Um dia depois de ter conversado com meus pais sobre minha mudança para o RJ eles ainda tentaram me convencer de ficar morando com eles, mas foi impossível me convencerem, eu ainda estava em casa me recuperando do meu atropelamento, estava uma noite fria e eu já me preparava para dormir quando de repente entra o júnior no meu quarto como sempre, mas dessa vez por conta do frio ele estava usando um pijama felpudo de urso panda, segundo ele esse pijama é muito quentinho, ri muito da cara dele e logo ele se deitou ao meu lado, devo admitir que já estava acostumado a dormir com ele junto comigo, ele é um garoto muito carinhoso e com uma ótima personalidade, apresenta muitos distúrbios mentais na maioria do tempo, mas geralmente ele é um amor de criança.
No dia seguinte acordamos, tive um pouco de dificuldade de me levantar, mas o júnior me ajudou, ainda sentia muita dor, ele me ajudou a trocar de roupa e eu o ajudei a colocar seu uniforme da escola e amarrar seus cadarços de seus sapatos, descemos tomamos café juntos com meus pais e logo o júnior foi para a escola, minha mãe disse que os pais do júnior ligaram dizendo que iriam passar mais uma semana fora e que ela prontamente se ofereceu para continuar cuidando do garoto, achei bem legal a atitude dela, até porque todo já viam aquele garoto como se fosse da família. Não demorou muito e todos já tinham saído e eu fiquei só em casa com os empregados, quando a campainha toca, como eu estava na sala de visitas não tive problema em atender a porta, quando eu abro, me deparo com o Pedro:
Eu: Oi Pedro, vc não foi para a escola?
P: não, eu acordei sem paciência para a escola e resolvi ficar em casa com meus avós e meu irmãozinho.
Eu: hum, eu sempre quis saber onde estão seus pais.
P: eu não gosto de falar sobre isso.
Eu: está bem, respeito sua decisão, mas preciso te contar uma coisa!
P: ?
Eu: eu vou morar no RJ com meu tio, já está tudo pronto, eu vou mês que vem.
P: como? Acho que não escutei bem, então quer dizer que vc vai nos abandonar?
Eu: não é isso, é que eu não aguento mais e o Jonathan está acabando comigo, preciso ficar longe, preciso esquece-lo, sei que não vai ser fácil esquece-lo mais vou tentar e só para constar eu estou pensando em passar apenas este ano por lá, talvez no início do ano que vem eu volte.
P: entendo sua decisão, então só posso lhe desejar boa sorte, e como vai seus hematomas, sente muita dor ainda?
Eu: estou melhorando, muitas das dores já estão passando.
Ainda conversamos mais um pouco, pedi para a empregada preparar um lanche para agente e fomos para o meu quarto assistir uns filmes, ao final do primeiro filme que tínhamos assistido ele recebe uma ligação de seu avô pedindo que ele fosse para casa pois eles tinham que sair então ele foi embora e mais uma vez eu fiquei sozinho, estava em casa fazendo a coisa que eu menos gosto de fazer que é ficar sem fazer nada, quando meu celular toca com um número privado, eu não atendo, mas toca de novo então eu atendo, então eu ouço sua voz ecoando pelo meu ouvido:
J: Lucas!
Eu: O que vc quer?
J: Lucas, eu preciso falar com vc, eu quero me desculpar com vc, eu...
Eu: nunca, vc só me fez mau, eu não quero te ver nunca mais na minha frente é por isso que mês que vem eu vou embora para o RJ, para nunca mais ter que te olhar na cara!
J: Rio de Janeiro, como assim? Lucas não faz isso comigo não, eu te amo e me sinto mau por todo o mau que eu te fiz, é que isso tudo é muito novo para mim e eu não sei como me portar com essa situação. (Com voz de choro)
Eu: deveria ter pensado nisso quando resolveu magoar meus sentimentos, adeus.
Desliguei o celular e ele não me ligou mais, devo admitir que aquele telefonema acabou com o meu dia, sei que o amo, mas não quero sofrer mais, não quero mais me machucar por ele, quero desaparecer por um bom tempo.
Uma meia hora depois de ele ter me ligado, eu estava em minha cama deitado ouvindo música, quando a porta do meu quarto se abre rapidamente e o Jonathan entra pela porta seguido pela Maria que pedia para ele sair:
J: Lucas precisamos conversar e vc não vai fugir de mim!
M: Lucas ele entrou rapidamente não deu para pará-lo, o que eu faço?
Eu: deixe-nos a sós Maria, eu vou falar com ele.
M: esta bem, qualquer coisa me chame!
Eu: obrigado!
Eu: então pode começar a falar, vou lhe escutar.
J: eu não quero falar nada, só quero ter vc perto de mim.
Ele se aproximou de mim, me puxou para junto do seu corpo e me deu um beijo, ele me abraçou com força e senti dor, dei um pequeno gemido de dor e ele me soltou mais, mas eu não consegui parar aquele beijo, suave e ao mesmo tempo violento, sentia ele passando a mão pelo meu corpo e eu desci minha mão de seu ombro passando pelo seu corpo até chegar em seu pau que estava muito duro e coloquei minha mão por dentro de sua calça e senti aquele membro pulsando em minha mão, ele se deitou em minha cama e eu pus seu pau para fora e comecei a punheta-lo então ele me disse:
J: vc ainda me odeia?
Eu: sim te odeio, mas tbm não quero para agora não, já que começamos vamos terminar, eu devo ser o cara mais idiota do mundo mesmo. (após falar isso eu coloquei seu pau na boca e ele soltou um longo gemido)
Enquanto estava chupando seu pau eu coloquei o meu para fora e comecei a me punhetar, devo admitir que aquilo estava ficando cada vez mais gostoso, sabia do ódio que sentia por ele mas meu amor estava falando mais alto, depois de uns 5 minutos ele gozou em minha boca e eu engoli tudo, logo depois eu gozei tbm.
J: eu não quero que vc vá embora, eu quero ficar com vc, eu quero que vc fique comigo, não quero ficar longe de vc!
Eu: eu vou sim, vc já me fez muito mal, vou para passar o resto desse ano longe daqui, e quero que vc me esqueça, quando eu voltar quero que vc tenha me esquecido, pois tentarei te esquecer tbm.
J: Lucas não faz isso comigo não, eu quero vc aqui junto comigo, quero vc!
Eu: quero que vc saia de minha casa agora, eu te amo, mas sua presença acaba me fazendo mau, vá embora e esqueça que um dia me conheceu.
Ele se levantou de minha cama chorando (eu tbm estava chorando), e foi embora, passei o resto do dia chorando em minha cama, pensando se eu estava fazendo o certo, se ficar longe síria a melhor solução, não sei, vou deixar as coisas continuarem rolando como estão, viajarei e verei no que isso vai dar...
Meus amados leitores, aqui esta mais um capítulo, devo admitir que no capítulo anterior eu fiquei meio receoso de postar um capítulo anunciando a saída do Lucas por um pequeno espaço de tempo, agora para mim foi bem melhor retirar o Lucas mandando ele para longe por um tempo do que mata-lo no acidente de carro, pois minha ideia inicial seria que ele morresse no atropelamento descrito no capítulo anterior e transformar o Pedro e o Caio no casal principal da história (minha idéia inicial seria usar o Lucas como um protagonista falso na história). Mas como minhas ideias malucas vão e vem na minha cabeça, então eu resolvi deixa-lo vivo até pq eu pensei no fato de vcs não gostarem de eu matar o Lucas, mas eu sou assim, sempre mudando as coisas de última hora, 95% de meus contos nunca são digitados da maneira que eu planejo antecipadamente, na hora que eu estou digitando, sempre mudo muita coisa e tem casos que eu mudo todo o capítulo do começo até o fim, fazer o que né, é assim que minha cabeça maluca funciona. Quando o Lucas sair vou me focar no Caio e no Pedro, talvez em 4 ou 5 capítulos eu conto a história deles, ai o Lucas volta e o Jonathan vai tentar reconquista-lo. BJS pessoas e amo vcs que me acompanham e estou curtindo todos os comentários (todos mesmo, as críticas são as melhores e as felicitações são apaixonantes). <3.
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