(...) Anda viado, limpa essa porra, esconde esse cu e corre pra dentro. Traz coisa boa... coisa que valha um bom aqué... corre, teu merda. Corre que na volta tu ainda vai levar outra pistolada!
Corri até meu quarto, peguei algum dinheiro e um relógio velho e ganhei mais leite, dessa vez na boca. O gosto era amargo. Mas, leite é leite e viado não vive sem porra. Tomei com gosto.
Meu irmão se esquivou de mim durante o resto do dia – era sábado e ele ficou o tempo todo fazendo atividades da faculdade – fingindo que não me via e saindo dos ambientes em que eu entrava. Fiquei triste, mas não me incomodei. Afinal, pra mim, ele era só uma diversão.
Na cozinha, flagrei o motorista – que na verdade se chamava Damião – abraçando Moema – uma cabocla bunduda e peituda que era nossa faxineira - por trás. Deu para notar que o pau dele estava bem encaixado no rabão dela. E, pelo jeito que ela ria, tive certeza que o amasso estava bom. Como estava de bom humor, decidi não interromper a brincadeira deles e apenas fiquei olhando de longe. Mas, quando George chegou na cozinha, não teve jeito: eles tiveram que se separar às pressas e Damião foi obrigado a cobrir com as mãos o volume que seu pau fazia. Um generoso volume, por sinal.
George conversou um pouco comigo. Disse que meus pais passaram o dia todo fora e, ainda, não haviam retornado. Lá em casa era assim, sempre foi dessa forma: vivia largado sem ter notícias dos meus pais. Eles eram muito carinhosos, mas tinham uma vida social intensa.
Fiquei assistindo tv no meu quarto, li um pouco – hábito que sempre cultivei – até que meu pai apareceu.
- Meu garotão, sempre enfiado aí nos seus livros. O que está lendo¿
- Ah, nada de importante. Mal voltei para casa e já fui abandonado por vocês...
- Não fale assim, meu molecão! Você sabe que eu e sua mãe te amamos muito, principalmente eu... – ele me abraçou – Prometo que vou te dar mais atenção – ele me deu um beijinho em cada bochecha – estamos em época de eleição – meu pai sempre foi muito envolvido com política – mas, vou arrumar um tempo só para nós. Lembra quando a gente viajava juntos... sem ninguém... agora você esta grande e vamos aproveitar melhor.
- Claro, papai. Será maravilhoso. Onde poderemos ir¿
- Vamos dar uma escapadinha para nossa casa de praia. Mas, não conte para ninguém. É uma aventura só de garotos!
- Será nosso segredo, papai – agora fui eu que o abracei e o beijei de cada lado do rosto – vou contar para ninguém não.
- Esse é meu garotão! – meu pai deu um tapinha nas minhas costas – Gosto demais do meu garotão! – enquanto meu pai me abraçava novamente, vi que Alfredo nos observa do corredor com um olhar triste e vazio. Normalmente, não conseguia decifrar seus pensamentos. Mas, a desolação de seu olhar continha uma mensagem clara. Senti um pouco de pena dele. Sempre fui o queridinho da casa e Alfredo era só tolerado ali. Ninguém gostava dele. Quer dizer, eu estava começando a gostar dele. Mas, era só sexo. Sem envolvimento.
Alguns amigos do meu pai vieram jantar em nossa casa e a noite transcorreu animada. Meu irmão, em determinado momento, se aproximou de mim, mas quando uma das visitas chegou ele logo se afastou com pressa.
Meu pai me abraçou diversas vezes, sempre falando bem de mim e me exibindo para seus amigos. Minha mãe também tagarelava sem parar, impulsionada pela bebida e me enchia de beijos, como seu eu ainda fosse criança.
Resolvi tomar algum drink também. Estava com sede e todos bebiam. Escondi-me na cozinha e virei uma taça de champanhe. Desceu gelado e fazendo cosquinhas. Era uma sensação gostosa.
Em poucos instantes virei outra taça. O chão pareceu que balançou um pouco. Fiquei levemente tonta. Senti um pouco de calor e me debrucei na janela para tomar ar. Flagrei-os novamente: motorista e faxineira se pegando com vontade na área de serviço.
A mão dele estava dentro da saia dela. A mão dele se movimentava dentro da saia dela. Ela era uma puta! Ele era um safado! Empregados abusados. Meu bom humor acabou! Eu não iria admitir putaria em minha casa.
Virei-me para sair da cozinha e ir até eles. Tropecei no ar, mas consegui me segurar. Caminhei até lá fora. Encontrei a vadia com o vestido aberto e as tetas caídas balançando no ar e sendo acariciadas por ele que a beijava na boca com volúpia.
Parei e fiquei olhando. Ela começou a tocá-lo. A tocar em seu pau. Fazia movimentos rítmicos. Estava socando uma punheta nele. Não conseguia ver seu pau. Estava escuro. Tentei ir até lá. Nessa hora alguém entrou na cozinha e eu recuei e voltei para dentro.
George me olhou com surpresa.
- Bruninho, meu querido, precisa de algo¿
- Não George, apenas... estou... com o estômago doendo. Vim buscar um remédio.
- Será que a comida não estava adequada, meu querido¿
- Não, não... deve ter sido alguma porcaria que comi em outro lugar... – lembrei do leite amargo do rapazinho que havia chupado nos fundos de nossa casa.
- Espero que fique bom logo, Bruninho.
Meu pai me introduziu de novo no assunto da conversa e ficou falando de uma viagem que havíamos feito ano passado. Alguns convidados foram se despedindo e indo embora, até que ficou apenas um assessor do meu pai e sua esposa. As duas mulheres foram para um canto mais reservado da sala e meu pai e seu assessor foram fumar charutos no escritório. Fui junto com eles.
O assessor do meu pai já era um coroão. Muito divertido e simpático. Já estava visivelmente embriagado. Meu pai teve que conduzi-lo pelo braço até o escritório e o fez se sentar num sofá de couro que havia lá. O rosto do coroa estava muito vermelho devido a bebida. O do meu pai estava um pouco suado. Ele parecia ansioso. Ficava retorcendo seu bigode de modo repetitivo.
- A gente vai brincar um pouco agora, meu garotão. Brincadeiras de meninos – meu pai piscou o olho.
Meu pai trancou a porta e caminhou até seu amigo. Sem dizer nada, abriu sua calça e colocou seu pênis para fora. Seu amigo abriu a boca e engoliu. O pau do meu pai era mediano, nem grande, nem pequeno, mas bastante grosso. A cabeça era roxa. Parecia muito duro. O coroa chupou. Parecia estar acostumado a chupar pica. Fiquei espantando. Jamais poderia imaginar que meu pai tivesse inclinações homoafetivas.
Meu pai fez um sinal para eu me aproximar. Fui até eles. Fiquei parado do lado do meu pai. Meu pai abriu meu cinto e abaixou minha calça. Os olhos do coroa brilharam ao ver meu pau ereto. Meu pai olhou para o meu pau e balançou a cabeça com satisfação.
- Meu garotão está maior que o pai!
O coroa começou a me chupar. Lembrei do meu tio. Senti saudades da boca dele em minha rola. Tive vontade de meter de novo no cuzinho dele. Era bom morder aquela bunda.
O coroa não chupava tão bem quanto meu tio, mas dava para o gasto. Ele começou a alternar entre a minha pica e a do meu pai. Quando eu era chupado, meu pai se punhetava. Meu pai gozou primeiro e se afastou, todavia ficou nos olhando de longe.
Eu continuei sendo chupado. Boquete a gente não recusa, mesmo que não esteja muito bom. O velho estava muito alcoolizado para mamar direito. De qualquer forma eu estava curtindo. Era legal saber que meu pai tinha a mente aberta. Era legal, mas curioso também. Que outros segredos meu pai esconderia. Gozei na boca do velho e ele, é claro, engoliu.
Meu pai nos apressou para voltamos para a sala. Meu irmão me olhou de cara feia. Eu nem liguei para ele. Sentei no colo do meu pai na frente de todo mundo. Era apenas uma demonstração de carinho. Meu pai não parava quieto e ficava, toda hora, se esfregando na minha bunda. Seu amigo ainda me olhava com cobiça. A mulher dele, porém, bocejou e pediu para que fossem embora.
Meu irmão me puxou para um canto, segurando meu braço com força.
- Nosso primo tinha razão, você é uma putinha! Maninho, eu tentei fazer com que você se desse ao respeito, mas... vejo que não tem jeito. Tu é uma puta mesmo! – estapeei com força seu rosto.
Ele ficou vermelho. Talvez pelo impacto do tapa. Talvez por raiva ou susto.
- O pior maninho é que eu realmente gosto de você! – Seus olhos se encheram de lágrimas e ele saiu.
Voltei para a sala, mas meus pais já haviam se recolhido. Encostei o ouvido na porta de seu quarto para verificar se estavam acordados ou não e ouvi vários murmúrios que indicavam que faziam um sexo bem gostoso.
Fui lá para baixo e me joguei no sofá. Lembrei-me do Damião. Fui até a edícula. Pela janela, pude vê-lo dentro do seu quarto. Estava sem camisa. Seu peito era grande, forte e largo. Haviam muitos pêlos. Ele estava só de calça. Estava tocando uma punheta silenciosa.
O quarto dele estava na penumbra. Mas, ela estava lá, se despindo num canto. Aí ela apareceu, nua, com os peitões de fora e o quadril balançando. Ele a pegou e a jogou na cama. Seu pau entrou na buceta dela. Não quis ver mais nada e fui embora.
Eu fui embora, mas fiquei com a lembrança daquele pau na minha memória. Era um pau bem grande... acho que...não, eu tinha certeza: era o maior pau que eu já havia visto... faltava provar.