Until The Very End - Cap 20 "The sex and the farewell"

Um conto erótico de Lipe
Categoria: Homossexual
Contém 1634 palavras
Data: 11/04/2014 20:55:32
Assuntos: Gay, Homossexual

Meus amores, espero que gostem dessa nova parte! Um beijo a todos que me ajudam comentando (suas opiniões são muito importante para mim!). Bom, segue aki em baixo o conto:

===================

Ele me olhou meio assustado com o fato de eu ter lhe achado ali. Aqueles olhos verdes me encararam com uma expressão de “como?”, então eu respondi:

- Imaginei o óbvio. Pensei em vários lugares, mas nenhum pareceu melhor do que aqui. Mas o que eu quero saber, é porque... – Ele levantou me olhou no fundo dos meus olhos e disse:

- É simples. Eu não consigo mais viver longe de você – Meu coração foi parar na boca. De todas as respostas essa foi a que eu menos esperava, e, felizmente, a que mais me agradou. Olhei perplexo para ele. Queria beijar-lhe, mas antes de eu fazer isso, ele começou:

- Sabe, Lipe, lembra quando a gente tinha 17 anos e eu te conheci no bar? Quando você me deu a definição de “Estranho”? Aquele dia eu sabia que tinha algo diferente em você. Eu sabia simplesmente que você era diferente. Aos poucos fomos virando amigos, mas eu me contive na aproximação. Eu sabia que sentia algo diferente por você, por isso evitava ficar sozinho com você para não falar algo ou fazer algo indevido. Aquele final de semana no meu aniversário, no sítio, que ficou só eu e você depois... Eu não queria aceitar para mim mesmo o que eu sentia, eu não me aceitava, me sentia mal. Então, você de uma forma linda e singela confessou seu amor por mim. Me senti a pessoa mais feliz do mundo por um instante, depois eu fiquei com medo e em seguida com raiva. Eu não era, ou melhor, não queria ser gay, então eu parei de falar com você. Achei que assim eu te esqueceria, mas você me fez mais falta do que eu realmente achei. Minha vida estava insuportável quando você me ligou para ir aquela festa de despedida. Mas eu sabia que se eu fosse, não conseguiria me conter lá, e fiquei com raiva de novo, não de você, mas de mim mesmo, mas acabei descontando em você. Algum tempo depois te mandei aquele e-mail, na tentativa de dar um fim, de dar um ponto final. Você o respondeu prontamente. Eu chorei a noite inteira. Cheio de raiva saí e a primeira menina que eu conheci num bar, eu comi. Daí veio o Caio. Tive que começar a trabalhar, enquanto estudava a noite. Anos se passaram e eu não tive nenhuma noticia sua. Eu ficava cada dia mais triste, achando que você tinha me esquecido. Mas um belo dia, eu te vi na lanchonete da Tia Eunice. Achei que você fosse me ver, sentar e conversar comigo, mas só me ignorou. Não aguentei ficar ali e fui embora. Essa noite eu chorei. Mas eu tinha um filho pra cuidar e a mãe do garoto nunca se importou para ele. A vida continuou, até a ótima oportunidade de emprego na empresa. Fui todo feliz para o treinamento, fiquei mais feliz ainda quando te vi. Mas aquele dia você me tratou com arrogância, então eu fiquei puto. Queria nunca mais te ver, aquele não era o Lipe que eu conhecia, mas você me forçou a ficar. Com o tempo, fui vendo que você não era arrogante, e que eu o forcei a me tratar daquele jeito. Dessa vez eu fiquei com raiva de mim mesmo. Você tentava se aproximar de mim, mas eu o cortava. Até que nós discutimos. Naquela noite eu fiquei na empresa pensando o mesmo que você, pensando em me matar. Eu me sentia só e perdido, mas eu tinha meu filho, não podia abandona-lo. Então eu vi você passando, estava decidido a pedir desculpas, a contar tudo o que eu sentia. Mas na hora que eu te vi, você estava enfiando uma faca na tomada. Sim, eu te salvei. Mas não aguentaria trabalhar ali sem você, então mantive meu pedido de demissão, como eu te disse, e o resto você sabe. Durante todo esse tempo fiquei me perguntando se você sentia ou não o que eu sentia por você, eu queria tentar me aproximar, mas eu não queria ser um péssimo exemplo para o Caio. Depois de hoje, eu tive certeza que se continuasse morando com você, eu não aguentaria... Então eu fugi.. E aqui estamos nós – Ele me falou aquilo tudo chorando. Eu simplesmente não acreditava que nós nos amávamos, mas não ficamos um pro outro.

Então, eu fiz o que tinha que fazer. Abracei e o beijei.

Achei que ele fosse me bater ou simplesmente me ignorar, mas ele me deu o melhor momento da minha vida. Seu beijo era doce e forte. O tempo parou a minha volta, eu não sentia nada, exceto o calor do corpo de Fernando.

Ele me abraçou e me encostou na lateral do meu carro. Ele parou de me beijar e olhou nos meus olhos. Nossas respirações estavam ofegantes quando ele me disse:

- Eu esperei longos anos para isso...

- Eu também – Nessa hora Fernando começou a me beijar no pescoço. A cada beijo uma onda de tesão arrepiava todos os pelos do meu corpo. Ele forçava seu corpo contra o meu e assim ficamos ali. Entre beijos, ele tirou sua mochila, sua jaqueta e colocou-as no chão. Demos mais um beijos de tirar o folego e depois eu o coloquei contra o carro. Demos mais alguns amassos e eu tirei sua camiseta. Fiquei alguns instantes olhando aquele peitoral nu perfeito. Eu já havia visto antes em minha casa, mas nunca pude tê-lo pra mim, e agora, era meu.

Fernando me puxou para ele dando-me um beijo de tirar o fôlego. Ele colocou sua mão direita na minha bunda, por dentro da calça, mas por cima da cueca e forçava-me contra sua cintura. Eu podia sentir sua vara dura forçando contra a minha. Não resisti, comecei a beijar seu pescoço e fui descendo aos poucos. Beijei cada ponto do seu abdômen definido, até chegar no cós da cueca.

Abri o zíper da sua calça e a abaixei, revelando uma cueca boxer vermelha com um recheio enorme. Fitei por um instante até Fer abaixar a cueca. Vi aquela vara perfeita. Não era gigantesca a ponto de causar muita dor, mas não era pequena a ponto de não ter graça. Era do tamanho ideal. Era grossa, tinha uma curvatura natural e uma cabeça vermelha. Não perdi tempo e comecei a mamar. Enquanto isso, Fer fazia um carinho na minha nuca e um arrepio de tesão tomava conta do meu corpo. Fiquei deliciando aquela pica até ele pedir para parar.

Eu levantei, demos mais uns amassos. Enquanto isso ele tirou minha roupa, deixando-me apenas de cueca. Ele abriu a porta do carro, deitou o banco do passageiro o máximo possível e me colocou deitado de bruços. Antes de se deitar sobre mim, ele tirou minha cueca. Eu sentia seu corpo colado ao meu e sua vara roçando meu cu.

- Você quer? – Ele perguntava enquanto beijava minha nuca.

- É o que eu mais quero... – Fer levantou, passou cuspe no meu cu. Eu empinei a bunda para facilitar a entrada e ele começou a forçar. No principio foi difícil, mas Fer foi paciente e suave. Entrou aos poucos, até que entrou tudo. Esperou um momento para eu acostumar e começou a bombar. Enquanto ele ia aumento o ritmo, ele forçava meu corpo contra o dele, seu cheiro invadia meu nariz e me deixava louco. Ele beijava minha nuca e meu corpo arrepiava de tesão. Ficamos ali um tempo. Fer mordiscava minha orelha, nós nos beijávamos, eu gemia baixinho e ele gemia gostoso no meu ouvido.

Sem aviso nenhum, ele me segurou e inverteu as posições, agora eu estava sobre ele, mas com o pau dele ainda dentro de mim. Ele segurou minha cintura e me forçou contra ele, fazendo o pau dele entrar o máximo possível.

- Você é quem escolhe... Você quer porra no cu ou porra na boca? – Ele perguntou num sussurro sexy no meu ouvido. Sem falar nada, só comecei a rebolar no colo dele. Ele murmurou um “Safado” no meu ouvido e começou a me masturbar. Gozei junto com ele. Sujei meu peito todo de porra e o meu cu estava cheio de porra do Fer. Mesmo após isso, ficamos um tempo sentindo nossas respirações. Depois disso, saímos do carro e colocamos nossas roupas.

Entramos no carro e ficamos em silencio.

- Sabe Lipe, é por isso que eu queria ir embora... Eu não quero isso para o Caio...

- Você quer uma carona para a rodoviária? – Perguntei calmo e pensativo.

- Você vai me deixar ir embora? Digo, não vai me forçar como fez com o tratamento do caio e tals? – Fer me perguntou confuso.

- O lance do Caio não foi uma escolha e sim uma fatalidade, você não tinha opções. Agora é você quem decide se vai ou não. Eu já lhe demonstrei tudo o que eu posso. Depois de hoje, nenhuma palavra descreve melhor o que eu sinto.

- Eu sei. E sim, por favor me deixa na rodoviária.

Uma lagrima escorreu pelo meu olho. De fato Fer iria me abandonar. O caminho todo ficamos em silencio. Chegamos na rodoviária, mas antes de descer ele me disse:

- Desculpe. Eu te amo mais do que tudo. Adeus – Me deu um beijo e saiu do carro.

Fui para casa chorando. Não ousei ligar o som, eu estava instável, qualquer coisa era motivo para eu fazer uma besteira.

Em casa, vi Caio dormindo feliz, e não soube como contar a ele que seu pai se fora. Ele estava feliz e eu me senti na obrigação de cuidar dele. Chorei mais um pouco e fui para o meu quarto. Me deitei mas não consegui dormir. Fiquei pensando em Fernando até o dia clarear.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive leoaraujo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Sinceramente, esse papinho do Fer de que sofreu durante esse tempo todo e blá-blá-blá não me convenceu. O resultado está aí... Ele pode até ter se afastado por não aceitar o que estava sentindo (de fato, ainda não aceita), mas querer dar uma de que foi rejeitado?!? Então tá, né?... E aquele papinho de "você não sabe o que é voltar pra casa e ser amado"? E agora vem dizer que só ficou com a fulana por causa da gravidez? Por causa daquele enxurrada de despropérios foi que Felipe se sentiu mais lixo do que já se sentia e tentou se matar! Ah! Sei lá... Deixe quieto

0 0
Foto de perfil genérica

AFF QUE TRISTE, QUANDO ELES SE ENTREGAM AO AMOR QUE SENTEM UM PELO OUTRO SE SEPARAM.

0 0
Foto de perfil genérica

Isso foi triste, espero que Fernando não faça uma burrada dessa.

0 0