Estou eu mais uma vez aqui. Esse é o último por hoje. Se der amanhã posto mais já que é feriado.
Boa leitura. Abraço a todo.
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Aprende que
verdadeiras amizades continuam a
crescer, mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você
tem na vida, mas quem você tem na
vida. E que bons amigos são a
família que nos permitiram escolher.
(William Shakespeare - O menestrel)
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Meu amigo da faculdade – História Real 08
Eu li a mensagem que dizia mais ou menos assim.
"Paullinho eu gosto muito de você cabeça. Você é o irmão que eu nunca tive. Não gosto de ficar brigado com você. Amanhã nós conversamos melhor. Abração. Se cuida cabeça.
F."
Eu também não gostava de brigar com ele. Ja fazia um tempo que eu conhecia o Nando. Fazia quase seis meses. Mas nessa tempo era como se eu o conhecesse a vida toda.
Eu desliguei o celular e me virei para dormir.
***
Fui para a faculdade. Ocorreu normalmente falei com o pessoal normal. Comecei a conhecer o Victor e o Eduardo melhor e vi que eles eram legais apenas não era do fetio do Victor ser legal.
No fim da aula eu estava indo para o estacionamento, pois eu fui no carro da minha irmã para a faculdade, quando eu coloquei a mão na machaneta da porta do carro alguém colocou a mão no meu ombro. Eu dei um pulo com o susto.
- Calma. Sou eu cabeça. - Falou o Nando.
- Ta maluco? Quer me matar de susto é?
- Precisamos conversar.
- Eu to indo pra casa já Fernando.
- Ótimo. Você me deixa em casa e a gente conversa.
Eu tentei argumentar, mas ele abriu a porta do carona e entrou no carro.
Fomos o caminho todo sem nenhum dos dois dizer uma palavra sequer.
Ao chegarmos no apartamento eu subi para conversarmos. Já estava na hora de colocarmos os pingos nos is.
Ao entarmos no AP ele me ofereceu algo para beber, mas eu não quis. Eu tava decidido. Eu estava apaixonado pelo Nando e não podia mais negar e aquilo estava me sufocando. Eu tinha que abrir o jogo com ele.
Eu sentei na cama e ele na cadeira da mesa do computador.
- Você mudou comigo ultimamente. - Falou ele.
Eu apenas o olhei.
- Até de Nando você parou de me chamar.
Ele tinha razão. Eu passei a chama-lo de Fernando.
Eu apenas o observava.
Ficamos calado por um bom tempo. Até ele quebrar o gelo.
- O que foi cabeça? – Perguntou o
Fernando olhando para mim, que
estava sentado na cama dele.
- É que... – gaguejei. Não era fácil
para eu admitir isso para mim, ainda
mais para ele.
O Fernando se levantou da cadeira
que ele estava sentado em frente o
computador e veio em direção a mim
e sentou ao meu lado na cama.
- Cara. O que está acontecendo
contigo. – Perguntou ele colocando a
mão no meu ombro.
Eu abaixei a cabeça e as lágrimas
começaram a rolar. O Fernando logo
percebeu e falou:
- Olha Paulo. Faz tempo que eu
tenho notado que você anda meio
pensativo, preocupado, perturbado.
Cara você sempre foi alegre,
brincalhão e tudo mais. O que está
acontecendo?
Eu me levantei da cama e fiquei de
frente pra ele. Fazia tempo que eu
me sentia assim. E eu não estava
aguentando mais eu tinha que falar
com Fernando e seria agora que eu
iria abrir o jogo para ele.
Alguns segundos se passaram
enquanto ele me encarava
pensativo.
- Paulinho pode confiar em mim
cara. O que está acontecendo? –
Falou o Fernando se levantando da
cama e me encarando.
Eu respirei fundo. Parecia que o meu
coração ia sair pela boca. Mais
lágrimas rolaram pela minha face.
Eu dei dois passos e cheguei perto
dele. Eu estava a um passo dele.
- Fernando... – Eu respirei puxando o
ar que parecia fugir dos meus
pulmões. – Eu... Eu... Eu não consigo
esquecer o beijo que a gente deu...
Eu acho que estou apaixonado por
você.
Nessa hora eu não conseguia para
de encará-lo. Ele caiu de costas o
que o fez cair deitado na cama. Ele
apenas levou as mãos à cabeça
fechou os olhos e respirou fundo.
Passaram-se alguns minutos ou até
menos. O silêncio reinava no
apartamento dele. Parecia que não
existiam palavras para explicar tudo
isso. O que havia começado em um
jogo acabara nisso. Nós entramos no
jogo e agora não tinha como voltar
atrás.
Depois de alguns minutos ele se
levantou e me encarou. Algo no
olhar dele me vez gelar. Eu sabia
que ele já sabia o que dizer. Eu
conhecia o Fernando há pouco
tempo, mas nesse pouco tempo eu já
sabia muito dele e ele de mim.
Eu abaixei a cabeça e puxei mais ar
para aos meus pulmões. Parecia
mais que o ar que existia naquele
quarto não era suficiente para nós
dois.
Ele abriu a boca para falar e eu ouvi
as coisas que eu jamais pensei em
ouvir dele. As palavras que ficaram
marcadas na minha mente até hoje.
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Obrigado a todos pelos comentarios.COMENTEM POR FAVOR.
AMANHÃ TENTAREI POSTAR. Abraço. Boa noite a todos.