Antes de começar o conto, queria esclarecer algumas coisas.
Não sei se vocês lembram, mas expliquei que iria deixar esse conto em "hiatus" por um tempo, já que meu tempo é bem corrido e eu já estou na reta final do primeiro conto que comecei a escrever. Eu comecei a escrever conto no meu tablet, mas infelizmente ele molhou e nenhum dos dois contos estavam salvo na nuvem e eu estou escrevendo TUDO de novo. Eu tenho vida, gente! Não pensem que é uma indireta ou uma afronta, longe disso, mas eu não vivo em função a CDC, aqui é só um hobbie! Quisera eu ganhar dinheiro praticando-os né?! Mas infelizmente não é assim. O combinado seria que eu postaria UMA vez na semana, mas eu posto bem mais que uma vez, então já é um "bônus". Eu faço faculdade de odontologia de tarde e de noite, e ainda faço cursinho de manhã, pois odontologia não é o que realmente quero pra vida, e sim medicina.. e ainda tenho que arrumar algum tempo pro meu namorado. Tenho apenas 18 anos de idade, gente, então eu tenho muitas coisas pra resolver. Como disse, escrevo aqui mais como hobbie, já que adoro escrever! Espero que possam entender o porque de eu não postar contos grandes ou várias vezes no dia como vocês pedem.
Um abraço, Jsell.
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A noite demorou a passar, fiquei acordado praticamente a noite inteira. Dei alguns cochilos mas era em vão, eu não dormiria de jeito nenhum, então a solução era esperar o sol raiar.
Finalmente amanheceu. Sai da cama sem fazer muitos movimentos pra não acordar o Kauã, mas infelizmente não consegui. Logo aqueles braços musculosos estavam em sua cabeça numa tentativa de despreguiçar-se.
- Bom dia - ele disse.
- Bom dia.
- Que horas são?
- 7 da manhã.
- Putz, todo mundo deve estar dormindo ainda.
- É, foi mal por ter te acordado.
- Relaxa. Você tá melhor? - ele passou o dedo em meus olhos pra tirar um cílio.
- Tô. - respondi, dando um sorrisinho falso.
Fui até o banheiro do meu quarto e quando me olhei no espelho me deparei em uma situação péssima: cheio de olheiras e com os olhos inchados. Fui até o chuveiro e tomei um banho quente bem gostoso. Em seguida fui novamente até o espelho da pia e escovei meus dentes e coloquei meu aparelho móvel (meu pai me mataria se soubesse que dormi sem ele). Em seguida o Kauã fez o mesmo: tomou um banho, escovou os dentes e saiu já pronto. Descemos as escadas e a dona Dolores já preparava nosso café.
- Bom dia - falei, dando um beijo na Dolores.
- Bom dia meu filho, dormiu bem? - ela perguntou.
- Bem mal. - respondi. - Tive um pesadelo horrível - falei.
- Nossa meu filho, sinto muito. Coma que você vai melhorar - ela disse, rindo.
- Ah, esse aqui é o Kauã, filho do Renato - falei, dando uma mordida na torrada com requeijão.
- Oi, bom dia - ela disse, sem graça.
Eles se cumprimentaram e começamos a comer no balcão enquanto eu contava o que tinha acontecido na noite passada na confraternização. Logo o Renato acordou e se juntou a nós. Tanto ele como o filho eram muitos simpáticos, então todos os empregados os adoraram. Os pedreiros também chegaram pra construírem o terceiro quarto, que seria do Renato.
- Vamo? - Kauã perguntou.
- Aonde? - perguntei.
- Aonde você queria que eu fosse com você - ele falou.
- Já tinha até me esquecido. Vamos pegar um taxi, deixa só eu pegar dinheiro.
Peguei alguma quantia em dinheiro e pegamos um taxi, já que éramos menores de idade e ainda não podíamos dirigir.
- Aonde a gente tá indo? - ele perguntou.
- Na casa do Renan - respondi.
- Hum, beleza. - ele respondeu, mexendo no celular.
Algum tempo depois chegamos na casa dele. Toquei a campainha e o Renan atendeu. Ele estava péssimo. Quando me viu, seus olhos brilharam e um sorriso tomou conta do seu rosto.
- Me desculpa Ale, me desculpa - ele me abraçou.
Fiquei sem reação na hora, mas eu ainda não conseguia perdoá-lo. Não naquele momento.
- Renan, não confunde as coisas! Eu vim aqui pra ver se você tava bem, tive um pesadelo horrível contigo, mas enfim, já vi o que queria ver. - falei.
A expressão feliz no rosto dele novamente sumiu. Eu havia sido rude, eu sei, mas meus princípios me diziam que aquilo era o certo.
- Hum. E esse ai, quem é? - ele perguntou.
- Kauã, ele vai morar lá em casa agora, longa história - falei.
Eles se cumprimentaram e logo fomos embora.
- Você não foi muito rude com ele? - o Kauã perguntou.
- Fui. Metade de mim queria voltar lá e descupá-lo, mas a outra está feliz com o que eu fiz. Um lado é a emoção e o outro a razão - falei, sério.
- Não fica assim, cara. Uma hora, quem sabe, você perdoe ele. Já briguei muitas vezes com meu melhor amigo e depois sempre voltamos a nos falar. E o Renan parece ser bem gente boa - ele disse.
- É, quem sabe. - falei.
Chegamos em casa e minha mãe estava me esperando.
- Vamos, você vai comigo pro consultório.
- Aff, tá. - falei.
- Quer vir, Kauã? - minha mãe perguntou.
- Não, vou deitar um pouco porque não dormi quase nada - ele falou, apertando minha mão.
Entramos no carro e fomos conversando.
- Então já virou amigo do Kauã? - minha mãe perguntou.
- Sim, mãe. Ele é gente boa! - falei.
- E bonito - minha mãe falou.
- É, deve ser mesmo - respondi.
- Você devia namorar com ele - ela disse.
Minha cara foi no chão e voltou. Como assim "você devia namorar com ele?"
Continua...
Gleison Duarte Obrigado, mas não estou solteiro, eu namoro até hoje com o Duda, do meu outro conto. HAHAHA.
Revenger Esse não li, mas acho que tem alguma coisa a ver com "hoje eu não quero voltar sozinho", certo? O título é bem convidativo, hahaha.
Ru/Ruanito ai, quem dera! Muitas águas ainda vão rolar.
Binho Subtil Pode ser que sim, pode ser que não. Mas não vou contar nada porque se não estraga.
Hick e Vinni Kauã é um fofo e o sonho de consumo de todo gay adolescente.