(Felicidade jamais é completa, apenas passageira e inesquecível)
Habitualmente, Sandra fazia sempre o mesmo caminho para ir ao trabalho, sempre no mesmo horário; podia parecer TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), mas era simplesmente um hábito. E, como de hábito, ela encontrava com o garoto que fazia malabarismos com alguns limões, sempre esperando por umas moedinhas para pagamento por sua apresentação, contribuição essa que Sandra, também por mero hábito, costumava fazer dia sim e outro não.
Um desses dias, o garoto aproximou-se, pedindo a doação de sempre, e assim que Sandra lhe estendeu as moedas, flagrou o menino olhando avidamente para o seu decote, que, diga-se de passagem, era algo absurdamente provocativo. E quando ele deu conta de que sua “espiada” fora entregue, não se fez de rogado, olhando para Sandra e elogiando em tom maroto.
-Beleza de peitões, hein, tia! – Ao ouvir aquela frase, Sandra ficou estupefata com a ousadia do moleque; olhou bem para ele, analisando-o detidamente; devia ter entre quinze e dezesseis anos, embora aparentasse um pouco mais, tinha a pele negra e um rosto bonito; seu corpo era bem desenvolvido para a idade e o sorriso (mesmo safado) era de uma alvura resplandescente. Ela pensou em dar-lhe uma bronca federal, porém o semáforo e o discreto afastamento do rapaz, impediram-na de fazê-lo, sendo obrigada a seguir em frente, não sem antes observar o olhar repleto de safadeza do moleque.
O dia seguiu seu curso e à noite, Sandra retornou para casa ainda pensando na frase dita por aquele garoto; Sandra era uma mulher de quarenta anos, que optara pela solteirice como uma forma de manter sua liberdade de escolha e suas privacidades que ela bem sabia não seriam fáceis de serem admitidas por um eventual candidato ao casamento; na verdade, ela não acreditava na instituição, preferindo um sexo casual e gostoso à rotina da relação a dois que sempre – segundo ela – descambava para a rotina e monotonia.
E ela também sabia que não era de se jogar fora; tinha um corpo de formas sinuosas e generosas (um pluz size apetitoso, segundo alguns namorados), peitos um pouco avantajados, mas ainda firmes; uma bunda que deixava os homens babando e pernas torneadas que continuavam em coxas grossas e firmes. O rosto era limpo e sem marcas com olhos escuros e brilhantes e uma boca sequiosa ornada por lábios grossos e atraentes. Enfim, Sandra era o que se podia chamar de “mulherão” e ela se valia disso para escolher com quem desejava ir para a cama … e aquele garoto de rua não fazia parte do rol que transitava em sua mente … mas, por outro lado, ela não podia negar que aquele comentário feito por ele havia deixado rastros de tesão escondido pela máscara do puritanismo do socialmente correto.
De qualquer forma, em casa, após um dia estafante de trabalho, Sandra preferiu relaxar e esquecer do tal garoto. Tomou uma ducha, jantou alguns legumes com uma posta de salmão grelhado acompanhados por uma taça de vinho e foi dormir. E no meio da noite acordou molhada, excitada e com a vagina piscando de tesão … A culpa era do tal garoto! Aquele pestinha tinha deixado a mulher com tesão, imaginando uma trepada das boas com ele, …, mas, ele era apenas um garoto … Um garoto de rua! Não que o fato de ele estar na rua significasse algo pejorativo, mas, como pensar em trepar com um garoto!
Quando deu por si, Sandra estava sem calcinha, brincando com seu clítoris e contorcendo-se em busca de um orgasmo que, embora, demorado, foi deliciosamente satisfatório. Ela gozou aos borbotões, como sempre, para depois adormecer …, pensando no garoto … naquele garoto! Os olhos negros, o corpo atlético e o sorriso safado de quem sabe conquistar uma mulher.
Nos dias que se seguiram, algo muito estranho aconteceu; Sandra não viu mais o garoto; ele havia simplesmente desaparecido no ar, virado fumaça. Algumas vezes, ela contornava o quarteirão da avenida principal com o intuito de vê-lo nas ruas próximas e certo dia teve até vontade de estacionar na loja de conveniência que ficava na esquina e perguntar sobre ele.
Todavia, essa vontade desaparecia quando ela caía na realidade de que aquilo seria um gesto desaconselhável e inapropriado. Insistiu, teimou, mudou seus horários, mas tudo foi em vão. Ela não o via mais, ou, pelo menos, ele não aparecia mais no cruzamento.
Os dias transformaram-se em semanas e as semanas em meses, sem que Sandra voltasse a ver o tal garoto. Apenas o comentário sobre seus seios ainda arranhava a sua memória, impedindo-a de esquecer dele por completo. E como o tempo ainda é um remédio estranho e desconhecido, houve um momento em que ela se esqueceu dele e do comentário que ele fizera sobre sua anatomia, preferindo supor que ele tinha ido praticar seus malabarismos em outro cruzamento com mais oportunidades de ganho e outras “tias” para elogiar.
Para surpresa de Sandra, o reencontro aconteceu de uma forma, no mínimo, insólita e inesperada. Era uma tarde chuvosa de sexta-feira e ela estava voltando para casa mais cedo, já que seu expediente havia sido interrompido por uma queda de energia no prédio onde trabalhava e, qual não foi a sua estupefação, quando, no posto de gasolina do outro lado da avenida próxima de sua casa, ela avistou o tal garoto. Ele estava em um canto, encolhido, parecendo estar com frio e, quando ela se aproximou ainda mais, percebeu que ele também estava chorando.
Sandra estacionou o carro e buzinou para ele que olhou e não a reconheceu ante a distância em que ela havia parado. Sandra buzinou mais algumas vezes, porém sem qualquer sucesso. Respirou fundo, tomou coragem e saiu do carro com o guarda-chuva em punho. Caminhou até ele, que pareceu recuar e encolher-se como um animal acuado. Sandra cumprimentou-o esperando que ele a reconhecesse.
-Ôi! Lembra de mim … sou aquela mulher que sempre lhe dava algumas moedinhas? – Ela tentava vencer a resistência defensiva do garoto e queria muito que ele se lembrasse dela.
-Lembro não, … como é que vou lembrar … várias pessoas me dão moedas … – a resposta dele, além de evasiva foi um tanto rude, algo que Sandra compreendeu, percebendo os olhos vermelhos do menino que parecia ter chorado, ou algo ainda pior!
-Bom … – ela pensou por um instante e arriscou um palpite – Eu sou aquela mulher que você disse que tinha peitões lindos, lembra? – Ela temia que o jovem ainda assim não se lembrasse dela, mas torceu para que desse certo já que era sua última tentativa.
-Ah! Agora sim, lembrei de você … mas, o que você quer comigo? – ainda havia insegurança e temor na voz dele.
-Quero te ajudar, … porque você está na rua a uma hora dessas … e porque você está chorando?
-Acho que isso não é da sua conta … – o garoto estava realmente muito atemorizado e não queria abrir a guarda; mas Sandra queria insistir, pois queria ajudá-lo, mesmo sem saber o porquê. Ela se aproximou dele e sentiu um odor azedo – uma clara demonstração que ele não tomava banho a alguns dias e sua expressão também denotava que a fome rondava o seu ser. Sandra, lembrando-se dos conselhos de uma amiga, assistente social, procurou vencer a resistência do garoto.
Depois de muita conversa ela conseguiu convencê-lo a ir com ela para tomar um banho e comer alguma coisa … o menino achou estranho aquela mulher convidá-lo para ir até sua casa … afinal, ela não o conhecia e nem mesmo sabia que tipo de pessoa ele era; aliás, talvez fosse este o fator mais relevante para que ele acabasse aceitando o convite de Sandra.
No caminho até o carro, resistindo ao cheio insuportável que o menino exalava, Sandra sentiu-se atemorizada em seu interior; como ela podia convidar aquele garoto para ir à sua casa? E se ele fosse um marginal? Um estuprador? “Que zica!”, pensou ela, imaginando que o pior poderia acontecer.
Assim que entraram na garagem do sobrado onde Sandra residia com seus pais – que, para variar, estavam aproveitando a aposentadoria em algum lugar do planeta – Sandra correu até a lavanderia, retornando de lá com uma toalha e orientando o garoto a usar o banheiro que ficava no anexo. Quando ele entrou no banheiro, ela pediu que ele jogasse as roupas para fora para que ela pudesse colocá-las na máquina de lavar; ele a obedeceu sem fazer perguntas.
Sandra jogou as roupas fedorentas na máquina e ligou-a deixando que elas fossem lavadas. Correu, então, até o quarto de seus pais e procurou algo que ele pudesse vestir. Encontrou um roupão que pertencia ao seu pai e uma cueca que fora esquecida por algum dos seus namorados; olhou para ela a fim de certificar-se que ela serviria.
Desceu até a garagem e tomou um enorme susto! O garoto, que já terminara o banho, estava se secando e esquecera a porta do box entreaberta … Sandra não conseguia acreditar no que estava vendo; o tal garoto tinha uma pica enorme, grossa e comprida, inigualável a qualquer outra que Sandra já tivesse visto (E olha, que ela viu muitas!). Era um instrumento respeitável que enlouqueceria qualquer fêmea com tesão (caso dela, é claro!). Todavia, o deleite da mulher não durou muito, pois o garoto, enrolara a toalha na cintura e estava saindo do box.
Sandra, fingindo que tinha acabado de chegar, estendeu-lhe a cueca e o roupão e depois convidou-o a subir até a cozinha, pois ele precisava comer alguma coisa. A balzaquiana perdeu a fome ao ver o desespero do rapaz ao ver uma mesa farta (de lanches e salgadinhos, pois era tudo que ela tinha em casa naquele momento); ele devorava tudo que via pela frente, comendo de um modo exasperado e sôfrego, deixando claro que há muitos dias não conseguia uma refeição decente.
Durante o “jantar”, Sandra descobriu que ele se chamava Cícero e que morava com a mãe em uma favela próxima dali; descobriu também que sua mãe o explorava, pois ela não tinha qualquer renda e não trabalhava. Ele tinha um serviço de meio expediente como ajudante geral em um depósito, e no tempo que sobrava ele ficava nos cruzamentos fazendo malabarismos que aprendera em um circo escola; mas toda essa renda ia para as mãos da mãe e ele ficava apenas com alguns trocados.
Quando Sandra lhe perguntou a razão pela qual ele estava na rua, com fome, sujo e chorando, Cícero desviou ou olhar, dizendo que ela não ia gostar de saber da resposta; Sandra insistiu e ele confessou que fugira de casa porque sua mãe o obrigava a fazer sexo com ela (!)
Sandra ficou sem palavras e entristeceu-se com a sina de Cícero … Como era possível uma mãe exigir sexo do filho! Depois de comerem, foram para a sala de estar e Cícero pediu permissão para fumar um cigarro, e Sandra lhe ofereceu um maço que tinha na bolsa, já que era fumante eventual. Cícero acendeu o cigarro e tragou a fumaça com energia, expelindo-a como quem expele todos os seus pecados. Sandra ficou ali, ao lado de Cícero, olhando para ele, incrédula com o tipo de vida que ele levava. Conversaram mais um pouco, e Sandra pôde perceber como o rapaz era extremamente bem humorado e de boa conversa … ela não sabia o porquê, mas Cícero causava-lhe uma sensação de proximidade tão intensa que chegava à intimidade.
Ficou muito tarde e eles perderam a noção das horas; Sandra disse que ele podia dormir ali, no sofá da sala, isso se ele quisesse … Cícero agradeceu e respondeu que no dia seguinte iria embora bem cedo, pois pretendia arrumar um lugar para ficar com o encarregado da loja de materiais de construção que ele trabalhava e que conhecia bem a sua situação. Sandra perguntou-lhe sobre suas roupas e ele respondeu que tinha um amigo que poderia entrar no barraco de sua mãe e pegar suas coisas sem que ela percebesse.
Sandra subiu até os quartos de lá retornando com um lençol e um pequeno cobertor desses que são fornecidos nos voos internacionais. Cícero agradeceu e pediu para fumar mais um cigarro. Sandra deixou o maço com ele e disse que ia se deitar. No pé da escada ela se voltou para ele que a fitou com um esboço de sorriso.
-Posso confiar em você, não é? Digo isso porque não gosto de dormir de porta fechada em meu quarto …
-Não esquenta tia – ele a interrompeu com expressão descolada – mesmo eu sendo favelado e vendo que a senhora é uma gostosona, eu não posso cuspir no prato em que comi … durma em paz, eu vou fazer a mesma coisa.
Sandra riu do gracejo e subiu para o seu quarto. Após um banho reconfortante, ela vestiu uma camisola (sem calcinha, como de hábito!), deitou-se em sua cama, colocando os fones de ouvidos do seu Ipod e ouvindo suas músicas prediletas. Mesmo com o pensamento viajando em direção à sala de estar e aquela rola enorme, Sandra resistiu bravamente não tardando em adormecer …
Entretanto, uma mulher com tesão reprimido é um convite ao obsceno, e Sandra acordou algumas horas depois, suada e com a vagina mais parecendo uma lagoa quente que fervilhava de desejo de ter aquela rola do Cícero enfiada dentro dela … mas, ela se preocupava com a reação do garoto … afinal, ele servia de objeto sexual da própria mãe e muito provavelmente não tinha o sexo como uma prioridade naquele momento de sua vida.
Ademais, ele era apenas um garoto – um garoto com corpo de macho feito – e ela não podia seduzi-lo assim, sem mais nem menos, usando dele como fazia a sua mãe. Sandra estava tão aflita que demorou a perceber sua mão brincando com seu clítoris inchado e pulsante, enquanto a outra apertava e beliscava o mamilo entumescido; o tesão era tanto que ela não demorou em ter um orgasmo longo e encharcado, evitando gemer muito alto para não atrair a atenção de seu “convidado”.
As ondas de prazer ainda percorriam o seu corpo, quando ela achou por bem descer para beber um copo com água. Pegou uma pequena lanterna que tinha em seu criado-mudo e, pé ante pé, desceu as escadas evitando qualquer ruído que denunciasse a sua presença. Passou pela sala e notou que Cícero dormia um sono profundo, ressonando com vigor, coberto com o pequeno cobertor que ela havia fornecido.
Sandra encostou a porta da cozinha e acendeu a luz. Tomou um copo e encheu com água gelada, sorvendo seu conteúdo em um gole esganado, e retomando a respiração que havia se interrompido momentaneamente. Ouviu um resmungo vindo da sala e, curiosa, foi até lá, tomando o cuidado de manter a porta da cozinha entreaberta apenas o suficiente para que uma réstia iluminasse o ambiente externo.
Na meia penumbra do ambiente, Sandra vislumbrara Cícero em resmungos, mexendo-se no sofá de um lado para outro. “Coitadinho, ele deve ter pesadelos terríveis”, ela pensou por um instante. Aproximou-se um pouco mais do sofá, no exato momento em que o rapaz, com um movimento dos pés, fez com que o cobertor caísse no chão revelando toda a sua nudez.
Sandra olhou para aquele corpo de deus grego ornado com uma rola majestosa, percebendo que o rapaz estava excitado, pois aquele mastro enorme estava a meio palmo, em uma clara demonstração de toda a sua potência. Ela sentiu sua vagina umedecer-se de imediato, alertando-a do grau de sua excitação … Sandra era uma mulher de trinta anos que estava beirando ao descontrole causado pelo enorme tesão que tomara conta de seu ser ao vislumbrar um rapaz tão bonito e tão cheio de vitalidade.
Ainda por um instante, ela hesitou – pensou que ele era apenas um garoto, que ela mal sabia quantos anos tinha – mas aquela visão viril estava tomando conta de sua mente e não demorou para que Sandra deixasse o desejo falar mais alto que a razão. Cuidadosamente, ela se aproximou do sofá e ajoelhou-se ao lado dele, olhando fixamente para a rola de Cícero, até que sua boca foi na direção dela, engolindo-a quase que por inteiro.
Sandra chupou o mastro do garoto com intensa sofreguidão, detendo sua língua na ponta da glande que pulsava aumentando de tamanho conforme o membro tornava-se mais rígido; esquecendo-se de tudo, ela pegou as bolas com uma das mãos, pressionando-as suavemente para depois soltá-las, tornando a fazê-lo em seguida. A pica de Cícero atendia às expectativas da balzaquiana e crescia em tamanho e volume até atingir seu ápice, exibindo-se, orgulhosa, para a fêmea que a tratava com tanto carinho. Sem temer as consequências de seus atos, Sandra continuou chupando e lambendo aquele pinto admirável, com a sofreguidão de uma fêmea em pleno cio.
O clima estava se tornando denso que não tardou para que ela sentisse uma das mãos do rapaz acariciando os seus cabelos … vencida pelo desejo, Sandra continuou sugando aquele pau enorme, agora, com mais dedicação e desejo … ela evitou olhar para o rosto de Cícero temendo que ele a repreendesse pelo gesto tresloucado e insano … apenas concentrou-se em saborear aquela rola deliciosa, dando e recebendo prazer.
Cícero contorcia-se de tesão enquanto sua mão acariciava os cabelos de Sandra e a outra procurava pelos seus peitos ocultos sobre a fina e delicada camisola; todavia, agora era ele que estava impaciente, pois, segurando Sandra pelos cabelos, com um movimento firme, fez com que ela se desvencilhasse de sua rola, permitindo, então, que ele se levantasse do sofá trazendo sua amiga com ele.
Eles se entreolharam, sedentos um pelo outro, porém não disseram qualquer palavra, apenas os olhos comunicavam-se intensamente. Cícero beijou Sandra e suas línguas perderam-se na saliva um do outro, enquanto as mãos percorriam ousadas o perímetro de seus corpos sentindo o calor que brotava de dentro para fora. Com impetuosidade digna de um macho no cio, Cícero despiu sua parceira, revelando seu corpo de formas generosas que foi objeto de uma apreciação visual detalhada, cessando no momento em que ele, segurando os peitos dela entre suas mãos, levou sua boca até os mamilos arrepiados e durinhos, colocando-os na boca de forma alternada.
Cada chupada, cada lambida que Cícero dava naqueles mamilos faziam Sandra gemer e contorcer-se, esfregando seu corpo no dele e sentindo toda a pujança da sua rola dura que pressionava seu ventre com estocadas que queriam dizer muito mais! Depois de muito deliciar-se com os peitos de sua parceira, Cícero conduziu-a gentilmente ao sofá, fazendo com que ela se deitasse sobre ele, enquanto a boca do macho procurava pela vagina caudalosa e quente.
Cícero lambeu os grandes lábios e com uma das mãos separou-os o suficiente para que sua língua ágil encontrasse o que queria: o clítoris inchado que parecia um pequeno pênis vibrante, o qual ele chupou com voracidade, simulando mordê-lo com os lábios e provocando fortes espasmos em sua parceira que gemia como louca!
Sandra jamais havia sido tratada daquela forma, pois Cícero lambia seu sexo com um carinho e dedicação inigualáveis … mesmo sendo muito jovem (ela até aquele momento, desconhecia a verdadeira idade dele), o rapaz possuía habilidades de um amante experiente e carinhoso. Ela se deliciava com sua língua fazendo estripulias em sua vagina, deixando-a enlouquecida com tanto tesão. E não tardou para que ela gozasse com uma voracidade tal que Cícero podia sentir o líquido escorrendo por aquela boceta que parecia diluir-se em tanto orgasmo.
Sandra gemeu, sibilou, gritou baixinho, chamando Cícero de “meu amor” e “minha delícia”. O rapaz sentia-se valorizado por uma mulher sensual e cheia de desejo. E, então, o momento tão esperado aconteceu: Cícero posicionou sua vara descomunal na porta de entrada da vagina de Sandra e encarando-a com apreço único, penetrou-a, inicialmente, apenas com a sua glande que já era algo insólito. Sandra segurou nos ombros de seu parceiro e com atitude, fez com que parte daquele membro portentoso escorregasse para dentro dela, causando-lhe espasmos indizíveis que reverberavam por toda a superfície de sua pele já suada e brilhante.
Cícero, sem tirar os olhos de Sandra, persistiu em seu avanço lento e cuidadoso, até o momento em que Sandra pôde sentir a glande enorme roçar seu útero (ou era, pelo menos, essa a sensação) … depois de beijá-la na boca, o rapaz passou a estocar; primeiramente seus movimentos eram longos e lentos, fazendo com que a rola saísse quase que por completo para, em seguida, ser reintroduzida centímetro a centímetro, provocando estertores em sua parceira que mal conseguia balbuciar algumas palavras inaudíveis, enquanto arfava contorcendo-se ao sentir aquele membro enorme invadir suas entranhas.
Depois de algum tempo, Cícero intensificou seus movimentos, tornando-os mais curtos e rápidos, até ir em um crescendo repleto de vigor e fúria viris. Eles copulavam ferozmente, esquecendo-se de quem eram e onde estavam … o que importava era apenas um para o outro. E Sandra gozava seguidamente, sentindo cada orgasmo como se fosse o primeiro e experimentando uma sensação que jamais homem algum havia lhe proporcionado … a sensação de ser possuída, de pertencer a um homem de corpo e alma.
Cada orgasmo da parceira era recepcionado pelo rapaz com beijos molhados e pequenas mordiscadas nos mamilos que apontavam para ele; o suor de seus corpos era refletido pela parca luz que provinha do outro ambiente, revelando o tamanho do esforço desprendido naquela trepada inesquecível. Sandra já havia perdido a conta de quantos orgasmo aquele macho juvenil havia lhe proporcionado e não tinha mais qualquer reserva de energia, sentindo-se tomada por um êxtase que lhe turvava a mente, obliterando sua visão e fazendo com que ela apenas sentisse o enorme prazer de ser penetrada por Cícero.
Repentinamente, ele anunciou que ia gozar e diminuindo a intensidade de seus movimentos, perguntou se podia gozar dentro dela ou não. Pela primeira vez Sandra não sabia o que responder … sempre preferira que os seus namorados gozassem fora dela, mas com ele era diferente e, então, ela não hesitou em dizer-lhe que ele podia fazer o que quisesse.
-Se é assim, eu quero te lambuzar todinha! – respondeu Cícero que foi acatado pelo sorriso doce de sua parceira. O rapaz acelerou seus movimentos em uma velocidade tal que Sandra teve a nítida sensação de usufruir de orgasmos múltiplos (coisa que ela sempre pensara que era apenas uma ficção para filmes eróticos), gemendo e respirando com certa dificuldade. Não tardou para que o rapaz retesasse os músculos demonstrando que o gozo se avizinhava.
Com destreza, ele tirou a enorme rola para fora e depois de um pouco de “estímulo manual” ele ejaculou como um louco, lançando jatos de esperma por todo o ventre, barriga e peitos de Sandra.
O volume era tão grande que Sandra chegou a pensar que não tivesse mais fim; os jatos quentes e viscosos caíam sobre sua pele umedecida pelo suor, escorrendo em todas as direções. E quando ela achou que havia acabado, mais jatos foram lançados, fazendo com que Sandra sentisse uma vontade enorme de ter aquela pica em sua boca. Sem medo, ela inclinou-se para a frente e devorou o membro, sugando e lambendo até que não restasse uma gota sequer de sêmen.
O mais curioso, percebeu Sandra, é que, mesmo após um orgasmo tão intenso, a rola de Cícero permanecesse endurecida, deixando claro que ela ainda tinha muita lenha para queimar. O rapaz, com suas próprias mãos, esfregou o sêmen espalhado em sua parceira, massageando sua pele com carinho e gentileza, enquanto Sandra ainda tinha nas mãos a rola de seu parceiro.
Sem qualquer explicação prévia, Sandra empurrou Cícero e correu até a cozinha, retornando em seguida com um pequeno frasco de óleo; ela sorriu para ele e confidenciou-lhe um desejo.
-Põe essa rola deliciosa no meu cu, por favor? – Cícero ficou extasiado e surpreso ao mesmo tempo, e percebeu seu mastro tornar-se tão duro como antes. Sandra abriu o frasco e derramou uma dose generosa na palma de sua mão, passando a lambuzar o pinto de seu parceiro que adorava a sensação de ser oleado por uma fêmea tão bonita.
Assim que Sandra terminou sua tarefa, ela colocou-se de quatro sobre o sofá, oferecendo seu anelzinho em sacrifício ante a enormidade que se avizinhava. Primeiramente, Cícero lambeu o cuzinho, fazendo com que sua língua endurecesse ao ponto de poder penetrar levemente o orifício, acariciando carinhosamente as nádegas roliças de sua parceira; na sequência, aproximou-se, segurando as nádegas e afastando-as delicadamente até que o vale formado entre elas estivesse descortinado e oferecido para ser imolado por seu pau gigante.
Com um movimento calculado, ele fez com que sua glande invadisse o anel, forçando sua entrada e fazendo Sandra gemer alto, quase à beira de um grito que ela não sabia se era de dor ou de prazer … mas, o momento seguinte revelou-lhe a verdadeira sensação, quando Cícero começou a bombar para dentro dela, queimando-lhe as entranhas enquanto o vergalhão avançava resoluto.
Sandra resistia o invasor, ora rebolando seu traseiro esplêndido, ora jogando-se para trás em oferecimento descarado ao pau de Cícero. Foram minutos que pareciam horas até que Sandra pressentiu que aquela rola fantástica havia penetrado-a por completo; os movimentos curtos e precisos de seu parceiro confirmaram o seu pressentimento, e mesmo com alguma dor, Sandra retribuía os golpes cadenciando o ritmo da penetração até o momento em que eles pareciam perfeitamente sincronizados.
Habilmente, Cícero levou uma das mãos até o grelinho de sua parceira, massageando-o com delicadeza e provocando uma nova onda de orgasmos sucessivos, os quais Sandra apreciou com expressões desconexas e frases entrecortadas. Eles copularam até o limite de seus corpos e gozaram juntos, com o rapaz despejando uma nova carga de sêmen no interior do anelzinho arrombado de sua parceira que gemia e rebolava como uma gata no cio … o gozo foi tão intenso que nada mais restou.
O rapaz acariciou as nádegas roliças de sua parceira e estendeu uma das mãos até o rosto dela. Ambos sorriram, cansados, mas felizes.
-Você é uma mulher e tanto, Sandra … feliz o sujeito que ficar com você, ele será um homem sortudo com uma fêmea deliciosa para foder todos os dias de sua vida … para mim foi a melhor trepada que já dei na vida! … senão a única! – os olhos dele brilharam nessa última frase.
Sandra sorriu, enquanto Cícero quase desabou por sobre ela, sentindo suas pernas fraquejarem e seus joelhos dobrarem-se forçadamente. Ele retirou a benga amolecida de dentro de Sandra e os dois quedaram-se no sofá, arfantes, extenuados, suados, porém, felizes e realizados por uma noite de sexo ardente e descompromissado.
Sandra foi forçada a acordar quando sentiu sua pele colando no couro do sofá, ao mesmo tempo em que seus olhos eram ofuscados dolorosamente pelos raios solares.
Ela olhou para a janela e viu que o sol já estava a certa altura. Com muita dificuldade, ela fixou o olhar no relógio de parede da cozinha, assustando-se com a constatação que já passava das oito horas da manhã. Levantou-se, reunindo toda a parca energia que seu corpo ainda reunia e, com enorme dificuldade, conseguiu ficar em pé; cambaleou até a cozinha em busca de algo que matasse a sua sede, pois sentia-se quase que desidratada.
Sorveu mais de meia garrafa de água e mais meia de suco de laranja, apoiada sobre a porta da geladeira e tentando atinar o que havia acontecido. Aos poucos, sua memória revelou-lhe alguns detalhes da noite anterior e ela, então, teve a certeza de que não tinha sonhado. Lembrou-se de Cicero, mas percebeu de imediato que ele não estava mais ali … havia partido … ido embora …
Sandra sentiu-se triste pela retirada do rapaz, mas depois de atinar por alguns minutos ponderou que ele fez o que achava melhor. Voltou para a sala e pegou seu celular na bolsa, ligando para o trabalho a fim de avisar que ia se atrasar. Sentou-se no sofá e depois de desligar o aparelho, voltou à sua bolsa procurando o maço de cigarros. Ele não estava ali.
Olhou sobre a mesinha lateral e viu o maço acompanhado do isqueiro. Assim que os tomou nas mãos, Sandra verificou que, com eles, havia também um bilhete. Ela acendeu o cigarro e depois de uma longa tragada abriu o pedaço de papel para ver o que continha. Como ele desconfiara, o bilhete era de Cícero e mesmo escrito com uma letra de traços mal feitos, ela pôde compreender seu conteúdo.
“Fui embora, porque preciso cuidar da minha vida. Obrigado por uma noite em que me senti macho sem ser usado e me senti homem sem ser objeto. Você é muito gostosa, tia … quem sabe, dia desses nos cruzamos pelos caminhos da vida. Até logo”.
“Até logo”, pensou a balzaquiana, sentindo-se estranhamente realizada e, ao mesmo tempo, desconcertantemente incompleta … Talvez nunca mais encontrasse o garoto malabarista … talvez … apenas talvez. Fechou os olhos e tocou seu corpo como desejando que as mãos que passeavam por sua pele fossem as mãos de Cícero. “A vida é assim mesmo”, filosofou “Feliz e incompleta”.