O PRIMEIRO E ÚNICO HOMEM DA MINHA VIDA - PARTE 22

Um conto erótico de Dinha_6
Categoria: Heterossexual
Contém 1396 palavras
Data: 02/05/2014 13:20:15

Os dias foram passando muito rápido, eu estava fazendo o acompanhamento médico direitinho, o Álvaro sempre me acompanhava às consultas e se mostrava muito interessado em saber como estava minha saúde e a do bebê, meu corpo já estava bem mudado e minha barriguinha já dava sinal.

Logo chegou o dia do meu casamento, optamos por nos casar em uma sexta-feira, pois dessa forma poderíamos ter uma curta lua de mel, no final de semana. Casamo-nos no finalzinho da tarde em um cartório da nossa cidade, como foi combinado, poucas pessoas compareceram ao casamento, apenas minha família, alguns parentes próximos do Álvaro, já que seus pais e irmão já haviam falecido, e uns amigos mais chegados: Larissa, Luan, Marina e Maurício. Como foi apenas um casamento civil, não vesti nada de muito especial, um vestido simples, porém elegante de apenas um ombro que chegava à altura dos joelhos e era de uma cor rosa bem clarinho, o Álvaro também estava simples e elegante em um de seus ternos. Depois do casamento fomos para casa dos meus pais onde desfrutamos de um lindo jantar que minha mãe havia encomendado em um buffet da cidade, foi uma celebração singela, porém muito bonita, mas eu não consegui prestar muita atenção a nada pois estava completamente hipnotizada pela aliança linda que tinha o nome do homem que eu amei desde o primeiro dia em que o vi gravado, a aliança que agora eu carregava no meu dedo anelar esquerdo, aprova irrefutável de que eu era agora a senhora Monteiro, eu senti uma felicidade tremenda.

Eu estava distraída, rindo como uma boba quando o ouço sussurrar em meu ouvido.

Álvaro: Qual é o motivo desse lindo sorriso que não abandona seu rosto, bebê? Espero que você esteja pensando em mim, ou eu vou ficar muito enciumado!

Eu olhei diretamente nos olhos dele e sorri, não pude evitar que meus olhos se enchessem de lágrimas, alias eu passei o dia inteiro segurando a emoção para não chorar, as vezes a felicidade trás mais lagrimas aos olhos que a tristeza.

Eu: Eu estava pensando em nós, em tudo que vivemos até aqui, em tudo que ainda vamos viver e em quanto eu estou profundamente feliz em se a senhora Álvaro Monteiro!

Ela também estava bastante emocionado.

Álvaro: Ah, meu amor, eu queria que esse momento tivesse sido com toda pompa que você merece, um lindo casamento na igreja, com muitos convidados...

Eu: Isso não faz a menor diferença!

Álvaro: Eu sei disso, agora eu sei! Eu não posso descrever a alegria, a felicidade que estou sentindo.

Estávamos entretidos na conversa quando ouço um uma vozinha autoritária requerendo a atenção de todos.

Dudu: Silêncio! Eu quero fazer o meu discurso, eu sou o irmão da noiva!

Mãe: Meu amor, a mamãe já disse que aqui no Brasil não precisa de discursos em casamentos, isso é coisa de filme.

Dudu: Mesmo assim eu quero falar, mamãe!

Álvaro: Deixa ele falar Lúcia, estou curioso para ouvir o discurso do meu cunhado! Ele disse isso e caiu na gargalhada.

Dudu: “Eu gostaria de dizer” (ele começou todo garboso) que eu tô muito feliz que a minha irmã tá se casando com uma pessoa legal, antes eu chamava ele de tio Álvaro, mas agora eu vou ser tio do filho deles então eu chamo ele só de Álvaro mesmo se não ia ficar estranho. Eu queria que eles morassem aqui na nossa casa, mas a Fefê disse que quando as pessoas casam elas mudam de casa e eu entendi. (ele fez um barulho como quem esta limpando a garganta para falar) Eu proponho um brinde para a Fernanda e o Álvaro, que eles sejam sempre muito felizes! (ah eu lembro em qual filme ele ouviu essa ultima parte, rsrsrsrsrs).

Todos brindaram, foi uma atitude tão inocente, como eu amo esse moleque, o Dudu é um menino especial, alias hoje ele é um rapaz, LINDO e especial.

O jantar foi muito agradável, mas terminou cedo, nós nos despedimos dos meus pais e do restante do pessoal e fomos para casa, eu tinha passado os últimos dias em casa com papai e mamãe, eram meus últimos dias de solteira e sempre o Álvaro ia me ver, me levava para aula e me buscava, mas nós não íamos até sua casa que agora era oficialmente nossa, por isso quando entrei em casa fiquei muito surpreendida, ele havia mudado todos os móveis da sala, depois ao caminha pela casa percebi que a mudança era geral, todos os cômodos inclusive a cozinha estava totalmente diferente, antes os moveis eram de tons mais escuros, mais fechados, apesar de ele ter dividido essa casa com a Luana, não dava para perceber qualquer influencia dela , na mobília ou na decoração, a casa parecia totalmente masculina, eu tentei dar alguns toques de feminilidade depois que passamos a namorar, mas a mobília não ajudava, conversei a esse respeito com ele algumas vezes e ele sempre dizia que um dia iria mudar, mas eu não esperava essa surpresa.

Estava tudo tão lindo, tudo tão parecido comigo, com meu gosto, eu não entendia como ele pode captar exatamente aquilo que eu queria para a casa. Os móveis eram claros, e havia objetos de decoração coloridos, cheios de vida, eu olhava para tudo extasiada.

Eu: Isso é tão lindo, tudo está tão... tão...

Álvaro: Parecido com você?! Então eu atingi meu objetivo, se você observar bem você vai ver que escolheu praticamente tudo que tem aqui!

Então eu me lembrei, eu e a Marina nos tornamos amigas e como ela estava de casamento marcado saímos algumas vezes para olhar móveis e objetos de decoração, eu sempre dizia a ela do que eu gostava, como eu faria se fosse para minha casa e ela sempre me incentivava a falar mais a mostrar para ela os objetos que eu mais gostava, então estava tudo planejado! Meu Deus, esse homem é perfeito! A maioria das coisas que eu gostei estavam ali, mas também haviam outras coisas, outros móveis lindos que com certeza foram escolhidos por ele.

Eu: Marina?! Vocês combinaram tudo?!

Álvaro: Sim, ela me ajudou na decoração, me dizendo do seu gosto e eu acrescentei algumas coisas do meu gosto, é a nossa casa, amor, como nós dois, decorada por nós dois.

Eu: É linda!

Eu chorei, eu chorei toda a emoção que contive durante todo aquele dia.

Álvaro: mas têm um lugar que está vazio!

Eu olhei para ele sem entender o que ele dizia, ele também chorava de emoção a essa altura, me pegou pela mão e me levou até a porta de um dos três quartos da casa, aquele que ficava ao lado da suíte de casal e lentamente abriu a porta.

Álvaro: Eu achei que você ia querer que o bebê ficasse o mais perto possível, então mandei limpar esse quarto para ele.

O quarto era grande, bem arejado, só não tinha um banheiro como a suíte, estava limpinho, as paredes pareciam recém-pintadas de branco, como uma tela pronta para o artista trabalhar, ele estava totalmente vazio.

Eu: Eu pensei que ele fosse dormir com a agente no inicio!

Falei isso só para ver a reação dele, eu não queria que o bebê dormisse com a gente, pois seria difícil desacostuma-lo depois, mas nós ainda não tínhamos falado sobre o assunto, eu tinha que saber o que ele pensava.

Álvaro: Bebê, eu amo nosso filho e também achei inicialmente que ele deveria dormir conosco, mas depois de conversar com o médico e de ler bastante cheguei à conclusão de que não vai ser saudável para ele nem para nós, então é melhor que ele tenha seu próprio espaço e nós tenhamos o nosso, muitos relacionamentos terminam por que as pessoas não conseguem separar a paternidade da vida amorosa, abdicam de uma pela outra, não quero isso acontecendo com a gente, amor!

Eu: Graças a Deus, eu penso o mesmo, meu amor!

Álvaro: Bom esse espaço está em branco, vamos fazê-lo juntos, só nos dois do jeitinho que a gente sonhou, então quando ele ou ela estiver grandinho o suficiente, ele fará esse espaço de acordo com o que achar melhor!

Eu: Obrigada!

Álvaro: Pelo quê?

Eu: Por tudo, por me amar, por me fazer sua esposa, por me dar um filho, por me fazer feliz... por tudo!

Álvaro: É um prazer dar e receber tudo isso de você, amor!

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Comentários

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Sua história é um conto de fadas, a começar pelo título. O tempo vai te mostrar que, como diz a sábia filósofa Rita Lee, amor é prosa e sexo e poesia, amor é cumplicidade de um projeto em comum, sexo não é projeto, é tesão, e o dia a dia sufoca essa chama. Vinícios de Morais foi cirúrgico no seu Soneto da Fidelidade: De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama, Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure. Você vai ter outro homem, é questão de tempo. Enquanto isso, aproveite seu amor adolescente.

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nossa,sua história é muuuuuuuuuuito muuuuuuuuito linda. Toda a felicidade do mundo pra vocês.

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Maravilhoso *-*

Ansiosa pelos próximos capitulos

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Desejo à vocês toda a felicidades fefe pro bebe também publica logo a continuação

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LINDO COMO TODAS AS HISTÓRIA ENVOLVENDO OS DOIS, MAS ESPERO QUE AINDA TENHA MUITA HISTÓRIA SER CONTADA.

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Incrível o amor de vocês!!

Parabéns, muita felicidade ao casal!

Comecei a acompanhar sua história desde o início e amoooooo

Continua logo!

Louco pra saber se é menino ou menina!

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