Meu amigo da faculdade – História Real 05

Um conto erótico de Pauliinho Melo
Categoria: Homossexual
Contém 896 palavras
Data: 20/04/2014 07:09:23
Última revisão: 20/04/2014 07:22:28

Obrigado a todos pelos comentários.

Como hoje é feriado eu me acordei mais cedo para postar outro capítulo. Desculpem pelo tamanho é que no celular não dá para ser maior.

Obrigado a todos que leram e comentaram. Segue o 5 capítulo.

Bom dia.

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Depois de algum tempo você

aprende a diferença, a sutil

diferença entre dar a mão e

acorrentar a alma. E você aprende

que amar não significa apoiar-se,e

que companhia nem sempre significa

segurança. E começa aprender que

beijos não são contratos, e que

presentes não são promessas. E

começa a aceitar suas derrotas com

a cabeça erguida e os olhos adiante,

com graça de um adulto e não a

tristeza de uma criança...

(William Shakespeare - O menestrel)

***

Eu acordei suado. Eu já tinha sonhado com o Nando algumas vezes, mas nada muito extrapolante. Dessa vez o sonho foi tão real que eu podia sentir o gosto dos lábios dele. Eu me sentei na cama. Como eu podia estar pensando no Nando dessa maneira? Ele era meu amigo. O que está acontecendo comigo? Fiquei sentado na cama pensando. No relógio do meu criado-mudo marcava 2h30 da manhã. Eu me levantei tomei água, fui ao banheiro e voltei para a cama. Nem o ar condicionado estava amenisando o calor. Parecia mais que eu estava na andropausa. Eu fiquei rolando na cama por um bom tempo sem conseguir dormir ou tirar o Nando da minha cabeça. Quando eu vim pegar no sono era 4h00 da manhã.

Quando eu acordei era quase meio dia. Eu me levantei tomei um banho fiz minha higiene pessoal e desci.

- Nossa Paul! Agora? - Falou minha irmã Caroline.

- Eu fui ajudar o Nando com a mudança dele e cheguei tarde. E para enterar eu perdi o sono. - Falei ao me sentar no sofá ao lado dela.

Caroline é uma mulher linda - não é porque é minha irmã, mas eu sei reconhecer - ela tem cabelos que descem por suas costas em uma cascata de caichos, ela é alta - acho que é da linhagem -, olhos azuis e cabelos louros. Ela puxou o lado louro da família.

Fiquei um tempo jogando conversa fora com ela depois fomos almoçar e depois subi para o meu quarto.

Peguei meu celular e me deitei na cama. Vi que tinha algumas mensagens no whatsapp. Uma delas era do Nando. E claro que eu li logo.

"Eawe cabeça. É muito legal morar sozinho. Pra comemorar eu vou dá uma social aqui em casa hoje a noite. Você vem né? É só para os mais intimos. Aparece aqui depois ou me liga pra dizer. Abração. Te cuida.

F."

Uma social na casa do Nando? É claro que eu ia seria um pretesto para ficar perto dele.

- Mas que merda de pensamento é esse? - Falei comigo mesmo.

Eu respondi a mensagem dele confirmando a minha presença e depois peguei o notebook para estudar um pouco. Eu teria prova de Direito Civil essa semana.

***

Eu toquei a campanhia e quem veio me atender foi o Kleber.

- Fala Paul. Entra ai o Nando tá la dentro enfornado com a Paloma e a Thais fazendo os pestiscos. Chegou na hora melhor. A de ajudar. - Falou o Kleber.

Eu fui para a cozinha ajudar a galera.

Logo comecei a tirar onda do Nando. Dizendo que ele agora estava morando sozinho, mas que a casa dele nunca mais ia tá vazia. Nos preparamos todos os petiscos e depois a galera foi para casa se arrumar e eu fui para a minha.

***

Cheguei na casa dele já tinha muita gente. Ele logo veio me receber.

- Acho que errei a casa. - Falei ao cumprimenta-lo.

- Por quê? - Perguntou ele.

- Porque a social que eu fui convidado era uma social meio particular só para os mais íntimos e essa está a faculdade inteira.

Ele me deu um soco de leve no braço.

- Você sabe como é. Um sai avisando ao outro ai da nisso.

Nós rimos e fomos beber um pouco.

A festa tava legal. Muita gente maneira.

Já era por volta das 2h00 da manhã quando o Kleber chegou onde estava eu, a Thais e a Paloma e falou:

- O Fernando se deu bem.

- Por quê? - Perguntei.

- Ele pegou a garota mais bonita da festa.

- Sorte dele. - falei. - Vou beber um pouco d'agua.

Eu fui na cozinha e peguei uma garrafa de água na geladeira, peguei um copo e coloquei a água. Estava bebendo a água quando ouvi um barulho da dispença.

Fui em direção a porta e a abri. Morri de vergonha na hora. E ao mesmo tempo de raiva, decepção.

O nando tava se agarrando com a tal garota que o Kleber falou. Ele praticamente tava quase comendo a garota. Eu só consegui dizer:

- Desculpa. Eu não sabia...

A garota tava morta de vergonha. Eu enrubeci e sai da cozinha quase correndo. passei pelo Kleber e as meninas e ouvi alguém chamar meu nome mas não olhei quem foi. Sai porta a fora entrei no carro e sai.

Eu não sei por que mas ver o Nando quase transanddo com a garota me deu um nó na garganta. Eu cheguei em casa e cai na cama. O meu domingo tinha acabado do pior jeito possivel. Eu logo apaguei.

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Obrigado a todos. Tentarei voltar o mais rá!pido possível. Abraço feliz páscoa a todos.

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Comentários

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Geeeeeeeeeeeeeeente , esse site esta cada vez melhor em questão de escritores ! amada parabéns pelo belo português .

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eu não iria suporta ver a pessoa que gosto se pegando com outra!!! acho que voce fez bem em ir enbora.

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Nossa, pegar a pessoa por quem estamos apaixonado numa cena dessa é barra. ótimo conto

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que bom que apareceu paul! a história ta muito bom e seu texto tbm! aguardando! bjs

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Vou tentar postar hoje a noite galera. Não prometo.

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CARA VOCÊ TÁ APAIXONADO!!SÓ NÃO PERCEBEU AINDA.

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Mais rápido possivel tipo 12hs ne!? Kkkkkk caramba. Deve ter sido uma cena pavorosa de se ver! Happy Easter

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