. Logo e servi.

- Espero que goste de vinho.

- Gosto sim. Na verdade, gosto muito.

- Ótimo. Então, você veio pra cá com quantos anos?

- Bom, eu nasci na Irlanda. Filho de irlandês com uma brasileira.

- Hummm... isso explica muita coisa.

- Como o quê? – me perguntou olhando nos olhos.

- Nada, pensei alto.

- Seria bom expressar esses pensamentos.

Eu me referia à bunda que era uma coisa de louco, mas eu não ia falar aquilo naquele momento. Apenas tive um momento impulsivo e deixei escapar sem querer.

- Seus pais se conheceram onde?

- Na Inglaterra, minha mãe estava lá em um intercâmbio e acabou se apaixonando. Acabou que ela arranjou um emprego por lá e ao invés de ficar um ano como previsto, ficou mais dois. E depois desse tempo eles se mudaram pra Irlanda e eu nasci.

- Linda história.

- A história só fica bonita depois do meu nascimento. – disse ele caindo na gargalhada.

- Nossa, então tá.

- Brincadeira.

- Continua.

- Então, meus pais foram morar com meus avós paternos e eu nasci no meio deles. Cresci ouvindo eles falando irlandês mas na escola nos é ensinado inglês também, as pessoas geralmente são bilíngues.

- Aham, já li sobre isso.

- Isso. E a minha mãe também falava em português comigo, quando criança ia aprendendo muito rápido e com facilidade. E aos cinco anos eu vim pela primeira vez aqui, foi quando minha mãe pela primeira vez que foi à Europa, teve condições de visitar a família.

- Que triste. Então você conheceu sua família materna.

- Sim e foi quando me apaixonei. Minha mãe disse que quando eu vi a praia eu queria sair correndo em direção ao mar de tão feliz. Por mais que eu tenha passado mal com mudança brusca de temperatura.

- Que fofo... imagino você correndo pelado na praia.

- Já está me imaginando pelado?

E mais uma vez eu havia falado demais.

- Desculpa. Eu não queria...

- Ok. Tudo bem.

Eu estava claramente envergonhado, estávamos quase no fim do jantar e ele colocou a mão direita sobre a minha mão esquerda. A mesa era de quatro cadeiras e eu estava ao “lado” dele.

- Hey, fica assim não. Eu entendi, nem foi nada demais.

- Desculpa, é que você deve estar chateado. Deveríamos estar falando sobre o comercial.

- Edu – saiu tão normal da boca dele. Na verdade, foi algo bom de se ouvir – você acha mesmo que em algum momento eu acreditei que isso era um jantar de negócios?

Eu e minha ingenuidade achando apenas que eu estava dando em cima dele.

- Se estivéssemos realmente falando de trabalho, nunca que eu teria falado sobre minha família, minha vida. Se eu estou aqui até agora é porque estou realmente interessado... em você. E te digo que eu quero e você?

Eu não consegui responder, pelo menos não com palavras. Apenas acenei que sim e ele ainda segurando a minha sobre a mesa, se aproximou de mim e encostou seus lábios nos meus. Logo senti o doce do vinho que vinha do seus lábios e hálito, a boca dele era macia. O selinho logo se desfez e nossa línguas invadiam calmamente nossas bocas. Não sei ao certo por quanto tempo durou mas havia sido incrível. Nos afastamos ofegantes e ele ainda segurava minha mão.

- Não está mais suando frio. – disse ao soltar minha mão.

- Você não precisa ir embora agora né?

- Não. E ainda tem muito vinho. – responder piscando pra mim.

ContinuaOlá, pessoal.

Obrigado, Ru/Ruanito, Edu19>Edu15, GeoMateus, sonhadora19, juh#juh por acompanharem.

Kklinhos, desculpa esse ser pequeno mas eu estava sem tempo. Foi o que consegui preparar. Espero escrever um pouco mais no próximo ;

Jhoen Jhol, ri com seu comentário hahahahaha Não sei se é superdotado não. Sim, ele é ruivo e bem branquinho. Sobre ele gostar do Brasil acho que já falei um pouco né? Mas depois falarei com mais calma e sim, estamos juntos até hoje. Mais lá pra frente eu falo em que ano isso aconteceu.

Abraços.

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Comentários

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Esse irlandês-brasileiro é bem direto, timidez passa longe hein?! hahaha. Nada como um pouco de brasileiro na genética para deixar os gringos bem safadenhos. Já vi alguns raros ruivos e branquinhos e tipo me deu um tesão hihihi. Concordo com o John e mesmo ele dizendo na primeira vez que não era aluno você nem preocupou em saber o por quê, e depois também, sendo a entrevista era para aluno. Que bom que estão juntos, pensei que seria mais um conto de lembranças. Ele sabe que você está escrevendo? Abraço.

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Adorei o jeito direto dele pq se dependesse de vc humm,kkk, adoreii

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Ja rolou beijo e agora o que vai acontecer?

Continua logo.

Ate mais

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