Foi Assim De Repente (4)

Um conto erótico de Liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 987 palavras
Data: 10/03/2014 16:16:00

Depois do beijo fiquei fora de mim, eu queria sentir mais aquela boca na minha.

A tarde ficou pequena pra tanta coisa que tive que fazer, arrumar minhas coisas no quarto, tomar banho, pentear os cabelos e escolher uma roupa provocantr para arrasar em minha primeira festa.

Já era pra ter chegado minha companheira de quarto, mas até agora nada. Minha cabeça estava a mil, nossa eu beijei uma, não, várias garotas e meu coração batia descompassado de felicidade. Marcela, eu precisava tomar cuidado, ela pode ser do tipo que quer apenas brincar com os sentimentos de alguém.

Estava no banheiro confabulando com meus pensamentos, o secador de cabelo ligado, não ouvi qualquer coisa fora. Enrrolei a toalha no corpo e sai pra me trocar no quarto, quando abro a porta crendeuxpai que susto, uma menina linda tipo bem feminina com estilo, estava ajoelhada no chão ao lado da minha cama, com a boca entre as pernas de uma ruiva, chupando-a.

- Ai, que susto. Desculpa. - Fechei a porta de novo, envergonhada.

Segundo depois aouvi:

- Porra eu tav quase lá... Caralho! Me liga quando essa empata foda não tiver aqui. Tchau. - Batida seca na porta da frente do quarto.

"Ela foi embora, ufa. Ufa nada, quando eu sai daqui ela me mata, ain jesus".

Batidas na porta do banheiro.

- Sai dai sua empata foda, quero usar o banheiro.

Ela falou aquilo de forma natural, mas para mim soou como: "Eu te matarei aqui ou ai dentro, então sai e morre dignamente".

Abri a porta super sem graça.

- Realmente, eu sinto muito. Eu tava com o secador ligado, não ouvi quando vocês chegaram.

- Tranquilo. Dá licença que eu quero usar o banheiro? - Dei passagem. - Obrigada.

Vinte minutos depois ela saiu de calcinha e sutiã, pegou qualquer roupa no guarda-roupa e vestiu. Perfeita combinação, uma calça preta, All Star vermelho com preto, camisa da Pitty, boné rosa com detalhes na cor preta, o nome na frente grande e atrás pequeno, Thayla.

- Quer tirar uma foto? Vai durar mais.

- Desculpa.

- Já pediu desculpas demais por um dia. Prazer, Thayla. - Estrendeu a mão, apertei.

- Ain....

- KkkkkkDroga, tinha um negócio que da choque na mão dela.

- Brincadeira gata, relaxa. Se quiser dou um beijo pra sarar.

- Melhor não.

- Qual é... Tu é do tipo... Homofóbica?

- Não. Cada um que faça o que quiser com seus "documentos".

- Legal. Vai me ver muito com meninas aqui ainda, só tenta não fazer um escândalo tá e estragar minha foda, beleza?

- Érrr.... Combinado.

- Parti pra festa. Ah, antes fal seu nome, princesinha?

- Natália.

- Nat, ok. Nos vemos por ai menina, beijo, fui. - Terminou de pôr a Jaqueta preta de couro, pegou o capacete debaixo da cama dela, as chaves no criado mudo, saiu apressada.

Minha colega de quarto é simpatica.

Terminei de me arrumar o mais rápido que deu, batom, maquiagem, brincos, pulseiras, um colar e aquele vestidinho curto, provocante, apertadinho no bumbum [ adoooro ].

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Olheu no relógio era 22:30 eu no ônibus lotado, um bêbado falando no meu ouvido querendo me encoxar, aff, era só o que falta pra me fazer perder o resto da paciência. Dei uma cotovelada no rosto dele, ele caiu com o litro de pinga em cima de um rapaz moreno de uns 1,90 forte de puxa peso e tomar bomba pra ficar parrudo. Pensa numa briga, sangue pra todo lado, o bêbado quase morreu, deu policia e o escambau.

- Tenho que ir, tem uma festa...

- Você não sai daqui até tomarmos seu depoimento e há quem diga que a senhorita foi a culpada por todo o fozuê no ônibus. Talvez vai passar a noite na chave, princesinha. Do jeito que tu tá gostosa tenho até medo de como as meninas vão se divertir contigo, kkkk.

"Cara escroto, que raiva, vontade de quebra sua cara, pançudo, careca, nasce de novo seu projeto de gente". Meus pensamentos estavam perigosos.

Triiim Triiiiim TriiiiiiiimmmmmMeu celular...

- Não vai atender, seu telefone está apreedido. - Sorriu.

- Isso não tá certo...

- Calada.

Triim Triiiim Triiiiimmmm....

- Porra de celular que não para de tocar... A biscate deve ser de luxo, deixa eu ver o que seu cliente quer... - Olhou o número no visor, no susto sentou direito na cadeira, tossiu limpando a garganta antes de atender. - Senhorita Marcela Hunt, em que posso ajudá-la?

- Douglas? Mas o quê.... Cadê a Natália?

- Ela teve um problema e está aguardando para dar seu ao delegado Munhoz.

- Põe ela na linha agora.

- Sim, senhorita. - Afastou o celular da boca. - Vê lá o que vai falar, não quero perder meu emprego.

Peguei o telefone da mão dele.

- Oi, Marcela.

- Vem logo, tá chato sem meu mascote, rsrs. Me conta o que houve?

- Um bêbado quis me encoxar no ônibus, dei uma cotovela no tarado que cai no colo dum negão e ele quase o matou de porrada. Dá pra imaginar a confusão, né?

- Sim. Passa pra essa otário na sua frente, vou resolver isso.

- Ok. Ela quer falar contigo.

- Pois não.

- Coloque minha amiga num táxi e manda ela pra cá se em 40 minutos ela não estiver aqui você pode dizer adeua para seu emprego e vai perder a gorda aponsentadoria daqui 3 anos. Entendeu?

- Perfeitamente, senhorita. Divirta... - tum tum tum - se. Venha comigo, vou tirar você daqui.

Peguei minha bolsa, meu celular, a carteira tava na bolsa, fomos para os fundos da delegacia esperar o táxi. "Marcela Hunt, qual será seu poder? Que influência!".

Douglas pagou a corrida antes de começar deixando troco, eu sorri por não ter que passar a noite com criminossas loucas por transar carne nova, não, eu estava indo encontar Marcela. [ coração fazendo turu turu turu ].

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Por agora é isso, podem comentar a vontade. Estou muito feliz por estar escrevendo de novo, também estava com saudade de todas :) ah e Flavia meu anjo aquele dia no whatsapp eu estava mal, tomei uns remédios, estava sonolenta. Saudade linda, perdao. #dizquesimvai #simsimsim (momento kiko) beijao galera.

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Comentários

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Rapaz, que correria, hein? haja fôlego pra se ler esse texto. Pobre da personagem. É muita coisa pra acontecer ao mesmo tempo. Será que ela aguenta. É uma metralhadora ambulante essa menina. E haja "crendeuxpai" (o certo é "crendeuspai", que significa "Crê em Deus Pai"). Haja repente nisso, né? de repente, mesmo, tudo acontece nessa estória. Uma confusão. Viva nossa heroína "empata-foda"? Haja ejaculação precoce. Essa parte aqui foi 10: Um bêbado quis me encoxar no ônibus, dei uma cotovela no tarado, que caiu no colo dum negão e ele quase o matou de porrada. Dá pra imaginar a confusão, né?" Digna de aplausos. Essa aqui foi zero: "... ele caiu com o litro de pinga em cima de um rapaz moreno de uns 1,90 forte de puxa peso e tomar bomba pra ficar parrudo." Além de faltar a pontuação necessária, é totalmente dispensável. Você daria uma bela roteirista. Esse texto tá mais pra teatro e roteiro que um conto. Você também pode enveredar pela comédia. E é um texto exclusivamente feminino, a gente percebe, sente, flui. Agora, um pouco mais de calma ou ninguém vai entender nada na sucessão de acontecimentos. Sem pressa pra chegar à próxima cena. Sabe escrever, precisa acertar o "como". Vou, Srta. Fuzuê (não e´"fozoê"). Quero ler muitos contos seus. Se desenvolver um estilo próprio, vai longe. Nota 8.

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