Amor entre Irmãos- Chances do Amor- 6

Um conto erótico de Thiago
Categoria: Homossexual
Contém 3838 palavras
Data: 22/06/2014 22:50:55

Amor entre Irmãos- 6

-Não fique assim, eu vou dar um jeito de lhe salvar. -Um cara forte falou, sua voz estava ficando falha de tanta preocupação, seus olhos estavam lacrimejando, querendo deixar cair as lágrimas que continha ali.

Tinha muita gente ali, uma guerra triunfal tiroteio pra todos os lados, crianças correndo e jovens em desespero, mulheres escondidas dentro de suas casas e seus maridos? Lutando para vencer uma guerra, cujo não valia a pena ta acontecendo aquilo, a guerra era para ganhar um algodão, poucos sabiam por que daquela guerra, aquilo era fútil lutar por algo sem nexo algum. Os tiroteios eram barulhentos e sangue era o que não faltava, mortes e mais mortes.

-Eu irei te salvar meu amor. –O cara fortão falou com a voz ainda mais fraca, eu não via ninguém ali, com quem ele estava falando. Uma pessoa surge.

-Eu te amo, e por causa de nós está acontecendo isso. –Era um homem, branco e de cabelos lisos e olhos pretos, seu cabelo estava bagunçado e dava um charme a ele, seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar, o moreno o puxou pra um abraço e eu senti um calafrio percorrer pelo meu corpo.

-Apesar de sermos de família diferente cuja está acontecendo essa guerra, eu quero deixa bem claro que nem família, nem guerra irão separa o nosso amor, sabe por quê? O amor quebra barreiras. –O amor quebra barreiras, isso fez me lembrar de algo.

O outro caiu em choro.

-Eu tenho que te falar algo. –Ele disse entre choros, o moreno puxou-o para um abraço aconchegante e bem gostoso, os dois ficaram assim por um bom tempo.

-Dejam eu te amo, e eu queria te dizer isso dês de quando lhe conheci, eu descobri um pouco depois isso...

Dejam o olhava atentamente e não sabia o que dizer, ele não pode conter que a tristeza era grande, ele se sentou no chão, estava cansado e suado.

-Fale meu amor, sempre te ouvirei, me diga Gnosh.

Gnosh ficou olhando pra ele atentamente e viu o sangue escorrer pela barriga de Dejam, era muito, ele olhou para trás e viu seu pai satisfeito rindo feito louco com uma espingarda na mão.

-Nãooooooooooooooooooooo!!! –Ele gritou de tristeza, ele se aproximou de seu amado e beijou sua bochecha. – Dejam, nós somos irmãos e nunca daria certo eu e você, apesar da sociedade não aceitar dois homens juntos e ainda irmãos? Nunca daria certo!! Amor entre irmãos é errado, e mesmo que seja um ciclo sem fim, isso se repetira varias e varias vezes. –Parou de falar. A cada momento sua voz ficava fraca. –Dejam, trindade, “amor entre irmãos” trindade.

Dejam arregalou seus olhos perplexos pelo que ouviu e começou a chorar.

-Gnosh, quantas vezes devo lhe dizer que o amor é o sentimento mais forte. –Sua voz pura taciturna, fez com que Gnosh ficasse mas fraco.

Assim ele desmaiou e Gnosh ficou chorando por ter contado aquilo no final...

Eu acordei desesperado... Ufa foi apenas um sonho, pensei.

Olhei para o lado e encontrei Erasmo dormindo como uma criança. Fiquei reparando ele dormindo, parecia um doce de pessoa, beijei sua boca e ele abriu os olhos e sorriu.

-Sempre quis acordar assim, com um beijo dado a pessoa que eu amo. –Seu sorriso era esplendido, eu dei um selinho nele agora. –Ta acordado há muito tempo? –Ele me perguntou.

-Não! –Falei.

-O que está acontecendo?

-Não tive um sonho bom, e apesar de tudo é estranho. Eu quero te contar, mais eu não me lembro dele, só sei que é sobre amor. –Era verdade, e talvez aquele sonho significasse uma vida minha no passado.

-Deve ser o filme de ontem que a gente assistimos, e tu deve ter gostado tanto que criou um sonho como o filme. Somos capazes de reproduzir aquilo que gostamos em nossos sonhos, tornando ele um sonho onírico. Ao qual compromete muito com a realidade, e nos deixa confusos e nos faz esquecer-se dele! –Fiquei olhando admirado pra ele. Ás vezes ele fala o que preste e bem inteligente.

Como ele me compreendia bem, apesar de eu não conta quase nada ele sempre me entendia, e isso era chato se eu queria ter uma relação com ele, eu teria que começar a confiar nele, teria que ser o primeiro passo de nossa relação. Eu fiquei encarando ele e ele se levantou com sua cueca boxe listrada, amostrando bem sua bunda e dando um volume enorme para seu pau.

-O que está olhando. –Falou constrangido.

-Apreciando apenas o que é belo. –Ele se aproximou de mim e me deu um beijo, ficamos nos beijando por um bom tempo, fui prepara o café enquanto ele tomava um banho, deixei tudo na mesa, biscoito maisena, um suco de laranja, pão doce, requeijão, queijo e goiabada e tinha outras coisas...

Ele não demorou muito e se juntou a mim na mesa.

-Nossa!! Pra que isso tudo?? –Perguntou indignado.

-Pra você meu amor. –Respondi.

-Repeti o que você disse? –Ele me perguntou alegre.

-Amor?? –Falei confuso.

-Isso, tu me chamou de amor, ôôô Lucas como eu te amo, eu esperava você dizer isso. –Ele falou todo manhoso.

Eu rir pela primeira vez e um pouco de dor que continha dentro de mim estava se dissipando.

-A palavra surgiu na ponta da minha língua e deu vontade de dizer ela, a palavra mais linda que eu já ouvi em toda face da terra.

-Com certeza. –Ele concordou comigo.

Fui tomar meu banho e arrumei a casa.

...

O dia tinha passado rapidamente e eu fiquei em casa fazendo nada.

À noite eu fui pra faculdade, sempre usando a lente cinza, eu cheguei e todos olharam pra mim, dei de ombros e passei de cabeça erguida. Na hora do intervalo eu reparava que Stark não tirava os olhos de mim, então quando eu olhei pra ele, ele virou seu olhar pro outro local. Eu sabia como ele se sentia, e eu não o deixaria em paz, segui ele até o banheiro, e me escondi, ele tava falando com alguém no telefone dele.

-Oi amor, tudo bem? –Ele disse manhoso. –To bem sim, saudades, quando vira pra faculdade? –Ele ficou um tempo calado esperando pra falar novamente. –Então segunda-feira sem falta eu matarei a saudades, meu homem gostoso. –Não acredito que ele ta namorando e ainda mais com um homem, já sabia como se vingar dele. –Eu te amo, de todo o coração, tchau.

Ele desligou e lavou o rosto, ficou olhando um bom tempo olhando para o espelho, sorriu e ficou flertando com seu próprio reflexo, típico dele, minutos depois ele saiu e eu ainda fiquei ali, depois eu sair.

-Stark se prepara que transformarei sua vida em um inferno.

Eu saio do banheiro e fui pra sala, às aulas transcorriam muito bem, depois foi a hora da saída, e eu já sabia como dar o meu primeiro passo. Esbarrei nele de propósito e fiz uma careta me desculpou e pegou suas coisas que estavam esparramadas no chão.

-Desculpa Stark, foi sem querer. –Ele me olhou.

-Sem problemas. –Disse, não dando muita atenção.

-Desculpa também por ontem, ter agido feito louco, sabe to muito sozinho e deprimente, sai de um relacionamento conturbado e triste, ai o primeiro cara que vem eu falo isso, penso que todos são iguais. –Eu falei rapidamente e depois respirei profundamente pra recuperar o fôlego.

-Não tem problema, se precisar de uma ajuda, estou aqui. –Esboçou um sorriso sendo que não amostrou seus dentes, ele passou a mão em seu cabelo e estendeu a mão pra mim. –Amigos? –Não queria ser amigo, estendi a mão pra ele de forma amigável e aperte com força, o vi fazer uma careta, puxei pra um abraço e cheirei seu pescoço.

-Tu tem um cheiro adorável, lembra terra molhada. –Eu falei o deixando constrangida, essa era a minha meta, deixa-lo sem nada.

-Obrigado!!! Eu amo perfumes doces e ainda mais assim. Quer da uma volta? A noite está tão linda. –Ele olhou para o céu que estava cheio de estrelas e brilhante. Eu aproveitei e dei de um difícil.

-Sabe, ta tarde não???

Diz que não ô babaca, se não serei capaz de mata-lo aqui mesmo.

-Não!!|! –Disse olhando dentro dos meus olhos. –Vamos?

Ele pegou em minha mão e fomos até onde meu carro estava estacionado, ele parou e me fez quase cair em cima dele, ele olhou pro meu carro e riu.

-Cara seu carro é demais, vamos!!!

Eu abrir a porta do carro pra ele entrar, lógico damas primeiro e depois os cavaleiros, sempre aprendi isso, mais naquele caso ali, era primeiro os patetas-idiotas e depois os maiorais, como eu me amo.

-Ta parado fazendo o que ai??? –Ele me perguntou tirando-me de meus pensamentos. Eu entrei no carro e comecei a dirigir, ele não parava de me olhar, eu gostei daquilo, pois ele iria perde seu namoradinho a quem ele ama e tudo de bom na sua vida, mais tem mais pessoas que devo me vingar, tipo o Davi.

-Que tal irmos a uma pizzaria? –Ele sugeriu o lugar e então fomos.

Chegando lá todos olharam pra nossa cara, apesar de sermos dois gays e no momento sermos apenas “amigos” era estranho dois homem bonito sair juntos, parecia que a cidade tinha sido controlada por algo ruim.

-Porque todo mundo nos olha? –Eu perguntei já sabendo da resposta.

-O fato é simples, na cidade, está tendo um cara que matam homossexuais. Deixa eu simplificar o que eu acho, essa cidade é tão misteriosa que tem algum poder nela. –Sua voz era tão misteriosa, enigmática. Fiquei fascinado. –Brincadeira. –Disse ele. Eu sabia, que em termos aquilo é verdade. – Então, terminando o que eu disse lá no começo, eles proibiram de dar empregos pros gays e de que saísse dois juntos, como um encontro, espero que expliquei bem, não sou bom mais em mim expressar...

Eu fiquei o encarando por um bom tempo e finalmente falei:

-Então quer dizer que tem um homicida, serial skiller ou um skinhead a solta!!!! –Ponderei.

Ele concordou com a cabeça feliz por eu te entendido muito bem, idiota!

-A pizza daqui é uma delicia. –Ele falou terminando de comer o ultimo pedaço que sobrou e agora voltou a me olhar nos olhos, aqueles olhos azuis me perdi neles por uns segundos, mais desviei atenção e fiquei vendo o garçom vindo em nossa direção eu peguei o dinheiro. –Nada disso, eu pago!!!

Eu peguei a grana e dei na mão do garçom, ele ficou indignado com a minha atitude, as pessoas ainda olhavam pra minha mesa, e aquilo estava me deixando constrangido, nunca me sentir assim, então me levanto e fito-o todos ali, olhando de mesa em mesa, vejo que lá na frente tem um palco e que eu sabia como conquistar aquele coração fajuto de volta, sinto sua mão quente em meu pulso, senti um formigamento passar pelo meu corpo e olho pra ele, que tá de cabeça baixa, eu me sento novamente.

-Desculpa é que... As pessoas não param de olhar pra nós. –Falei com um nó na garganta, como se fosse difícil de dizer aquelas simples palavras, ele compreendeu e ficou me olhando, mudo e sem dizer nada. –O que houve? –Perguntei.

-Problemas... –Isso!! Ai eu vi o verdadeiro Stark, seus olhos mudaram de cor e ficou triste e cheio de lágrimas. Por um momento sentir dor.

-Precisa de ajuda? –Eu perguntei sendo amigável.

Ele não iria ter paz, eu iria acabar com a vida dele e de todos que pisassem em meu calo, já estava farto de ser o bonzinho da historia, eu sentir dor. Ele estava de cabeça baixar, quando levantou e olhou pra mim eu vir tristeza novamente, ele queria dizer algo, mais não conseguia.

-Vamos embora, já está ficando tarde!! –Falei.

Ele concordou e saímos dali, no meio do caminho ele estava quieto e sempre de cabeça baixa, eu não suportava o vê-lo daquele estado, mais ele merece, meu ego foi mas forte e deixei ele ali, em seus pensamentos.

-Quer que eu deixe você em frente a sua casa? –Perguntei sendo amigável e gentil.

-Não! Pode me deixar naquela esquina, dali eu vou sozinho. –Seu tom de voz era triste.

Eu o deixei na esquina e me despedi dele com um forte abraço e bem demorado, ele deitou sua cabeça em meu ombro e suspirou, eu o apertei com mais força, eu ainda o desejava, depois de tudo que passei, fazê-lo sofrer iria doer em mim não importava, ele merece pelo que fez.

Eu cheguei em casa e fui tomar um banho e eu encontro outra carta em cima da minha cama.

Eu peguei a folha e guardei, estava farto daquilo tudo. Recordei-me como a noite foi boa, ele está triste por algo e vou descobrir e no mais perfeito momento atacar seu coração o fazendo ficar delirado por mim, agora eu devo arranjar um jeito de acabar com a raça daquele idiota do Jefferson, vou roubar a empresa dele, mais como... já sei, prefeito e empresa, ligados.

Eu fui tomar um banho, minha mente martelava direto pra eu ler a carta, mais eu não queria, então eu fui fazer algo pra se comer.

No dia seguinte acordei tranquilamente, nada iria me tirar do serio. Eu tive uma grande visita de uma amiga minha, nunca esperaria a visitar de Jennifer ali em minha casa, ela com um sorriso estampado no rosto entrou e elogiou a minha casa, ela sempre sendo brincalhona e divertida.

-Nossa ta mais gato ainda assim. –Ela me analisou, fitando o meu corpo com o seu olhar penetrante castanho claro, ela sorriu e arrumou seu cabelo. –Aqui é lindo e quem mora aqui é lindo, vou me mudar pra cá. –Disse com voz de ironia.

-Vem mesmo, porque é um tédio morar sozinho. –Fui sincero e ela olhou pra mim sério.

Ela tossiu e riu.

-Tenho novidade, amigo. –Ela falou.

-Me conta, mais antes, quer comer algo?

-Aceito sim.

-Oferecida. –Ela riu e esperou que eu risse.

Peguei um pacote de rosquinha e um refrigerante pra nós bebermos.

Sentamos no chão esperando que ela contasse logo a novidade, enquanto isso eu pensava em como a visita dela de um jeito deixaria meu dia mais animado ainda.

-Eu irei fazer faculdade onde tu faz. –Ela falou com entusiasmo, eu a abracei com força.

-Será um prazer tê-la na faculdade, apesar de eu ser sozinho.

-Juntos, confusos. –Falamos uníssono.

-Nossa tu mudou muito, sério e forte, combina contigo, mais me conta, alguém de especial mexendo com seu coração?

-Sim! –Falei como aquelas pessoas bobas e apaixonadas. –Mais também estou tentando fazer com quer alguém me ame ai.

-Posso saber quem é? –Ela perguntou.

-Melhor não, desculpa... –Me sentir mal por não contar.

-Não tem problema.

Então ficamos conversando, eu fiquei sabendo que ela iria fazer Ed. Física, sempre foi o seu sonho, ela começaria na segunda-feira ir cursa na faculdade. Fiz algo gostoso pra nós comermos, fiquei em duvida se fazia lasanha ou estrogonofe, decidi fazer o dois, comemos bastante e eu me sentia triste por dentro, apesar de ela está ali me confortando e dando carinho e atenção, eu queria saber de Erasmo. Meus pensamentos foram até ele, um cara forte e misterioso. Após te terminado de comer, lavamos a louça e ficamos batendo papo, eu a convidei pra morar lá em casa, mais ela não podia, o que iria dizer aos seus pais, mais também disse que pensaria no caso, sempre foi um sonho ter uma amiga morando comigo, aquele dia eu estava completamente feliz e eu iria escrever no meu diário.

Diário...

A palavra passou em minha mente como se fosse uma brisa, tão rápida, mais com boas recordações. Tinha tempo que eu não escrevia nele, expressar meus sentimentos e expor o que sinto pro diário, lembro quando eu o ganhei, porque eu sofria muito na escola e como não tinha ninguém pra me ajudar ou desabafar pedir a minha mãe um diário, lá eu escrevia quem eu gostava, as pessoas mais próximas de mim, amigos e assim iria... tem minhas frases que sempre fazia.

-Pensando o que ai menino? –Jennifer falou.

-Desculpa, é que meu pensamento estava distante daqui, que tal dormir aqui hoje? Eu só irei pra faculdade e quando eu voltar já que amanha é sábado, iremos assistir a um filme e ficar acordados até tarde.

Ela não hesitou e respondeu.

-Certo, mais agora devo ir embora, já são 17:45.

Na faculdade eu estava procurando por Stark e nada dele, na sala também ele não tinha comparecido, o que estava acontecendo? A pelo amor Lucas porque está preocupado por alguém que lhe fez sofrer, eu pensei.

Eu me sentei sozinho e apesar de não ter feito amigos e nem colegas eu meio que me afastava de todos, bandos de idiotas que se acham, meus pensamentos foram para meus amigos.

Peguei o diário e escrevi nele.

“A grandeza do amor está na impossibilidade de sua catalogação, cristalização, definição, congelamento em formulas, formas e fôrmas. Ele é tão amplo, misterioso e profundo que sempre está alem de onde o colocamos. Sempre surpreende. Sempre é mais. É outro. Aparece diferente. Aumenta na hora de acabar. Diminui na hora de existir. De vez em quando, coincide. Enfada, se permanece.”

“Assusta, se ameaça partir. Cansa na constância. Vive de um estranhamento mas é carregado de afinidade. Eriça e aplaca sem inverter a hora certa de cada um.”

Após ter terminado de escrever, que demorou um pouco em meu momento reflexível eu sentir que alguém estava me observando, mais eu olhei pra porta e ninguém vir ali. Uma garota de óculos e cabelo roxo veio em minha direção, ofegante e sorrindo, parecia uma criança, sendo que grande, mais em sua face aparentava ser de uma menininha de doze anos...

-Oi. –Ela falou com entusiasmo.

-Tudo bem? –Falei.

-Melhor agora. –O cantada velha.

-Há que bom, então vai voltar ficar triste, pois estou me retirando. –Fui seco e sério, ela fez uma cara triste.

-Grosso!

-Ai depende aonde de meu corpo é grosso.

-Escroto. –Ela falou com rispidez.

-Então devemos concluir que o grosso é meu pau e o escroto é enorme.

Ela cruzou os braços e me encarou.

-Ain! Agora estou triste.

-Tu não disse que minha presença é boa?

-Convencido! –Exclamou.

-Sou mesmo...

Ela riu da minha cara e fez depois uma encenação que ela estava preste a chorar e eu fiquei encarando ela, muito louca, com um estilo meio que gótico e a boca com um batom preto muito forte, suas unhas das mãos enormes e de preto também.

-Hei menina, caiu, na... minha... pegadinha... –Ela arqueou uma sobrancelha e movimentou seu lábio e riu feito uma louca.

-Eu sei que é uma pegadinha, prazer, Isadora.

-Pinto?

-Siiiiiiiim. –Enfatizou.

-Nossa eu preciso de amizades assim como você.

-Nossa colega, já sou sua Best? Partiu fazer suas unhas e beber coco no copinho.

Uma lagrima escorreu dos meus olhos, ela percebeu e perguntou o que ela disse demais.

De certa forma essa garota me lembrou de uns momentos mais engraçados que passei no hospital, eu a encarei e a pele dela é tão branca que me faz lembrar a de um vampiro transformado, tem os novatos marcados e tem os adultos (transformados). Eu amo livro de vampirismo, é outra coisa, fascinado mesmo.

-Possa saber o que se passa na sua mente?

-Que você me lembra de uma vampira. –Ela pulou de alegria, só espero que aquilo não seja nada contagioso, eu senti dentro de mim que algo de ruim iria ocorrer naquela noite, que não fosse comigo e nem com a Isadora. –Vamos sair da sala,e comer algo.

Ela saiu andando na frente e eu peguei minha carteira na mochila e meu diário, e levei junto comigo.

-Nossa que diário fashion. –Ela falou.

-Eu que arrumei ele, a cor e a capa era tremendamente horrível.

Fomos andando e passamos pelo grupo dos idiotas. Um deles parou Isadora.

-Porque meninas lindas sempre andam com viados? –O moreno baixo, sendo que forte falou.

-Porque elas atraem homens bonitos e isso o os faz entrarem em vantagem. –Um deles se aproximou de mim e pegou o diário da minha mão.

-Nossa que diário lindo. –Um outro garoto falou, mas nem reparei eu queria meu diário de volta.

-Devolve o meu diário. –Falei serio.

Eu fui pegar sendo que um ficou jogando pro outro, me fazendo de bobo, então parei e fiquei encarando eles. Um por um. Até que apareceu um garoto com o meu diário na mão e com um isqueiro na mão.

-Estou vendo que queimarei um diário hoje. –Ele falou com malicia no rosto e sorriu pra mim.

-Me devolver logo. –Disse impaciente.

Ele ascendeu o isqueiro e ficou brincando o tempo todo.

-Cara, por favor, não faça isso. É a única lembrança que tenho.

Ele riu.

-Quer saber, vem buscar.

Eu hesitei.

-Vem! –Ele falou.

Fui até ele buscar, um deles me deu uma rasteira me fazendo cair no chão, nisso todos da faculdade estava olhando pra mim e Isadora assustada.

-Devolve o diário dele! –Ela gritou.

Um deles pisou em cima de mim, com força. E o que estava com o diário na mão não parava de rir.

-Sabe que eu faço com pessoas que se acha? –Eu reparei nele e era o mesmo garoto que tacou tinta no meu carro, pensei que ele tinha aprendido a lição dele. –Isso é vingança, pelo que tu me fez passar! –Ele gritou. –Agora olha o que eu faço com isso.

O fogo pegou em meu diário e uma dor enorme cresceu dentro de mim, meus olhos vendo aquela cena fez meu coração doer e eu estava preste a se humilhado na frente de todos. O diário era a única coisa que me fazia lembrar de minha mãe, a única ligação entre a gente, não tinha mais contato com ela e todas vez que eu iria querer lembrar dela eu tocava no diário.

“Meu filho esse diário existira por muito tempo, se for o caso por anos, uma ligação minha e sua.” A voz dela suave e serena passou pela minha mente, como se tivesse quebrando um laço meu e dela, eu me levantei, mais foi tarde demais, o diário havia queimado no fogo, como aconteceu comigo duas vezes.

-Você! –Vociferei. –Me paga!!!

Eu fui pra cima dele, mais um deles me segurou, ele estava rindo.

-A donzela perdeu o seu “querido diário”. –Ele fez aspas com a mão. Sentir meu corpo entrar em chama, o chão estava tremendo, e meu rosto queimava de raiva.

-NÃO, OUSE, AGIR, ASSIM, COMIGO!!! –Minha voz saiu gutural. Olhei dentro dos olhos dele, e pensei “peça-me perdão na frente de todos, se humilhe, e se faça de meu servo, só por esse momento”. Assim estalei meus dedos.

Algo saiu errado, ele ficou me fitando. Pediu desculpas e tudo, mas não se humilhou, será que eu tinha perdido meus poderes?

Desculpa por não agradecer um por um... Amanha posto outro. Até e beijos my angels.

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Comentários

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Thiago, incrivel, a definicao do amor q o Lucas descreveu no diario foi demais. E o sonho q o Lucas teve, era um vislumbre de sua vifa passada ou a do Erasmo e o q sera q a Sylvia escreveu no bilhete q o Lucas ignorou, tantas duvidas, Stark sera q Jefferson fez algum msl pata ele ou foi seu namorado q penso ser tb um anjo, tomata q alguma bruxa amiga consiga restaurar o diario para q Lucas tenha por enquanto o seu vinculo com a sua mae e o pq o poder dele nao fez efeito totalmente, misterios,rs e misteriosa tb e a Isadora. Ate o proximo. Bjs

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Legal mas, quando é que alguma coisa vai dá certo para Lucas?

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