(A vida é feita de caminhos cheios de angústias e questionamentos, e todas as mudanças que nela ocorrem exigem adaptações e amadurecimento.)
Quem disse que era ela acertou...kkkk..óbvio neh....afinal estávamos sozinhas....enfim brincadeiras à parte.... :D
Continuandocom uma cara nada amigável ela entra.
- É pra você! Ela bradou e jogou o telefone em mim. – Ai!! – reclamei. Só não acertou meu rosto por causa da apostila, pensei que ela saíria dali, mas ela ficou me observando e enquanto eu pegava o telefone eo levava ao ouvido perguntei quem era.
É o idiotinha! Respondeu ríspida. (Ixi!! Depois dessa noite esqueci completamente que tinha namorado...rsrs) Ops! Quer dizer...o seu “NAMORADINHO”. Ironizou revirando os olhos. Odiava quando ela falava assim, então resolvi provocar.
- OI AMOR!!! – atendi com uma voz bem alegre. Brevemente “expliquei” (sabe de nada inocente, coitadinho...kkkk), que esqueci de carregar o celular, por isso não o atendi e depois finalizei com um... Eu também te amo, beijo!!!!
Disse isso levantando uma das sobrancelhas a desafiando ainda mais, vi sua feição revoltar-se demasiadamente, nesse momento pensei que ela iria dizer alguma coisa tamanha era a fúria em seus olhos, mas o que quer que fosse, incrivelmente, ela se conteve. – Bem, então é isso. – Ela disse cruzando os braços. – É melhor eu deixar você estudar e eu tenho que terminar o almoço. – Disse secamente e com um olhar frio e desafiador.
- Então tá! – disse indo entregar o telefone pra ela, aproveitei pra alfinetar novamente. - Sabia que é feio ficar escutando a conversa dos outros. – disse sorrindo. – Dos outros não, sua conversa com aquele idiota. – Cuspiu as palavras. – Você sabe que não gosto que fales dele assim. Beto, esse é o nome dele. – Respondi já alterada..
- Que seja, não é ele quem você ama?! Ela disse baixando o olhar com tristeza virou e saiu em direção à cozinha. Nesse instante percebi o quanto minhas palavras a tinham machucado senti-me culpada, passei a mão pelos cabelos e decidi ir a cozinha falar com ela. Quando entrei ela percebera a minha presença, ela apoiava-se com as mãos na pia fitando a á agua que descia da torneira (estava acabando com a água do planeta...kkk..que feio), parecia que admirava aquilo ou então se inspirava, pois pareceu-me que havia alguma lágrima em seu rosto, cheguei mais perto e rapidamente ela lavou seu rosto e virou-se para sair dali, segurei-a pelo braço e disse – Espera! – Ela parou sem me encarar. – não quero discutir, está bem?! – falou-me balançando a cabeça em sinal negativo.
Ok! Também não quero brigar, só vim me desculpar pelo modo como que falei aquelas coisas. Olha pra mim! – disse tomando seu rosto entre minhas mãos e nos deixando frente a frente. – Não quero que pense que essa noite não significou nada pra mim. Porque significou. E muito! – mas, você nunca vai querer nada comigo, não é? – Falou em tom de desabafo. – Não digas isso. – Dei um passo em sua direção ficando ainda mais próxima à ela. Mas é verdade! – Ela disse. – calma! – pedi olhando em seus olhos. – E se eu dissesse que te amo?! – Falou como se suplicasse por algo.
- Eu também amo você, mas me entenda temos que ter calma. – Respondi tentando fazê-la entender. – E o que você vai fazer? – Perguntou-me já se afastando. – Pretendo tratar da situação de fora realista. – E eu, como fico?! – Ela questionou. – Eu só te peço um pouco de paciência. – Me pedes tudo que não tenho! – respondeu-me contrariada e fazendo beicinho. Fui me aproximando dela, novamente com aquela vontade de tê-la em meus braços, a verdade é que estava morrendo de vergonha de tomar a iniciativa, mas a cada passo a minha coragem ia aumentando.
Abracei-a por trás e disse em seu ouvido. – Eu quero fazer isso dar certo! – Será que podemos conseguir? – falou mais para si mesma que pra mim. – Mas é claro que podemos! – Falei girando em torno de seu corpo para que ficássemos uma de frente para outra. – Vamos conseguir dar um jeito, eu prometo.. puxei-a gentilmente contra mim, acariciando suavemente suas costas, foi aí que ela se acalmou finalmente e se apoiou em meu ombro e eu deixei-me envolver pelo calor do seu corpo, ao senti sua respiração quente em meu pescoço, um arrepio gostoso percorreu todo o meu corpo novamente nos olhamos e nossas bocas se uniram como que por uma força magnética, beijamo-nos sem pressa, um beijo longo e suave. Quando nos olhamos novamente rimos encabuladas pelo desejo que era evidente.
- Você... – falamos juntas e rimos outar vez. – Fala você, por favor. – disse a ela. – Não... é que... Eu quero saber... se por acaso... você não quer ir pro meu quarto? – Ela disse pausadamente. – NÃO!! – respondi.
Continua....
E aí povo... Beleza?! Minha muito obrigada às meninas que leram, comentaram e gostaram... Valeu mesmo. Beijinhos a todas :* :*