Branco como leite, vermelho como sangue

Um conto erótico de Arthur Sowyer
Categoria: Homossexual
Contém 800 palavras
Data: 27/04/2014 12:11:00

Uma pequena estrela com pouco brilho lá no alto do céu, longe, sozinha das outras, era essa a visão que Arthur tinha pelo terraço de sua casa. Pior, ele se sentia igualado à ela.

Arthur era um garoto de 16 anos, magro e franzino, poucos músculos por não praticar esportes ou atividade física nenhuma, por mais que ele se alimentasse em excesso, Arthur não conseguia engordar, nem se quer um quilo a mais.

Cabelos bem pretos e olhos azulados, eram esses os traços que ainda embelezavam um pouco o garoto.

Já estava à noite e aquele teria sido o seu primeiro dia de aula no primeiro ano do ensino médio. Arthur entrou para o seu quarto, apagou a luz e deitou em sua cama. Pensava seriamente em sua vida, em como ela tinha mudado drásticamente a pouco tempo, o pai do garoto arranjara um emprego novo em uma outra cidade, por isso eles tiveram que mudar de cidade, abandonando os familiares e velhos amigos.

Era imensa a tristeza que ele sentia, mas não tinha outro jeito, ou se adaptava a nova vida ou continuava a sofrer querendo a antiga de volta.

Depois de tanto pensar, Arthur acabou adormecendo, e em seus sonhos, via o rosto de Rafael, mas quem era Rafael???

Rafael foi o seu primeiro amor, se conheceram na classe do primeiro ano no ensino fundamental, estudando juntos por anos consecutivos e até a oitava série, daí se tornaram amigos e juntos descobriram que naquela amizade tinha sentimentos a mais, algo novo para os dois. Depois de descobrirem que era amor, amor forte mesmo, um prometera ao outro que nunca, jamais se abandonariam, pena que a vida foi tão rude em cometer tamanha atrocidade.

Na manhã de terça-feira, Arthur acordava, se relembrou do sonho da noite passada onde ele e Rafael se amavam loucamente em uma cama. Das lágrimas veio um riso de canto de boca, Arthur pulou da cama, pegou o CD do ColdPlay(aquele era a lembrança que Rafael dera a Arthur, os dois eram fãns da banda) e colocou pra tocar, enquanto tomava seu banho naquela fria manhã. Vestiu uma de suas belas roupas, uma camiseta listrada vermelha e branco, gola pôlo e manga longa; uma calça preta meio apertada e por fim seu belo par de tênis, seria essa sua roupa para ir a escola, pois o garoto ainda não tinha o uniforme, pegou sua mochila e desceu as escadas, logo chegando a cozinha:

-Bom dia mãe!

-Bom dia meu filho.

-Cadê o papai?

-Ele saiu mais cedo pro serviço. Sentesse e tome o seu café!

-Obrigado mãe, mas estou sem apetite.

-Olha olha garotinho, saco vazio não segura em pé.

Os dois riram, ela deu um beijo no seu rosto e se despediu do filho, era notável o quanto ele estava sofrendo com toda essa mudança.

A nova escola de Arthur não era tão longe por isso ele ía a pé mesmo. Passou pelo portão, era tudo tão estranho, as pessoas olhavam pra ele com olhar de desprezo, logo ele percebeu que aquela era mais uma daquelas escolas onde todos querem se sentir superior( melhor que os outros).

Subiu as escadas, sua sala ficava no andar de cima, por ser novato, não conhecia ninguém e ninguém tinha trocado se quer uma palavrinha com ele. O coitado se sentia completamente excluído.

Logo um professor de literatura entrou na sala, se apresentou e disse que se chamava Ricardo.

Arthur ficou impressionado com tamanha beleza, pelo decorrer da aula o professor até notou que Arthur o olhava, o garoto desajeitado não sabia nem disfarçar.

Num dado momento o professor pediu que os alunos fizessem grupos de 4 pessoas. Arthur que não conhecia ninguém, ficou esperando alguém o chamar. Grupos formados e o garoto ainda continuava sozinho, o professor disse:

-Acho que vamos ter que deixar um grupo com cinco, que tal você se juntar com esses aqui?

Um componente do grupo chamado Marcelo, logo falou em voz alta:

-Não, eu não quero esse viadinho no nosso grupo não.

A sala toda ríu, Arthur ficou vermelho, não sabia onde enfiava sua cara. Era incrível seu esforço pra disfarçar sua homossexualidade, mais ainda sim as pessoas o percebiam. O garoto ainda chorando se levantou e saiu correndo em meio a sala, o professor Ricardo ainda o chamou, mas com tamanha vergonha o garoto nem ouviu.

Passou correndo pelo corredor, na hora de descer as escadas, ele sentiu uma fraqueza. Logo veio em suas lembranças o rosto de sua mãe dizendo:

-Saco vazio não segura em pé...

E pronto, Arthur, fraco das pernas, desabou e saiu rolando as escadas. E por fim o garoto terminou de rolar com os olhos fechados.

#Continua...

GENTE, COMENTEM! DEIXEM SUAS IDÉIAS, O CONTO É FICTÍCIO, POR ISSO AINDA NÃO SEI TOTALMENTE COMO TERMINAR. ABRAÇOS...

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Comentários

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olha, uma sugestao: Escreva pelo menos uns 4 capitulos antes de publicar o segundo, para voce ter tempo de revisar e para nao se perder, como ja vi acontecer por aqui. No mais, ta otimo.

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Gostei pode continuar e logo!!! Quanto ao capitulos o total que voce conseguir com a sua imaginacao sera o bastante. So tenta nao abandonar o conto como muitos fazem!!!!!!

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O começo está muito bom e muito bem escrito.Mas por favor, não se estenda por tantos capítulos como fazem alguns, pois isso tira o interesse - já que essas longas séries acabam se tornando uma lenga-lenga insuportável...

Aceite um abraço e boa sorte!

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