Bruno G: Obrigado.
Rose Vital: Com certeza, mas nesse caso será bem diferente. Seu ponto de vistá foi excelente!
Ru/Ruanito: Obrigado fofo.
Victor1607 : Fico feliz :D
DAVID : No próximo eu faço isso fofo, sorry *-*
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Rose tem como me add no face? Se tiver bloqueada manda uma mensagem pra mim que eu te add.
Amor entre Irmãos- Chances do Amor-4
Estar amando é sentir o medo da entrega encorajadora. É perceber-se pego em flagrante existencial, no exato momento em que se roubava do próprio ser o principal tesouro escondido. É sentir-se marginal das próprias defesas. É não controlar o ficar vermelho, o encabular em hora errada (certa). Estar amando é viver em publico a autodenuncia do melhor de que se é capaz.
Ele me deu um beijo calmo, ao qual eu correspondi ao beijo, após ter terminado ele ficou olhando pros meus olhos e ele sorriu.
Seu beijo era bom, meu coração por um momento parecia ter voltado a funcionar, não me importava se aquilo era certo ou errado, eu fiz o que meu coração disse, apenas o segui... será que eu agi da forma exata? Correspondendo o seu beijo. Eu queria aquilo mais do que tudo, portanto aquilo pra mim foi ótima, nunca me sentir tão renovado do jeito que estou.
-Seus olhos são lindos. –Ele disse pra mim e riu. Eu o puxei pra mais um beijo, esse foi diferente, com pegadas e com ferocidade, sua boca tem um gosto delicioso.
Eu sentir algo em mim e olhando para ele me fez ficar derretido, sua mão leve e grande percorria pelo meu rosto me acariciando, seu sorriso era enorme, eu o abracei e ele fez o mesmo, ficamos abraçados assim. Eu dava beijos em sua bochecha e seu corpo se contraia.
-Eu estava esperando por isso dês do dia em que te vi, eu te amo.
-Tem certeza que me ama? Está se precipitando muito não? –Eu perguntei a ele.
-Não. Eu falo isso de todo meu coração, não da boca pra fora. –Respondeu, convicto.
-Nem sei o que falar. –Disse sem graça, sempre é a mesma coisa, um diz que ama e o outro não sabe o que dizer...
-Então me beija. –Sua atitude me deixou intrigado, e com uma vontade imensa de desafia-lo.
Então, eu o puxei de encontro comigo e nos beijamos novamente. Um beijo com ferocidade e com volúpia, sua boca doce e gostosa se encaixava perfeitamente com a minha, nossas línguas se encontraram fazendo um ritmo sincronizado, terminamos de nos beija dando um selinho.
Ficamos encarando um ao outro, ele riu e apenas fiquei olhando pra ele.
-Hey, sabe eu percebi isso hoje. –Ele falou com uma voz de entusiasmo. –Porque você nunca sorrir? –Ele me perguntou.
-Simples... Porque não sinto vontade. –Respondi sério e ainda olhando em seus olhos.
-Eu sei disso, no caso agora, era para você rir, o amor alivia a dor. –Sua colocação me deixou mas intrigado ainda, e fez me lembrar do que estava escrito na folha, talvez, ou não haveria possibilidades de eu amar novamente, apesar de tudo sou um youma e não tenho demonstrado sentimentos alguns a não ser o rancor e ódio, e outros negativos. De uma forma, isso me deixa mas saudável.
Então ele é a pessoa que deve livrar minha dor? Ai respostas Lucas, pensa bem. Eu li uma vez que o amor da nossa vida é capaz de aliviar a dor, mais eu ainda sentia dor, ou não? Estou confuso, nem eu sei de mim próprio merda!
-O que esta acontecendo? –ele me perguntou.
-Nada. –Falei rapidamente.
Ele deitou no meu colo e eu fiquei acariciando seu cabelo lindo e liso, bem brilhoso, ele parecia um gato querendo carinho e mais carinho. Como um cara daqueles poderia ser tão daquele jeito? Meigo e carinhoso. É dai que vem o pré-conceito. Julgar pessoas pela cara é errado, devemos conhecê-las primeiro e depois vermos se é aquilo que pensamos ou não.
-Eu me sinto o cara mais feliz do mundo. –Ele disse com os olhos fechados. Eu queria dizer o mesmo, mais eu não sabia o que sentia por ele. –To com fome, vamos comer algo? –Deu ideia. Levantei e fui para cozinha.
Eu preparei dois sanduiches e tomamos coca-cola.
-Bebê, vou ter que ir embora. –Ele falou pra mim.
Eu dei um selinho nele.
-Volte à noite. –Eu disse.
-Não vai ter como, amanha nós se ver. –Eu fiquei triste com aquilo, bom, isso é um sinal ótimo, se eu fiquei triste é porque eu sinto algo por ele.
Ele tinha ido embora e o dia passou voando.
...
Hoje começaria minha faculdade, eu já fui em vários lugares para botar currículo e ainda fiz entrevistas, dei meu número para todos os lugares que eu fui a procura de emprego, espero que eu consigo em algum lugar, aquele dia eu arrumei a casa e me lembrei que eu deveria comprar um carro, apesar de a faculdade ser tão longe assim e pra eu não fica dependendo do Erasmo pra isso e aquilo o tempo todo.
Então eu fui numa loja ali perto que vendia carro.
-Veio compra carro, certo?
-Não, eu vim ver essa sua cara feia. – Fui rude e grosso.
Ele ficou me encarando e foi amostrando os carros. E eu gostei de um da Toyota vermelho, me chamou atenção, então eu comprei e como eu tinha tirado carteira de motorista não iria me preocupar.
Quando cheguei em casa já era tarde, eu fui tomar banho e me arruma para ir pra faculdade.
Eu me vesti simples, uma blusa social preta quadriculada, uma calça saroel e um tênis normal. Fui de ônibus mesmo, só naquele dia, quando eu cheguei na faculdade tinha muita gente pra lá e pra cá, nunca imaginaria que seria daquele jeito, como a escola, sendo que era mais civilizado, pois não tem nenhuma criança. Eu fui pra sala e fiquei esperando o professor adentrar, os alunos foram chegando, à sala estava se enchendo, e como se fosse um dèjá vu entrou uma garota e um garoto, aquilo me fez quase chorar, um sentou na esquerda e o outro na direita, eles pararam e me encararam...
Aquilo se passou na minha mente como um flash
....Passado....
Eu havia me apresentado pra turma toda, falando meu nome e idade, todos olharam pra mim, pois eu só não era novo na cidade e sim na escola também, a garota e o garoto que estavam ao meu lado me chamou atenção.
-Oi Lucas, prazer sou Sulamita. –Ela falou chamando minha atenção.
-E eu sou o Davi. –O menino ao meu lado falou. –Nossa tu é um gatinhoo. –Ele enfatizou a ultima palavra.
Eu apenas ri e assim surgiu uma amizadePresente
Eu assisti à aula e aos dois não paravam de olhar pra mim, aquilo era um incomodo, a aula transcorria muito bem e o professor é bem animado.
Na hora do intervalo eu me sentei sozinho e fiquei vendo todos correrem pelo aquele corredor, bando de crianças.
Aquela noite tive uma boa aula, eu cheguei em casa e fui direto pra cama, e fiquei triste por Erasmo não ter vindo me ver.
No dia seguinte no meu e-mail tinha varias mensagens de empregos, e de todos que eu coloquei currículo e fiz entrevista, fui chamado pra nenhuma, mais como assim.
Erasmo teve lá em casa.
-Desculpa por ontem. –Ele falou.
-Tudo bem. –Respondi sem ânimo.
-Tem certeza? –Sua cabeça se aproximou mas perto de mim.
-Sim. –Disse, sem ao mínimo dar atenção para ele.
-E conseguiu algum emprego. –Perguntou curioso.
-De jeito nenhum, fui selecionado pra nenhum, merda! –Eu deveria tirar essa palavra “merda” da minha boca.
-Olha o vocabulário, tu não conseguiste emprego por que eles não contratam mais gays nessa cidade pra trabalha.
Mais como assim? Isso é o caos, como não? Eles estão agindo errados, bando de hipócritas que tem preconceito, isso só não é um absurdo, mais é algo pior do que isso, agora como eu iria arranjar um emprego.
-Mais eu nem dou pinta. –Falei finalmente, olhando pra ele.
Ele me puxou e deu um selinho.
-Tu tem razão, mais isso mudou há dois anos atrás, estava acontecendo muitas mortes aqui nessa cidade, e ainda acontece. Sendo que algo inexplicável aconteceu. Corpos começaram a sumir, de qualquer raça e sexualidade. Isso tem chocado bastante a sociedade, não só está morrendo gays, são todos. É como se alguém está querendo eliminar a humanidade. –Sua voz estava estranha, seus olhos mudavam de cor direto, e eu captei que ele estava se sentindo nervoso. -E a maioria era de homossexuais, e isso aconteceu depois que um garoto veio morar aqui, não sei o nome, ninguém nunca diz, parecem que tem medo, então voltando... A cidade estava tendo um serial skiller ou um skinhead que procurara matar todos os gays da cidade... então o prefeito da cidade disse que não daria mais emprego pros homossexuais, assim seria melhor, não por preconceito e sim evitaria mais mortes, mais não adiantou, foi tudo em vão.
Eu fiquei prestando atenção no que ele dizia.
-Pra terminar, esse tal garoto é considerado um bruxo, como se ele trouxesse alguma magia negra para essa cidade. –Ótimo, alguém que sabe que eu sou um demônio espalhou isso pela cidade, não tem como eu fugir de meu passado, eu devo enfrentar o presente. Senti minha energia aumentar.
-O que você me diz? –Me fez uma pergunta capciosa.
-Isso é bem irrelevante. –Depois dessa breve conversa, ele me disse que teria que ir embora.
Liguei a televisão pra ver reportagem, enquanto eu estava na cozinha fazendo algo pra mim comer.
-Hoje estamos aqui com o Sr. Jefferson. –A voz veio da sala. -Então Jefferson, como o senhor se sente sendo uns dos milionários e que tem a melhor empresa do mundo todo. –Eu escutei direito, eu sai correndo pra ir assistir a teve, quando eu vi não acreditava que aquilo era verdade, estava ele lá, com a cara de cínico e sorrindo mundialmente na TV.
-Eu fico feliz, foi uma ideia minha, eu apenas misturei tudo em uma empresa só: moda, livros, educação, orfanatos e assim vai... e a minha meta foi sempre ajudar os próximos e tenho uma surpresa para vocês, na cidade foi proibido dar emprego aos homossexuais, agora como o novo prefeito da cidade, eu acabo com isso a parti de hoje. Porque, é dai que vem o preconceito, mesmo que queremos os melhor para eles, todos tem direito de viver uma vida livre. Sei que, não dando emprego a eles, ajudaria que muitos não morressem, mas algo vem acontecendo e não só o homossexualismo, mas é em geral, todos estão sendo mortos. –Como ele tinha a audácia... ele é contra o homossexualismo, e eu sou a prova disso tudo. Sendo que vendo melhor, é mas fácil aceitar o filho do vizinho como gay do que o seu próprio filho, Jefferson é assim, ele aceita os outros, sendo que seus filhos não!
-Muito bom Sr. Jefferson, gostei da sua constatação e de seu ponto de vista, fico grata por isso. –A repórter disse, ele acenou na frente da câmera e sorriu.
Ele pegou o microfone da mão da repórter.
-Eu apenas agradeço aqueles que votaram em mim e confiam em mim, não irei decepciona-los, quero que nossa cidade cresça e que melhore ainda, pra isso estarei trabalhando pra dar o melhor pra todos.
Não! Como uma pessoa pode ser tão suja assim, eu desliguei a televisão, não aguentava mais ver aquilo, e aliás, o prefeito da cidade não é ele, o que esta acontecendo.
Ele tem o poder!
Eu me lembrei dessa palavra, então a voz dele era o comando na cidade, sei aonde eu posso arrumar emprego e é aonde eu vou recuperar tudo que foi meu, ele roubou minhas ideias de criar uma ótima empresa, nunca pensei que ela seria amostra mundialmente e aceita, naquela época não pensava bem, mais agora sim.
Vou agir de hoje e diante, e irei mostrar para todos um Lucas que eles nunca conhecerão.
Vingativo.
-Jefferson querido, se prepare que eu vou acabar com sua vida aos poucos, como tu fez com a minha, mais dessa vez eu vou ganhar e terei posse de tudo, de riqueza e luxo, e o melhor de tudo o gosto da vitoria. Irei te humilhar da pior maneira, papaizinho querido. –Falando isso, eu comecei a gargalha como um maníaco.
Não acreditando que os homossexuais não poderiam ganhar emprego por causa da sociedade hipócrita e Jefferson mudaria isso, eu sei que ele não é o prefeito da cidade, mais algo sublime ele está aprontando, eu o conheço, porque o prefeito ouviria o que ele diria, por medo? Ele é um cara muito ruim quando está possesso, mais é fácil de doma-lo como se fosse um cachorrinho sem dono. Ou... pode haver algo por trás disso tudo, “ fico feliz por todos terem votado em mim...” ele é o novo prefeito, será que sou tão burro assim?
A sociedade ver o homossexualismo desse modo, se reparar bem dar o sentido que é isso sim, mais eles interpretam mal. Não somos doentes, e nem diferentes, continuamos sermos a mesma coisa a mesma pessoa. Apenas nos gostamos do mesmo sexo e não oposto. Eles comparam o homossexualismo com a doença, à doença é algo que nos adquirimos ao decorrer do tempo e deficiência é aquilo que nos já nascemos com o problema.
Eu discordo. Apesar de não ser nenhuma dessas duas coisas. Eles nos interpretam mal, como se fossemos outro ser. “Eu sou um outro ser” pensei rapidamente, vendo nesse ponto, eu sou diferente dos outros sim! Agora iria agir para o bem da sociedade, muitos que são da igreja falam que não devemos julgar, mais eles sãos os primeiros, eu já sofri por isso em frente de varias pessoas uma vez e não deixarei que isso aconteça outra vez comigo e com mais ninguém.
-Jefferson querido, se prepare que eu vou acabar com sua vida aos poucos, como tu fez com a minha, mais dessa vez eu vou ganhar e terei posse de tudo, de riqueza e luxo, e o melhor de tudo o gosto da vitoria... –Repetia isso direto, como se fosse um meu mantra.
Eu estava sedento de prazer ao ouvir aquelas palavras, meus olhos brilharam e uma ideia se passou em minha mente, eu fui até o banheiro me ver, estava ótimo, em forma, musculoso, com um sorriso bacana e com o cabelo bem arrumado. Peguei minha carteira e celular e sair, já sabia onde eu iria, aquela era a primeira vez que eu usava o carro e no meio do caminho eu escutava diversas musicas, quando eu cheguei no local eu desço do carro e adentro ali. Espero esvazia e entro numa sala. Olho no espelho novamente,a cor do meu olho ficou vermelho. Algo que eu aprendi também com o livro, foi quando a cor de meus olhos mudam direto é que significa algo, sendo que eu ainda não aprendi direito isso.
-Boa tarde! –Falei amigavelmente. A moça que estava ali tava de costa para mim. Ela se virou e não acreditei que era ela.
-Oi, há meu Deus!! É você Luh?
Eu não acreditei no que acabei de ouvir, como ela me reconheceu ninguém jamais seria capaz de me reconhecer, ela ficou olhando pros meus olhos e pra minha boca, ela sorriu.
-É você mesmo, nossa!! Está tão diferente, musculoso e mais gostoso.
-Como você me reconheceu Jennifer? –Eu arquei uma sobrancelha e cruzei os braços.
Ela me analisou melhor, sendo que dessa vez mais perto de mim.
-Seus olhos e boca são as mesmas coisas. –Nisso ela tem razão.
-Então, um dos motivos que eu vim aqui é isso, quero colocar aparelho. –Falei. –Espera, você trabalha aqui? Querida, a grana toda que você tem veio parar aqui?
Jennifer apenas sorriu e disse finalmente. –Não, eu apenas ajudo aqui. Hoje é meu ultimo dia aqui. -Ela pegou e analisou meus dentes, brancos e perfeitos.
-Mais Luh tu não preci...
Eu a interrompi.
-Não diga que eu sei, quero mudar, se você foi capaz de me reconhecer, todos serão. –Fui seco.
-O que houve com o Luh doce?? Será o que o povo diz é verdade? –Sua voz era diferente, e seu jeito de falar aquelas palavras dizia algo.
-Em quem tu confia, em mim ou na boca do povo. –Eu franzi o cenho.
Ela hesitou por um momento e mandou um olhar triste, ela abaixou a cabeça e ficou calada por um bom tempo.
-Não sei em quem acreditar, tu sumiu do nada.
-Como assim?? Todos sabem o que aconteceu, mais tem medo de agir e de se expressar, essa cidade está uma merda, todos agem como se não tivesse livre-arbítrio, o que pensamos devemos por pra fora, mais todos aqui tem medo de se expor, falar o que acha nova lei, isso está se tornando o caos, eu voltei pra acabar com isso tudo.
-Com as mortes né?? Eu pensava que era você. –Não acreditei, isso me chocou.
Eu fiquei muito triste, se ela que sempre confiou em mim, apesar de eu ter feito amizade com ela depois de um bom tempo, mais nossa amizade havia crescido bastante, o tempo que eu não estava com Davi e a Sula eu tinha ela, se abria para ela e contava tudo pra ela. Ela sempre me deu apoio em tudo que eu iria fazer, em todas minhas atitudes, agora, ela está contra mim.
-Não acredito nisso. –Eu falei decepcionado, ela olhou para mim triste e limpou uma lágrima que escorreu de seus olhos, ela suspirou pesadamente e levantou a cabeça, riu pra mim.
-Que se dane todo mundo, eu irei te ajudar, vem, já sei qual colocarei em você, vai ser um vermelho, e outra, tu vai usar uma lente, para esconder esse seu olhar sedutor de sempre.
-Fico grato por me ajuda. –Digo sério, mantendo minha postura de um homem sério.
Ela me abraçou e eu retribuo o abraço dela.
Minutos depois eu estava com o aparelho e a lente cinza. Eu fui me ver no espelho e minha beleza estava impecável, eu pisquei um dos meus olhos pra mim mesmo, através do espelho.
-Nossa! Luh está muito lindo. –Me elogiou.
-Obrigado, agora devo ir embora, aparece lá em casa um dia desses, aqui. –Eu entreguei o endereço de lá de casa pra ela. –Ah! Ainda está acontecendo aquilo em minha vida, e você deve se recordar bem. Eu supus que isso iria mudar, mais não, vejo que as consequências serão maiores ainda. Amiga, eu devo ir, beijo. - E me despedi com um abraço demorado, não qualquer, um com sentimentos, aquele abraço que ela sempre me dava quando eu tomava uma atitude e me apoiava.
Em casa tudo estava tranquilo, eu fui comer e tomei um banho pra ir ao curso.
Meus pensamentos estavam bem distantes dali, como era incrível eu ter passado por aquilo tudo e no final ter ganhado a culpa do vilão. Primeiro eu teria que agir com cautela, e depois daria o bote, mais tenho umas duvidas que tem que ser esclarecidas, porque o nome é aquele, Jefferson me fez pagar vergonha na frente de todos, fez com que todos me olhassem com nojo e discórdia, naquele momento eu sentia raiva dele e dor, por tudo que ele me fez, todos esses anos, todos se viraram contra mim, eu queria não ter vindo pra essa cidade, deve ser como, quando todos descobrirem que eu sou o Lucas Trevie, vão ficar espasmos e perplexos, até imagino a cara de cada um me olhando e eu fazendo o discurso de como eu superei no passado e que agora sou forte, voltei pra acabar com todos, deixarei os sentimentos de lado, o Erasmo? Só questão de um momento, eu sei que sinto algo por ele, mais ele será o terceiro da minha lista, ele não tem culpa de nada, é que ele é bonzinho demais, detesto pessoas assim, tenho nojo...
-Vida desastrosa, vejo que daqui em diante não terei paz. Nem no amor. –Sussurrei pra mim mesmo com raiva.
Eu me arrumei e estava pronta para ir á faculdade, e fui com meu carro, chegando lá vejo uns garotos do lado de fora, caçoando dos outros, manes, detesto pessoas assim, eu estacionei meu carro numa vaga vazia que tinha ali e um idiota jogou tinta nele, eu desci furioso e todos estavam rindo.
-Que merda!! –Eu praguejei o maldito que fez isso, eu fui em direção a rodinha dos garotos, não aparentavam ser novos e nem tão velhos, mais pra mim passava de bandos de crianças mimadas pelo papai. –Posso saber quem fez aquela merda no meu carro novo? –Ninguém disse nada, até que um menor se aproximou para mais perto de mim.
-Fui eu e ai. –Ele me intimidou. Desafiou-me.
Como sou um pouco alto do que ele, e bem, mas forte eu o peguei em sua gola e levantei-o do chão.
-Não quero ouvir um não como resposta, da um jeito no meu carro agora, se não fodo esse teu cuzinho ai virgem. –Ele me olhou com desprezo e medo, engoliu saliva e ficou tremendo. –Na hora de fazer a merda tem capacidade, arca com as consequências não, saiba que cada ato nosso tem uma consequência, não importa qual, agora vá limpar. –Eu disse com uma voz firme e penetrando ele com os olhos, os amigos saíram de perto e deixou ele, todos estavam olhando pra mim com medo e discórdia pelo que eu fiz, ele tava lá limpando meu carro, acho bom mesmo. Eu tinha usado o poder de controlar ele. Idiota!
Na aula teve apresentação em sala de aula, tivemos que montar uma entrevista e tudo deu certo, ainda faltava pouca gente...
No dia seguinte eu estava na empresa de Jefferson à procura de emprego, e lá quem me atendeu foi ele, com aquela cara de cínico e com um sorriso espesso no rosto, mostrando seus dentes brancos e realçando a sua beleza, aff’s detesto ele. “Mas lembre-se que você veio do esperma dele” meu consciente disse a mim mesmo. Eu me sentei numa mesa, onde ele pediu para eu ficar a vontade, assim eu fiz.
-Prazer eu sou...
-Jefferson, eu sei, sou Lucas, prazer em conhecê-lo, vamos para de mimimi e quero ir longo ao ponto, aqui. –Passei todos meus documentos para ele e ele ficou me fitando com seus olhos, ele passou uma mão em seu cabelo e suspirou, ficou vendo cada papelada minha e me olhou com dignidade.
-Muito bem Lucas, seu nome me faz lembrar-me de uma pessoa, mais vamos esquecer e ir ao assunto principal, você irá começar na segunda-feira que vem, colocarei no cargo de contabilidade, se tu ser sair bem, aumentarei seu cargo pra algo melhor. –Claro que meu nome lembra alguém, seu patético. A vontade era de dar vários murros na cara dele.
-Serei digno ao senhor, agora se não me importa, devo ir embora. –Eu falei num tom amigavelmente.
-Espere!! –Ele chamou minha atenção na hora que eu estava me retirando da sua sala. – Que seja bem vindo a minha empresa. –Ele deu um largo sorriso, eu não rir, apenas acenei com a cabeça que o deixou comovido com a minha atitude de um cara seco e frio, isso é culpa dele, por eu ser assim, sair dali e me esbarrei em um cara forte e moreno.
-Desculpa. –Sua voz era suave pros meus ouvidos, os papeis estavam no chão, eu olhei melhor pra ele e não pude deixar de notar que era o Bruno.
-Tudo bem. –Falei me retirando.
Assim que Bruno levanta a cabeça, diz: -Hei, eu te conheço de algum lugar. –Nisso Jefferson viu e eu pensei “Fudeu meu plano vai por água a baixo”.
Daqui pra frente todos serão grandes. Espero que gostem desse, um beijo a todos e até quem sabe...