O Primogênito. 32

Um conto erótico de O Autor k...
Categoria: Homossexual
Contém 2836 palavras
Data: 12/03/2014 16:55:40
Última revisão: 12/03/2014 17:01:54
Assuntos: Gay, Homossexual, odio, Romance

O tempo parecia ter congelado a minha volta, os segundos se tornaram horas e as horas se tornaram dias, pois quando abri a porta, nossos olhares se chocaram um contra o outro, ele estava lindo, usava uma calça jeans com uma camiseta azul que torneava os seus músculos e aqueles olhos expressivos e intimidadores que era sua característica e por fim não menos importante ele segurava uma mãozinha pequenininha que era do Miguelzinho que segurava com a outra mão a mão da sua mãe Daniela, estava ali na porta do meu apartamento a família “perfeita”, bom acordei do meu repentino travamento e os convidei para entrar já sendo abraçado pela minha cunhada e meu sobrinho lindo e por fim estendi a mão para ele o cumprimentando apenas por educação, mas por dentro era uma mistura de raiva, culpa, saudade, felicidade por velo na minha frente e assim ele retribuiu a minha saudação com um aperto de mãos bem firme e sem nada dizer pedi que ficassem a vontade e como nenhum deles conhecia a Jake eu fiz questão de apresenta-los e quando cheguei no Digo.

K:Jake esse é o Rodrigo meu irmão mais velho.

J:Olá prazer...

Ambos se cumprimentaram com um abraço de lado já que ela estava com o Alan no colo.

R:Tudo bom... Então esse é o novo membro da família?

O Rodrigo fez um leve carinho na cabeça do Alan o olhando bem e depois olhava pra mim e novamente olhava para o Alan, bom nem preciso dizer o que ele estava fazendo não é pessoal, e aquilo já foi me irritando profundamente e ate estava pronto para responder qualquer insinuação que ele fosse fazer em relação ao meu filho, mas por incrível que pareça ele apensa sorriu pegando a mãozinha do Alan que segurou em seu dedo. E logo depois levou o Miguelzinho para ver o Alan de perto e foi ate engraçado o Miguelzinho falando com uma voz fofa demais que o Alan era careca rsrsrs e isso descontraiu o ambiente, e pelo olhar da Jake ela estava om receio em relação a mim, pois ela sabia de tudo que aconteceu comigo e com o meu irmão, mas para tranquiliza-la eu pisquei pra ela e sorri para que ela ficasse tranquila.

Até então minha mãe estava na cozinha fazendo alguma coisa e quando chegou na sala foi aquela coisa de cumprimentos e uma falando que bom que você veio e bla bla bla, eu peguei a mala deles e levei ao quarto de hospedes e mostrei o quarto que tinha uma suíte que eles podiam ficar a vontade, mas notei uma coisa, minha mãe sabia que eles iriam me visitar por que o porteiro interfonou avisando quem iria subir e na hora ela não demonstrou nenhuma surpresa, e quando ela os viu na sala meio que fez um teatrinho parecendo estar surpresa, mas enfim era óbvio que tinha dedo dela, mas não disse nada, porque nada no mundo poderia acabar com a minha felicidade na chegado do meu “primogênito”.

A casa estava cheia era gente pra todo lado, uma confusão de menino correndo pela sala com choro de neném quanto estava tomando banho, era minha mãe a Jake e a Dani dando banho no meu filho que ate fiquei com dó dele por ter tanta gente em cima do guri.

Enquanto elas cuidavam do Alan eu fiquei meio que fugindo do Digo que parecia estar meio perdido ali, então eu passei pela sala e ele estava vendo televisão e fui ao meu quarto tomar um banho para liviar um pouco o estres, fiquei um pouco acima do tempo normal que demoro e sai do meu banheiro que era uma suíte enrolado em uma toalha e me assustei ao ver ele ali sentado na minha cama de braços cruzados me olhando, ele estava serio e o seu olhar estava filho em meu abdome e foi então que ele na verdade estava olhando a cicatriz que tinha ali fruto do transplante, eu fiquei um pouco sem jeito, não sei por que mas ele tinha o dom de me deixar desconcertado.

D:Ele não é seu não é?

K:O que?

D:O Alan, ele não é seu biologicamente falando.

K:

D:Eu sabia... Não se parece em nada com você, a não ser a cor que...

K:O que você quer aqui Rodrigo? Porque que você veio... Eu pensei em ter deixado claro que não queria te ver na minha frente.

D:Vim ver meu maninho e sua... Prole kkkkkk.

E saiu em direção a porta do quarto gargalhando, mas antes que ele saísse eu segurei em seu braço olhando fixamente.

K: Experimente fazer alguma coisa contra mim e meu filho que eu acabo com v..

Mas nem deu tempo de eu terminar de ameaça-lo ele logo segurou nos meus braços, na região dos punhos e me puxou para si mesmo sem deixar de me olhar nos olhos e me beijou de uma forma desesperada, era um beijo forte e mordia em meus lábios, eu a principio tentei não corresponder e sair, mas era mais forte do que eu e logo ele me soltou e eu andei para trás e ele olhou pra mim com uma cara de fome e acompanhei seu olhar para baixo e vi que estava pelado pois minha toalha havia caído com o puxão que ele me deu , eu rapidamente peguei a toalha e me enrolei enquanto ele gargalhava e chegando na porta me dando as costas e saindo do meu quarto apenas disse.

D:Só vim matar a saudade.

E saiu me deixado sem ação e com um ódio e nojo enorme, porra mesmo depois de tudo que ele fez, depois das surras e humilhações ele ainda mexe comigo... Será que é uma doença ou obsessão, mas dessa vez não me abalei tanto quanto das outras vezes, me lembrei de uma vez que fui ao psicólogo pouco tempo depois que me mudei para Porto Alegre, eu achei que me mudando as coisas melhorariam, mas eu fui ficando mais triste e chorava constantemente não sentia vontade de comer ou sair foi então que vi que precisava de ajuda então eu fui ao psicólogo que era conhecido da minha madrinha e contei tudo ao cara que me fez sentar naquele divã, não antes de ele me prometer que nada sairia daquele consultório... Lembro das palavras dele e de certa forma me ajudou um pouco a entender a minha relação com o Digo.

Fiquei por um bom tempo lá só falando e contando tudo que aconteceu e só omitindo os detalhes sórdidos rsrsrs e logo quando terminei ele falou.

P:É é comum sentirmos atração por aquilo que nos parece familiar, rostos ou cheiros que lembrem nossos pais, ou parentes próximos. Só que a convivência produz um mecanismo biológico que inibe a atração sexual por um irmão, pai, mãe, filho, o que você sente só de imaginar tendo relação sexual com sua mãe por exemplo?

K:Nojo, repulsa... Nem quero imaginar.

P:Rsrsrs esse nojo que você me descreveu nós chamamos de efeito de Westermarck.

K:Efeito de que?

P:Efeito de Westermarck, o nome pode ser estranho na realidade é o nome de um famoso psicólogo que pesquisava relações incestuosas, mas enfim, esse nojo e repulsa que você descreveu o chamamos assim.

K:Ta então... O que tem haver comigo?

P:Tudo na verdade, ou melhor, nada já que você e seu irmão não desenvolveram esse efeito porque tanto você quanto ele não vê o outro como um irmão e ao envés de desenvolver esse efeito de Westermarck como te expliquei vocês desenvolveram uma forma de síndrome da atração sexual genética, ou seja, atração incestuosa ou parental, a maioria com a convivência demonstra um carinho ou amor fraternal e nunca evolui para um caso de incesto, mas no seu caso e do seu irmão com o percorrer da vida nenhum viu o outro como um ente familiar ou irmão mesmo, e assim não poderiam sentir essa repulsa natural que sentimos ao só imaginar beijar seu pai por exemplo, mas não pense que isso é incomum, muito pelo contrario acontece muito e em alguns casos a pessoa desenvolve uma espécie de obsessão pela outra.

K:Mas isso tem cura doutor?

P:Cada caso é um caso... No seu caso vou te responder com uma outra pergunta.

P:Existe cura para o amor?

K:Como é?

P:A psicologia pode ajudar em muitos casos uma obsessão ou um desequilíbrio emocional, mas quando em uma relação existe o amor, bom ai não há tratamento que cure, eu poderia te falar agora para você vir aqui se consultar comigo varias vezes e dizer que eu poderia te ajudar a você deixar de gostar do seu irmão, afinal quem ganharia mais seria eu, mas nunca faria isso por que não posso curar o amor, ninguém pode só você mesmo.

K:Doutor, mas eu não amo o m...

P:Lembra quando eu pedi que você falace sobre o que o seu irmão tem de bom e o que você gostava nele?

K:Carlos só de você começar a falar no nome dele seus olhos brilhavam, e era nítido para qualquer leigo no assunto entender que você ama o seu irmão.

P:Apesar de ser um sentimento bom, ele esta te destruindo e esta chegando a um estagio perigoso.

K:Então o senhor não pode me ajudar?

P:Não posso curar o que você sente por ele, mas posso te ajudar a esquecer e apagar essa magoa que você esta te angustiando tanto...já que você resolveu se afastar dele, então esqueça também tudo que ficou pra trás, passe uma borracha sobre isso e tenta ocupar sua mente com coisas boas posso te recomendar alguns livros que vão te ajudar a repensar sobre muita coisa que me falou.

P:Em muitos casos a raiva, a magoa e o ódio se tornam um elemento muito perigoso que levam as pessoas a fazerem coisas que um dia vão se arrepender, e o mesmo pode acontecer com você Carlos, você mesmo disse que não sente vontade de sair de conhecer pessoas ou fazer novos amigos. Olhe para você hoje e o Carlos de alguns anos atrás.

K:Mas é muito difícil doutor...

P:Claro que é... Mas se você não se cuidar isso vai te destruir e não vai demorar por que você já esta com inicio de depressão, eu diria que você não fez bem em se afastar, a solidão só piora as coisas.

Foi a partir dai que eu comecei a entender melhor e de certa forma tentar esquecer o que aconteceu, ou então eu nem seria capaz de deixar que o Digo entrasse na minha casa, de certa forma me sinto como se tivesse baixado a guarda depois desses anos, tipo quando me mudei foi como se eu criasse um muro em volta de mim que me deixava na escuridão e quase entrei em depressão mesmo, ate tome alguns ante depressivos que o doutor me passou.

Bom depois me vestir e olhar no espelho ver como eu estava, não queria demonstrar fraqueza e claro não queria que ninguém percebesse, quando voltei para a sala todos estavam lá em uma conversa animada sobre crianças e quando minha mãe me viu ela disse que queria fazer uma visita na casa da minha madrinha, lembram da minha madrinha que me deixou ficar uns dias na casa dela enquanto meu apê não ficava pronto? Então ela minha mãe a Daniela com o Miguelzinho e a Jake foram acompanhadas pelo Digo que foi junto, eu inventei uma desculpa falando que tinha que resolver umas coisas, mas na realidade só queria ficar um pouco longe do Digo, pois ainda não estava totalmente recuperado.

Eu me despedi de todos e eles disseram que mais anoite voltariam, enquanto estava sozinho fui ao supermercado comprar umas coisas e quando voltei estava com um pouco de fome então fui preparar um sanduíche e um suco de abacaxi da própria fruta que eu adoro e enquanto preparava ouvi um barulho na sala e era o Digo que tinha chegado então estranhei pois achei que eles iriam demorar mais já que não fazia nem duas horas que tinham saído, mas ele estava sozinho e quando fui la na sala ver quem era ele só entrou falando que esqueceu a sua carteira e foi em direção ao quarto, pouco tempo depois eu estava terminando de fazer meu lanche e ate tinha arrumado um copo de suco ele entrou na cozinha e pegou um copo e abriu a geladeira e pegou uma jarra de água, eu nem dei atenção, ficamos naquele silencio e ele ali parado bebendo enquanto eu procurava no armário um prato ate que o telefone da sala toca e eu fui la atender, era o Deivison ligando e perguntando se eu tinha encontrado uma correntinha dele que sumiu e eu disse que por enquanto não que qualquer coisa eu guardava e ligava pra ele.

Logo após eu voltei para a cozinha e o Digo já não estava mais ali, então peguei meu suco e meu sanduíche e fui para o meu quarto para comer, lá por que não queria ficar perto do Digo que ainda deveria estar em casa já que não ouvi a porta da sala se fechando e nem o vi saindo.

Sentei na cama e com o controle da tv que tinha no quarto na mão fiquei assistindo um filme que passava e com o prato no colo fui comendo e bebendo meu suco e quando terminei de comer me deitei ai comecei a ficar mole e com muito sono, foi coisa de repente e muito forte... Eu custava ficar com os olhos abertos e minha vista ficou embaçada e eu fiquei me mexendo na cama e eu via tudo borrado e só me lembro de ver alguém entrando no meu quarto ai eu tentei falar alguma coisa, mas o sono era tão forte que só disse...

K:...To ....passando mal.

E depois disso não me lembro de mais nada...

Quando acordei, minha cabeça estava doendo muito, parecia que eu estava de ressaca e quando me levantei da cama cai no chão de tão mole que eu estava e logo me levantei e meu corpo doía tanto era como se um trator tivesse passado em cima de mim e quando consegui ficar de pé eu senti uma dor tão forte la na (galera não gosto de falar palavrão então) caverninha do amor, a dor era muito forte, e estranhamente eu só estava com uma bermuda, mas não me lembro de ter vestido aquela bermuda, mas enfim eu fui ao banheiro tirei a bermuda e liguei o chuveiro, eu precisava de um banho para despertar e melhorar e para que vocês entendam meu banheiro era todo branquinho ai quando apoiei as duas mãos na parede eu deixei a água cair no meu corpo e vi a água escorrer pelas minhas pernas e sair meio avermelhada, ou seja, era sangue que ia embora com a água e quando vi aquilo fiquei super assustado e quando levei a mão lá na caverninha do amor senti mais dor ainda, naquela região estava muito sensível, então eu fiquei pensando no que estava acontecendo comigo... Meu corpo todo doía e quando terminei fui ao armário do quarto tinha uns remédios para dor muscular e outros comprimidos lá, então tomei dois e me deitei ainda passando mal, mas um pouco melhor então me deitei um pouco e quando passei a mão no lençol da cama tinha alguma coisa ali, eu não sabia a princípio o que era, mas era algo molhado e meio gosmento, fiquei olhando aquilo e levantei e peguei o lençol e joguei em um canto e deitei de novo e acho que dormi de novo, porque só acordei com a Jake me chamando para jantar que ela havia trazido da casa da minha madrinha já que todos havia jantado lá.

Até o momento que dormi ainda não havia entendido o que aconteceu por que eu ainda estava meio tonto e com muita dor no corpo que não me deixava raciocinar então falei pra Jake que eu ia me vestir que logo iria e foi o que eu fiz me levantei com um pouco de dor no corpo, mas nem tanto quanto da outra vez e coloquei uma bermuda já que depois que eu tomei um banho só havia colocado uma cueca, e peguei uma regata vesti e fui para a sala com cara amassada de sono e todos estavam lá vendo televisão, a Jake estava com o Alan no colo e a Daniela estava tirando a roupa do Miguel para ele tomar banho e o Rodrigo estava sentado ao lado da minha mãe olhando um álbum que ela estava nas mãos, mas quando eu entrei na sala todos de certa forma me olharam menos ele que parece que fingiu que não me viu, mas nem liguei estava com muita fome e fui comer na cozinha mesmo.

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Comentários

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Espero que tenha denunciado seu irmão, pois mesmo o amando e tendo que expor a natureza do relacionamento de vocês para a policia, isso que ele fez é imperdoável. Acreditava que ele te amasse, apesar do comodismo, entretanto demostrou que não consegue sustentar a decisão que tomou, que é imaturo ao brincar novamente com seus sentimentos e que seu interesse por você é doentio.

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Essa historia é perfeitaaaaa, ja virou um vicio kkkk

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adorei postou 2 no mesmo dia enquanto ao rodrigo isso que ele fez foi sacanagem ta descendo no meu conceito mais teve a parte engraçada apelidar de caverninha do amor morri de rir quando li parabéns amando

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Agora denunciava ele a polícia, fazer um boa noite cinderela e demais, ele já ta num.nível psicopata obcecado. Não deixa isso barato

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Olá, sempre leio o seu conto, e ai vejo uma pessoa que sofre.Contudo, hoje percebo que gostas do que acontece.O seu irmão faz somente o que desejas.Tenho visto que és um ordinário, sim, é isso que acho de você.O problema é se permitir sofrer.Mas que eu adoro história de pessoas ordinárias...

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o Rodrigo é um canalha, nao merece perdao... amo quando cc posta 2x no msmo dia ^^

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Tipo nem to acreditando que o rodrigo te deu um boa noite cinderela e abusou de você . Ele e completamente duente precisa se tratar

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Isso foi pura sacanagem, depois dessa o Rodrigo merece uma cossa.

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Prefiro nao acreditar que foi o Digo que fez isso :o nao creio numa coisa dessas

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NÃO ACREDITO QUE ELE TE DOPOU E ABUSOU DE TI, DEPOIS DE TUDO O QUE TU FEZ POR ELE. SÉRIO CARA, ELE É COMPLETAMENTE MALUCO.

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Juro por Deus q não tow querendo acreditar no que Rodrigo fez com vc. Sério,da parte dele isso já virou doença. Pelos céus! Ese cara é pscopata. Prq ele não tentou te seduzir d forma direta? Vc retribuiu o beijo. Ele sabia q vc ainda gostava dle,e com jeitinho ele conseguiria. Não precisava uma sacanagem dessa. E sua mãe? Prq? Prq ela pensa em Rodrigo e fecha os olhos pro seu sofrimento? Ela pensa nela,nos filhos lindos e "felizes". Pensa em Rodrigo o primogênito querido e não sobra nada pra vc? Nem compaixão? Pelo amor de Deus. Muito puta aqui!

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Que covarde, não acredito que o Digo fez isso, ai que ódio.

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