Internato 2 Cap 10
Vinicius: Nao, nao pode ser... eu nao posso ser seu irmao.
Vinicius olhava pra mim com aquela carinha de choro que ele sempre fazia.
Eu: Nao escutou o que eu disse, ta surdo agora é? Eu sou seu irmao.
Vinicius: Sandra, isso nao é verdade, por favor me diz que nao é verdade.
Sandra: É verdade Vinicius, Jordan é filho do seu pai comigo.
Vinicius: Nao pode ser vcs tao brincando comigo.
Vinicius saiu do quarto chorando.
Sandra: Vinicius volta aqui prescisamos conver... viu, viu o que vc fez Jordan, prescisava falar com ele desse jeito?
Eu: E quem é vc pra me dizer de que jeito eu tenho que falar com as pessoas?
Sandra: Eu sou sua mae e...
Eu: Nao, vc nao é a minha mae, sabe por que? Por que mae é quem cria seus filhos que da amor e carinho e vc nao me deu nada disso entao fica na sua blz.
Sai do quarto deixando ela sozinha la, fui ate o jardin e sentei no banco mais afastado que tinha na escola, nao queria que ninguem me visse chorar, queria ficar longe daquela mulher horrivel, bem longe dela.
Roque: Jordan o que houve?
Levantei a cabeça e vi Roque parado na minha frente.
Roque: Ta tudo bem?
Eu: Ta sim.disse enxugando as lagrimas.
Roque: Aconteceu algo serio pra vc chorar assim?
Eu: Mais ou menos.
Roque: Conta pra mim o que é?
Fiquei na duvida mas decidi contar, entao, contei tudo o que aconteceu, e ele ficou boquiaberto.
Roque: Vc irmao do Vinicius?
Eu: Infelismente.
Roque: Nossa, agora sim eu vi de tudo, vcs dois nao tem absolutamente nada em comum.
Eu: Né, e o pior de tudo é que minha mae quer me tirar do meu pai.
Roque: Caramba que barra vc ta passando, mas sabe o que faz passar um pouco disso?
Eu: O que?
Ele abriu os braços pra mim e disse:
Roque: Um abraço.
Ele era unico, num momento desses e ele me faz rir, é um bobao msm.
Abracei ele, e foi um abraço bom, um abraço de confiança em que eu poderia depositar nele.
Eu: Roque, posso te perguntar uma coisa?
Roque: Falae.
Eu: O que vc sente por mim - A expressao dele mudou de alegre pra pensativo, ele parecia nervoso - E que lembro naquele dia que vc me beijou, que vc sentia algo por mim.
Roque: E ainda sinto.
Eu: Amor?
Roque: Nao sei te explicar, so posso te dizer que é bem forte, que é uma atraçao quase irresistivel, nao sei se é amor, mas chega perto.
Eu: Ta bom.
O sinal toca e vamos pra sala, o Vinicius nao apareceu, deve tar chorando no banheiro, pena ele num ter um “Roque“ que o faça feliz, quando a aula terminou fui para o patio e quando chego la vejo o Felipy, ele parecia estar procurando alguem e estava com um caixinha na mao.
Eu: Felipy!?
Felipy: Jordan, que bom te encontrar.
Eu: O que faz aqui?
Felipy: Vim ver vc.
Eu: É, entao pq tava olhando pra saia daquela menina ( o uniforme feminino era blaser, camisa, gravata, uma saia bem pequena e uma bota de salto).
Felipy: Eu nao tava olhando pra lugar nenhum, juro. Ele falou nervoso.
Eu: Eu sei bobao, o que vc quer comigo?
Felipy: Quero te dar isso. Disse me entregando a caixa.
Eu: Presente!?
Felipy: Abre vc vai gostar.
Abri a caixa e dentro dela tinha a unica coisa que eu amava mais do que tudo na vida, CHOCOLATE.
Eu: Eu nao acredito Felipy, sao meus preferidos.
Felipy: Eu sei, por isso comprei eles, pensei em vc.
Eu: Para as pessoas estao olhando pra gente.
Felipy: Que olhem, nao to nem ai pra eles, so o que me importa é estar aqui ao seu lado.
Eu: Vc me ama Felipy?
Felipy: E vc ainda pergunta, te amo muito moleque, vc é tudo pra mim, so aceitei que meu pai viesse pra capital por vc.
Eu fiquei vermelho con o que ele disse, era tudo o que eu esperava ouvir desde que conheci ele.
Felipy: Jordan, namora comigo?
Eu: Felipy, eu... eu... eu te amo, e claro que aceito namorar com vc.
Ele me abraçou e ficou me rodando no meio do patio ainda bem que nao tinha ninguen la, pois o sinal da proxima aula ja tinha soado.
Felipy: Jordan, é serio, vc aceita mesmo?
Eu: Num ouviu eu falar nao, te amo Felipy, te amo, agora vai que ta no horario de aula.
Felipy: A nao amor (amor?) fica mais um pouquinho?
Eu: Nao Felipy, vai logo o inspetor aqui é bem chato e ele vai brigar comigo, vai logo anda.
Felipy: Eu vou mais antes quero um beijo.
Nao teve jeito tive que beijalo, beijar meu namorado gostosao, começamos o beijo e ele parecia que ia sugar minha alma, tentei separar ele mais ele me apertava bem forte, empurrei ele com força e ele parou de me beijar.
Felipy: Viu o que vc faz comigo.
Eu: Ta bom, vai logo dementador, tenho que ir pra aula.
Sai do patio indo em direçao a sala de artes, quando virei o corredor, vi o Roque e o Vinicius, sentados no banco, Roque parecia triste acho que estava chorando, voltei para tras da parede e fiquei ouvindo, bom tentando ouvir, mas nao consegi ouvir nada, num determinado momento Roque levanta do banco fala alguma coisa e Vinicius tbm levanta e da um abraço nele, os dois anbrançados? ai tem, pensei, as maos do Vinicius percoriam por todas a partes das costas do Roque, Que safado, pensei.
Eles pararam o abraço e sairam rumo a sala de aula. Agora do que eles estavam falando, nao sei mais vou descobrir.
Continua...