- O que você acha que seu irmão vai pensar quando souber disso?
- Eu pouco me importo com o que ele pensa ou deixa e pensar.
- pois deveria se importar e muito, você acha que ele vai deixar você sair assim? Ele no minimo vai mandar traze-lo de volta e castiga-lo como um escravo por tentar abandona-lo.
- pois então que faça, eu o odeio, odeio no que ele transformou esse lugar.
- Você não pode odiar o seu próprio irmão, o pai de vocês...
- Meu pai, ele não é filho do MEU pai.
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Meu nome é Isaac, mas todos me chamam de Zac, eu sou branco , cabelos pretos, olhos pretos, corpo magro, tenho 19 anos e ainda não casado, acontece que eu não desejo casar-me com uma mulher porque gosto de homens.
desde de criança eu não tive um bom conviveu com o meu adorável pai, ele queria me ensinar a lutar e manejar espada, era preciso que eu aprendesse tais coisas já que um dia eu poderia sucede-lo como rei de Greta (ficticioso), mas eu não mostrava interesse. Eu tinha um primo 6 anos mais velho que eu, filho do irmão de meu pai, quando meu tio morreu meu pai prometeu cuidar dele como se fosse seu próprio filho. Édios (meu primo/irmão) e eu fomos criados como irmãos e ele sim desde pequeno tinha interesse em ser rei, gostava de lutar com espada e demonstrar sua força ao rei. Édos, como meu irmão é conhecido, demonstrava gostar de mim, ele gostava de mandar em mim, e gosta até hoje e se eu não fizesse ele me batia, mas não deixava ninguém mais bater em mim. nós "convivíamos" apenas, mas tudo mudou quando meu pai morreu.
Greta era uma cidade endinheirada e muito bem protegida, grande produtora de tecidos, moedas alimento e armas de guerra. O dinheiro era bem aplicado todos os homens tinham uma casa, uma esposa e uma fonte de renda, meu pai era um rei querido por todos, pena que meu pai ficou muito doente, mas antes de morrer ele decidiu deixar a coroa para o meu irmão, o que não foi surpresa para ninguém. Apesar de eu gostar mais de minha mãe eu chorei bastante com a morte do rei e meu irmão também.
Meu irmão é um homem muito bonito, ele é branco, loiro, olhos amarelados, alto e muito musculoso, sua beleza é admirável e não é pra menos. Ele está sempre trajando de armaduras ou coletes perfeitamente moldados para o seu corpo, ele gosta de se impor dormindo com varias mulheres. Eu achava pecado sentir atração por meu próprio irmão, mas eu não podia resistir a sua beleza.
Eu amava meu irmão, mas seus atos me faziam que rer odiá-lo. Minhas frustrações por não ter meu irmão eram curadas com os escravos e soldados. Eu não sou um mar de Beleza, mas tenho minhas qualidades, bastava jogar um charme e ele vinham matar meus desejos, com alguns eu passava a noite, mas não podia me prender a eles. Por algum motivo ele não gostava de estar na minha presença por muito tempo. Fazíamos as refeições juntos e falávamos o necessário, acho que ele percebia as minha intenções, poies sempre que eu tentava me aproximar ele saia e para mostrar sua masculinidade ele dormia com varias escravas e isso me fazia odiá-lo.
Minha mãe era a unica da família que sabia que eu dormia com homens, mesmo com a possibilidade de meu irmão saber sobre as minhas preferencias, eu não podia deixar que ele me visse com homens, pois ele achava que era meu dono, me obrigava a dormir cedo, ordenava aos súditos que não me deixassem sair de casa e nem me aproximar das festas, minhas roupas tinham que ser sempre encostando no chão, mesmo tendo vários escravos no castelo toda vez que ele chegava de uma viajem ele me obrigava a cuidar de suas unhas e seus cabelos, pra mim era uma tortura ter que toca-lo e não poder te-lo, se eu dixasse de cumprir suas ordens ele me trancava no quarto por dias, eu sentia desprezo por ele, mas ainda sim o amava, sentia raiva de mim mesmo por ter tais sentimentos por ele.
Eu gostava de viver em Greta, era uma cidade bonita, desenvolvida, o palácio em que vivíamos é enorme e luxuoso, alem de nós no palácio moravam mas alguns parentes e chefes de segurança. Nos primeiros meses como rei o meu irmão conseguiu manter o reino como meu pai gostava, todos estavam orgulhosos do meu irmão que só tinha 25 anos, mas aí aconteceu o inevitável para alguém inexperiente como ele, o poder lhe subiu a cabeça. Ele começou a se desinteressar pelas necessidades do povo gretense, ele cortou pela metade o dinheiro repassado aos soldados, gastava moedas com interesses próprios como espadas de ouro, armaduras de ouro, presenteava prostitutas. Tudo isso seria normal em outra cidade, mas não em Greta, a cidade estava um caos e com isso aumentou a violência, prostituição, crimes e pessoas passavam fome, a cidade estava desonrada. Certo dia eu decidi que não dava mais para viver do jeito que meu irmão me obrigava a viver então eu resolvi fujir da cidade.
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- ele é filho de coração e isso também conta.
- ele não merece ser filho do meu pai, ele destruiu a cidade que meu pai lutou tanto para levantar.
- isso com certeza deve ser só uma faze, ele vai retomar os bons momentos- minha mãe sabia o que meu irmão fazia para mim, mas ele não deixava ela interferir, ele ordenava que ninguém obedecesse minha mãe nem a mim, ela brigava com ele, mas ele não dava atenção.
- não é uma faze, essa é a verdadeira face dele e eu vou sair daqui assim que puder, e você devia vim comigo.
- não, nós não podemos fazer isso, nós somos a unica família que ele tem, abandona-lo pode piorar as coisas, ele nos encontraria.
- eu vou assim mesmo.
- não quero que faça isso meu filho...
- minha decisão está tomada- minha mãe saiu do quarto ainda disposta a me fazer desistir de sair de Greta, minhas acomodações eram parecidas com as outras, uma cama grande, vasos janelas e um baú de roupas.
O rei estava viajando a dias e essa noite seria o momento perfeito para a fuga, não fosse a gritaria e cantoria fora do palácio que demonstrava que o rei estava de volta, eu fui até a janela e vi que realmente o rei retornara a Greta, eu fiquei revoltado, eu passei dias planejando minha partida e ele chega, mas isso não me impediria ao contrário melhoraria, todos estavam eufóricos com a volta do rei, nos corredores do palácio não havia ninguém, bastava dar algumas moedas aos soldados do portão da cidade e eles abririam, arrumei minhas roupas em uma bolsa de couro e fui pra porta.
- oi irmão- meu mundo caiu, o desgraçado parece que adivinhou, me surpreendeu com um forte abraço, ele estava suado, seus músculos me apertando eram uma tentação, mas eu não podia fingir que estava tudo bem, eu o empurrei. Por mais que que eu gostasse dele eu tinha que demonstrar que o que ele fazia comigo não era certo- o que tem dentro dessa bolsa- falou curioso, tomou a bolsa da minha mão e começou a revirar- o que é isso, pra que essas roupas?- eu tomei a bolsa dele.
- são roupas limpas que minha mãe trouce- torci para que ele acreditasse- eu vou guardá-las- peguei a bolsa e joguei dentro do baú.
-hummm sei, venha até meus aposentos para cuidar de minhas unhas.
- mas eu...
- mas você o que?- falou me olhando já com raiva por querer contraria-lo , senti medo.
-nada é que eu vou terminar de arrumar essas roupas falei me ajoelhando diante do baú.
- eu vou me banhar e quando acabar quero você lá me esperando- falou e saiu do quarto, que ódio, até chorava por ter que obedece-lo, mas dessa vez não, o banho dele me daria pelo menos mais alguns minutos, peguei a bolsa saí do quarto, mas ele me esperava no corredor.
- vai pra onde, irmãozinho?
- lugar nenhum é que...
- escuta aqui- pegou meu pescoço e apertou- pensas que eu sou idiota, nem pensa em sair daqui, eu te acho e te trago de volta, me empurrou pra dentro e trancou a porta- vou me banhar para que você cuide de minhas unhas.
Eu não suportaria isso por muito tempo, precisava fazer alguma coisa...(continua)?