A Revanche
Tudo começou há três anos, quando eu estava no auge dos meus 18, encantada com as novidades dos processos de conquistas e liberdades. Sempre me orgulhei de meu corpo e beleza, e fãs nunca me faltaram. Mas sem entender o porquê, às vezes me sinto muito insegura, com minha autoestima um pouco abaixo do normal. Nessas horas, eu tento compensar isso com muitas conquistas, só pelo prazer delas, sempre abandonando-as depois, mas nunca perdendo uma chance de ampliar o leque de fãs. Sou muito preocupada comigo e minhas coisas, e não penso que egocentrismo seja um defeito e sim uma virtude. Penso que cada um tem de buscar o melhor para si, e é assim que eu vivo, para mim e por mim. Sou muito intensa em tudo que vivo ou sinto, e não sei ir “aos poucos” ou “pegar leve”. Para mim é “oito ou oitenta”, intensidade e vida plena em tudo. Eu acredito que esse meu perfil ajudou a me jogar nessa situação, pois não saberia explicar melhor o que se passa comigo e minhas atitudes e opções tão fora do padrão.
Do outro lado tem a minha mãe, que ficou viúva cedo, (desde os meus dois anos), com esse drama nos aproximando, mas também atrapalhando o desenvolvimento de uma relação sadia e normal entre mãe e filha. O processo que iniciei de independência e liberdade, (natural de qualquer adolescente), tumultuou ainda mais nosso difícil convívio. Penso que por ter de viver o papel de mãe e pai ao mesmo tempo, e as inseguranças dela, complicavam bastante as coisas. O lado controlador de minha mãe era difícil, e as críticas dela sempre caíram como menosprezo e desrespeito ao meu modo de ser. A cada discussão eu me sentia mais desvalorizada pela minha própria mãe, dificultando nossa proximidade, gerando altas brigas com palavras duras e muito choro, berros e insultos de ambas as partes. Não conseguíamos mais conversar, se divergíamos, somente brigávamos e berrávamos, em uma relação de amor e ódio enlouquecedora.
Bom, foi nessa época conturbada, que ela começou a namorar sério com o Edu. No inicio, eu não gostei, pois senti ciúmes da atenção que ela dava a ele. Mesmo ela sendo chata e controladora, ela era a minha mãe, e eu não curti dividi-la.
E foi nesse cenário, com esse trio montado que tudo começou.
O Edu também tem uma filha, que por sorte sempre viveu com a mãe dela, e pouco ou nunca vinha em casa ou convivia conosco. Mas penso que, por ser pai de uma adolescente com eu, ele soube entender minhas necessidades e meus conflitos com minha mãe. Paciente e conciliador, ele me surpreendeu ao me ajudar, tanto na minha relação com minha mãe, como no meu dia-a-dia, com presentes e dinheirinhos extras, muito bem vindos.
Atencioso, o Edu começou a fazer diferença na minha vida. Ele foi me auxiliando a ganhar meu espaço e liberdades, convencendo minha mãe a ceder. Ele a fazia aceitar minhas escolhas e me valorizar, ele me apoiava e eu comecei a me sentir mais dona de mim e mais mulher, com o Edu se tornando parte importante nessa mudança.
Por ter perdido meu pai muito cedo, não formei uma referencia masculina e paterna. Assim, a presença de um homem maduro e centrado, me ajudando a melhorar meu dia-a-dia, fez nascer uma admiração que eu não entendia bem, mas a aceitava com carinho.
Mais experiente, o Edu se aproximava de mim e vinha com carinhos que seriam (segundo as palavras dele) “muito normais entre pai e filha”, mas que como eu nunca havia sentido esse tipo de toque, eles mexiam muito comigo e algumas vezes, para minha surpresa, até com o meu tesão. Confusa, eu me achava errada por me sentir assim, e tentava me controlar e não repeli-lo, para não parecer uma louca, que não saberia ter um padrasto carinhoso.
Como homem, ele era muito velho para o meu gosto, e estaria longe de ter um corpo que me despertasse interesse físico (nunca gostei de coroas), mas para o meu desconforto, algo diferente acontecia comigo, quando ele me tocava. E apimentando tudo, comecei a sentir prazer em chamar a atenção do homem de minha mãe, isso me ajudava a vingar meus sentimentos, nos momentos em que eu me via diminuída ou contrariada por ela. Eu sentia que aquela aproximação era excessiva para um “padrasto carinhoso”, mas não brequei essas investidas dele, e até as incentivei.
Intrigada, mas adorando a novidade, deixei a aproximação ir crescendo, com ele me enchendo de carinhos e me dando muitos presentes. Eu gostava de tudo, tanto dos presentes como da atenção especial, e era só minha mãe brigar comigo, que eu me sentia menos culpada pelos assédios. Fui deixando a imagem de “padrasto atencioso” crescer e camuflar aquele processo perigoso e confuso de sedução.
Com o tempo, eu passei a não sentir mais vergonha, quando no shopping, saíamos os dois juntos abraçados ou de mãos dadas. Ou quando ele me abraçava por trás, enquanto olhávamos demoradamente uma vitrine. Sempre fazíamos muitos passeios sozinhos ao shopping, para nós comprarmos algum presente para minha mãe, ou jantarmos fora, quando ela tinha algum outro compromisso. Nessas horas, ele sempre escolhia algo para mim também, para me alegrar, fazendo tudo ser uma brincadeira deliciosa e eu sendo sua preferida e queridinha especial.
Quando íamos compara roupas, ele ficava rondando o provador, me dando outras peças para eu provar, e roubando cenas de mim, seminua. Isso me deixava preocupada e encabulada, pois não estávamos sozinhos e tinha medo do que as vendedoras pensariam de nós. Mas para o Edu era tudo normal, e ele era um verdadeiro “cara de pau”, vendo tudo e olhando o que dava e o que não dava, apalpando e sorrindo o tempo todo.
Safado, ele não se afastava quando, em casa, eu ia provar alguma roupa que ele havia me trazido de presente. E como recompensa, eu fingia achar normal ele ver eu me trocando e provando a peça, com ele opinando e me enchendo de elogios, eu me sentia linda e gostosa nessas horas. Algumas vezes, eu fiquei na frente dele somente de calcinha, (de costas para não mostrar os seios), mas tremendo pela emoção que toda aquela exposição. Eu comecei a também gostar daquela atenção e sedução, sabendo que seria compensada com mais presentes e mais roupas novas a provar.
Aos poucos ele foi tomando mais liberdade com as intimidades só aumentando. A relação dele com minha mãe foi crescendo, e depois de um ano se mudou para casa.
O Edu tinha o costume de fazer massagem em minha mãe, ele levou até uma maca lá para casa, para usar nesses momentos. No inicio eu achava aquilo muito estranho, pois nunca tinha recebido ou visto uma pessoa recebendo massagem. Já a minha mãe adorava, e sempre após cada massagem, o presenteava com transas quentes e muito carinho. Eu fingia não notar nada, mas várias vezes me via obrigada a me manter em meu quarto, ouvindo os sussurros e barulhos daqueles momentos de intimidade do casal. Sei que eram até sobre a maca mesmo, motivados por muita sensualidade, toques e a sedução apimentadas pelo perigo da exposição. Comecei até a invejar tanto sexo e as demonstrações de satisfação de minha mãe, pelos carinhos constantes do Edu.
Até que um dia, simulando um convite despretensioso, o Edu me chamou e eu aceitei uma massagem sua. Para meu espanto, minha mãe também não achou ruim e aprovou a ideia maluca. A partir daí, essas massagens se tornaram semanais, iniciando uma nova fase no nosso assanhado convívio.
Fomos somente ampliando nossas intimidades, de uma maneira não muito comum aos olhos de muitos, mas que em casa eram hipocritamente vistos como normais. Eu sabia que algo estava errado, pois os três, coniventemente, nunca expusemos para ninguém que ele me massageava, ou demonstrávamos tanta intimidade na frente dos outros. Mas eu gostava e curtia aquele tesão proibido e secreto.
Uma noite, quando minha mãe se dirigia à maca para receber sua massagem, eu corri na frente dela e me deitei primeiro, como se fosse uma birra minha, por pura criancice. Brincando, fiz manha, e falei que aquela noite seria minha, que ela iria outra noite. Contrariada, minha mãe cedeu e foi tomar um banho, enquanto o Edu iniciou uma deliciosa massagem em mim, (eu começava a adorar essas “vitórias” contra ela, principalmente se a atenção do Edu estivesse em jogo).
Nessa vez, por estarmos sozinhos e seguro pelo barulho do chuveiro, o Edu foi mais audacioso. Ele tirou a minha camisola, o que já era comum, mas nessa noite, por não estar preparada para uma massagem, eu não estava de shorts nem sutiã, ficando somente de calcinha (embora deitada de costas, para esconder os seios nus). Empolgada, senti mil arrepios, e permiti tudo, com ele até dando beijos em minhas costas e pernas e com ousados apertos no bumbum, ele me afagou inteira naquela noite. A partir dessa massagem, todos da casa começaram a aceitar isso com normalidade, deitar de costas, só de calcinha, virou coisa corriqueira.
Para ampliar minha diversão, comecei a usar calcinhas sempre mínimas, algumas sendo apenas um fio na parte de trás. O Edu ficava alucinado, me apertando e apreciando meu bumbum totalmente exposto aos seus toques frenéticos. Ele fingia me cobrir com uma toalha ou um lençol, mas era só minha mãe se distrair ou se distanciar um pouco, que ele colocava o pano de lado e ficava dando beijinhos por todo o meu corpo. E quando minha mãe se aproximava, ele voltava a cobri meu corpo, e parava com os beijos maliciosos. Mas não precisava pensar muito para notar que ele olhava e tocava tudo, muito alem de um limite sensato de proximidade entre uma mulher de quase de vinte anos e um homem de cinquenta.
Uma vez, em casa, e ele foi me ajudar a provar uma roupa de minha mãe, (eu sempre o chamava e o consultava sobre o que vestir para sair). Descarado, ele foi direto me tocando dizendo que era preciso colocar meus peitos para dentro do decote, (pois por serem bem maiores que os de minha mãe, meus seios insistiam em ficar meio para fora, e já eu safada, não estava de sutiã). O Edu, tremendo e com a respiração alterada, afastou o tecido com uma mão, e com a outra mão no meu bico, empurrou o seio direito, e depois o esquerdo, pondo os dois para dentro da blusa, apertando-os mais algumas vezes, por puro prazer, fingindo ajustar melhor. Aquilo foi quente, eu molhei na hora, e acho que ele também, pois ele não parava de olhar e apertar meus seios, que já começavam a sair novamente para fora, de tanto serem espremidos. Mas aí, a minha mãe apareceu, acabando com a nossa safadeza.
Minhas semanas eram cheias de momentos assim, eles iam ao máximo, mas não passavam de um ponto, a cada dia indo mais longe. Eu sabia que meu corpo jovem e cheio de curvas, que minha pele bronzeada e com os branquinhos das marcas do sol, enlouqueciam o tarado do Edu. Eu era só maldade, não cansando de tentar fazê-lo perder a cabeça. Mas até aquele momento, eu me sentia segura, pela certeza de que ele não seria louco de passar dos limites, forçando um sexo sem concessão, ou com violência e desrespeito, colocando o casamento em risco.
Quando morávamos sozinhas, (eu e minha mãe), não tínhamos o costume de fechar as portas do quarto ou do banheiro, assim deliberadamente mantive essa postura, sabendo que essa deixa incentivava as investidas taradas dele. Cara de pau, ele sempre arrumava desculpas para por a cabeça dentro do banheiro enquanto eu tomava banho, para me espiar pelada. Ele sempre tinha algo a falar ou comentar nessas horas. Às vezes aquela invasão me incomodava e eu virava de costas no box, ou fechava a porta. Mas outras horas não, o tesão me pegava e eu me exibia toda, me portando como se todo aquele assédio fosse normal, deixando ele me olhar nuazinha através do vapor do chuveiro quente. E minha mãe nada falava ou achava estranho, toda essa intimidade.
Essa liberdade dentro de casa, também me facilitou a presenciar momentos de intimidades do casal. Com a desculpa de não ter o costume de fechar portas, algumas vezes vi os dois transando, numa primeira vez “sem querer”, mas depois abertamente, espiando e me deliciando, ao presenciar tanta virilidade e o sexo forte, na intimidade do casal. Eu até me encabulava, mas minha curiosidade e meu tesão forçavam as oportunidades dessa exposição perigosa acontecerem mais vezes. Não sei quem era mais louco, eu por espiar ou eles por não fechar as portas. Sei que no mínimo duas vezes o Edu notou minha presença, e até “caprichou” na performance, me deixando num misto de encabulada e molhada de tesão.
A coisa foi indo ao limite, e o assédio dele só aumentava. Assim, várias vezes, enquanto eu estava sentada no meu quarto estudando, ele usava a desculpa de me fazer uma massagem nas costas para me enconchar. Cada vez ele era mais descarado, chegando algumas vezes até a melar minhas costas com seu pau duro babando. Eu deixava tudo, às vezes me sentindo incomodada, mas nunca negando essas aproximações.
Depois, já acostumada com as taras dele, e para deixa-lo mais maluco ainda, eu criei o costume de, á noite, sair do banho só de toalha, ficando assim por muito tempo no quarto, estudando ou fingindo ler algo. O Edu ficava alucinado, me rodeando, esperando minha mãe se afastar para me apalpar, ou forçar a toalha a ceder visões proibidas. Não importava se estava frio ou calor, eu saia sempre assim só com a toalha a “tomara que caia”, para provoca-lo muito e ter sua atenção. Cheguei a vestir a calcinha na frente dele, comprovando que estivera nuasinha a andar pela casa, com a toalha tampando um mínimo, e os dois perdendo a noção do perigo.
Como eu também usava as roupas de minha mãe para sair, eu abusava da liberdade, e corria entre os quartos, tirando roupas e provando outras. Seminua, eu me divertia com a dificuldade que o Edu tinha nessas horas, de dar atenção a minha mãe, ou ver algum filme na sala. Safada, eu saia só de calcinha, de um quarto para o outro, e olhava pelo corredor, para vê-lo babando no sofá, querendo participar da brincadeira e se aproximar e ver mais.
Eu não sei do que eu gostava mais, se eram dos presentes, da atenção, do poder sobre o homem de minha mãe, ou se era tudo junto. Mas, mesmo adorando, eu sabia que estava errada, e várias vezes me senti incomodada por trair minha mãe daquele modo, achando o Edu um grande de um sacana. Mesmo assim, eu sempre permitia que ele começasse a se aproximar, e depois, ficava difícil tomar alguma atitude para interromper o assédio. Era um misto de interesse pelos presentes, domínio e tesão, que somados eram maiores que meus princípios morais.
Tarado, ele somente ia forçando a barra e ampliando a aproximação, com minha mãe apática, deixando tudo acontecer, ajudando até, deixando-nos sozinhos muitas vezes, e não vendo problema, quando presenciava eu me trocar na frente dele. Penso que ela deveria ver maldade naquilo, pois era mulher madura e vivida, e deveria saber que algo estava errado. Mas como ela não reclamava ou impunha limites, não seria eu quem ira mudar algo que para mim era muito vantajoso.
Em um sábado à tarde, quando estávamos sozinhos em casa, ele começou a me acariciar. Nessa tarde, cheia de carências, eu me alojei em seu colo, e semideitados no sofá, fingimos assistir a um filme. Ele sempre começava leve e ia esquentando. Depois de um tempo, eu não consegui ver mais nada da TV, pois a toda hora ele beijava minha nuca oferecida ou lambia meu pescoço. Nossa maneira de demonstrar que consentíamos com tudo era essa, eu colocava meus cabelos de lado, e oferecia minha nuca para seus beijos enlouquecedores. Ficamos assim muito tempo, com os braços dele em volta do meu corpo, apertando meus seios, e minhas pernas ficando babadas por seu pau, que pulsava loucamente ao ser comprimido por meu colo. Eu fingia ter “pego no sono” por todo aquele afago, para tentar esconder meu tesão, mas sem muito sucesso, pois não conseguir parar de suspirar. Não sei como consegui sair de lá, mas quando estava para perder meu autocontrole, o telefone tocou, e fugi do sofá, com a desculpa de atendê-lo.
Ele esperava minha mãe se afastar, ou não estar em casa, para vir com algum presentinho ou dinheiro extra, pedindo um beijinho em troca. No início eram beijinhos despretensiosos, mas aos poucos, ele começou a tentar roubar “selinhos”, cada vez mais ousados e melados. Eu via que ele lambia e molhava os lábios, antes de me beijar, e ás vezes aceitava o ataque, deixando ele se deliciar com a conivência.
Eu me expunha ou permitia que ele se aproximasse, dependendo do meu ânimo ou minha excitação. As minhas vontades variavam com meus hormônios, que às vezes me jogavam em seu colo, e às vezes me deixavam enojadas com toda aquela tara descabida. Muitas vezes eu usava o Edu só como revanche às brigas com minha mãe, descontando, quando ela implicava com alguma opção minha e tentava impor suas visões de vida ao meu dia-a-dia. Eu até sabia, que o safado estava exagerando, mas deixava ele me tocar, como que com raiva de minha mãe. Ela podia brigar comigo, mas o homem dela estava de pau duro em cima de mim, e se babando todo. Mas eu começava a notar que estávamos passando de um limite controlável.
Até que um dia, no auge dessa sacanagem geral, (em que eu estava com os hormônios explodindo e muito brava com minha mãe), eu provoquei muito o Edu. Era verão e eu tinha acabado de voltar da praia. Ele estava alucinado com a visão de meu corpo bronzeado e cheio de marcar do sol. Eu o enlouqueci, expondo minha xaninha branca e depilada ao, “despretensiosamente”, me enxugar na sua frente, após o banho. Vitoriosa, eu fui de toalha “tomara que caia”, e uma calcinha mínima a maca, receber minha apimentada massagem.
Minha mãe, mais uma vez desligada de tudo, estava sentada em uma poltrona ao nosso lado, lendo uma revista, como sempre o fazia. Nesse dia o Edu ficou pilhado, não sei, acho que eu exagerei na provocação. Para meu espanto, ele rapidinho, já foi direto passar a mão sobre a minha xana, sem preliminares e sem se dar ao trabalho de me seduzir, diferente de como sempre o fizera. Totalmente descontrolado, ele parecia um louco, ele tremia, seu pau já estava duro e ele o forçava conta meu braço ou minhas pernas, ele estava muito ousado para quem tinha a esposa ali ao lado. Aqueles excessos de toques sem preliminares começaram a me incomodar.
Ele estava passando dos limites de nossos acordos velados. Perdida, eu tentei chamar a atenção de minha mãe, por mais perigoso que isso fosse, mas no intuito fazer com que ele se intimidasse e diminuísse o assedio, interrompendo aquela loucura. Mas ela não notou, ou fingia não notar, por mais que eu tentasse chamar sua atenção. Era como se ela dissesse: “cutucou, agora aguenta, e se vira vadia”. Até que, para meu total espanto, senti os dedos dele me penetrarem. Foi Horrível. Eu nunca pensei que ele chegaria a isso, e com ela ao lado. Nessa hora meu tesão travou, foi como uma ducha de água gelada na minha libido. Ele, todo tarado, com o pau duro a me cutucar. E eu, deitada na maca, sentindo o desconforto de seus dedos, que como os de um louco, não parando de me burilar, e até me machucando um pouco. E para coroar tudo, minha mãe ali ao lado, apática, falando trivialidades sobre o dia, fingindo ler uma revista e nada notar, com aquela cara de paisagem que tanto me irritava. Nessa hora me senti usada e suja.
Foi um momento broxante para mim, que me assustou e me chamou a atenção de que algo estava muito errado. Acho que aquilo abriu minha visão da realidade complicada em que eu havia me metido. Desconcertada, inventei uma desculpa e saí correndo da maca, enjoada e enojada com tudo, principalmente comigo mesma.
Comecei a notar que ele não tinha mais limites, e aquela confiança de que ele não passaria de um certo ponto, sumiu. Entendi que ele perdera o respeito, começando a forçar a barra para me ver nua, ou passar a mão em mim a toda hora. Esse comportamento tarado, sem carinho, me incomodou muito.
Por outro lado, eu tinha medo de criar uma crise em casa, ou fazer com que toda a verdade viesse a tona, pois eu também me sentia muito culpada, por todo o processo de sedução, eu sabia que eu também fora errada e conivente.
Mas descarado, ele continuava a entrar de um modo constrangedor no banheiro durante meu banho, ou me olhando no provador das lojas, com minha mãe parecendo não notar nada, sempre nos deixando a sós mais tempo que o ideal, ou brigando comigo por besteiras e me provocando, somente dando mais força às minhas velhas atitudes de revanche.
Mas o limite passado por ele, naquela massagem, quebrou algo em nossa relação, e cortou meu tesão pela brincadeira. Depois daquilo, eu não via mais prazer nas nossas loucuras, que começaram a me incomodar muito e me dar um verdadeiro asco por suas taras. A imagem de velho babão crescia em minha mente e superava a de padrasto atencioso e homem protetor. E nessa época, para me ajudar a me afastar dele, comecei um namoro novo, que acomodou minha libido me dando outras fontes de prazer, me protegendo de minhas loucas vontades.
O meu movimento de distanciamento do Edu foi uma época difícil para mim. Muitas vezes, tive de ser até grossa, para não deixar ele se aproximar de mim. Eu sofri com a raiva que ele ficava, a cada movimento de distanciamento que eu tomava, ou a cada novo “não” que eu dizia. Mas ele não sabia mais ser delicado ou leve como antes. Se eu abrisse qualquer espaço, ele já vinha com taras e toques ousados, sem nunca mais demonstrar aquele carinho paterno, que tanto me seduziu. Contrariado, ele se afastou, parou de me agradar e eu tive de perder sua atenção e seus presentes, como único modo de estancar suas taras descabidas.
Mas isso não durou muito. Eu sou mais malvada e egocêntrica que imaginava, pois quase um ano depois, quando o meu namoro sério acabou, meus sentimentos e vontades voltaram a ficar confusos, eu voltei a me sentir carente e sozinha. E o Edu aprendeu com o meu distanciamento, ele ficou na dele, sem mais me incomodar, e até me fazendo sentir saudades dos seus carinhos e presentinhos.
Para ajudar, as brigas com minha mãe retornaram. Ela insistia em me culpar pelo fim do relacionamento com meu namorado, dizendo que eu não sabia escolher ou tratar um homem, que eu só fazia besteira, e muitos outros absurdos descabidos. Justo ela, que não sabia da metade das opções do marido dela. Várias vezes, quase abri o jogo e contei tudo, para jogar na cara dela, que merda de vida era aquela mentira que ela vivia. Mas por sorte me contive, e escondi toda a verdade e os sentimentos confusos que estavam explodindo dentro de mim.
Mas a ampliação do nosso conflito fez o processo de seduzir o proibido, voltar a ser um santo remédio a todos os meus sentimentos de baixa autoestima e vontade de revanche. Algumas vezes, depois de brigas difíceis, eu começava a cogitar a possibilidade de cutucar o Edu, (ou aceitar suas eventuais investidas), e retornar a ser a queridinha dele, até para demonstrar a ela, quem é que sabia ter um homem.
Com a cabeça confusa e o coração perdido, numa manhã de sábado, após ter bigado feio com minha mãe na noite anterior, eu acordei triste e carente. Eram muitas mentiras escondidas e sentimentos de culpa que só pioravam nossa difícil relação. Chorosa, eu me sentia péssima, um lixo. Deitada e sozinha no quarto, eu estava me achando feia, horrorosa, boba e incapaz. Eu estava sem namorado, há semanas sem transar, frustrada e cheia de vontades e culpas. O pior é que sem sexo, minha cabeça fica carente, misturando tudo.
Assim, um misto de baixa autoestima e raiva de minha mãe, me levaram a recordar os momentos em que eu me sentia uma verdadeira mulher, linda, dominadora e poderosa, que eram os meus processos de sedução do Edu. Motivada por essas sensações fortes, eu iniciei uma masturbação frenética e cheia de más intenções e lembranças proibidas. Era uma loucura reviver aqueles sentimentos malucos e intensos de tesão proibido. Nunca imaginei que eu voltaria a querer e curtir isso. E nesses momentos de sonhos, o Edu voltava a ser aquele galanteador, carinhoso e protetor, meu maior admirador, e presente roubado de minha mãe.
Até que meus devaneios foram interrompidos por um barulho no corredor. Assustada, retornei ao mundo real, e me lembrei de era sábado, e que minha mãe não estava em casa naquela manhã, mas o Edu sim, e sozinho. Excitada, cheia de tesão e carência, e muita má intenção, simulei um torcicolo, chamando o Edu ao meu quarto, pedindo sua ajuda.
Há muitos meses que eu não mais havia permitido que ele me massageasse ou se aproximasse, mas naquela hora eu era tesão a maldade puras. Chorosa, reclamei de uma dor fictícia no pescoço, e o safado imediatamente se apresentou para uma massagem relaxante. Eu era uma manha só, até com lágrimas nos olhos e cara de sofrida. Eu sabia que o tarado do Edu esqueceria minhas broncas do passado e viria tentar me pegar na primeira chance que tivesse, e assim me ofereci.
Prontamente, ele sentou-se ao meu lado na cama e iniciou a sua velha massagem sedutora, tirando minha blusa e passando suas mãos em minhas costas e nucas, como sempre o fizera. Eu sabia que não pararíamos aí, e assim foi. Tarado e sem freios, ele começou a dar beijos e lambidas em meu pescoço, e a passar aquelas mãos quentes e fortes em minhas costas e pernas. O tesão criado pela masturbação de minutos antes, abriram espaço para seus toques ousados, mesmo sem os carinhos preliminares, tão requeridos e necessários no passado.
De sedutora passei a seduzida, e em minutos ele já havia me deitado na cama e tirado meus shorts, iniciando uma massagem frenética em minha bunda também. Sem freios, ele sentou-se sobre minhas costas, e eu comecei a sentir seu pau duro, me cutucando, e eu não o brequei mais.
Depois de alguns afagos, para provoca-lo, e demonstrar que eu estava entregue, fechei os olhos e enfiei o rosto no travesseiro, e não tomei conhecimento de mais nada. Apenas tirei meus cabelos da nuca (puxando-os de lado), confirmando o meu prazer e consentimento.
Já vencida, senti o babado escorregadio de seu membro quente e melado entre minhas pernas, (que quando ele se deitou sobre mim, o colocou para fora do short). Alucinado, o Edu continuou a lamber minha nuca e minhas orelhas, ele me conhecia e sabia como me enlouquecer. Os arrepios somente se ampliavam a cada lambida, com seu pau forçando a entrada. Até que, de tanto me melecar, empurrou minha calcinha para o lado e me penetrou, duro, inchado e determinado.
Nesse instante eu quase travei, mas o tesão daquele membro forte dentro de mim, e de seu peso sobre meu corpo, bloquearam qualquer reação negativa. Eu somente sabia puxar meus cabelos para o lado, para facilitar suas lambidas e movimentar meus quadris para cima, para ampliar suas penetradas, enfiando meu rosto ainda mais no travesseiro e dando a liberdade para ele fazer o que quisesse comigo.
Foram momentos malucos, que romperam qualquer autocontrole, e assim ficamos por um tempo. Até que ele avisou que estava para gozar. E nessa hora, eu puxei seu quadril contra o meu e comecei a sentir seu pau crescer e endurecer ainda mais. Ele foi estocando e senti seu pau tocar meu útero com força, provocando uma inédita dor embriagante, de sexo forte e viril, que eu passei a amar. Eu o fiz gozar o mais fundo possível dentro de mim, com meu gozo vindo junto. Aquela dor de ser penetrada com muita tara passou a ser parte de minhas lembranças do que é ser possuída, com um sexo maluco e gostoso.
Foi tudo junto, tesão, loucura, prazer e um arrependimento terrível no momento seguinte. Desconcertados, em segundos nos separamos e cada um foi calado ao seu banheiro se lavar, e não falamos mais sobre o ocorrido.
Não sei, mas já faz mais de uma semana que tudo ocorreu, e eu me sinto menos culpada, a cada dia. O Edu retornou aos assédios, sempre trazendo presentinhos novos. E para piorar meu autocontrole, voltou a agir de maneira leve, delicada e paterna como antes, já conseguindo até pequenas e deliciosas concessões minhas. Sei que na próxima oportunidade em que estivermos sozinhos em casa, ele me procurará. E eu, a cada momento, penso que estou mais próxima a dizer sim a ele novamente, mas dessa vez, me entregarei por inteira, sem espaços para remorsos.
Nada mudou: Continuo sozinha; Minha mãe continua a tentar me impor suas vontades e não valorizar minhas opiniões; O tarado do Edu, não para de me assediar e me mimar com presentes; E os prazeres do nosso gozo alucinante, não saem de minha mente. E pior, o pavor pelas consequências de tudo, que eu tanto temia, parece não serem tão horríveis assim.
Enfim, acho que será assim a nossa vida, ele me cutucando, eu aceitando e minha mãe dizendo amem a tudo, somente me empurrando para ele, ou com sua ausência, ou com sua capacidade de me irritar e me fazer querer a revanche.
Estaria eu errada?