Amor entre Irmãos- Chances do Amor- 7

Um conto erótico de Thiago
Categoria: Homossexual
Contém 4720 palavras
Data: 23/06/2014 19:51:06

Amor entre Irmãos- 7

Como meu diário tinha se desfeito- pelo fogo. Eu deveria comprar outro, mais nenhum se ponha-ria no lugar daquele, era único. Minha mãe tinha me dado com carinho e amor, e eu iria acabar com a raça daquele idiota, o fato que ocorreu lá foi estranho, o meu poder não funcionou totalmente nele. Eu irei acabar com ele, mais pra isso deveria que saber o nome dele e agir com cautela. Aff’s eu preciso de alguém, Erasmo sumiu e aquela mulher, Silvya... eu falando nela, vou ler o papel que me mandou.

Eu procurei por ele e encontrei, peguei-o na mão e abrir, antes eu suspirei já sabendo que seria uma daquelas baboseiras de que meu futuro está ligado com o passado e blá-blá-blá.

Ao abrir me deparo com letras normais.

“Seu diário será queimado”

Fui à busca do livro que Roxxy me deu. Abro-o e começo a esfoliá-lo. Folha por folha. Lentamente, para encontrar o que eu quero. Ao me depara com uma letra linda e rosa, eu paro. Começo a lê-lo.

ANTIMAGIA>HIPNOZE: Quando você faz uma magia e essa não surti efeito na pessoa, ou ela é um prodígio poderoso. Os valores que, quando não é prodígio poderoso, é um “ser” desconhecido. Ao deparar com esse “ser” você deve tomar cuidado.

Ao parar de ler, mentalmente anoto isso em minha agenda. Esse fato de existi o “ser”. Que “ser” é esse. Eu? Só se for. Voltou a ler:

A ÚNICA MAGIA FUNCIONA QUANDO ELE DEIXA DE AMAR QUEM ELE AMA. ASCRECENTASSE QUE, ELE PODE SER UM MONSTRO PERIGOSO, AO QUAL AINDA NÃO FOI IDENTIFICADO.

Elfo. A palavra veio em minha mente, combina bem com aquele garoto. Humano e mágico. Eles são capazes de bloqueia qualquer magia que for atirada neles.

“Seu diário será queimado”

Recordo-me disso novamente.

Isso não soava como uma profecia ou algo enigmático e sim uma afirmação e como essa mulher saberia disso? O que realmente ela é? Preciso da ajuda de Jennifer, ela é especialista nisso, porque às vezes fico agindo como se não quisesse me lembrar das pessoas do meu passado, aliás, eu precisaria agir e rápido.

Jennifer esteve lá em casa no domingo, foi o dia em que eu pus tudo em pratica.

-Jennifer, tu se lembra do dia em que, nos conhecemos? –Ela riu, lembrando que aquele dia iria entra na historia, em nossas vidas.

-Sim.

-Então... você me ajudou muito com aquelas coisas que me aconteceram, e se eu disser que isso ainda acontece? –Falei nada agradável.

-Prossiga. –Falou com a voz calma e compreensiva.

-Certo! “Coisas” ainda acontecem em minha vida, e agora é bem pior, lembra a mulher dos meus sonhos, que falava comigo, então acho que eu a encontrei. –Falei, ela riu.

-Essa senhora escreve em folha pra você, certa?

-Sim. –Respondi a sua pergunta. –Mais o que eu acho estranho é isso tudo que vem acontecendo, calma ae, vou pegar as folhas. –Falei me levantando e indo buscar as folhas. –Aqui leia esse primeiro... –Dei a folha na mão dela.

“Tu agora é um jovem determinado e cheio de forças pra descobrir a verdade que aconteceu no passado, a magoa, ódio e o rancor ainda está presente em você, os números que fazem parte da sua vida é o três e o quatro, isso é apenas um enigma, que logo será desvendado.”

“A verdade será dita.”

Percebo que Jennifer lia atentamente, depois lia novamente, sempre sendo cautelosa e detalhista.

Suspirou. Ela olhou pra mim de soslaio.

-Certo, você deve te compreendido esse texto, praticamente “quase” tudo. –Fez aspas no ar. –O que quero dizer... é a numeração ali, que se destaca do texto, sabemos que o numero quatro é morte e três é adeus, já discutimos sobre isso, agora eu lendo esse texto pude concluir melhor dessa numeração. O ódio e rancor. Tem algo a constata sobre esses dois?

Eu parei pra pensar e eu contava tudo pra ela, então, não tive que mentir e sim ser sincero com ela, dei um sorriso e pisquei pra ela, que a fez relaxar e sorrir de volta.

-Sinto ódio sim, mais rancor não, supôs que é vingança... calma... muita vingança. –Falei parecendo mórbido e minha mente se voltou ao Davi.

-Me deixa terminar de ler e irei concluir. –Falou ela.

“Tu encontrara um amor, o qual tu terás aprender a lidar com seus problemas e ele aprendera com os seus, ele te completara, mais quem essa pessoa será? Uma confusão em sua vida entrara e duvidas surgira. Ele gosta da mesma profissão que tu fará e todos em sua volta do passado voltaram, uma noticia triste vira a tonar, pra te despedaçar, mais apenas seu amor, irá te completar”

-Uau! –Exclamou, estava perplexa pelo que leu em voz alta, com um sorriso na cara. –Cara isso é demais, tirando a parte da dor que você sentira, mais um amor irá te completar... seu verdadeiro amor. Erasmo sabe qual a profissão dele? Tu o amas de verdade?

Parei pra refletir.

-Não o amo, mais eu estou apaixonado por ele, ele me faz tão bem e... –Eu percebi como estava agindo e me recompus.

-Ok. O que importa agora o que vira te despedaçar, tem uma ideia?

-De maneira alguma. Tem a ultima parte, leia.

Com a voz linda e suave que ela tem, leu em voz alta, que chegou da arrepios em mim.

“Fogo! Te abraçara. Te consumira. Te queimara. Três e quatro parti de ti fará.”

-De novo essa numeração e o fogo ainda te perseguem. –Falou mais pra ela do que pra mim. Ah! Pronto, sei por que disso tudo, alguém amaldiçoou sua vida.

-Como assim?? –Perguntei não acreditando no que ela me dissera.

-Presta bem atenção, isso não acontece com qualquer vida não meu amor. Por hoje chega, estou cansada de usar a minha sabedoria, é melhor irmos descansar um pouco e senhor Lucas, nada de ficar pensando nisso, esvazie sua mente e pense em quem tu desejas. –Deu uma pausa. –Ok, deixa eu lhe explicar melhor. Essa tal maldição, não só está com você e sim com todos. E se fossemos criados por um (a) alquimista? Pense bem. –A constatação de Jennifer me deixou desconfiado, sua voz era de pura convicção no que dizia, e de onde, ela tiraria tanta informação assim.

Não sei por que, mais meus pensamentos foram a Stark. Sendo que eu não queria. Lembrando-me da noite em que saímos o jeito cabisbaixo que ele estava, a vergonha que passara pela minha atitude, seu meio sorriso e seu cabelo que realça a sua beleza... Lucas para, ele merece sofre e sentir o que eu sentir, não seja idiota.

Eu olhei para Jennifer e lembrei-me do dia em que a conheci, fantástico! Pedro também, um cara legal e muito bacana.

-Jennifer! E o Pedro, como ele está? –Perguntei.

-Vai bem, ele vivia perguntando sobre você e seu sumiço, todos pensaram que você morreu e outros pensam que você fugiu da cidade, pelas causas e mortes cometidas.

-Hipócritas! –Falei com raiva. –Isso que eles são, mais o que não faz sentido é o nome da empresa do Jefferson, “Dos Irmãos”. –Falei em voz alta.

-Eu já reparei nisso. Mais o que você acha? Ou melhor, o que você entende disso? Qual conotação.

Parei pra pensar...

-No nosso cotidiano, “Dos Irmãos” pode ser... união e... hummmm.... sei lá, não sou bom nisso. Ampliando melhor isso. Digo que seria no caso: dois irmãos. E não dos.

-Aff’s, um dia eu lhe darei a resposta, por hoje chega!! –Disse jogando os braços pra cima, mostrando que estava exausta.

Na hora de dormi eu fiquei pensativo em como no dia seguinte eu voltaria onde eu comecei, na empresa dos irmãos, lá eu iria me vingar dele.

Na manha seguinte eu estava indo para empresa no meu carro. Comprei meu café da manha e fui tomando no meio do caminho até a empresa, o tempo estava lindo de se apreciar. Quando eu chego lá encontro pessoas me olhando, me fitando. Eu vou até a recepção e uma moça muito gentil me atende.

-Posso lhe ajudar em alguma coisa? –Perguntou educadamente.

-Não obrigado.

Ela ficou com a cara espantada, e eu fui para a minha sala. Antes passei na sala do Sr. Jefferson, chegando lá ele estava mais do que feliz e me recebeu muito bem, aquele infeliz, porque de tanta felicidade.

-Bom dia senhor, vejo que estás bem feliz. –Falei cinicamente.

Ele sorriu pra mim, e apertou minha mão, cumprimento rápido.

-A minha secretaria havia sumido, mais ainda bem que ela voltou. –Ele apontou pra onde ela estava, de costas e agachada com sua bunda empinada, num vestido longo azul e o cabelo loiro bem bonito e brilhoso, estava arrumando as papeladas dele.

-Que ótimo! –Exclamei. Minha vontade era de dizer “vai se fuder desgraçado, isso um dia será meu”. Mais mantive a calma e sempre com um sorriso na cara.

-Fico feliz por ficar feliz por mim. –Okay. Falou tão rápido que eu quase pedir pra ele repetir novamente. Reparando bem nele, quase não mudou nada, só a idade, mais o corpo parecia ter pego mas, deve ter visitado bastante academia, seu rosto não envelheceu, parecia mais novo...

-Que isso senhor. –Falei sem graça. Tinha que bajula-lo de qualquer maneira e ser o querido dele. –Pelo jeito e alegria que o senhor está, vejo que ela é sua favorita. –Apontei pra secretaria dele. Pensei que ele iria falar mal da minha colocação sobre favorita, mais apenas sorriu pra mim, que não durou muito tempo e fechou a cara.

-Não precisa se referi a mim como senhor; e outra, ela já foi minha favorita, depois que ela sumiu sem me avisar caiu muito em meu conceito, mais estou à procura de um, que tal Bruno, ele trabalha aqui há muito tempo e ainda cursa engenharia civil na faculdade daqui da cidade.

Quando ele se referiu ao Bruno a vontade foi de sair correndo dali e abraçá-lo e dizer que sentira tanta falta, mais apesar de eu usar um aparelho, lente cinza e meu cabelo ter mudado de cor - não sei como. Eu estava bem diferente de antes, não aquele Lucas antigo e sim um renovado e possesso de ódio e vingança na mente e na veia.

-Bruno, falando nisso onde ele se encontra. –Perguntei tentando não olhar diretamente pra ele.

-Em sua sala, no terceiro andar, perto do seu.

Dei de ombros e sair dali, mais antes dei uma olhada na secretaria, não que eu estivesse interessada nela, mais porque ela era totalmente estranha, sempre virada de lado, queria ver sua face, com certeza ele, Jefferson tem um caso com ela, e se a ama de verdade eu irei tirar dele. Já perdeu ela uma vez, como secretaria, seria fácil de perde novamente. No elevador fiquei pensando em como ali me trazia boas lembranças e era um dos lugares que me deixava calmo, mais agora eu sinto raiva, cada vez mais que estou ali. Na minha sala eu estava preparando as papeladas e fazendo contabilidade. Quando ouço barulho na porta e uma cabeça ali aparece com um sorriso no rosto. Era o Bruno. Tiver umas vezes em mente se ele saberia que eu sou o Lucas, que trabalhou ali e que foi amigo dele.

-Posso entrar? –Perguntou.

-Claro! –Falei me ajeitando na cadeira.

Ele se aproximou de mim e ficou me encarando. Merda! Com certeza ele saberia que era eu.

-Lucas precisa de ajuda? –O Bruno de sempre, amigável, legal, leal e confiável. Será que eu deveria contar ele a verdade? Jamais! Ele não compreenderia meu motivo de ter que roubar aquela empresa pra mim.

-Não obrigado, eu consigo lidar aqui, mais se eu precisar, não serei tímido. Irei lhe pedir ajuda.

-Que nada, fique a vontade.

-Obrigado novamente.

-Pelo o que? –A pergunta parecia ser capciosa. Eu queria dizer “por você ser o mesmo, por ter me ajudado” mais me contive e apenas sorrir.

-Por se prontificar a me ajudar, é muito difícil achar pessoas como você Bruno. Digo, que está tentando ajudar ao próximo que acabou de chegar na empresa, no caso, a mim.

Ele ficou sem graça.

-Foi nada demais cara, bom, por mim eu ficaria aqui o tempo todo contigo e parece que você faz me lembrar do antigo Lucas. Então eu devo ir pra minha sala, tenho coisas pendentes a se fazer. –Ele se virou e estava preste a sair da sala.

-Bruno! –Falei.

-Fala. –Sem se virar pra mim, mais eu sabia que ele estava rindo.

-Obrigado novamente.

E assim saiu, o dia inteiro foi tranquilo na empresa, não vi a cara de Jefferson e fiquei arrumando minhas papeladas e vendo o andamento da empresa, que estava ótima.

À noite eu estava na faculdade, cansado. Procurei pelo babaca que arruinou o meu diário e vir ele de abraços com o Stark, merda! Eu sentir algo estranho dentro de mim,será que era ciúmes? Não! Apesar de eu não amar o Erasmo, eu definitivamente esqueci o Stark como algo bom dentro de mim, eu estava sentido raiva, por ter que acabar com a raça dos dois, e eu percebi que, mais ninguém estava ali, apenas os pombinhos e uma vontade imensa de fazer deles de gato e sapato passou pela minha mente. Eles não durariam muito tempo e eu sabia como fazer isso pra separa-los. Parecia dois casais lindos e bobos, rindo um que falava para o outro, meus olhos entraram em chamas, deu vontade de chorar, eu precisava de Erasmo naquele momento pra me acalmar. Sair dali com passos lentos, indo em direção pra sala.

Na sala de aula a turma estava mal bagunça. Parecia jardim de infância, ou, até pior, pois as crianças não sabem do ato cometido e não tem consciência, nós somos adultos e devemos agir feito um, sei que tem o momento de brincarmos, mais tem a hora de ser serio. O professor não apareceu na sala, aquele que eu discutir, nem me importo, não fui com a cara dele e tomara que tenha perdido o emprego, pela primeira vez um tempo vaga. Vir Stark adentrando na sala, dando um forte abraço naquele carinha, eu fiquei com raiva, me contive. Ele veio todo sorridente pro meu lado. Merda! A alegria dele me contagia, me deixa mais fraco ainda, quero vê-lo triste e não sorrateiro. Sentou-se do meu lado e me encarou por um bom tempo.

-Oi. –Falou com um sorriso espesso na cara, e com entusiasmo. –Tudo bem? –Me perguntou, vendo que eu demorei um bom tempo para respondê-lo e minutos se passaram.

-Não estou bem, preciso sair, se diverti, me entende? –Fiz de falso, sou ótimo nessa artimanha, ele abaixou a cabeça e levantou rápido e sorrindo, infeliz!!!

-Que tal sairmos hoje? –Dei a ideia.

-Seria bom, mais hoje não tem como, mais que tal ir lá pra casa? –Jennifer não estaria lá mesmo, então eu aproveitaria dele.

-Seria uma boa, mais tem como eu dormir lá? E seus pais? –O babaca, eu não tenho pai e sim mãe e há anos não a vejo! Pensei.

-Não tenho. –Pai não e sim mãe, um dia me apaixonei e amei meu querido irmão, e ele o mesmo, disse que iria me amar para sempre... esse sempre não foi verdadeiro e não cumpriu com suas palavras, apesar de atualmente eu está assim é por causa de tu, me fez sofrer e me usou. Minha vontade foi de falar isso tudo, me contive.

-Que triste, um dia quero você lá em casa. –Afirmou, mas mesmo assim eu respondi.

-Sim, irei com prazer. –Jamais!

-Então, que tal irmos pra sua casa mesmo?! Tenho nada pra se fazer hoje à noite. E aliás, eu preciso me diverti, o meu nam... namorado, ele ta chato hoje! –Parece uma matraca, fala e fala, aff’s, como pude amar ele. O AMOR É CEGO!!!

-Será divertido, mais porque seu namorado ta chato hoje?!

-Tem um cara novo no pedaço, e ele o detesta, brigaram e tudo, e fez ele passar a maior vergonha na frente das pessoas todinha do prédio, então, decidiu se vingar, mais ele disse que se ver esse cara, iria dar murros nele. –Disse Stark.

-Nossa!! –Exclamei. –Ele deve detestar esse cara mesmo, eu sou sincero. –Foi ai que pus minha mente em pratica. –E já o considero como amigo, bem, ele não deveria ta descontando a raiva e a chatice em ti, eu tenho muitos amigos gays, e quando os namorados estão assim, é porque que pular fora. –Minha voz era taciturna. Ele me encarou.

-Obrigado, mais não pedir a sua opinião! –Foi espartano. Asqueroso, isso que ele é.

-Desculpa. É que eu queria dar um conselho.

-Obrigado, e eu não quis conselho algum, quando eu quiser eu peço, tenho boca, está vendo. –Ele foi nítido, minha vontade era de socar a cara dele, mais mantive a minha calma.

-Tudo bem, mantenha a calma aê. –Olhei bem para seus olhos, ele me encarou.

Eu vi, ele fechou a mão, formando um punho.

-Engraçado né, você manda em mim? –Não estava me contendo.

Abaixei a cabeça e fiquei quieto, meu corpo parecia ter entrando em chama, ele começou a rir, filha da mãe, ainda ri da minha cara.

-Uau, seu controle de paciência é bem controlada. –Sua voz era normal. –Eu queria lhe provocar, sendo que falhei. –Típico de um idiota como você, pensei. Aliá-lo já me provocou e provoca ainda, a vontade é de arrancar seu coração ali mesmo.

-Diz alguma coisa. –Falou ele.

-Alguma coisa, satisfeito? –Eu disse, com raiva.

Seus olhos encontraram os meus, e ficamos um bom tempo nos encarando. –Calma, por favor. –Falou sem tirar seus olhos dos meus.

-Calmo, eu estou. –Sorrir, ele retribuiu.

Eu deveria conquista-lo novamente, como aconteceu comigo, eu fui usado e jogado fora, agora seria a vez dele, para aprender, a saber, como me sentir naquela época. Agora, eu pus um sorriso no rosto.

-Então, vai lá pra casa? –Perguntei, pensando em algo muito ruim.

Ele me olhou e sorriu, consegui.

...

Erasmo:

Cansado, deitado na cama, muito exausto. Do que? Do seu novo emprego, dar aula não era a coisa mais fácil, ele estudou pra isso e apesar de ser bem formado, estava cansado, não estudou tanto assim, pra ter uma vida dessas, seu coração acelerou, quando ele conseguiu ver um pouco de seu futuro. Como assim? Dês do dia em que conheceu Lucas, sua vida mudou, como se Lucas fosse à pessoa que muda a vida de outras pessoas.

De lá pra cá, sua vida ficou sem sentido, apesar de Lucas ter feito um alvoroço total nele, nunca, amou um homem, e Lucas é o primeiro, já teve relação com vários. Agora, sua visão era outra, Lucas estava o matando, por quê?

-Merda, porque isso acontece comigo, quero ser normal. –Gritou, o vento passou por ele, forte e gelado, fazendo seu corpo se arrepiar, lá surgiu uma mulher, bonita e estranha ao mesmo tempo, com um sorriso espesso na cara, malicioso e maldoso, pronta para atacar, nisso ele levantou rapidamente, tudo estava estranho, haveria uma explicação exata para tudo que estava ocorrendo? Talvez sim.

Assim, ela riu, sua risada era diabólica, deu calafrios no corpo de Erasmo, assim ela sumiu do nada, deixando nenhum rastro, ele ficou atônito, então, tomando uma atitude, decidiu sair e ir em procura de respostas, alguém saberia o responder, e esse alguém seria nada mais e nada menos que... Silvya.

Quando chegou na casa dela, viu que tinha incenso do lado de fora. Bateu na porta e assim abriu sozinha, ele cautelosamente hesitou, mais olhou dentro da casa, uma voz tangível e forte chegou até ele.

-Entre. –Firme e forte era a voz. Então, assim ele fez, adentrou aquela linda casa. Na sala, se depara com a Silvya fazendo crochê, ele riu e pensou se talvez, sua avo fosse assim, tirando esses pensamentos de lado, ele fitou a Sra, que ali está sentada e olhando ainda pra duas agulhas na sua mão, algo martelou em sua mente, como a porta abriu sozinha?

-Vovó Silvya, sentir sua falta. –Depois de minutos a observando se aproximou mais e a abraçou, com força.

Cuidadosamente, ela beijou a testa dele, de forma meiga e com carinho. –Também sentir sua falta, meu jovem. Sente-se. –Sua voz era magnólia, doce como mel aos ouvidos de Erasmo.

Sentou-se no sofá e a fitou. –Vovó como tem sido esses dias? –Perguntou gentilmente, ela pôs seus equipamentos de crochê na mesa e o encarou, agora sua mão, lentamente encontrou a dele, as cobrindo e dando uma energia de conforto e força.

-Os meus, foram ótimos, agora os seus? Com certeza não, meu filho, vejo a dúvida em seu rosto e o medo também. –Parecia enigmática, quanto a sua voz e seu jeito de ser.

Engoliu uma saliva e tentou por um sorriso no rosto, mais esse falhou. –Compreendo, meus dias têm sido assim, dês de... –Se calou, não seria capaz de dizer o resto.

-Sim, meu querido, sim. Sabe o conselho exato pra tudo isso? Enfrente tudo que está acontecendo de cara, sem medo, com sabedoria e cautelosamente com amor. –Sorriu, apesar de ela ser tão velha, seu rosto ou o modo que falava não parecia de um idoso, era apenas uma jovem-senhora conversando com ele ali.

-Seus conselhos pelo visto são ótimos. –Elogiou. –Essa manha, eu vi algo que me fascinou, um... fantasma. –Um calafrio percorreu pelo seu corpo. Engoliu a saliva, só de ouvir a palavra fantasma fez com que o medo voltasse.

-Algo de ruim que tu plantou no passado está voltando, o nosso passado nos condena. –Escolheu as palavras, com cuidado.

-Vovó, sendo que... tem como eu corrigir isso? –Sua voz fracassou, ficando tremula.

Seus olhos brilharam. –Lógico, converse com eles, querem respostas, não tem com quer ter medo, tem fantasmas que são ruins, não viveram uma vida agradável e depois da vida quer inferniza daqueles que eles tem ligações. –Erasmo ficou atônito, então, ele tem ligação com fantasma? Então, ela acrescentou: -Mais também, não pode ser um fantasma. Um holograma, alguém pode ter usado algum tipo de feitiçaria.

-Certo, mais que tipo de ligações? –Falou preocupado. –Holograma, também pode ser isso, até porque, a imagem era estranha e um pouco embaçada.

-Isso, você deve descobri. Mais no caso pode ser, com ex-namoradas (os), familiares e assim vai. –Sua voz era incrível, levava um conforto enorme até os ouvidos de Erasmo.

Ele a abraçou com cuidado. –Uma vez, algo me atirou longe.

-Psíquicos! São os piores deles, tem habilidades indestrutíveis. Com a telepatia eles têm a capacidade de fazer o que quiser com você, sendo que, não pode te tocar, mesmo que eles queiram, serão inúteis, é dificilmente um fantasma encosta-se a um humano.

-A senhora é tão, sábia...

Sábia, a palavra se enquadra perfeitamente com Silvya e Jennifer.

-Eu sei querido, a Sábia. –E sorrateiramente, mostrou seus dentes, brancos e pequenos.

-Quais os tipos de fantasmas? –Perguntou Erasmo, com duvida e curiosidade ao mesmo tempo.

-Todos são iguais, sendo que uns, descobrem que tem habilidades, sei que soa estranho, após a vida ter habilidades. Também tem, os fantasmas se materializam da forma que morreram, uns conseguem se materializar normal, outros nãos, mais eu suponho que todos que aparecerão pra você, estará da forma normal, como era vivo.

-Tirou um pouco da minha curiosidade e dúvida. –Olhou pros cantos da sala. -Eu, apenas espero que essas coisas estranhas passem. –Sussurrou. –Antes de eu vim pra cá, lá em casa eu vim uma mulher, sendo que não aparentava ser um fantasma, ele parecia real, ou um... Holograma. O que eu quero dizer, é que, ela foi levada junto com o vento, que passou pela sala e ficou me encarando por um bom tempo. –Repetiu o que disse antes. Ao ouvir isso, ficou perplexo, parecia que tinha voltado ao tempo. Alguém mudou esse fato.

-Cobra... –Sua voz foi fraca, ao pronunciar a única palavra que saiu de sua boca, seus olhos, ardiam. –Como ela é? –Perguntou curiosa, sua mão ficou tremula e seu corpo todo estremeceu. Erasmo piscava seus olhos constantemente, não acreditando no que vovó disse. Antes, tinha dito que era fantasma, ou era ilusão dele ou, alguém modificou isso.

Erasmo ao perceber isso, ficou preocupado. –Vovó, está tudo bem? Eu disse algo demais.

Ela sorriu, e acariciou o rosto dele lentamente. –Não meu jovem, apenas é que... cobras são perigosas e poderosas, são humanos com o metabolismo bem avançado, o mundo é impressionante, não existia nada disso, depois que aconteceu amor entre irmãos, tudo mudou. –Agora a dor era bem maior. –Gerações há gerações, alguém deve acabar com isso logo. –Olhou de soslaio para Erasmo. –Jovem, guarde tudo que eu lhe disse hoje, agora, se me der licença, precisarei tomar um chá, aceita? –Franziu a sobrancelha e deu um sorriso forçado.

-Obrigado, mais dessa vez passa, na próxima não. –Continuou sentando, olhando ela caminhar até a cozinha. –Vó Silvya, tem certeza que a senhora, está bem. –Tamanha era a preocupação dele.

-Sou velha, com espírito de uma jovem Winka. –Sorriu, ele fez careta e apreciou ela ir andando até a cozinha.

Depois que aconteceu amor entre irmãos, tudo mudou. As palavras sussurraram em sua mente. O que aquilo significava, o que isso tudo, realmente significa.

Erasmo se sentindo farto, decidiu pesquisar sobre amor entre irmãos, levantou-se e foi até a Silvya, tira mais umas perguntas.

-Silvya, eu quero saber sobre amor entre irmãos. –Disse. Ela olhou pra ele.

-Querido, ainda é cedo pra descobrir sobre isso, sendo que, logo eu lhe contarei tudo, agora vá e descanse em paz. –Sua voz era tão melódica e doce, que Erasmo ficaria ali, pra ouvi-la contar historinhas, então, algo passou pela sua mente, sua avó seria assim? Dessa forma? Ou seria aquelas cafonas ou cansadas que tem vários gatos em casa?

Nem conhecia sua mãe, imagina a sua avó, logo ele iria ir visita-la, mais tudo é questão de tempo, tudo...

-Okay, devo ir mesmo, sendo que não demorarei pra volta a vê-la novamente.

-Erasmo! –O chamou, ele se virou pra ela, com um sorriso.

-Fale? –Duvidosamente disse.

-Se você não quer saber, mais de fantasmas, se bloqueie pra eles, seja o que for, tente fazer psiquicamente o bloqueio mental, pra isso basta, dizer em pensamentos “não”, assim que eles aparecerem, de alguma maneira eles irão se recuar, preste bem atenção, tem que está firme e convicto quando disser o “não”, pois os fantasmas, tem a capacidade de sentir nossos medos e desejos, tome cuidado com eles, nem todos são bons. –Silvya sabia com quem lidava. Erasmo, não era normal, tem a capacidade de bloqueia o pensamento, isso o torna uma pessoa forte. Não psíquico, nem conjugado. Indecisão era tão grande para Silvya. Ela realmente queria reconhecer e ver o Erasmo verdadeiro, isso a deixava...furiosa. pois sabia que, de uma forma ou outra, a historia não terminaria da melhor forma possível.

Erasmo tentou forçar um sorriso, ao qual falhou, seus olhos estavam brilhantes sua perna tremia, ele se aproximou de Silvya e a abraçou com força, como se aquela seria a ultima vez que a veria, errado, pensou, agora se afastando dela e se despedindo.

Quando chegou em casa, em momento algum ele não parava de pensar nas conversas que teve com Silvya e algo clareou sua mente, o fez ficar feliz, mal, o mal tinha voltado e com isso Erasmo pode ver um pouco do seu “eu” no passado, que o fez ficar satisfeito e muito feliz, ele nem sabia que, quem fez isso era o fantasma que se materializou a poucos tempos ali, parado o olhando, o desejando, e dando ilusões aos seus pensamentos, ou era verdade?

O que importava, era que, pra Erasmo aquilo era a realidade e com aquela ferramenta, talvez poderia ser o mais milionário de todo os tempos.

Erasmo é muito esperto, mas tem que sofrer muito. O que vocês acharam desse? Pena que não poderei publicar outro hoje. E quando chegar no 15 eu irei parar de postar esse conto, quero postar outro. Esse é enorme, ainda falta: O Ressurgi e a Trindade (será o ultimo) praticamente uma saga essa história, sendo que não é um livro :/

Beijos pra vocês e até quem sabe. Ah já ia me esquecendo de agradecer a todos que comentam e ler, tchau e obrigada.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Thiago Pedro a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

MARAVILHOSO... Lucas vingativo,mas as coisa (e pessoas)do passado msm sem ele querer ainda balanca ele,Continue logo pfv

0 0
Foto de perfil genérica

Thiago, esta cada vez mais empolgante e saber q o poder do Lucas nao surtiu todo efeito pq o rapaz e um ser magico foi incrivel e ainda por cima o dito cujo e o novo namorado do Stark, prevejo muita confusao, confusao esta q esta deixando o Lucas numa corda bamba de emocoes, magoa por se sentir traido qdo escutou a voz do seu amor dizendo q iria mata-lo, ciumes por saber q ele esta com outro e acima de tudo amor, q ele insiste em abafar, por se sentir um fraco por acreditar e amar nas pessoas que o enganaram e magoaram. Erasmo esta sendo influenciado por um fantasma de sua vida passada q tem uma ligacao forte e q tb possa estar ligado a esta maldicao, mas sera q este Erasmo e o verdadeiro ou sera o q estara sob a influencia do fantasma. Misterios para a nossa Jeniffer ajudar a desvendar. Muito bom, aguardarei seu retorno com ansiedade

0 0
Foto de perfil genérica

Thiago você poderia me passar o capítulo 6por E-mail?Não consigo abrir o link,vou li passar meu E-mail:victor1996.vr96@gmail.com. :->

0 0
Foto de perfil genérica

O que falar sobre esse conto? Elogios? Talvez criticas? Não críticas serão mentira de minha parte, elogios já se esgotarao por este capítulo ser um dos melhores que já li uma palavra deve resumir como esta esse capítulo maravilhoso é a palavra correta

0 0