Você é meu,,,amor-1

Um conto erótico de Karina
Categoria: Homossexual
Contém 1635 palavras
Data: 29/05/2014 23:00:44

Você é meu...amor- 1 -Inicio

O amor não dói, o que dói são as ilusões que você construiu.

-Nossa, o dia está lindo! -Falei em voz alta, não sei por que, mas, ao acorda naquela manha eu digo isso. Sempre acordei de mal humor. Hoje, sentir que seria diferente, algo dentro de mim dizia, sendo que eu não sabia o que era. Pensando em como minha vida é chata e sem graça, me deparo com o babaca do meu irmão me olhando, tento saltar um grito de desespero e susto, mas não consigo, ele me olha sério e começa a rir da minha cara. Alias de onde saiu esse babaca? Não achando graça da situação, eu me levanto, ele continua rindo ainda, tento achar o motivo da graça, sendo que algo me surpreende, eu vou de cara ao chão.

-IDIOTA! -Grito com ele, tinha corda esticada perto da minha cama, assim me fez cair. -Moleque ver se cresça, age como homem e não uma criança, ta grande demais para isso.

Seus olhos ficaram duro, e sua face séria. -Ah! Espero que aprenda, na vida nem sempre é fazer graça, um dia tu vai quebrar a cara por causa disso. -Digo, sempre sendo rude e grosseira com ele.

-Vai se fuder garota!!! -Disse com raiva.

-Vai você o panaca, eu já disse, não tem como eu me fuder. -Sentir uma sensação estranha ao dizer aquilo. Fiquei o encarando, até que ele decidiu ir. -Feche a porta!! -Assim peguei o travesseiro e taquei nele, sendo que ele já tinha fechado a porta, com um tremendo estrondo. -Idiota mesmo, até quando ele vai aprender que maturidade é quase tudo! -Dou um passo, de frente ao espelho no meu quarto, deparo com uma linda garota, sim, sou eu...

Vou para o banheiro, tomar um banho agradável. Quando entro nele, ligo o chuveiro, sinto cada gota gelada percorrer pelo meu corpo "que sensação boa" penso, me relaxando. Meus peitos ficam duro, lentamente, com minha mão, percorro a cada parte de meu corpo, dando toques leves e lentos. Quando minha mão chega na minha buceta, minha mãe me grita, "merda" penso comigo, excitada.

Saio do banho com raiva, me seco, vou procurar uma roupa boa, quando me dou conta uma que nunca usei. Um vestido apertado, até os joelhos, azul brilhoso.

"Sabe muito bem que não pode usar umas roupas dessa" -O meu consciente fala comigo. E ela tem toda razão, pois venho de uma família evangélica, affs. Bom, nada contra. Mas eu sou totalmente diferente da família, e algo me dizia que eu iria fazer a diferença nela. Boto o vestido dentro da minha mochila e me conformo em usar uma calça jeans clara apertada, e uma blusa da Hora da Aventura.

Desço a escada sofisticadamente, cabeça erguida, olhar penetrante, e com uma face séria, faço isso sempre. Quando vou me sentar-se à mesa começa...

-A calça está apertada demais, não aturarei essa sua atitude de menina revolts. -Minha mãe disse, com raiva e sendo severa.

-Olha aquele desenho, é do capeta, vou parar de dar mesada pra você, pois tu gasta só com porcaria. -Meu pai disse, falando mal do meu desenho favorito. Isso sempre dói em mim, todo dia é a mesma coisa, e eu pensei que aquele dia seria diferente, mas foi apenas um engano.

-Já chega, parece dois tagarelas medíocres que só sabem julgar o próximo, depois falam que querem ser a diferença no mundo, desse jeito? Não queridos, pois, os dois são da igreja e é errado julgar o próximo, só Deus tem esse direito e poder, ele é nosso juiz, não é isso que aprendemos na igreja? -Meu irmão disse com uma voz nauseada, que deixou papai e mamãe estressados. Kaiã é diferente de mim, por ele ser um tremendo idiota, às vezes me surpreendi. -Karina como você aguenta aturar esses dois? -Ele falou comigo, que me deixou comovida pela sua constatação. Seu olhar era duro e penetrante. -Sabe, devemos falar o que pensamos. -Assim ele se levantou, não deixando a mim, mas meus pais também comovidos.

-Onde pensa que você vai? -Minha mãe disse com sua voz mas calma.

-Não te interessa! -Foi grosso.

Nisso papai levanta da mesa, e se aproxima dele. -Não vou atura umas barbaridades dessa, ta ouvindo, agora peça desculpas a sua mãe, Kaiã!! -Exclamou, sempre quando ele fala o nosso nome, algo de ruim virá, a não se, se nós nos redimimos ou pedimos desculpas.

-Desculpa mãe. -Disse olhando no rosto de papai, com a voz baixa.

-Não ouvi!!! E peça a sua mãe e não a mim, moleque!! -Esbravejou, batendo com força na mesa.

Kaiã se aproximou de mamãe, com os olhos lacrimejados se desculpou, assim saiu sem ao pior esperar para ir à escola.

Termino de comer e me limpo. -Se me derem licença, tenho que ir para escola. -Levantou da mesa. -Bênção pai e mãe e tenha um ótimo dia. -Falo educadamente, faço isso direto, respeito para eles é tudo em uma família. Assim vou em direção a porta, vejo que o motorista não estava ali, "inferno" esbravejei com raiva em meu pensamento, o idiota do Kaiã fez de propósito, eu já estava atrasada, com seu showzinho me atrasou mas ainda, pra dizer a verdade, deu um pouco de pena nele, pois nunca o vi naquela situação.

Tive que ir andando para o colégio, estava cursando o segundo ano, faltava mas um para dizer adeus a tudo. Não demorando muito eu entro na escola. Primeiro dia de aula no ano é uma chatice, tem bastante gente nova e é uma correria de lá para cá. Entrando na escola, encontro minhas best's. Todas vêm correndo na minha direção gritando, chamando atenção de todas. Elas me abraçam.

-Sumida, sentir sua falta, passou as férias aonde? -Camila me perguntou.

-Fui para Canadá, ficar na casa da minha tia, tentei escapar de meus pais, pra ter uma vida normal e sem as chatices deles, mas acabei me ferrando, lá foi um tédio! -Fiz careta, com que fez elas rirem, Lohayne estava distante das outras, apenas me olhando, dos pés a cabeça.

-Ta linda Karina! -Me elogiou a Heloisa. -Andou malhando? -Me perguntou, reparando em meu corpo.

Fiquei sem graça pelo que ela disse. Engolindo saliva e pensando bem, sim, eu estava mudada. Cabelo californiano, unhas azuis, olhos verdes, boca pequena e pele branca. Peitos grandes e uma bunda redondinha, parece uma maça.

-Fiz nada, acho que é a puberdade. -Sinto meu rosto queimar pelo que eu disse, não gosto de ter assuntos assim.

-Nossa, meninas, esse ano vai ser demais. -Priscila disse.

-Concordo. –Lohayne disse olhando ainda para mim. -Ta namorando ainda?

-Não, aquele traste só queria sexo. Depois que... -Não iria conseguir falar, a dor voltou a preencher meu corpo todo, e o ódio também. As garotas vendo meu estado, vieram todas me abraçar.

-Não fique assim, aquele cara é um canalha mesmo, só devemos dar um troco nele. -Camila disse, que me deixou chocada, pois nunca agiu assim.

-Obrigada meninas, vocês são perfeitas. -Falei.

-Lógico!! -Disse todas juntas.

-Convencidas. -Falei.

Separamos-nos e ficamos andando, eu, Camy, Lohayne, e a Helo. Somos o quarteto fantastico da escola, somos as poderosas. Tinha muitos gatos na escola, fiquei de olho em todos. Passava um mas lindo do que o outro, eu apenas babava.

-Acorda guria, vai ficar babando mesmo? -Lohayne disse.

-Sorry, eles são perfeitos.

Lohayne lançou um olhar reprovador. Eu apenas rir. Ficamos andando, até que o babaca do meu irmão aparece.

-Olha quem eu vejo aqui, as pirnhas da escola. -Assim riu, com suas duas amigas e dois garotos.

-Aprenda algo, seu patético, tomara que tu quebre a cara. -Falei me aproximando pra, mas perto dele.

-Viu, ela é piranha mesma, até se ofendeu. -Falou para sua horda esquisita.

Não dei ideia, não iria me rebaixar, a classe dele é zero. -Vem garotas. -As três me seguiram, eu andando todos olhavam para mim, até que me lembrei de algo, fui até o banheiro. Elas ficaram me esperando, coloquei o vestido. Saio do banheiro e vou para o pátio, onde seria as boas vindas, enquanto eu andava, caçava um gato pra beijar, mas, apesar de todos serem lindos, nenhum me chamou atenção. Sinto que todos olham para mim, isso ai, amo ser o centro das atenções.

Depois de boas vindas da chata da diretora, fomos para sala.

-Bom dia alunos, bem, vamos conhecer a turma melhor, vejo que ela está diferente esse ano. -O professor de matemática disse, uma pergunta, porque no primeiro dia de aula e numa plena segunda-feira sempre tem aula de matemática? Sentir um olhar em mim, mas não fui curiosa de ver quem era. -Vamos ver, você, comece. -Apontou para mim, como se eu fosse poderosa me levantei da carteira, com a voz boa e alta eu disse:

-Sou Karina, 17 anos, moro perto daqui e pretendo ser advogada. -Assim que terminei, todos se sentiram melhores e foram falando nome, idade, onde moram e o que pretendem ser.

A aula transcorria muito bem, até que aquela manhã estava sendo perfeita. Ai veio o intervalo, fiquei na sala, as garotas tinham saído pra compra o seus lanches. Depois elas chegam me contando fofocas, falando quem é lindo ou não, o povo novo desse ano, falou da Jéssica, uma inimiga minha.

A aula termina....

Fui ao banheiro, pra trocar de roupa, não iria aparecer em casa vestida daquele jeito, seria morte na hora. Até que, uma garota adentra no banheiro.

-Que isso hein, fiu fiu, gata! -Assim ela saiu, parecia que ela sabia que eu estaria ali, não dei importância no momento, troco de roupa e vou para casa.

Quando chego em casa, vou para o meu quarto, e fico pensando naquela menina do banheiro.

Avaliem, comentem, deem notas, e espero que gostem, beijos garotas.

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