Um amor duplamente proibido II (parte 16)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 1118 palavras
Data: 22/06/2014 06:19:52

... Nem tenho palavras para dizer como eu adorei o cometário "Neto M", fez meu ego subir umas quantas unidades, na verdade qualquer comentário faz o ego de alguém que está escrevendo subir e é isso que o estimula a escrever mais e mais, trás a vontade de inovar e melhorar a trama. "Mediador", eu prefiro não dizer minha idade, coisa pessoal demais para colocar num mural onde qualquer um possa ver, mesmo que não me conheça é algo extremamente desaconselhável, eu até fico tetado a cumprir esse pedido, tenho quase certeza que seu primeiro comentário foi lá pelos últimos capítulos, talvez 85, mas sabe como é, não dá para cotar a idade. Mas digamos que não faz tempo anos que eu sai do ensino médio, considerando que eu pulei varias séries... Sem mais delongas, Ao conto!

Parte 16

Uma figura incomum, mas ligeiramente familiar estava no portão, a principio achei que era namorado de uma das meninas do terceiro ao, mas quando vi que ele não falava com ninguém, mesmo as pessoas cumprimentando, apenas ignorava. Pensei comigo: “que cara arrogante”. Ele não falava com ninguém mesmo. Estava escorado bem no portão vendo todos que saiam. Usava óculos escuros e um capuz preto. A calça era jeans e nela estavam amarradas algumas corretes de ouro.

A figura era familiar e quando ele olhou na minha direção e nossos olhares se encontraram eu soube, era ele, o Rafael. Ele abriu um sorriso e se aproximou, deixando o capuz cair e tirando os óculos. Pensei que ele fosse me dar um soco, todavia isso não aconteceu. Ao invés, ele me abraçou e me senti instantaneamente confortável aqueles braços fortes. Admito que as pessoas olharam. Mas nem um de nós dois ligavam, ele era meu amigo.

Rafael – estava preocupado de não te encontrar Lucas.

Eu – O que você está fazendo por essas bandas?

Rafael – vim te ver, queria saber onde você mora, você nem me deixou seu número.

Eu – é mesmo, eu havia me esquecido.

Rafael – você vai de ônibus, carro, moto, bicicleta ou alguém vem te buscar?

Eu – de ônibus.

Rafael – então vem, deixa que eu te levo.

Eu – de que?

Rafael – moto. Tem algum problema?

Eu – ...

Rafael – não se preocupe é só segurar bem firme.

Ele subiu na moto e me estendeu um capacete. Eu coloquei e subi também. Dei as indicações e subi atrás dele. Ele foi rápido, mas eu não estava com medo de cair, segurei bem firme a cintura dele. Não demorou e chegamos eu desci e entreguei o capacete para ele.

Rafael – agora já sei onde você mora – ele deu um sorriso e olhou para o horizonte.

Eu – falta eu saber onde você mora – o sorriso dele desapareceu por uma fração de segundos, mas rápido voltou.

Rafael – então... Eu acho que tenho que ir agora é? – ele falou mexendo no capacete com o semblante meio triste.

Eu – você quer entrar? Se você quiser pode ficar e ai agente conversa de tarde.

Rafael – mesmo? – ele abriu um sorriso largo parece de criança quando ganha presente e isso me deixou feliz.

Eu – mesmo!

Rafael – ótimo!

Ele estacionou a moto tirou os óculos e me acompanhou até em casa. Fui logo avisar minha mãe que o Rafael ficaria para o almoço.

Eu – se você quiser pode esperar na sala ou no quarto enquanto eu tomo um banho.

Rafael – vou ficar no quarto.

Eu –ok.

Fomos para o meu quarto eu deixei o Rafael lá e fui tomar banho, quando voltei enrolado na toalha ele estava olhando a minha coleção de livros na estante. Não fiz barulho e entrei. Comecei a procurar roupas e logo percebi que ele me veria trocar de roupa. Pensei: “qual o problema”. Durante todo o processo eu senti os olhos dele em mim, não sei explicar, mas eu sabia que ele estava me olhando. Senti um pouco de vergonha, acho.

Rafael – coleção interessante.

Eu – todos são presentes. Meu pai comprou nos últimos meses, achou que eu precisava de ‘leitura da minha idade’. Ele falou que eu tinha que para de me dedicar tanto ao estudo.

Rafael – entendo – ele disse estudando as três prateleiras de livros de anjos vampiros e lobisomens – o que seu pai faz?

Eu – é psicólogo.

Rafael – jura? Pensei que os psicólogos recomendassem leituras menos fantasiosas.

Eu – caso isolado. Agora vamos comer.

Fomos para a cozinha onde minha mãe já estava esperando para comermos. O Rafael sentou ao meu lado.

Maria – então Rafael, quantos anos você tem?

Rafael – 18.

Maria – você avisou seus pais que almoçaria aqui?

Rafael – não, meus pais morreram.

Maria – sinto muito... Então quem cuida de você?

Rafael – não preciso de ninguém cuidado de mim. Moro sozinho, e tenho quem cuide dos meus bens por mim.

Maria – sozinho... Tem namorada?

Lucas – mãe!

Rafael – não, não da para confiar nas garotas, depois um tempo tem que trocar.

Maria – essa visão é bem...

Lucas – mãe!!! Pare de fazer essas perguntas idiotas e dixe ele comer em paz.

Rafael – tudo bem Lucas – ele disse olhando para mim e demonstrando uma voz calma e bem controlada.

Maria – você estudo ou trabalha?

Rafael – estou estudando, e não trabalho ainda, nem pretendo, na verdade. O dinheiro que minha família deixou dá para mim viver bem pelo resto de minha vida e ainda sobra muito – ele falou sem emoção e antes que minha mãe pudesse dar continuidade ao interrogatório o Rafael perguntou – e você Lucas, dormiu bem?

Dormir bem? Porque ele perguntaria algo assim? Bem, talvez por nos termos conversado sobre minha insônia. Claro, eu nunca contei como era os pesadelos, se não ele me acharia um louco e eu não queria perder a amizade do Rafael de jeito nenhum.

Depois do almoço fomos para o meu quarto, ele deitou no meu lado na cama e ficamos discutindo por horas sobre meus livros, como seriam os anjos de verdade, sobre a Ana. Eu não conseguia me conter em alguns momentos e acabava falando demais, mas o Rafael levava tudo ‘na boa’. O sol já estava se pondo quando o celular dele tocou.

Rafael – só um minuto – ele sentou e atendeu.

Rafael – fala.

Desconhecido – (...)

Rafael – estou ocupado...

Desconhecido – (...)!?

Rafael – eu sei que disse, mas eu não vou sair daqui agora...

Desconhecido – (...)!!!

Rafael – tudo bem, assim que eu puder resolvo esse problema.

Ai ele desligou. Eu podia sentir o mau humor que parecia começar a querer se apoderar do Rafael. Ele passou a mão no rosto e respirou profundamente. Virou com o semblante sério para mim. Os olhos verdes dele me davam arrepios, era lindo e até que combinava com a pele branca dele, mas me faziam sentir triste. Ele abriu a boca para falar e eu tinha certeza que coisa boa não era.

Continua...

Bem, até uma próxima...

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Comentários

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Incrível, cada vez mais interessante essa temporada.

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Bom que bom que meu singelo comentário lhe causou tal efeito, e acredite quando lhe digo que nem cheguei perto do quanto acho seu conto maravilhoso, hoje porem estou meio sem tempo pra fazer um comentário descente mais ainda sim quero dizer que este capitulo foi ótimo como todos os outros, espero que Rafael e Lucas se acertem logo e que a paixão entre os dois seja tão intensa quanto foi na primeira, só que eu sei que isso não ira acontecer tão rápido afinal de contas as criaturas não querem que Rafael retorne ao lado do bem e vão tentar interferir nisso, agora será que Kinock tem consciência do que Lucas representa para Rafael já que foi ele que realizou o desejo de Lucas de não ter conhecido Rafael, e o que sera que a diretora da escola de Rafael é e o que ela fez pra ser considerada desertora, a são tantos mistérios e isso me deixa cada vez mais viciado em seu maravilhoso conto sera que você já pensou em transformá-loem um livro pois eu compraria, bom deixa eu encerrar pois como eu disse eu to um pouquinho sem tempo nessa minha agenda totalmente maluca e acredite meus horários são muito loucos, a só mais uma coisa sera que você não estaria interessado em um amigo pois eu to precisando e eu não sei quem você é ou como você é mais eu realmente queria descobrir e se você quiser deixa um e-mail ou sei la caso não eu vou entender, bom é isso ai bjos e vê se não demora em xau.

Atenciosamente Neto.

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Tenho quase certeza de que foi a Alicia. Pelos pontos de inerrogacao e exclamação kkk

Alicia e o nome da minha sobrinha que coincidência né?? Ela tem que ficar do bem também e ser amiga do Rafael . Aquela desertora que foi citada pela shtriga nos capítulos anteriores (nao lembro qual kkk ) , eu acho que é a mãe do Lucas

Eu verifiquei a primeira vez que eu comentei no seu conto foi no capítulo 64

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Tudo bem. Mas ainda vou ficar curioso.

Isso deveria vira livro eu quase infarto de tanta curiosidade posta rápido por favor! Tire me mais uma vez dessa chatice que é a minha vida

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