*.*.*.*. 8 .*.*.*.*
Me levantei do sofá e fui abrir a porta para o Ryan. Que pelo visto estava impaciente, apertou aquela porra da campainha umas trinta e duas vezes.
- fala o que você quer. – falei abrindo a porta e olhando para a cara dele.
- eu tenho um assunto muito sério pra trata contigo. – disse ele entrando.
- oh, oh espera ai Super-Man. Não se invade uma casa desse jeito, licença se usa.
- licença.
- agora não adianta mais, você já está dentro. Me fala logo o que tem para dizer e pode vaza, tenho muita coisa, muita coisa mesmo para fazer. – falei me sentando no sofá novamente.
- primeiro dia de faculdade e já estão puxando sua costela pra fora do corpo¿ Bem eu não sei como te fala isso. – disse se sentando ao meu lado e colocando sua mão por cima da minha.
Puxei a minha mão.
- pois eu sei, ou conta ou vaza. – falei.
- é sério¿ Está com raiva de mim¿
- não, eu sinceramente não estou com raiva de você, só estou sem paciência para as suas enrolações, qual é a sua¿ Se você está tentando fazer eu me apaixonar por você, fique você sabendo que está quase...
- está quase o que¿ - perguntou Miguel entrando na sala. – o que ele faz aqui¿ Michel.
- relaxa mano, eu só vim visita-lo. – disse Ryan se levantando do sofá.
- não se senta de volta. E você Miguel, que mesmo saber o que ele veio fazer aqui não que¿ - perguntei.
- claro meu amor. – disse rindo.
- eu também não sei, pergunte a ele. – disse apontando para ele que ainda continuava em pé.
- então me diz o que você veio fazer aqui Ryan. – perguntou Miguel.
- eu vim me declara para seu namorado que por sinal é seu sobrinho, e que está quase se apaixonando por mim pelo o que eu entendi. – disse analisando as pontas dos dedos.
- desgraçado. – gritou meu tio tentando avança pra cima do Ryan.
Me posicionei na frente dele o impedindo de avança no Ryan. Ia ser uma briga da qual eu não conseguiria aparta.
- violência não se resolve as coisas Miguel, deixe de ser infantil.
- é isso¿ Eu sou infantil¿ Então tchau pra você Michel, fique com seu príncipe encantado não infantil, eu não olho nem por um minuto a mais pra sua cara. – falou me empurrando em direção ao chão.
- ai cara não fala assim com ele. – exclamou Ryan, me segurando pelas costas, ele estava bem próximo de mim pelo visto.
- eu falo com ele do jeito que eu quero, e que saber aproveite sua nova puta. – disse ele indo em direção ao quarto.
Ele me chamou de puta¿ O amor que eu tinha alimentado por ele se quebrou ali mesmo, que idiota, vadio, vagabundo, eu quero mata-lo. Eu quero que ele morra.
Demorou uns cinco minutos e ele voltou com uma mala de carrinho e um bornal nas costas.
- agora você pode dá a vontade pra esse seu novo macho Michel. – falou me empurrando novamente, desta vez eu cai no sofá e ele saiu batendo a porta.
O Ryan está indo atrás dele.
- Ryan. Não esquece ele, não vai, por favor. – falei me levantando e segurando seu punho.
- ele é um idiota. Tem certeza de que ama mesmo esse cara. – disse ele fazendo cara de assustado.
- não faça tanto drama cinderela dos olhos claros, pra ser sincero não sei quem mais eu amo.
- é sério. Então que dizer que esse gostoso aqui na sua frente não tem chance nenhuma contigo.
- eu não quis dizer isso, quis¿ - perguntei fazendo uma cara cínica.
- então quer dizer que a noite é nossa. – falou colocando seus braços em volta do meu pescoço e tentando me dá um selinho.
- calma, não é assim que as coisas funciona, eu acabei de termina um relacionamento e estou muito deprimido. Oh, o que será de mim sem aquele homem belo e seus músculos esbeltos. Ah foda-se, a noite é só nossa.
- você é mesmo safado. – disse me beijando e me arrastando na direção do meu quarto.
- pera ai, eu achei que iriamos aproveita na sua casa. Não na minha.
- ué, porque na minha¿
- querendo ou não, eu não quero transa na minha cama hoje, justo hoje. Não, por favor, vai me lembra coisas da quais não devem ser lembradas.
- então demorou, residência do Ryan, vamos agora. – falou me puxando.
Peguei meu smartphone em cima do balcão da cozinha e saímos. Entramos dentro do carro e seguimos pra sua casa, demorou uns vinte minutos. O transito está péssimo. Descemos e fomos em direção a sua casa, eu sinceramente não acreditei, ele mora na mesma casa do Eduardo, mas que merda. A ficha me veio cair agora, o meu pai disse que o Maxwell tinha dois filhos, um mais velho que eu, só pode ser o Ryan.
Mas ele me disse que o hospital era de sua mãe, mas a mulher do Maxwell morreu, a não ser que eles sejam de mães diferentes.
- o seu irmão é o Eduardo. – perguntei.
- sim. Por parte de pai. – falou abrindo a porta e entrando.
Fiquei parado na porta, estava com um certo medo de entra lá e se bate com o Eduardo de cara. Mas mesmo assim criei coragem e entrei.
Assim que ele fechou a porta, veio me agarrando e beijando meu pescoço. Me jogou no sofá e caiu por cima de mim.
- hoje eu vou te fazer muito feliz sabia¿ - perguntou.
- eu não quero só felicidade. Eu quero prazer, muito prazer. – sussurrei em seu ouvido.
- pelo visto o casal século vinte e um estão aproveitando a noite. – disseram.
Eu reconhecia aquela voz, era de quem eu imaginava. Do Eduardo.
- e ai maninho. Não me leve a mal, se me de licença eu vou pro meu quarto.
- então é assim Michel, primeiro pega o mais novo pra depois pega o mais velho.
- o que¿ - perguntou Ryan me olhando. – vocês já se conhecem.
- infelizmente sim, e não acredite nele. Não tive nenhum tipo de contato com ele.
- não foi isso que você disse naquele dia que veio janta com seu pai. O querido já voltou da viajem¿ - perguntou fazendo a cara mais cínica que eu já tinha visto em todo o mundo.
- sim você me beijou a força, foi contra a minha vontade, ou vai nega que é apaixonado por mim¿ - perguntei. – e não meu pai não voltou de viaje.
- nossa Michel, você arrasa corações mesmo, pois fique o senhor sabendo que eu vou ser o último, a gente vai se casa, te filhos e transa loucamente hoje à noite. E você irmãozinho menor, não tente atrapalha. – disse ele rindo na direção do Eduardo. Que ficou com muita raiva, me deu uma vontade enorme de rir da cara dele.
Ele me pegou nos braços e subiu as escadas comigo, ele me colocou no chão assim que chegamos na frente do seu quarto.
- e ai está pronto? – perguntou me beijando.
Me entreguei, e ele passou a mão pela minha cintura e com a outra abriu a porta, me arrastou em direção a cama.
Senti meu celular vibra no meu bolso. Ignorei por um certo momento, depois pedi paciência pro Ryan, e atendi.
- alô. – falei.
- senhor Michel. Está sentado. – disse uma voz de mulher.
- não, mas seja o que for está me deixando totalmente nervoso.
- quem é¿ - perguntou Ryan.
Fiz sinal com a mão para que ele esperasse.
- você conhece algum Miguel¿ - perguntou.
- sim. Meu tio.
- eu tenho uma notícia bem triste pra te da meu caro.
- me conta logo, meu Deus.
Puta merda, aquele idiota fez besteira e com certeza vai sobra pra mim. Filho da puta, perdoe-me vovó.
- seu tio acabou de ser morto em um acidente de ônibus com uma carreta.
- meu Deus. – larguei o smartphone na mesma hora que ela falou.
Se ajoelhei na cama e levei as mãos na cabeça.
- ele morreu Ryan, ele morreu. – gritei.
- quem, calma, calma Michel. – falou me abraçando.
- meu tio. Ele morreu. – falei chorando.
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Cheguei!
Desculpem pela demora meus caros leitores, depois desse capitulo a estória vai começa a fluir de forma rápida. Vou tenta não ir muito rápido, para não gera confusão no sentindo “Explicação”.
Até mais, beijão.