Capitulo dezessete.
ENZO.
Meus lábios desceram de sua boca de encontro ao seu pescoço fazendo-o arfar de excitação. "Não faça isso" minha mente me dizia, mas meu corpo não respondia. Meu corpo desejara meu irmão a vida inteira e agora o tinha novamente. Não sentia nada além de prazer a cada toque.
— Eu te amo — sussurei o deitando no sofá.
Me deitei por cima dele e continuei a beijar aquela boca quente e voraz. As mãos de Gabriel puxavam minha camisa tentando tira-la e ele a tirou. Passou sua mão sobre meu peito como se admirasse algo divino e depois começou a beija-lo me fazendo gemer.
— Eu te amo — Gabriel finalmente me respondeu.
E de repente nada mais importava. Meus pais, Daniel, Miguel... Nada a não ser que nos amávamos. A culpa que sentia todas as vezes que o tomava em meus braços não estava presente e em seu lugar se encontrava amor. Eu amava aquele garoto com toda a minha vida. E isso era a única coisa que conseguia enxergar naquele momento.
Desabotoei sua calça jeans surrada e a puxei junto com a cueca. O pênis de Gabriel havia crescido um pouco e ficado bem mais grosso. Deveria ter uns dezessete centímetros. O segurei com uma das mãos e comecei a masturba-lo. Gabriel gemia enquanto eu sorria de felicidade. Coloquei minha boca em seu pau e comecei a suga-lo o fazendo gemer ainda mais. Meus lábios subiam e desciam por seu pau duro como ferro sentindo cada uma de suas veias proeminentes com o tesão. Aquele era o melhor pau que eu já havia chupado.
— Me come — Gabriel pediu entre gemidos.
Parei de chupa-lo e tirei minha calça deixando meu pau de dezenove centímetros exposto. Gabriel mordeu os lábios ao vê-lo e levantou as pernas para que eu pudesse penetra-lo. E foi o que eu fiz. O tesão era tanto, que esqueci de ser cuidadoso. Entrei cheio de força o que o fez gemer ainda mais alto. Era quente e ligeiramente apertado e eu o adorava. Meu pau cabia perfeitamente em seu cu como se ambos fossem feitos sobre medida um para o outro. As lembranças das vezes que transamos não fazia justiça a realidade. A cada estocada, Gabriel gemia e pedia mais e eu como um irmão amoroso atendia seu desejo, fazendo-o gemer ainda mais. Parei de fode-lo e deitei no tapete da sala e Gabriel sentou em meu pau cavalgando com tanta vontade que eu sentia como se meu pau fosse quebrar. Não demorou muito para que Gabriel gozasse em minha barriga me lambuzando com aquele líquido espesso e de cheiro forte. Ao ver essa cena eu não aguentei e gosei em Gabriel o fazendo parar de cavalgar e sobre mim repousando sua cabeça em meu peito.
— Eu te amo — disse eu mais uma vez, começando a chorar de tristeza, não pelo que acabamos de fazer, mas por todos os anos em que ele sofreu por minha causa — Eu nunca mais vou te deixar.
Gabriel sorriu e dormiu em cima de mim e eu o acompanheiMiguel
Achei que o tinha esquecido depois de tantos anos, mas aqueles meses em que Gabriel veio morar conosco, me fizeram lembrar de como eu o amava. Gabriel, com aqueles olhos cor de mel tão lindos que me tiravam o fôlego. "Diga que o ama" parte de mim dizia enquanto a outra dizia "Você não pode deixar que descubram". Eu tinha medo do que as pessoas diriam se descobrissem que eu era gay. Medo do preconceito e da não aceitação. Sofri isso em casa uma vez quando contei aos meu pais a verdade sobre mim. Meus pais me amam muito e eu sei disso, mas pude ver em seus olhos o desapontamento afinal, ninguém quer ter um filho gay. Depois de meus pais, não contei a mais ninguém.
Abri a porta do apartamento e encontrei Enzo deitado no sofá assistindo televisão.
— Está sem sono? — perguntei jogando a mochila no chão do apartamento e me sentando no sofá ao lado oposto do dele.
— Estou. Tem muita coisa na minha cabeça — ele me respondeu.
Olhei para o relógio que marcava quatro da manhã e me perguntei o que havia de errado com Enzo.
— Gabriel está dormindo? — indaguei.
— Está — respondeu sorrindo.
Acariciei minhas coxas ansiosamente. Precisava contar a Enzo o que eu sentia por Gabriel. Desejava do fundo da minha alma me assumir para meu melhor amigo e retribuir a confiança que ele depositou em mim no momento em que se assumiu para mim três anos atrás.
— Enzo? — Chamei e meu coração começou a bater descontroladamente.
— O que foi? — indagou curioso.
Tentei dizer a ele como me sentia a respeito de Gabriel. Ansiei por esse momento durante anos. O dia em que conseguiria me abrir para o mundo e dizer: "Eu sou gay".
— Vou fazer um sanduíche, você quer um também? — não consegui.
— Não, obrigado. Estou sem fome — respondeu.
Me levantei e fui para a cozinha odiando a mim mesmo. Estava quase dizendo a Enzo toda a verdade sobre mim, mas os olhos decepcionados de meus pais vieram a minha mente me lembrando o quanto eu os havia desapontado. Não podia suportar isso novamente em minha vida. Principalmente de EnzoGABRIEL
Eu o amei durante anos em segredo e agora sei que ele também me amou. Mas nunca me esquecerei do que senti quando ele me deixou. De todo sofrimento que ele me causou. Eu o amo e o odeio ao mesmo tempo. Quero vê-lo sofrer pelo que me fez passar. Brenda disse que me ajudaria a tê-lo, mas o que eu realmente queria era vingança. E isso ela gostou mais ainda. "O confunda". Ela me disse. E foi o que eu fiz. O desprezei nos últimos meses só para me entregar a ele e dar-lhe esperanças. Agora estava na hora da segunda parte: "Parta o coração dele como ele fez com o seu". Palavras de Brenda que eu faria tornar realidade. Enzo iria sofrer pelo que eu passei. Eu iria vê-lo definhar por mim enquanto eu me divirto com outros homens.
— Bom dia — Miguel me deu naquela manhã assim que me viu sentado na mesa da cozinha tomando café da manhã enquanto Enzo ainda dormia.
— Bom dia — eu sorri para ele — Você está muito bem hoje.
— Obrigado — ele corou.
Ele se sentou ao meu lado e passou requeijão em uma fatia de pão de forma. Levei minhas mãos a sua coxa e sorri com malicia quando ele me olhou assustado.
— Sonhei com você essa noite — menti.
— Não faça isso Gabriel — ele pediu tirando minha mão de sua coxa.
Pude sentir que ele tirou minha mão de sua coxa de forma relutante, como se tivesse gostado do meu toque.
— Lembra quando você me levou ao MC Donald's? — perguntei agora acariciando sua mão — Eu gostei muito quando você me convidou. Achei que era um encontro.
— Não foi essa a minha intenção — disse desconfortavelmente. Ele segurou minha mão e olhou em meus olhos — Mas pode ser agora se não contar para ninguém.
Acenti e Miguel me deu beijo tão temeroso que chegou a ser patético.
— Hoje a noite então — eu disse quando ele se afastou de mim — Me encontra em frente a faculdade.
— Estarei lá as oito — sorriu ainda deixando seu medo exalar.
— As oito — confirmei.
Miguel se levantou sem nem tomar café e saiu de casa indo para a faculdade.
"Foi mais fácil do que pensei". Disse a mim mesmo. Minha vingança acaba de começarObrigado a todos que gostaram fo ultimo capitulo e espero que tenham gostado desse aqui também.
Me desculpem também pela demora para publica-lo, mas eu não estava me sentindo bem para escrever.
Então é isso e até o próximo.
