“Estou pensando em me separar dela”... Aquela frase pegou Giovanna em cheio, como se o elmo de uma poderosa corrente, estivesse para ser quebrado por uma força indestrutível.
Viúva, mãe de três filhos, acabando de fazer quarenta e quatro anos, conseguiu a muito custo, casar os dois primeiros filhos com duas das mais respeitadas e cortejadas jovens da Igreja em que frequentava assiduamente quatro vezes por semana, todas as semanas. E assim que casou o filho mais velho e o do meio, sua missão foi a de arrumar um bom partido para Pietra, sua filha caçula.
Em sua juventude, Giovanna era bastante cortejada, pois sua beleza chamava a atenção, mesmo ela estando nos trajes mais simples. Tanto chamava que os mais abastados homens da cidade viviam em seu encalço, desejando-a. Isso a fez casar-se com um executivo renomado, dono de uma empresa do ramo alimentício, cuja sede ficava em um bairro da cidade, que abrigava um grande complexo industrial. E assim viveram felizes por longos treze anos de casamento, até um acidente automobilístico ceifar a vida de seu marido.
De lá para cá, sua vida foi se dedicar ainda mais à Igreja em que se converteu, e aos seus filhos. Pois jurou no epitáfio de seu falecido marido que iria batalhar para que nenhum deles se perdesse no meio do caminho e assim o fez.
Porém essa luta e sua devoção quase cega fizeram-na ficar descuidada da aparência física, e a mesma perdeu a maior arma feminina, quando se trata de atrair o sexo oposto: a vaidade. Giovanna, com o passar dos anos, aumentou um pouco a silhueta sem perder as curvas, ficando cheinha. Só que por desleixo, perdeu a vaidade em nome da fé. Isso a transformou numa mulher insossa, insípida, sem muitos atrativos, mesmo com curvas avantajadas.
Assim que seu segundo filho casou (o mais velho se chamava Paolo, o do meio se chamava Patrício e a caçula se chamava Pietra), ela dedicou uma grande parte de sua vida à procura de um bom partido para a sua filha mais nova: uma jovem de vinte e cinco anos, que herdou da mãe, toda a beleza que a mesma possuía na juventude. Tanto procurou, fez palpites, conversou com outras mães da Igreja, que quando já estava quase desistindo, logo encontrou. O pretendente dela era ninguém mais, ninguém menos do que Andreas Rienzo, o filho mais velho da pastora da Igreja em que ela congregava.
Rienzo, apesar de ter nascido em berço Protestante, conhecia mais os prazeres do mundo do que qualquer outro jovem da Igreja em que sua mãe era pastora. Tanto que era bastante admirado pelas jovens dos grupos de mocidade e pelos músicos dos ministérios de música, da Igreja em que sua mãe pregava. Ele era um rapaz que não deixava escapar de suas mãos, nenhuma irmã da Igreja, seja ela adolescente, jovem ou adulta. Em uma de suas aventuras carnais, ele enrabou a filha caçula de um missionário que estava de passagem com sua família pelo Estado: uma adolescente de dezesseis anos, que ainda era virgem. Por isso que por respeito a isso, ele a convenceu de ser sodomizada em nome do prazer.
Outra de suas aventuras aconteceu dentro da própria Igreja: enquanto a mãe dele pregava no culto dominical, sobre a castidade e o adultério, Rienzo transava com a Irmã Berenice: uma esposa dedicada, casada há mais de vinte anos, com o irmão Jonas, regente do coral da Igreja. Só que apesar da má-reputação que Rienzo possuía, ele disfarçava seu caráter tão bem, que era visto por todas as moças como um bom partido, pois o fato dele ser filho da pastora da Igreja o colocava numa posição bastante privilegiada dentro da mesma. Muitas filhas de membros da Igreja, buscando ocupar o posto de namorada, noiva ou esposa do filho da pastora, praticamente se jogavam em seus braços, com a mesma facilidade que um peixe-voador caía dentro de um barco pesqueiro.
E para a infelicidade geral das mulheres da Igreja, cujas mais devotadas eram aquelas que ele mantinha casos proibidos, foi com Pietra, a caçula de dona Giovanna, que ele se redimiu de seus atos obscenos. Mas só o fez, porque dona Giovanna era muito amiga da pastora Gioconda, sua mãe. Na verdade, as duas estudaram juntas na mesma faculdade Protestante de Teologia, e, por um golpe do destino na mesma Igreja Messiânica Parangate: uma igreja que pregava a liberdade total do ser humano através da fé, sem aliená-lo. Uma verdadeira Igreja Protestante contraditória, já que uma grande parte delas aliena. Tanto que a mesma aceitava casamentos entre seus membros e membros de outras Igrejas, sem nenhum problema.
As duas se reencontraram alguns anos após terem terminado o curso e ocasiões diferentes: Giovanna como missionária e Gioconda como pastora. E por causa desse reencontro, Giovanna viu a resposta para suas preces serem atendidas, pois Rienzo, o filho mais velho da pastora (Ela tem apenas um casal de filhos, que são Andreas e Carla Rienzo) iluminou o sorriso dela, quando foi apresentada por Pietra, como namorada dela. Eles namoraram durante uns quatro anos e, vendo o amor crescendo entre eles cada vez mais, não perderam tempo e foram evoluindo a relação. De namorados passaram a noivos e após dois anos de noivado, resolveram se casar.
Algumas jovens quando souberam da notícia, na tentativa de impedir que o casamento acontecesse, foram até a casa de Rienzo implorar para que ele não se unisse a Pietra. Só que ele, não levando nenhuma delas a sério, transou com todas, fazendo de cada uma, sua despedida de solteiro. A cerimônia foi uma das mais invejadas pelas jovens dos grupos de mocidade, não pela beleza da decoração, mas pelo fato de que o noivo era o mais de todos os homens que frequentavam aquele ambiente, até o presente momento.
Porém, como todo relacionamento, por melhor e mais perfeito que se preze, alguma coisa faltava. E era justamente na parte sexual, que essa falha era visível. Por mais experiente com as mulheres que Rienzo fosse, Pietra sua esposa, não conseguia atender às suas expectativas, apesar de tamanha beleza. A formação religiosa de castidade total antes do casamento imposta pela mãe, de acordo com o que falava a Bíblia, não a fizeram uma mulher por completo e, resumindo tudo: na cama ela não conseguia satisfazer o marido, nem se permitia ir além de seus limites, por causa dos preceitos religiosos de seu Protestantismo.
Esse comportamento extremamente casto, mesmo depois de casada, fez com que Rienzo fosse a cada ano que passava se tornando um esposo mais ausente, em relação às suas obrigações de marido e mais galinha do que quando era solteiro. Pois as jovens da Igreja Messiânica Parangate, ainda com o desejo incessante de que o mesmo se separasse de Pietra, para que elas tivessem uma chance de conquistá-lo, davam em cima dele durante os cultos (ou fora deles), cediam com facilidade às cantadas de Rienzo e ele, corneando a esposa sem o mínimo de escrúpulos, transava com elas onde ele quisesse e quando ele quisesse.
Gioconda, mãe de Rienzo e pastora da Igreja, durante suas pregações nos cultos, quando via o filho se levantar e sair de perto de Pietra para os fundos da Igreja, sendo acompanhado depois por alguma mulher da congregação, seja ela jovem ou adulta, já sabia para que ele estava se afastando e orava com fervor, para que o mesmo fosse iluminado por Deus e tomasse o rumo certo na vida. Só que dentro de si, ela sabia que o filho estava mais do que seduzido pelos prazeres desse mundo: ele tinha se tornado escravo deles. E mesmo conhecendo o filho que tem, ela era, de alguma forma, conivente com seus atos libertinos.
Mas ele não chegou a retornar ao ponto de partida por acaso: muitas vezes, ele tentou fazer com que Pietra fosse uma mulher que conseguisse satisfazê-lo, sugerindo filmes cristãos eróticos para casais, falando sobre sexo de modo mais aberto e até tentando, quando estavam tendo relações sexuais, fazer com que ela experimentasse novas posições ou novas formas de sentir prazer, como o sexo oral, por exemplo. Mas suas investidas eram quase todas sem sucesso, pois ela parava o ato sexual na mesma hora e esfriava, pois não admitia esse tipo de depravações.
Quando esse problema de Pietra chegou aos ouvidos da mãe dela, ele começou a se tornar uma preocupação para dona Giovanna. A mesma começou a aconselhar a filha, explicando que a esposa deve satisfazer o marido na cama, para manter a harmonia do casamento, do lar e, principalmente, para evitar que o marido pense em separação. Mas Pietra desconversava tudo aquilo, falando que tais atos eram por demais luxuriosos, e até mesmo demoníacos.
Com o tempo, cansado dessa rotina morna e sem graça, Rienzo começou a evitar cada vez mais a esposa: chegava tarde do trabalho e saía logo cedo para trabalhar; às vezes tomava fortes chás de camomila no lugar do café da janta, para dormir o mais rápido possível e, quando transavam, fazia como que por obrigação, pois era sempre aquele papai-e-mamãe sem sal, onde Pietra afirmava que gozava bastante. Mas ele, por mais gostosa que fosse a esposa, não conseguia se sentir um homem realizado, muitas vezes tendo que imaginar que no lugar de Pietra estavam outras mulheres que transava, apenas para que suas penetrações chegassem até o gozo.
Num belo dia de sol e flores primaveris, Rienzo, após passar o horário de almoço dentro do almoxarifado, transando com a secretária do chefe da empresa em que trabalha, tomado de uma profunda coragem, adiantou o serviço no trabalho e saiu mais cedo e saiu, rumo à casa de dona Giovanna, sua sogra. Lá chegando, sentou-se com ela, conversou sobre sua vida matrimonial com Pietra e soltou a bomba que faz a cabeça de dona Giovanna ir de zero a cem em menos de três segundos: ia separar-se da filha dela. Desesperada, ela tentou conversar de todas as formas com Rienzo. Só que em todas as tentativas, ela recebia do genro a mesma resposta.
Não suportando mais a ideia de perder o prestígio que adquiriu por ter se tornado a “sogra do filho da pastora”, Giovanna procura Gioconda abriu todo o jogo para ela, não na condição de serva e pastora, mas na condição de amiga:
- Gioconda, eu não aguento mais esse pesar em minhas costas. Seu filho quer se separar da minha filha, e por mais que eu converse com Pietra, ela sempre coloca a Igreja e a Palavra de Deus na frente das relações sexuais. Não sei o que está acontecendo com essas evangélicas de hoje, que não se entregam pros maridos na cama, julgando fazerem coisas do demônio – disse a jovem senhora, sentada no sofá do escritório da pastora.
Muito calada e atenciosa, a pastora Gioconda, sentada no mesmo sofá que Giovanna, ouviu toda a história da relação do filho dela com Pietra, ficou alguns segundos em silêncio, como quem procura uma solução dentro de si, fala:
- Quando você era casada, como eram as relações com seu marido?
- Nossa Gioconda – disse Giovanna meio que envergonhada – isso não é pergunta que se faça a uma mulher da minha idade. E ainda mais uma viúva.
- Não precisa ter vergonha – disse Gioconda sentando um pouco mais próxima a ela – às vezes o problema pode ser de família. Você pode ter sido extremamente recatada, e ela pode ter herdado isso de você.
- Mas isso nunca! Nos meus tempos de casada, nos permitimos de tudo um pouco – disse Giovanna um pouco alterada – pequei bastante na cama para satisfazer o meu marido. E Deus fez um grande favor para mim, me libertando dele. Se a morte dele não tivesse acontecido, eu hoje seria uma das mulheres mais prostituídas do bairro em que eu moro.
Gioconda, olhando-a nos olhos, tocou levemente o joelho de Giovana e disse, num tom de voz natural:
- Então eu vou aconselhar para você, o mesmo que eu aconselho para todas as outras irmãs daqui da igreja: faça com seu genro, o que a esposa dele não está querendo fazer.
Giovanna toma um susto, afasta-se da pastora, levanta-se do sofá e fala, horrorizada:
- Você está insinuando que eu deva ter relações sexuais com seu filho?
- Não estou vendo Rienzo como meu filho – falou Gioconda de maneira terna – mas sim como seu genro. E se isso te deixa preocupada, umas dez irmãs daqui da congregação mantém os casamentos das filhas perfeitos, tendo relações sexuais com seus genros. Elas evitam que os mesmos arrumem amantes na rua, e os casamentos perduram até hoje.
Giovanna ouve tudo com perplexidade, pois sabe quem são essas dez outras irmãs que a pastora menciona. Aquilo tudo provocou nela um arrepio na espinha, como se um raio descesse do céu e atravessasse todo o seu corpo. O choque emocional, ao ouvir aquilo da boca da pastora que faz as mais belas pregações dominicais, a fez relembrar os tempos em que não era ainda convertida, e aparece um filme pornográfico em sua mente, relembrando a luxúria diária que era a sua vida. Era como se o proibido houvesse despertado nela, um lado que fora durante muitos anos, reprimido pelas imposições da religião.
Sem dizer uma palavra a mais, Giovanna pega sua bolsa e sai da igreja, retornando para sua casa. Mas as palavras da pastora Gioconda ainda zumbiam em sua cabeça, pois as mesmas ficaram dentro dela, como se tivessem sido marcadas a ferro e fogo. Naquela noite, Giovanna teve um sonho extremamente erótico: ela estava deitada com a cabeça no colo de Pietra, nua, de pernas abertas enquanto seu genro Rienzo, metia fundo no meio de suas pernas. E ela sentia o membro duro dele bater fundo em seu ventre, mesmo aquilo sendo um sonho.
Quando estava quase gozando, ela acorda assustada, com o corpo todo suado e o sexo ardendo em chamas, de tanto se tocar enquanto dormia. O short do baby-doll estava todo encharcado, sinal de que as palavras da pastora despertaram na madura Giovanna, a libido que estava a muito tempo adormecida. Seu corpo, sua mente e sua alma estavam totalmente perturbados, pois o lado devassa que ela tanto abafou com orações, vigílias e banhos frios, explodiu como um vulcão em erupção.
Aquilo tudo a deixou tão desorientada, que ela já não podia ver ou chegar próximo ao seu genro Rienzo, que logo sua mente imaginava mil situações consideradas para ela, como pecaminosas. Seu corpo queria avançar em Rienzo, para mostrar à Pietra como uma mulher despudorada de verdade satisfaz um homem. Mas sua formação moral e religiosa a impediam de seguir adiante com seus desejos mais luxuriosos. E enquanto Giovanna lutava contra seus instintos mais primitivos de fêmea no cio da espécie humana, a mesma assistia de camarote, a decadência do casamento de sua filha única com o melhor partido da Igreja em que congregava.
Um dia, numa noite quente de verão, Pietra entra chorando na casa de Giovanna, desesperada e com uma triste notícia: Rienzo pedira o divórcio e parecia não querer voltar atrás. Ela sentou-se com Pietra no sofá e disse que era culpa dela, pois sempre a aconselhou que entre marido e mulher, quando estão entra quatro paredes, não existe moralismos. Pietra desesperada pede que a mãe vá a sua casa, conversar com ele. Admirada com a atitude da filha, Giovanna vai a seu quarto, arruma o cabelo fazendo um rabo-de-cavalo, põe uma maquiagem leve, porém sensual, um vestido justo até os joelhos, uma calcinha fio-dental que lembrava os tempos de casada, uma grande bolsa e saiu de casa, com a promessa de que vai fazer Rienzo esqueça essa ideia de separação.
Ela entra em seu carro e segue até o apartamento de Rienzo e Pietra. Assim que estaciona na vaga de visitantes, ela tira da bolsa um par de sapatos vermelhos de salto alto, calça-os e vai até a portaria do condomínio. Como o porteiro sabe que ela é sogra de Rienzo, ela entra sem precisar que o mesmo interfone até o apartamento do casal.
Ela então passa da portaria, vai até o prédio onde fica o apartamento de Rienzo e Pietra, e entra no elevador. Lá dentro, o corpo dela começa a esquentar e sua mente começa a separar a Giovanna puritana, da Giovanna despudorada. Passado e presente começaram a duelar dentro dela. A mulher que na época em que era casada não tinha limites para o prazer lutava contra a mulher cheia de freios e restrições, sendo que era a felicidade da sua filha e o posto de mulher mais invejada da igreja, que estavam em jogo. E para manter o posto e salvar o casamento de Pietra, Giovanna estava disposta a ir até as últimas consequências, pois sabe que muitas daquelas jovens dos grupos de mocidade e até mesmo as mães delas, torcem para que o casamento deles dois não dê certo, para que elas possam lutar como animais, para arrastar para elas, o posto de sogra e nora da pastora.
O elevador chega ao andar em que o casal mora. Ainda com a mente em ebulição, uma pane geral toma conta do seu corpo, pifando sua mente. E para o espanto dos mais desavisados, quando ela colocou o pé fora do elevador, não estava ali a Giovanna cheia de pudores e sim a antiga Giovanna: a devassa; a fêmea fatal; a totalmente despudorada de seus conceitos religiosos.
Ela chega ao apartamento, para na porta, dá uma puxada no vestido para expor mais o busto e toca a campainha. Assim que a porta se abre, Rienzo toma um susto ao ver a sogra daquele jeito. Seu corpo todo se arrepia ao ver a mãe de sua esposa com aquela produção toda. Ele respirou fundo, tentou se acalmar e convidou a sogra para entrar. Ela passa por ele, e o mesmo confere toda aquela produção que Giovanna se encontrava. Sua excitação desperta, quando ele vê que a mesma está usando uma minúscula calcinha fio-dental, lembrando-se que nem a Pietra usa uma calcinha dessas.
Ela senta-se no sofá, cruza as pernas exibindo um pouco as coxas, olha para Rienzo, que está apenas de bermuda, camiseta e fala:
- Sente aqui Rienzo, pois quero conversar algo realmente sério com você – disse a jovem senhora.
- Sim senhora – disse Rienzo com uma obediência dominical – vai para alguma festa?
- Porque a pergunta? – Falou Giovanna, ajeitando os cabelos e com um sorriso malicioso nos lábios – Está estranhando o meu visual?
- Sim – disse o jovem rapaz, sentando-se rapidamente no sofá – eu nunca tinha visto a senhora nessa produção toda.
Os olhos de Rienzo brilhavam ao ver sua sogra bem-arrumada, pois desde que ele se dá por gente, que houve sua mãe Gioconda falar sobre a bela mulher que era a sua amiga Giovanna. O que, aliás, era um fato que ele nunca havia revelado para sua esposa Pietra: o de que sua mãe e ele sempre tiveram uma enorme cumplicidade. Tanto que ele sabia quem eram as irmãs da igreja que mantinham casos com os genros, e até irmãos que mantinham casos com as noras. Ele sabia também que sua sogra viria visita-lo qualquer dia desses, para “conversar” sobre o relacionamento dele com Pietra, pois sua mãe havia ligado para ele e avisado, no mesmo dia que em que Giovanna havia conversado com ela. Por isso ele tentava não demonstrar a ansiedade que se encontrava, ao ter tirado a “sorte grande” de ter uma sogra tão sensual, mesmo depois dos quarenta.
- Vim aqui saber o que foi que você disse de tão grave para Pietra – disse Giovanna pegando na mão de Rienzo, olhando-o nos olhos – agora pela manhã. Pois ela chegou lá em casa não tem nem meia hora, aos prantos e desesperada.
- Eu falei que não ia voltar atrás com a minha decisão – disse ele, fingindo raiva – e que ela não atende às minhas expectativas, como mulher.
- Mas o que está faltando no relacionamento de vocês? – perguntou Giovanna, colocando a mão a perna de Rienzo, dando uma leve pressionada, fazendo o mesmo se arrepiar.
Para não perder a compostura, o jovem respirou fundo, soltou o ar devagar, olhou a futura ex-sogra nos olhos e disse:
- Sinto falta de uma mulher que seja dama na sociedade e puta na cama. Que apesar da postura na frente dos outros, não meça esforços para me satisfazer entre quatro paredes. Quero uma assim: não o contrário.
- Então porque você não me disse isso antes? Eu poderia ter arrumado as coisas do meu jeito, sem que você precisasse chegar a esse ponto – disse Giovanna subindo a mão até o meio das pernas de Rienzo e tocando o sexo dele, fazendo-o ficar sem ar – e ainda posso fazer isso, se você quiser.
Rienzo respira mais fundo ainda e, mesmo fingindo o nervosismo, tenta manter o teatro, apenas para ver até onde aquela situação toda vai dar:
- Dona... Dona... Dona Giovanna! A senhora é minha sogra. Não estou entendendo nada disso!
- Relaxe meu genro, esqueça o Giovanna, me chame de sogrinha e vamos rever essa sua decisão sobre o divórcio.
- Mas isso é errado! – disse o jovem rapaz, tentando se levantar do sofá, impedido por Giovanna – E a senhora endoidou de vez!
Giovanna, subindo a mão até o meio das pernas de Rienzo, toca-lhe o sexo e admira-se com o tamanho e a excitação em que ele se encontra. Seu corpo se arrepia por inteiro, causando um calor extremamente excitante e a mesma fica ainda mais empolgada com seu genro.
- Nossa! Pietra está deixando de lado, todo o potencial desta ferramenta? Ela tem um prato cheio dentro de casa, e fica só comendo pelas beiradas. Que desperdício!
- A... A senhora... A senhora acha... “Sogrinha”?
Rienzo, assustado, excitado e com o corpo reagindo por instinto, abre mais as pernas e deixa sua sogra à vontade para fazer o que bem quiser. Ela então abre a bermuda dele, joga-a longe, e deixa-o apenas de cueca. Ao ver o volume na cueca do genro, os olhos dela brilham, revelando ainda mais a sua fome de sexo e sua devassidão.
- Meu Deus! Esse pacote é bem maior do que eu pensava! É um belo cajado!
Sem esperar que o genro esboce algum tipo de reação contrária a toda aquela situação, e sem saber também que o mesmo já sabia de tudo e estava apenas fingindo não saber de nada, Giovanna enfia a mão na cueca de Rienzo e saca o pênis dele para fora, masturbando-o automaticamente, enquanto olha para o mesmo, com o antigo olhar devasso que possuía nos tempos de casada.
Enquanto olhava para o membro duro e rijo de seu genro, sua mente viaja até a época em que era dividida pelo marido com os amigos dele e com os rapazes que descolavam nas saídas e viagens de férias que faziam, antes de pensarem em ter filhos. Por um momento ela imaginou Carlo, seu falecido marido, sentado ao lado de Rienzo, assistindo a toda aquela cena, sorrindo e elogiando a esposa em ação. E com sua mente viajando, pensando nele, foi que se empolgou ainda mais: caiu de boca no pênis de Rienzo e começou a mamá-lo com fome, sugando com vontade.
- Sogrinha... Que boca deliciosa a senhora tem – disse o jovem com os braços e pernas abertos no sofá – a Pietra, nem de longe, mama desse jeito tão gostoso!
- E se... Manter esse segredinho só entre a gente – disse Giovanna masturbando Rienzo enquanto conversa – prometo ensinar a Pietra, como ela pode mamar desse jeito em você.
- Faça do jeito que a senhora quiser, sogrinha – disse o jovem genro com os olhos vidrados em Giovanna – e se essa festinha se repetir sempre, nunca vou abrir a boca pra dizer nada pra ninguém.
Ela então suga o pênis dele com mais força, deixando Rienzo louco de excitação. Tanto que o rapaz já não controlava mais os gemidos dentro do apartamento. E não resistindo mais a todas aquelas sensações, ele sem avisar, esporra forte na boca de sua sogra Giovanna. Ela engole todos os jatos quase se engasgando, olha para ele, dá um sorriso, mostra a língua como prova de que engoliu tudo e volta a mamá-lo, para impedir que o pênis do genro amoleça, deixando-o ainda mais louco.
Com o pênis do rapaz inchado de tão duro, ela para de mamá-lo, se levanta, fica de costas para ele, e solta o vestido que estava usando, ficando apenas de calcinha e sapatos de salto alto. Rienzo toma o segundo susto e quase goza ao ver a sogra de costas, toda cheirosa, vestindo uma minúscula calcinha fio-dental e, mesmo com curvas avantajadas, mostrando ser bem mais sexy e poderosa do que a própria filha com o qual ele se casou.
- E então – disse Giovanna dando uma volta para que Rienzo possa apreciar ainda mais o seu corpo – vai largar isso tudo à sua disposição, por causa de um divórcio?
Antes que ele pudesse responder, ela coloca a calcinha de lado, se abaixa, segura o ainda enrijecido pênis de Lobato e coloca-o na entrada de sua bunda. Ela usa o peso do corpo para se abrir e receber o membro duro de seu genro no meio de suas nádegas. Assim que vai entrando, ela fecha os olhos e vai sentindo cada centímetro do membro de Rienzo invadindo suas carnes. Nesse momento, sua mente vaga até a época em que era casada com Carlo e lembrou-se do fim de semana que passou num sítio com alguns amigos dele, onde a bunda dela foi apostada num jogo de cartas, e ela teve que passar três dias sendo fodida por trás, pelos amigos do marido. Ela lembra-se também de que foi nesse fim de semana que aprendeu a gostar de anal, de tanto dar a bunda.
Quando Giovanna sentiu suas coxas encostarem-se às de Rienzo, ela começou a rebolar no pênis dele, sentindo aquele membro inteiro dentro dela. Aquela sensação fez com que a excitação explodisse num frenesi de sensações e ela, devassamente começou a rebolar e pular com força no pênis de Rienzo, enquanto masturbava o grelo loucamente. Rienzo enlouquecia com as reboladas que recebia, e não demorou muito para que ele gozasse pela segunda vez, ficando com o corpo todo suado e com uma sensação prazerosa de cansaço que há muito tempo ele não sentia.
- Nossa! Sogrinha... – disse Rienzo bufando e olhando para Giovanna com um grande sorriso no rosto – Nesses dois anos de casado, a Pietra nunca fez nem metade do que a senhora fez hoje.
- E ainda não acabou – disse Giovanna dando um leve beijo nos lábios de Rienzo – esqueça essa ideia maluca de separação, faça as pazes com Pietra e eu prometo que vou amenizar sua situação, sempre que precisar e sempre que tivermos oportunidade.
- Vou ligar para ela ainda hoje e conversar – disse Rienzo ainda com o corpo sem forças – juro que depois da experiência de hoje, separação nunca mais!
- Era isso o que eu queria ouvir – disse Giovanna com um belo sorriso no rosto e abrindo as pernas para Rienzo – agora vem meter gostoso na xota da sogrinha, porque eu não gozei ainda.
Rienzo, ao ver Giovanna de pernas abertas, fica excitado de novo. Ele então se posiciona e começa a meter bem devagar na xota de sua sogra. Ela puxa os grandes lábios expondo o grelo para ver o pênis de seu genro entrando em sua vulva e quando mais uma vez eles se encaixam, Rienzo, na sua fome de sexo, começa a socar forte em Giovanna que gemia alto com as estocadas.
- Isso meu genrinho... – dizia ela mordendo os lábios – Fode gostoso sua sogrinha, fode!
Ele, enquanto socava ferro na sogra, não acreditava que uma filha puritana como sua esposa Pietra, tivesse uma mãe tão devassa e tão safa. Nunca em toda a sua vida, mesmo antes de se casar, ele havia gozado mais de uma vez em uma mesma relação sexual, pois apesar das mulheres que ele já tinha se relacionado terem sido belas e quase perfeitas, nenhuma delas se comparava àquela mulher.
Os corpos de ambos suavam e se derretiam como velas perto do calor. Giovanna se masturbava enquanto Rienzo metia fundo em suas carnes. O jovem genro já se esquecia de que fora a própria mãe Gioconda, que deu a ele todas as informações sobre a visita da sogra à sua residência, e só se preocupava em tirar o atraso dos vários meses que passou, comendo a insossa da Pietra. A mente dele já estava sem distinguir o eu era certo ou errado, pois sua mente dizia “não”, e seu corpo dizia “não pare”.
As estocadas continuaram por mais alguns minutos, quando ele avisou que iria gozar de novo. Giovanna urrava, dizendo que queria tudo dentro dela, dessa vez. Ele não demora muito e começa a gozar como um louco dentro dela. Ela, quando sente o esperma escaldante dentro de sua vulva, goza de forma estonteante. Sua visão quase escurece tamanha era a intensidade do orgasmo que estava tendo naquele momento. Rienzo tomba por cima dela por alguns segundos. Abraçam-se, fazem juras de fidelidade entre genro e sogra; Rienzo reforça ainda mais a promessa de não mais se separar de Pietra, caindo de lado no sofá.
Giovanna vai até o banheiro, se ajeita, retoca a maquiagem, borrifa um pouco de perfume em seu busto, dá um leve beijo nos lábios de Rienzo e sai do apartamento. Enquanto está se dirigindo até o carro, uma sensação de poder toma conta de seu corpo. Mas não é uma sensação qualquer: é a mesma sensação que possuía quando era jovem e tinha todos os homens a seus pés. Essa sensação refletia novamente no mundo à sua volta, pois parecia que todos os homens a notavam, a comiam com os olhos e a devoravam pelos pensamentos, igual a predadores famintos quando se veem de frente à caça desejada.
E enquanto dirigia até sua casa, Rienzo liga para Pietra e pede que ela volte ao apartamento, para poderem se acertar. A jovem deixa um bilhete para a mãe e toma um táxi, indo direto para os braços de seu amado esposo, que pediu a ela mil e um perdões por ter pensado em algo tão estúpido. Assim que chegou, Giovanna leu o bilhete da filha e se dirigiu até o banheiro para tomar uma bela e demorada ducha. Tirou os sapatos, desceu o vestido, tirou a calcinha, admirando-a toda suja do esperma do genro, como quem admira um troféu que acaba de ter nas mãos, entra no banheiro, liga o chuveiro e deixa a água passear pelo seu corpo, como um bálsamo purificador.
No domingo, na hora do crepúsculo, enquanto pensava na roupa que iria vestir para ir ao culto, o telefone toca. Era Pietra. Disse que iria passar para pegá-la para irem todos ao culto, e que fora Rienzo que dera a ideia. Ela então põe uma calcinha boxe, um vestido longo preto, com detalhes dourados, sapatos de salto alto pretos, uma maquiagem leve e um belo rabo-de-cavalo. Assim que Pietra e Rienzo chegaram a casa dela, o jovem rapaz fica excitado só de olhar para a sogra, mas disfarça até o momento em que Giovanna aproveita a distração da filha e passa a mão no pênis do genro por cima da calça.
Quando chegam à igreja e entram, todos percebem a mudança em Giovanna, cumprimentando-a. Algumas jovens ao verem o novo modo que Rienzo e Pietra se sentam juntos, percebem que o casal parece inabalável e fazem o que mais fazem de melhor: suspiram de inveja. Até mesmo Gioconda, a mãe de Rienzo nota a diferença e o novo brilho no olhar que irradia dos olhos de Giovanna e a usa como exemplo em sua pregação da noite, que falou da influência que os aderentes podem fazer para manter os casais unidos.
E enquanto Gioconda pregava, Giovanna deu uma olhada nas outras irmãs da igreja que assim como ela, satisfazem os genros, para que os casamentos continuem firmes como rocha. Ela viu o olhar de aprovação das outras, viu o brilho no olhar que elas tinham e os demais nem sonhavam que existia ali dentro, uma cumplicidade extremamente forte. Ela não tinha percebido, mas naquele instante em que observava os olhares e sorrisos das outras irmãs, que havia entrado para um poderoso círculo fechado. O poderoso círculo das mães, que amam suas filhas ao extremo, movendo céus e terras para que elas sejam sempre felizes.