Aqui estou eu, mais um conto
ParteAcho que vou narrar mais um pouquinho...
Timos – Acorda, Acorda – timos balançava Lucas que estava fechado em seu saco de dormir – Se você não se levantar logo perderá o café da manhã.
Lucas – que horas são?
Timos – sete e meia. Se aprece, o café encerra as oito e depois só o lanche as nove e meia.
Lucas – tudo bem, já estou indo.
Em contragosto, Lucas saiu de seu saco de dormir e acompanhou timos para o café. Ele havia dormido relativamente bem. No dia anterior Timos e ele montaram a barraca e depois seguiram um dos professores que apresentou as regras e limites da região do acampamento. Havia um lago bem grande, cercado por árvores lindas em um dos lados. Tinha um campo de morangos silvestres um pouco afastado que ficava fora dos limites, mas o odor adocicado era trazido pelo vento para uma clareira bem próxima ao lago.
A casa principal ficava no centro, atrás dela se estendiam as barracas dos alunos da cidade de Barton e era naquela direção que ficavam os campos de morango. A direita da casa era para a cidade de Orgunda e era para lá que ficava a clareira e mais para a frente da casa o lago. A esquerda da casa ficava o acampamento de Ciniamo, naquela direção ficava a floresta densa e, bem distante, os locais onde pessoas desapareceram. Na frente da casa era a área que ficava as mesas e a fogueira. O Lago ficava principalmente na frente da casa, mas tinha uma pequena curvatura para o lado direito.
Lucas e Timóteo foram para a mesa do café que estavam os professores e alguns poucos alunos que Lucas conhecia, inclusive sua namorada, Ana Clara Medeiros. Quando Ana viu Lucas sorriu e acenou para ele, seus cabelos pretos longos balançando no vendo da manhã. Os garotos Buscaram algumas coisas na mesa de comidas e sentaram nos lados de menina.
Ana – Que pena que você não pode dormir na mesma barraca que eu – ela disse com uma cara de tristeza.
Timóteo – da um tempo, toda vez que você o vê quer logo ficar agarrando. Não que não seja uma coisa boa, mas ele tem outras coisas para fazer do que ficar com você.
Ana – eu sou a coisa mais importante para ele, e esse ele quisesse eu me afastaria, mas ele nunca disse algo assim.
Timóteo – porque ele não quer te magoar, ta na cara que ele não gosta dessa agarração. Na verdade, ele deve preferir ficar com aqueles livros a ficar com você que grudenta.
Lucas – vocês poderiam parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui?
Timóteo – alem do mais, o Lucas pessoas para dedicar sua atenção.
Ana – ah! Como você tem coragem de dizer isso, seu baixinho. Lucas diz para ele o quanto você me ama!
Lucas – é claro que eu gosto muito de você e adoro ficar ao seu lado.
Ana – viu, eu disse...
A mente do Lucas começou a se perder no mar de interrogações. Na noite anterior ele havia sonhado com algo diferente. No sonho ele se viu sorrindo, feliz de um modo que ele sabia que jamais esteve, ele estava cercado de plantas e havia mais alguém, mas ele não conseguia lembrar quem, por mais que se esforçasse.
Não era mentira dizer que ele gostava da Ana, ela era divertida e muito... Amorosa... Quando ele a viu pela primeira vez ela estava encarando-o de sua mesa o refeitório, Lucas deu um leve sorriso para ela que enrubesceu e virou o rosto. Somente dias depois ela foi falar com ele convidá-lo para sair. Dês de esse dia eles ‘namoram’. Ana é boa para ele, frequentemente consegue fazê-lo sorrir, embora Lucas jamais se sinta ‘feliz’ como no sonho.
A... O sonho. Lucas queria ter ele de novo somente para sentir aquele bem estar, aquela coisa boa novamente. O sentimento do seu eu do sonho era tão forte que fez o Lucas observador se sentir bem também.
Ana – Lucas, Lucas você esta me escutando?
Lucas – desculpem-me. O que foi?
Ana – Olha, vamos ver as estrelas hoje à noite? Na borda do lago a gama é linda, podemos esticar uma toalha e deitarmos. O que você acha?
Lucas – esta bem – e ele forçou um sorriso.
Ana – excelente, antes vamos...
Timóteo – espera um pouco. Como você vai ficar com ele a noite é justo que ele fique comigo agora, afinal preciso dele para me ajudar a explorar esse lugar e você tem que se preparar. Alem disso, seus amigos estão te chamando – ele concluiu vendo os amigos dela se aproximarem.
Ana – ta bom. Não esqueça, quero ele as sete e meia!
Timóteo – combinado.
Ana foi com os amigos para algum lugar fora da vista de Lucas. Lucas pensava em que poderia fazer nesse lugar, afinal era mato para todo lado, o sol estava forte demais, o cheiro dos campos de era doce demais, o barulho dos animais era irritante demais, enfim, tudo parecia péssimo se comparado ao sonho e Lucas queria desesperadoramente voltar par o sonho.
Timóteo – nossa, essa menina pode ser um anjo, mas é grudenta demais, como você agüenta?
Lucas – não fale assim, ela é como é. Gosto dela.
Timóteo – gosta, não ama. Qualquer um que analisar direito percebe que você não ela com namorada, amiga, mas não namorada.
Lucas – não importa.
Timóteo – não mesmo, ela também é linda. Mas agora vamos, temos muito para vernão longe dali (...)
Rafael – não sei qual a graça de se acampar em barracas, os mosquitos são irritantes e eu detesto ficar longe da minha cama.
Alicia – foi você quem quis vir aqui.
Rafael – só eu?
Alicia – Tudo bem, eu encorajei, mas estou disposta a voltar para a cidade se você quiser.
Rafael – não, eu detesto esse lugar, mas sair agora chamaria atenção mesmo se eu hipnotizar o diretor. Além disso, tem alguma coisa aqui que está, sei lá. Tem alguma coisa aqui que esta me causando... Não sei dizer, só sei que quero encontrar a fonte.
Alicia – quer tomar café?
Rafael – não estou com muita vontade, na verdade estou experimentando umas pastilhas que eu fiz a pedido do Kinock.
Alicia – pastilhas?
Rafael – pílulas que suprimem a fome.
Alicia – mas já não existe algo assim?
Rafael – não essas, elas deveriam alimentar, cedendo todos os nutrientes necessários além de uma camada de energia.
Alicia – a, porque você não me disse nada?
Rafael – você não perguntou, além disso, Kinock pediu para não comentar.
Alicia – o como esta indo?
Rafael – bem, eu não estou com fome e me sinto bem forte, mas estou com u gostinho horrível na minha boca.
Alicia – eu sei que você vai conseguir, afinal você é o cara e sempre consegue o que quer. Aliais, como você esta se saindo com os feitiços das fadas?
Rafael – bem, poderia ser melhor, mas está indo bem... O gosto está ficando pior.
Alicia – vamos, você tem que beber algum suco, talvez com isso passe esse sabor.
Rafael – você tem razão.
E os dois se encaminharam para a área na frente da casa para tomar alguma coisa.
Continua...