Rose Vital:Tem razão, ele está mostrando ser uma pessoa forte, mas por dentro está todo quebrado. Tem momentos que ele não gosta de lembrar, isso faz ele voltar tudo de novo. Sendo que nessa nova parte, qualquer coisa, ou ato de pessoas, irá fazer-lo se recordar de seu passado com Stark, no caso dois anos atrás. Mas, será que ele irá ser capaz de lembrar de suas vidas passadas?
Ru/Ruanito: Tu me deixou confuso agora, desculpa kkk.
Victor1607 : Haha, mas enfim, voltei pra ficar.
esperança : E eu fico feliz por ver você por aqui.
DAVID: Tudo bem, e aquele é apenas o inicio.
Amor entre Irmãos- Chances do Amor-2
Saber amar! Quanta gente prefere viver com alguém sabe amar, mesmo que não o ame! Quanto amor pode brotar da relação com quem sabe amar!
Quem sabe amar pode até realizar o milagre de acabar recebendo o amor de quem não o ama, ou ama e não sabe. Quem sabe amar conhece a linguagem sutil do que lateja, desconhecido embora, no outro; do que vive encantado, em estado de conto de fadas, carência, flor ou adivinhação. Sabe amar quem sabe o outro sem deixar de ser quem é.
Eu já amei e foi em vão, enquanto eu andava, pensava, será que um dia, alguém me amara de verdade, que será capaz de fazer uma provar de amor por mim?
No caso se fosse pra deixar algo de importante de lado e ficaria comigo. Eu sempre que achei que fui amado, mais nada passou de engano, talvez eu encontrasse alguém que me ame, e talvez eu viveria um “quase contos de fadas” alias, sei que isso não existe, mais o que importa sonhar? E apesar de tudo, o que eu vivo, é praticamente um conto de fadas, ainda não me acostumei com o fato de existir anjo na terra e nem um demônio.
Depois da caminhada até o ponto onde estava o carro daquele cara, cujo nem sei o nome, fomos indo em direção a casa daquela senhora gentil e feliz, sempre dizendo coisas sem sentidos, eu pensava em quanto tudo ali mudou, parecia que eu fiquei mais de dois anos fora dali, eu desci do carro e fui em direção à casa da senhora, eu levei uma mala e o cara levou outra, eu entrei na casa dela, muito linda, tudo decorado, vermelho, verde e azul.
-Fique a vontade, vou fazer algo pra vocês comerem. –Ela disse sendo gentil, eu fiquei em pé e ele fez questão de se sentar no sofá.
Ele olhou pra mim e sorriu, eu fiz questão de vira a cara.
-Mal humorado! –Ele disse para mim, não dei atenção.
Então eu fiquei vendo as portas retratos dela, tinha poucas fotos, mais a maioria era dela. A casa era grande e ficava no centro da cidade, eu lembrei que deveria ir para a casa que eu comprei. Na hora que eu estava saindo ela me chama.
-Aonde o senhor irá? –Me perguntou.
-Tenho que ir embora. –Eu falei.
Ela pegou em minha mão e me trouxe até sua sala e me botou no sofá.
-Não antes de comer.
Ela sorriu e eu fiquei olhando sério pra ela.
-Eu espero que consiga achar uma solução pra sua vida meu jovem g-nisha-y-a.
-Eu vou encontrar. –Disse com firmeza.
Ele ficou me encarando.
-Há, nem me apresentei, sou Silvya. –Ela estendeu uma mão pra mim e eu aperte.
Ela cumprimentou o cara.
-Sou Erasmo. –Deu vontade de eu rir do nome dele, mais me contive, os dois me encavam esperando eu dizer meu nome, eu dei um olhar de compreensão pra eles e finalmente eu disse.
-Lucas.
Fui seco e como sempre disse sem animação, ele tinha esticado a mão pra mim apertar, eu apertei ele me puxou pra um abraço apertado. Eu queria ir embora logo, os dois estava conversando comigo e eu sempre respondia com um “sim” “não” “hu-rum” e “hum”. Eles estavam me dando tédio.
-Foi bom está aqui com vocês, mais está na hora de eu ir pra casa. –Eu falei gentilmente e abracei a senhora, ela falou palavras dóceis pra mim, na hora que eu ia se despedi dele ela disse:
-Erasmo querido, leve ele pra casa, ele vai precisa de ajuda. –Sua voz me deixou arrepiado, e como se ele estivesse captado algo ali, fez isso de propósito.
Eu engoli em seco o que ela disse e pensei em algo bom pra despista dela.
-Não precisa, eu vou sozinho. –Falei.
-Faço questão de leva-lo em casa.
No carro eu fui quieto no trajeto todinho e ele sempre me olhando pelo espelho, aquilo estava me incomodado, então ele falou.
-E gostou da cidade? –Me perguntou com um sorriso na cara.
-Eu já gostei. –Falei com desgosto.
Ele me olhou confuso.
-Então tu morou aqui?
Eu concordei com a cabeça.
-E porque foi embora?
-Isso não é da sua conta. –Disse impaciente. Esse cara me irrita, e nem tem muitas horas que estou com ele.
-Calma cara, só to te perguntando, se não quiser tocar no assunto, tudo bem.
Eu fiquei quieto por um bom tempo. E uns dos motivos de eu ter voltado, foi porque, primeiro: preciso de solução pra tudo que aconteceu no passado. Segundo: eu consegui uma vaga justo na faculdade daqui e não tinha outra solução e o que eu mais queria era esquecer-se do meu passado, mais vejo que isso vai ser difícil.
-Não gosto de lembra do meu passado. –Falei pra ele minutos depois, ele acenou com a cabeça e deu um sorriso pra mim, merda! Ele só vive sorrindo.
-Aqui é uma cidade e tanto, eu amo aqui, já vivi historias fantástica aqui, e coisas que eu me arrependo também. –sua voz era enigmática e ele não parava de olhar pra mim.
-O que foi? –Perguntei por que ele não tirava seus olhos de mim, ele ficou sem graça, coçou a cabeça.
-Eu pensei que você iria me perguntar que historias fantástica eu tive aqui e que coisas são essas que eu me arrependo. –Ele se justificou e ficou esperando eu abrir a boca pra dizer algo.
Eu suspirei.
-Eu não sou curioso, o que eu ganho sabendo da sua vida?
Ele não demorou pra responder.
-Me conhece melhor. E alias, seria uma boa a gente sair hoje à noite, ai eu iria lhe conhecer melhor. –Não gostei do que Erasmo disse.
Ele se acha demais, pensei. Eu fiquei olhando para cara dele com raiva, e a merda do carro que não chegava ao meu novo lar, eu tinha explicado a ele onde é a casa.
“Eu te amo” a palavra veio como sussurro na minha mente e meu corpo se arrepiou, aquela voz, eu me lembro. Se ele me amasse totalmente de verdade, não deixaria tudo aquilo acontecer. Eu fiquei olhando para o espelho e Erasmo me encarava admirado, eu percebi a cor de seus olhos, é igual aos dele, merda, tudo estava voltando na minha mente, a ultima dança, o ultimo beijo, a musica, olhos e depois, a dor, solidão a tristeza e assim vai...
Algo que tem acontecido muito esse tempo, uma voz falava comigo. Sendo que eu aprendi a bloqueia qualquer voz em minha mente, não era da mulher. Sim de um homem.
-O que houve ai atrás. –Erasmo falou preocupado.
-Nada. –Dei de ombros e fiquei olhando lá pra fora, meu Deus, aquela casa é... eu voltei a olhar pra dentro, não queria vê-lo ali fora, não queria saber dele.
Depois de minutos, eu cheguei no meu novo lar. A casa era muito linda.
Merda!
Eu tinha esquecido minha mochila na casa daquela senhora.
-Vai precisa de carona de novo né? –Eu levei um susto com a presença dele ali.
-Merda, precisarei sim, se não for incomodo. Mais vamos fazer o seguinte, deixa para outro dia.
Ele deu um sorriso vitorioso e seus olhos brilharam.
-Obrigado, quer entra? –Eu perguntei, mais não sei por quê.
-Não. –Falou rapidamente.
-Ta com medo? –Eu perguntei.
-Nesse caso não é medo, é que tu nem viu a casa direito.
-Para de charme. –Não sei por que eu me importava tanto que ele entrasse.
-Tchau, aqui meu numero.
Ele me passou e foi embora, eu entrei dentro daquela casa e eu deveria compra algo pra se comer, merda!
Eu fui até a cidade e comprei uns moveis lindo, tudo pra combinar com a casa, não entrarei em detalhe das cores dos moveis, pois são tudo diferente, fiz a compra mesmo.
No outro dia os moveis chegariam e a compra, eu tinha ligado pro Erasmo pra me busca de carro, sou abusado mesmo. Ele veio rapidinho e ficou flertando comigo, aff’s.
Ele me deixou em casa.
-Que ficar? –Eu perguntei.
-Eu devo fazer coisas.
Assim foi embora.
No dia seguinte os moveis havia chego e eu o chamei pra montar comigo os moveis.
Sim o Erasmo.
Ele me ajudou novamente, sem reclamar de nada, depois que acabamos eu fiz lasanha pra comermos, ele comeu e gostou, agradeceu e tudo.
-Estava uma delicia a lasanha, tem um talento enorme pra cozinhar. –Ele me elogiou e pela primeira vez eu gostei e me sentir feliz por ele me fazer feliz.
A não! Merda, que pensamente é esse senhor Lucas.
-Quer assistir teve?
-Quero sim. –Ficamos assistindo um filme e ele se apossou do meu sofá novo, eu reclamei e ele ficou todo sem graça, no dia seguinte o dono da casa estaria ali pra eu pagar a grana toda.
-Posso te pergunta uma coisa? –Erasmo me tirou de meus devaneios.
-Prossiga.
-Tu é rico? Tipo tu já gastou um bocado de grana só com os moveis e com a casa e pelo que eu vejo, tu é dependente de si mesmo.
-Não! Pras duas coisas. Eu sempre ajuntei dinheiro, e eu peguei e ainda tem muito, mais vamos dizer que meus pais são ricos.
-Ata.
Então o silencio reinou ali.
-E o que vai fazer daqui pra frente? –Ele me perguntou.
-Arrumar um emprego, não posso ficar dependendo desse dinheiro.
-Se precisa de ajuda...
-Não! –Eu falei antes de ele se prontificar a me ajudar.
-Calma, só queria ser agradável.
Eu me senti mal por aquilo, ele estava tentando me ajudar mesmo.
Ele foi embora e eu me lembrei do papel que a Silvya tinha me dado, então eu peguei na minha calça, que estava pra lavar e li em voz alta.
“Você voltou a sua cidade antiga, onde coisas boas e ruins aconteceram na sua vida” – Eu dei uma pausa e meu corpo se arrepiou como ela saberia que eu morei ali e que aconteceu em minha vida?
Eu voltei a ler.
“Tu agora é um jovem determinado e cheio de forças para descobrir a verdade que aconteceu no passado, a magoa, ódio e o rancor ainda está presente em você, os números que fazem parte da sua vida é o três e o quatro, isso é apenas um enigma, que logo será desvendado.”
Aquilo tinha um ritmo e quando eu estava lendo parecia que eu tava entoando um feitiço ou cantarolando.
“A verdade será dita”.
Eu suspirei.
“Tu encontrara um amor, o qual tu terás aprender a lidar com seus problemas e ele aprendera com os seus, ele te completara, mais quem essa pessoa será? Uma confusão em sua vida entrara e duvidas surgira. Ele gosta da mesma profissão que tu fará e todos em sua volta do passado voltaram, uma noticia triste vira a tonar, pra te despedaçar, mais apenas seu amor, irá te completar”
E pela primeira vez, eu sentir um frio percorrer meu corpo todo e o medo que me tomou.
Mais ainda não tinha terminado de ler, quando eu li o restante me espantei.
“Fogo! Te abraçara. Te consumira. Te queimara. Três e quatro parti de ti fará.”
-Fogo de novo não! –Gritei em desespero.
Uma boa noite e beijos para todos.