Enquanto o Felipe tomava banho eu liguei pro Mark. O telefone estava na caixa postal. Nisso o Fefo saiu do banho só de toalha e veio em minha direção.
- Ei Marcelo - ele disse.
- Fala mano - respondi.
- Lembra quando eu disse que se eu fosse gay eu te dava a bunda?
- Aham - disse rindo.
- O que tu respondeu mesmo? - ele perguntou.
- Falei que tu não precisava ser gay pra me dar a bunda.
- Tu sabe ser discreto? - ele disse, passando a mão na minha perna.
Nessa hora eu não sei o que deu em mim. Na verdade eu achava que ele tava brincando, mas quando ele passou a mão na minha perna eu senti uma coisa inexplicável.
- Sei - respondi.
- Ótimo. - ele subiu em cima de mim e eu pude sentir seu pau já meia bomba.
Eu fiquei calado e senti ele começar a me beijar. Seu beijo era diferente do beijo do Mark, era mais intenso, selvagem... aos poucos esse beijo foi ficando macio e lento. Ele tirou minha camisa e passou a mão na minha barriga. Eu fazia o mesmo com ele. Em seguida invertemos as posições e ele ficou por cima de mim, ainda me beijando.
- Caralho Marcelo, faz tempo que eu to afim de comer esse teu cuzinho.
Ele me virou de costas e tirou as minhas calças, quando de repente ele começou a linguar o meu ânus. Ele lambia e enfiava a lingua, me fazendo delirar de tesão. Depois ele pegou as minhas bolas e colocou as duas na boca de uma vez só e ficou fazendo movimentos circulares com a lingua, enquanto me dedava.
- Caralho, que cuzinho apertadinho que tu tem! - ele gemia.
Depois ele pegou o meu pau e começou a colocar na boca, bem devagar. Ele o babou todo e depois começou uma punheta. Ele lambia a glande do meu pau e depois enfiava todo na boca.
Depois disso ele pegou um creme e passou na portinha do meu cu. De repente meu telefone toca e quem era? Justamente, o Mark.
- Foi mal, tenho que atender. - falei.
Sai da cama pelado e fui pra fora do quarto.
- Fala, Mark. - falei.
- Fala tu - ele parecia embriagado.
- Tu bebeu?
- Bebi, por quê? Quer dar uma de meu namorado agora? - ele perguntou.
- Deixa de ser estúpido, Mark. Na verdade, estúpido sou eu de me preocupar contigo - falei.
- É, me deixa em paz mesmo - ele disse.
Uma voz feminina soava atrás da linha. Falava algo do tipo "volta pra cama". Aquilo por algum motivo acabou comigo. Eu não tinha nenhuma reação e eu sabia que não podia cobrar nada dele, porque eu também estava na cama com outro. Voltei pro quarto e o Felipe estava batendo uma punheta.
- Fefo cara, foi mal, mas não to me sentindo bem não... essa parada me deixou confuso, to indo nessa - falei.
Ele se aproximou de mim com um olhar estranho.
- Porra Marcelo, foi mal, eu... eu não queria estragar a nossa amizade man, foi mal mesmo, isso nunca mais vai acontecer - ele disse.
- Relaxa, sério, o problema não é contigo e sim comigo. Tu é muito gente boa, espero que tu encontre uma pessoa que te faça feliz do jeito que tu merece viu? - falei.
- Quer que eu te leve em casa? Pra garantir... - ele falou.
- Pode ser.
Entramos no carro e fomos em direção a minha casa sem falarmos nada um com outro. O barulho do vento fresco saindo do Ar-Condicionado do carro era o único barulho que pudera ser ouvido naquele momento.
- Enfim, chegamos - ele falou. - Aqui, tuas chaves.
- Putz, e agora, como tu vai voltar? - perguntei.
- Não, tranquilo, eu pego um taxi ali na avenida! - ele saiu do carro.
- Porra Fefo, valeu mesmo, tu é um amigão. Quer ficar aqui por casa? Depois eu te levo na tua casa - falei.
- Pode ser - entramos em casa.
Eu coloquei um colchão inflável pra ele ao lado da minha cama e acabei pegando no sono. Nós dois acordamos por volta de 1 da tarde. O efeito da bebida tinha passado.
- Que noite louca - falei.
- Então... mas tu beija bem pra caralho! - ele falou, rindo.
- Sério? Já me disseram ao contrário - nós dois rimos.
- Ou a pessoa estava mentindo, ou você evoluiu - rimos mais ainda.
Fomos em direção a cozinha e minha mãe estava almoçando.
- Mas que surpresa, pensei que você ia dormir fora.
- É, mãe, mas cheguei cedo e dormi até agora. Esse aqui é o Felipe, um amigo meu do colégio - eu os apresentei.
- Olha, finalmente algum amigo que não seja o Mark - minha mãe jogou verde.
- É, tia, eles dois são unha e gato - nós rimos.
Depois disso ficamos conversando mais um pouco e a minha mãe o deixou em casa. Na volta, eu e minha mãe passamos no cinema e depois fomos no Bob's comer alguma coisa.
- Filho? - pergunta a minha mãe.
- Hum?
- Tem alguma coisa que você quer me falar?
- Não, mãe.. por quê?
- Por nada. Eu sinto que você me esconde algo, mas respeitarei a sua decisão.
Depois disso fomos pra casa calados. Dei boa noite quando chegamos em casa e em seguida fui pro meu quarto.
Assim que eu deitei na cama, meu celular começou a tocar. Era o Mark.
- Marcelo, a gente precisa conversar.
- Vem aqui em casa se quiser.
- Tô passando aí.
Alguns minutos depois ele chegou no carro e eu fui até lá. Entrei no carro e ele parecia sério.
- A gente precisa conversar. - ele disse me olhando nos olhos.
Bom galera, me desculpem pelo atraso nas postagens, mas essas semanas estão muito agitadas, provas, copa, etc. Mas não pensem que deixarei vocês na mão! Continuem comentando e votando. Deixem sugestões, opiniões e etc.
