Desculpem o atraso supremo. No domingo vou fazer uma prova e eu estou estudando muitíssimo e acabei não tendo tempo de postar. Mas avisando logo que já estou escrevendo o capítulo 13 nesse momento, mas tenho que revisar os outros. Vamos lá...?
Capítulo 05
Já era, naquele horário, para estar terminando o treinamento de arco e flecha. Hoje não foi um dos melhores dias de Aleksandr. Teve um pesadelo macabro, não fez o trabalho de Química, brigou na cantina de novo com o Bradock, foi punido por isso e teve que ficar até quase seis da noite ordenando papéis, teve que aguentar o insuportável do Bradock por durante todo esse tempo e agora estava atrasado para o treinamento. A única sorte é que treina sozinho está com um mês.
Foi direto para a sua casa, quando chegou lá não tinha ninguém. O que já estava acostumado, pois, recentemente, seu pai ficou obcecado com casos de assassinatos brutais que vinha ocorrendo na floresta.
Subiu ao seu quarto e pegou seu arco que deixava pendurado na cabeceira da cama e suas flechas que estavam no armário. Seu tipo de arco preferido era o recurvo e suas flechas tem pontas de titânio, que é um metal leve. Pegou seu equipamento e se dirigiu para o local de seu treinamento, os arredores da floresta perto de sua casa.
Chegando lá, preparou os alvos e começou a praticar. Flecha atrás de flecha, Aleksandr acertava todos os alvos com uma mira perfeita. Ele estava muito concentrado e queria recuperar o tempo perdido.
(Na Delegacia da cidade)
O Xerife O'Brien estava em sua sala cercado de papéis e anotações na parede, aquela besta era única e diferente de tudo o que ele já tinha visto. Arrancava somente o coração mas desfigurava os rostos das vítimas. Cassius sabia o que era e precisava de um jeito de impedir esse monstro.
-Senhor! - Disse um assistente do Xerife que o assustou.
-Droga, Hamytich. O que foi?-Disse irritado.
-Tem um senhor aqui fora que quer falar com o senhor.
-Mande entrar.- E o homem entrou. Era ele! Seu mestre que o ensinou a arte da caça da lua.- Você! Pensei que estivesse...
-O quê? Morto? Realmente faz muito tempo, Cassius. É justificável essa sua surpresa.- Um homem alto, de 1,89m, olhos roxos, cabelos prateados, músculos bem aperfeiçoados que demarcavam a camisa gola V que usava, bastante peludo e barba realmente grossa e preta, com um sorriso torto e de olhar sarcástico o fazia se tornar uma pessoa bastante cativante e desejado.
-Lorde Licaón. Quanto tempo.-Estava completamente sem reação.
-16 anos. Faz 16 anos que não nos vemos. Desde que lhe dei aquele presente.
-O que o traz aqui?
-Eu soube por más línguas que há uma besta fazendo o que não deve por estas bandas. Eu, como o Rei Lobo, devo fazer algo a respeito, não acha?
-Já está com meses que eu caço esse monstro. Ele é muito esperto. Tento encontrar algo que me leve até ele na sua forma humana mas ele some que nem fumaça. Meu filho diz que eu estou obcecado.
-Pelo visto sim.-E olhou ao redor e viu a quantidade exagerada de anotações sobre aquele caso.-Como está seu filho?
-Muito bem. Graças a você. Ele deve estar em casa a essa hora. Você ficará onde, Lorde Licaón?
-Na casa de meu irmão. Não se preocupe. E seu filho sabe da verdade?
-Eu não tive coragem de contar toda a verdade.
-Como assim "toda"?
-Eu contei a ele que a mãe dele tentou matá-lo. Até hoje ele não quer saber sequer se ela está viva.
-E você?
-Eu tambem não quero saber nada dela. Ela tambem tentou me matar. Ela me traiu. Ela pra mim é um monstro tanto quanto essa besta maldita.
- Tentarei de todas as formas de te ajudar, meu amigo. Mas com meu poder atual será um pouco difícil. Tenha cuidado e o aconselho que deva contar a verdade toda a seu filho. Ainda essa semana se possível. Tenho que ir. Meu irmão me espera.
-Nos veremos outra vez?
-Óbvio. Você é um amigo que não quero perder.-E saiu.
O Xerife gostava muito dele. O ensinou a caçar ainda adolescente, quando seus pais tinham acabado de morrer.
(Na casa de Charlie.)
-Vai, mãe. Deixa de ser chata. Aceita o convite que o homem te fez. A senhora fica em casa direto. Por favor.
-Charlie Maxwell, ele é um estranho. Não!
-Se a senhora não sair com ele, ele continuará um estranho. E a senhora tambem continuará encalhada.-Disse fechando a cara.
-Charlie Maxwell Evans. Isso é jeito de falar com sua mãe? Me respeite, viu.- Mary Ann Elizabeth Evans é a mãe de Charlie. 1,97m, cabelos ondulados louro escuro com muitos fios brancos, de aparência meio envelhecida pois se dedica de forma integral ao seu filho e ao seu trabalho de bibliotecária, olhos azuis escuros e tristes, ombros cansados e pele alva.
De repente uma buzina tocou lá fora.
-Deve ser o Draik.-Charlie disse se levantando do sofá.-Beijo mãe. Até mais tarde. Pense sobre o que lhe falei hoje.- E saiu. Mary Ann ficou pensativa. "Será que eu deveria ir?"
(No carro do Draik)
-Pontual.-Charlie afirmou ao entrar no carro de Draik.
-Eu gosto de pontualidade. Aliás, obcecado. Esse é um dos meus principais defeitos. A gente já começou com defeitos.-Draik disse sem graça e nervoso.
-Que é isso? Eu acredito que a gente deve gostar de uma pessoa pelos seus defeitos. Amar pelas qualidades é muito fácil.
-Interessante. Gostei. Podemos ir. Tô morrendo de fome.
-Claro! Só come folha. Tem que ter carne no estômago.
-Sempre tive aversão por carne.-E saiu com o carro.
(De volta a floresta)
Aleksandr acertava alvo atrás de alvo. Estava bastante concentrado e tinha perdido a noção da hora. Já passava das nove da noite. O ar da floresta gelou e ele sentiu um pesar sobre seu peito. Seus sentidos de repente de aguçaram.
Créc!
Ouviu um galho seco se quebrar. Ele sentiu um olhar pairar sobre ele. Mas fingiu estar focado nos alvos. Flecha atrás de flecha. Até que suas 23 flechas se esgotaram sobre o alvo. Foi até ele para retirar as flechas.
Créééééc! E um rugido.
A besta pulou sobre Aleksandr, que rolou e pegou uma flecha e atirou contra o monstro, que desviou da flecha. Recuou.
-Eu errei! Eu nunca erro!-Aleksandr disse incrédulo.
A besta voltou a focar em sua presa. Aleksandr correu em direção ao alvo que estava suas flechas e a besta percebeu o que iria ele iria fazer e avançou mais rápido e quebrou o alvo de madeira que espalhou todas as flechas no chão. Algumas fincaram na terra e outras caíram deitadas.
Aleksandr ficou de cara a cara com a besta. Olhos vermelhos com uma fina linha roxa que ficava envolta da iris. Agora dava para perceber o que o atacara. Um grande lobo com pelos prateados e uma faixa ruiva que decaia desde o alto de sua cabeça até a ponta de sua cauda. Continuaram a se olhar. Nenhum movia um músculo, pareciam estátuas. Apenas trocavam olhares.
Até que foi ouvido um uivar. O lobo virou em direção a origem do som e Aleksandr resolveu agir. Rolou até a próxima flecha e mirou contra a cabeça da besta. Quando ia soltar a flecha algo lhe mordeu bem no antebraço que segurava a corda e soltou a flecha que atingiu o ouvido esquerdo. A dor foi dilacerante para ambos. Aleksandr pegou uma das flechas que estava perto dele e fincou no focinho daquele que o mordia que soltou imediatamente.
Agora são dois. Aleksandr começou a correr para recolher todas as flechas e desviava de todas as investidas. Quase cheia a sua aljava, começou a atirar contra os dois. Era isso que Aleksandr gostava no arco e flecha, não importa tamanho do alvo ou distância, se acertado acaba. Mas não conseguia acertar nenhuma das bestas e isso estava frustrando Aleksandr. Até que por sorte ou destino, quem sabe, conseguiu acertar acima do olho direito do que tinha sido acertado no ouvido. Pegou outra flecha, rolou e mirou na besta que ficou atordoada e atirou. A segunda besta entrou na frente foi acertada no ombro. E os dois monstros lobos saíram correndo.
Aleksandr olhou para seu antebraço. Estava horrível. Ficou a marca da boca do maldito.
-Droga. Não é uma besta, mas duas. E ainda por cima me mordeu. Malditos.
Ao longe as bestas corriam quando ambas pararam e a que tinha sido acertada no ouvido esquerdo olhou para trás e olhou para Aleksandr com um olhar de remorso. "Por quê?" Pensou.
Por favor COMENTEM, OPINEM,CRIEM TEORIAS PARA O QUE VOCÊ ACHA QUE IRÁ OCORRER. Isso é muito importante para um escritor. Mesmo amador como eu.