Opa! Estou de volta, galera! Felizmente, tenho encontrado mais tempo agora com o fim das provas da faculdade e não deixarei mais vocês ansiosos pelos próximos relatos sobre o que aconteceu comigo até eu chegar onde estou hoje. Minha intenção era postar algo ontem, mas por causa do jogo acabei comemorando até mais tarde, mesmo sem a seleção ter ganho o jogo como esperávamos, mas não era por isso que iríamos deixar de nos divertir. Mas aqui estou. Mais uma vez, agradeço pelos comentários e peço para que continuem comentando e votando, pois é uma forma de me incentivar a não demorar tanto pra postar a sequência.
Bem, como eu falei da última vez, se existe uma coisa que pode nos desestruturar é a surpresa de descobrir que uma pessoa não é exatamente o que você pensava. E estar descobrindo que o Barão é um homem perigoso capaz de me ameaçar está me deixando pior do que a situação de perigo na qual estava metido naquele momento.
Ele dirigiu até fora da cidade e se embrenhou numa estrada de terra e parou em frente a um penhasco. Nunca havia estado ali antes, nem sequer sabia que aquele lugar existia tão perto de onde eu morava. Não falamos uma palavra um com o outro durante o trajeto. Eu por medo e ele talvez por esperar que eu lhe desse alguma explicação, mas eu não tinha nada pra dizer depois que deixei claro que gostava dele da forma mais torta possível.
– Sai do carro – ordena ele, já do lado de fora – Sai do carro que agora a gente vai conversar.
– Calma, Barão – pedi, saindo do veículo, morrendo de medo que ele sacasse aquela arma e atirasse em mim.
– Calma uma porra! – ele me puxa pelo braço e me encosta no carro – Olha pra mim quando eu estiver falando contigo! Eu quero saber o que foi aquilo que você fez na festa.
– Desculpa, cara – falei, quase chorando de medo – Eu estava bêbado e não sabia muito bem o que estava fazendo.
– E foi, Beto? – ironiza ele – E se eu por acaso acreditasse nisso, qual explicação você teria pra não ter me dito antes e ter fugido de mim a semana inteira?
– Vergonha...
– Vergonha é o caralho, Beto! Fala logo, filho da puta! Quero ouvir da sua boca. O que você estava querendo quando me beijou?
Apenas olhei pra ele e lamentei que tudo aquilo estivesse acontecendo daquela forma. Ele estava tão lindo, mesmo com toda aquela raiva. Mas, se eu iria morrer mesmo, melhor falar logo de uma vez. Como o Ildo me aconselhou, eu deveria ser verdadeiro. E fui. Inflei meu peito e joguei tudo de uma vez só.
– Quer saber mesmo, Barão? Pois eu vou lhe contar. Desde que eu te conheci, eu não consigo mais tirar você da cabeça, peão. Eu olho pra você e me imagino nos seus braços. Te desejo desde que cruzei com você na estrada pela primeira vez e você me ignorou, lembra? Quando nos aproximamos, eu gostei muito de ser teu amigo, pois você me mostrou um lado seu que eu não conhecia, dissipando ideias erradas que eu tinha a seu respeito. Mas o que eu queria realmente era estar no lugar onde minha irmã estava. Eu sou apaixonado por você, cowboy. Mais até do que eu gostaria de ser, porque sei que você não quer, pois teu negócio é mulher. Eu sei. Não pense que, quando te beijei, eu fiz porque havia uma dúvida em mim que você talvez curtisse. Não. Eu só queria pelo menos uma vez, sentir o sabor do beijo que eu tantas vezes imaginei. Não era minha intenção acabar com a nossa amizade nem provocar você. Eu sempre te desejei, mas aquela bebida toda me deu coragem pra fazer o que fiz. Mas eu fiz do modo errado. Me desculpa. Eu deveria ter considerado mais a nossa amizade – a essa altura eu já estava chorando – Sou louco por você, cowboy. Se eu pudesse, eu não seria. Mas não posso. É mais forte do que eu.
Lentamente, ele me soltou e deu alguns passos pra trás. Levou a mão à pistola e a sacou. Eu, aterrorizado e emocionado com tudo o que tinha falado, olhei atentamente enquanto ele se aproximava. Chegou perto de mim e, quando imaginei que ele fosse me bater ou mesmo atirar, ele abriu a porta do carro e jogou a pistola sobre o banco do motorista. Não entendi muito bem o que ele pretendia, mas fiquei um pouco aliviado. Olhei para ele novamente e ele, ainda sério, parecia estar tentando entender a situação. Retirou o chapéu, passou a mão nos cabelos, pôs novamente seu acessório inseparável e me perguntou:
– Por que você não me falou isso antes?
– De que forma, sem saber qual seria a sua reação? – respondi, enquanto este encostava-se ao carro bem ao meu lado. Tirou a jaqueta, ficando só de camiseta que marcava aquele corpo extremamente bem definido. Ficamos em silêncio por alguns instantes olhando para a lua que brilhava no céu e eu vi ali a oportunidade perfeita pra fugir, mas, por alguma razão, eu não conseguia correr. Eu estava com medo, mas estava também curioso pra saber o que ele iria fazer, pois ele já teve oportunidade suficiente pra me bater ou enfiar uma bala no meio da minha cara.
– Beto, você deveria ter me falado desde o início. Olha só a quantidade de tempo que nós perdemos...
Como assim? Perdemos o quê? Eu tinha ouvido certo? O cara que até então estava me apontando uma arma estava dizendo que eu estava errado em esconder meus sentimentos? Então senti que sua mão estava buscando a minha e, mesmo surpreso, deixei que nossas mãos se segurassem pela primeira vez de uma forma mais especial. Estava tremendo e sentia que minha respiração estava descompassada. Meu coração batia forte e eu cheguei mais perto dele.
– Eu deveria ter percebido antes... – diz ele, ainda com aqueles belos olhos azuis fixos na lua.
– Percebido como? Eu tenho namorada, não dou pinta – falei, ainda segurando-lhe a mão e apreciando aquele momento bem inesperado.
– Mesmo assim. Você vivia nervoso quando me via, me dando umas olhadas estranhas que até então eu imaginei que fosse só timidez. Depois houve aquelas brigas sem sentido.
Não sei o que me deu, mas eu aproximei o meu rosto do braço dele e dei um beijo de leve. Ele não se incomodou, mas eu resolvi não continuar pra não assustar o cara. (Assustar ainda mais, Beto?)
– Esquece isso, Barão. Você não tem a menor obrigação de adivinhar as coisas que eu sinto – senti que ele apertava a minha mão com mais força e eu olhei pra ele, que por sua vez também me olhou.
Ficamos nos encarando e eu acariciei seu rosto, sentindo sua barba roçar-me a mão. Subitamente, ele retira a minha mão, me joga contra o carro, cola seu corpo de frente ao meu e diz:
– Acho que já está na hora de calarmos a boca e partirmos pra ação.
Senti ali, com seu corpo colado ao meu, que o pau dele estava duraço na calça. O meu também estava explodindo e, antes que eu pudesse tomar a iniciativa, ele aproxima seu rosto do meu e me dá um beijo que conseguiu me tirar o fôlego. Sentir pela primeira vez sua língua invadir a minha boca e aquela barba gostosa me arranhar, foi uma sensação indescritível. Nos beijamos com paixão, com tesão, com uma intensidade que eu jamais achei que fosse experimentar. Suas mãos percorriam meu corpo e me apertavam numa deliciosa sintonia que eu jamais imaginei experimentar.
Me abraçando forte e sem parar de me beijar, ele me ergue e me carrega até a frente do carro. Me põe sobre o capô e se inclina por cima de mim. Que homem gostoso do caralho! Vocês não tem noção. Beijando meu pescoço, retira minha camisa e beija meus mamilos, fazendo-me delirar de tesão. Sua barba me arranhava todo e sentir que finalmente todos aqueles músculos eram só meus me enchiam de prazer. Ele se levanta e se posiciona em frente a mim, me observando. Pude notar nitidamente o quanto ele está excitado, a julgar pelo volume que seu pau duro fazia na calça.
– Vem cá, meu lindo – ele me puxa pra perto dele e lá estamos nós, de pé novamente nos beijando e sentindo um o gosto da boca do outro, numa química indescritível.
Ele retira seu chapéu e o põe em minha cabeça pra tirar a camiseta. Já o tinha visto diversas vezes daquela forma, mas agora era pra mim. Põe seu chapéu de volta e continua a me beijar.
– Isso tudo é pra mim, cowboy?
– Todo seu – responde ele, ofegante e beijando meu pescoço – Eu sou todo seu, Betão.
Pela primeira vez, dei uma pegada gostosa no pau dele. Fiquei fazendo carinho e ele me pediu para que eu apertasse com mais força. Então fiz melhor: retirei seu cinto e meti a mão por dentro da calça dele. Aquela vara agora pulsava na minha mão, enquanto eu chupava gostoso seus mamilos, fazendo-o pedir mais. Explodindo de tesão, ele me beija novamente e também pega no meu pau por dentro da calça. Já experimentei muita sensação boa nessa vida, mas nada se compara com aquilo.
Era muita novidade de uma única vez. Quando dei por mim, estava dando uma chupada gostosa naquele pau, enquanto ele gemia e falava:
– Isso, Betão. Chupa a vara do teu cowboy, vai... Isso...
Eu nunca tinha pago um boquete na minha vida, mas acho que me saí bem. O pau dele era enorme e engolir tudo foi sufoco, mas acabei conseguindo, mesmo dando aquela incômoda vontade de vomitar no início, mas que no final acabei tirando de letra. Senti aquele pau pulsando na minha boca enquanto ele conduzia as estocadas segurando minha cabeça. Muito gostoso!
Em seguida, me levantou e me beijou novamente. Levou sua mão até meu pau e me masturbou gostoso. Novamente, retirou seu chapéu e pôs em mim e, para minha surpresa, caiu de boca no meu pau. Por aquela eu não esperava, mas ainda bem que ele fez. Ele passou a língua na cabecinha e eu tive que me segurar para não gozar antes da hora. Sentia todos os meus pelos do corpo se arrepiarem a cada chupada que ele me dava. Quando não estava conseguindo mais segurar, eu falei:
– Vou gozar, cowboy!
Rapidamente, ele levantou e me beijou. Voltou a pôr o chapéu e pegou no meu pau. Por instinto, peguei no dele e ficamos ali nos masturbando e dando beijos de tirar o fôlego. Gozamos quase que na mesma hora, deixando nossas mãos sujas de porra. Em meio a urros e gemidos de prazer absoluto, nos abraçamos, subimos na carroceria da Amarok e sentamos um ao lado do outro. Vestimos por completo nossas calças e só então eu percebi que ele tinha gozado na minha calça jeans inteira.
– Caralho! Tem porra sua na minha calça toda, cowboy – falei.
– Qual o problema? – diz ele ofegante, passando o braço em volta dos meus ombros e me trazendo pra mais perto dele – Agora você vai pra casa com o cheiro da porra do seu macho.
– É assim que você se considera? – perguntei, sorrindo – Meu macho?
– Depois do que aconteceu agora, eu não consigo me ver de outra forma.
Ficamos em silêncio um tempo. Eu, com a cabeça repousando sobre seu ombro, sentia sua respiração, seu suor e seu chapéu roçando minha cabeça. Olhei para ele e percebi que ele estava de olhos fechados. Sei que não estava dormindo, mas repousando após o que acabamos de fazer. A propósito, o que foi mesmo que acabamos de fazer? Aquilo tudo tinha implicações bem maiores do que podia ser visto superficialmente. Como o Oliver, até então pegador de mulher, tinha se rendido a mim? Como o cara que estava a minutos atrás com uma arma me ameaçando por causa de um beijo poderia estar agora descansando tranquilamente após termos feito bem mais do que simplesmente um beijo roubado? Como um cara que pra mim era hétero sabe chupar um pau tão bem, algo que, acredito eu, só se adquire com experiência? Não sei se o mais correto a se fazer é perguntar, mas eu não aguentei.
– Barão?
– Fala, meu lindo – responde ele, sem abrir os olhos.
– O que foi isso que fizemos agora? – perguntei.
– Chama-se sexo oral, também conhecido como boquete, chupada, mamada... – responde ele dando um sorriso de canto de boca, que o deixava lindo.
Sorri de volta e pedi:
– Olha pra mim, por favor. Existem algumas coisas que eu não estou entendendo.
Ele me olha, dá outro sorriso, acaricia me rosto e me dá um selinho.
– Senta aqui – diz ele, me puxando pro seu colo, onde sentei e fiquei de frente pra ele. Nos beijamos loucamente e eu senti o pau dele ficando duro novamente – Esse momento está tão bom. Pra quê estragar com perguntas que podem ser feitas depois?
Concordei com ele. Esperei tanto por aquele momento e não vou desgastar nosso encontro com aquelas perguntas, mesmo que elas ficassem martelando na minha cabeça.
– Você tem razão.
– Eu sempre tenho – diz ele, deixando aparecer seu lado pretensioso e caindo na gargalhada em seguida, pois tinha falado só pra me provocar.
– Eu nem consigo acreditar que isso está acontecendo... – falei, mordendo-lhe a orelha.
– Nem eu, Betão. Até então você era meu amigo e eu pretendia que fosse permanecer assim. Mas olha só onde nós acabamos: abraçados na carroceria de uma caminhonete sem conseguir soltar um ao outro.
– Precisa soltar não. Por mim, eu ficava a noite inteira aqui com você te beijando e ouvindo essa tua voz gemendo gostoso no meu ouvido.
Pra me provocar, ele aproxima sua boca do meu ouvido e começa a falar, o que me deixa doido de tesão:
– Eu quero você só pra mim. Por completo.
– Cara, eu nunca...
– Eu sei, meu lindo – interrompe-me ele – Quero que seja especial pra você. E aqui no meio do mato não é uma boa lembrança pra se ter de uma primeira vez.
– Com você, qualquer lembrança se torna boa.
– Estou mesmo com toda essa moral com você, é?
– Tenho que te parar de falar essas coisas – brinquei – Você já é exibido e ainda mais eu te dando corda...
Ele riu e me beijou novamente. Caralho, era muita loucura! Como é que as coisas tinham se encaminhado pra isso e eu nem tinha me dado conta? Em que momento ele passou a me ver como possibilidade e não apenas como amigo? Desde quando ele curte homem com aquele grau de intensidade, a ponto de estar sendo tão carinhoso comigo de uma forma que eu nunca pensei eu ele seria? Não tem com não ficar confuso!
– Porra, meu lindo – diz ele, com um sorriso sacana, pegando no meu pau – Está animado aqui embaixo, não é?
– Você também – falei, dando uma rebolada gostosa no pau dele.
Nos beijamos e ficamos ali por mais algum tempo até que ele falou que precisaria acordar cedo no outro dia e tinha mesmo que voltar pra casa. Terminamos de nos vestir e entramos no carro. Era incrível como tudo tinha mudado de perspectiva de uma hora pra outra. Meus desejos reprimidos deram lugar a uma ousadia que eu nem imaginava que tinha. Fomos o caminho todo falando sacanagem um pro outro e pegando um no pau do outro. Ele me falou que estava morrendo de vontade de me comer, mas que não tinha feito isso porque não queria que minha primeira vez fosse naquele lugar. Disse que prepararia algo como eu mereço, o que me deixou incrivelmente satisfeito em comprovar que ele queria dar continuidade àquela história. Ele me deixou na porta da minha casa e eu fiquei morrendo de vontade de beijá-lo novamente, mas ali eu não podia dar bandeira. Não podia correr o risco de deixar que alguém nos visse e minha história de descobertas virasse um inferno.
Já estava me preparando pra dormir quando meu celular toca. Mensagem. Dele. “Espero ter sido tudo o que vc esperava.Boa noite.” Respondi de imediato. “Foi muito mais. Boa noite e se quiser sonhar comigo, fique à vontade. rss” Meu primeiro SMS amoroso de quem eu realmente amava. Reli umas 15 vezes e ainda foi pouco diante do que ele significava pra mim. E pela primeira vez em meses, eu tive o prazer de deitar pra dormir com um sorriso idiota no rosto por ter finalmente conquistado o maior dos meus desejos. Mas, mal o sono chegou, a Isaura me aparece no meu quarto toda alvoroçada. Eu, de imediato não consegui entender muito bem o que ela falou, mas logo a acalmei e pudemos conversar numa boa. Quer dizer, nem tão numa boa assim.
– Beto, eu não sei o que fazer – diz ela, meio desesperada. Estou começando a ficar preocupado de verdade com ela – O papai vai me matar.
– E enquanto você não falar coisa com coisa, Isaura, eu também não vou saber o que fazer pra te ajudar.
– Eu estou esperando um filho do Barão – diz ela, me fazendo perder o sono de vez.
CONTINUA...