Nossos olhares se encontraram e eu nunca me senti tão bem quanto naquele momento, eu tinha que desviar dele, mas parecia ser muito mais forte que eu, nossos lábios estavam quase se tocando, eu senti suas mãos tocando meu rosto gentilmente e minha mente disse “Agora fudeu...”, seus olhos grudados aos meus apenas procuravam meu olhar enquanto eu esperava seus lábios tocar os meus, eu já podia sentir seu calor perto da minha boca e... Meu celular começou a tocar, isso me tirou do transe e eu me afastei dele.
-Eu preciso atender! – Disse eu ofegante, olhando dentro dos seus olhos, ele deu um sorrisinho amarelo e se afastou de mim.
-Alô? Ahh... Oi Vinicius! Não, eu não estou chateado não, claro que não meu amor!
-Eu vou lá pra baixo, valeu por me ouvir! – Disse ele abrindo um sorrisinho tímido, se levantou e saiu.
-Eu só estava um pouco cansado... – Disse eu tentando disfarçar meu nervosismo.
-Eu achei que você estava chateado comigo, me desculpa por não estar te dando à devida atenção, me desculpa tá?
-Tudo bem Vini! Minha mãe esta me chamando aqui, depois eu te ligo... – Mentira, eu é que queria terminar logo aquela ligação pra poder digerir tudo o que acabou de acontecer.
-Esta bem, eu te amo! – Disse ele todo fofinho.
-Eu também te amo... – Foi difícil dizer isso sem ser verdade, pra nós dois aquilo era só uma frase, pois o sentimento real não existia, ele desligou e eu fiquei ali ainda sentado na minha cama pensando no que tinha acabado de acontecer! - Meu Deus, eu ia mesmo beijar o Juliano, o Juliano... Puta que pariu! - Mas eu jamais poderia trair o Vinicius, mesmo com tudo o que esta acontecendo ele não merece essa dor.
Eu saí do meu quarto e fui até a sala me sentei no sofá rezando pra ele já ter ido embora, mas do nada ele aparece na sala vindo do banheiro.
-Eu pensei que você já tivesse ido... – Disse eu o observando se sentar ao meu lado.
-Eu não ia embora até você sair daquele quarto! – Disse ele me encarando, sua voz trazia tanta autoridade, ele parecia tão certo do que dizia. – Precisamos conversar, eu já adiei essa conversa por muito tempo!
-Meus pais? Onde estão?
-Não sei, e nem me interessa! Só sei que saíram... E também sei que quando TUDO aquilo estava pra acontecer no seu quarto, sei que nós dois queríamos!
-Sim, você tem razão! Eu queria, mas eu não posso fazer isso com o meu namorado!
-Ahh vai se fuder! Você realmente acha que esse garoto se importa ou te ama como eu? – Disse ele, eu fiquei completamente paralisado com o que ele disse. – Porra! Que merda Davi... Como você pode ser tão imbecil pra não perceber?
-Perceber o que? – Disse eu quase gritando.
-Que eu te amo caralho! – Disse ele berrando tão alto que podia ser ouvido por quem quisesse.
-O que?
-Você é tão cego assim? Eu sempre senti algo por você, mas só quando eu tinha uns treze anos que eu finalmente entendi, você nunca me deu atenção ou esperanças! Sempre com seus amigos e todos os dias vinha um garoto diferente te chamar aqui nessa porra de portão! – Disse ele socando o braço do sofá. – Isso dói tanto, tanto... Mas eu não sabia como te mostrar que isso estava acontecendo aqui dentro de mim, o único jeito que eu encontrei de ter sua atenção foi pegando no seu pé!
-Juliano... – Foi à única coisa que consegui dizer.
-E pensar naquele merdinha te tocando beijando sua boca! Eu tenho vontade de te matar todas as vezes que você toca no nome dele, eu não escolhi ser assim! Ou você acha que eu gosto de me sentir atraído por outro homem? Eu me odeio por ser assim... Kk’s Que mundo ridículo! Logo eu que vivo te chamando de viado pervertido, sou um!
-Você é gay? – Disse eu.
-Você além de viado é surdo? No começo eu até conseguia sentir alguma coisa quando estava com uma garota, mas depois eu não conseguia nem sentir tesão! Eu só conseguia sentir alguma coisa quando imaginava que era a sua boca que eu estava beijando, que era sua bunda, seu corpo que eu estava apertando, mas não conseguia passar disso... Eu não sinto mais nada! – Ele começou a chorar. – Porra, eu odeio ser assim! Eu não quero ter que ouvir das pessoas as mesmas coisas que eu digo pra você, eu não queria estar amando você! Mas eu estou, dói muito pensar que você esta com outro, dói muito...
Eu o observava completamente incrédulo, como eu pude não ter percebido isso?
-E o que você quer que eu faça? – Disse eu, ele me olhou com os olhos ainda cheios de lagrimas.
-Eu não acredito que você esta me perguntando isso! Você não pode ser tão frio assim, eu te disse que te amo, eu quero que você me ame de volta, quero que você seja meu! – Disse ele limpando as lagrimas com as mãos.
-Me desculpe Juliano, mas eu sou comprometido com o Vinicius e eu amo ele! – Disse eu tentando me manter firme.
-Kkkkk’s Como você consegue fingir tão bem? Você e ele não tem futuro, ele não te ama como eu amo! Você realmente acha que ele te conhece como eu? Eu te amo Davi, eu não quero acordar pra viver mais um dia nessa merda de vida sabendo que você vai voltar pros braços dele! – Disse ele se levantando. – Quer saber? Eu já disse tudo o que tinha que ser dito! – Disse ele indo até a porta e saiu sem olhar pra trás, bateu a porta tão forte que quase a tirou das dobradiças.
Aquelas palavras ficaram indo e voltando nos meus ouvidos, eu me senti mal por fazê-lo se sentir assim todos esses anos, mas eu não podia corresponder! Eu estou namorando com o Vini e mesmo que nossa relação não esteja na melhor fase! Eu nunca poderia traí-lo!
-Pensando em que? – Disse meu pai entrando pela porta com varias sacolas de super mercado e me encarando, eu estava no sofá olhando pro nada.
-Será que a gente não tem privacidade nessa casa não? – Disse eu me levantando e subindo as escadas, eu estava tão nervoso pelo o que aconteceu que queria ficar sozinho com meus pensamentos confusos.
-Cuidado Davi! Cuidado... Você esta precisando de umas porradas pra perder essa petulância! – Disse meu pai, ele nunca me bateu, na verdade eu só apanho da minha mãe, mas acho que se ele me bater vai ser A surra da minha vida,
-Ta repreendido... – Disse eu entrando no quarto, me deitei na cama e fiquei pensando em tudo o que aconteceu, MEU DEUS! Eu sempre li sobre esse tipo de coisa nos contos e nos livros, mas eu nunca pensei que fosse acontecer logo comigo, e o Juliano... Não que ele seja feio ou esse tipo de coisa, mas ele é praticamente da minha família, eu não tenho nenhuma ligação sanguínea com ele, mas pros meus pais eu e ele somos irmãos!
Estávamos eu e meus pais vendo novela na sala, eu deitado no tapete só de cueca e meia (como sempre... ¬¬) e meus pais sentados no sofá.
-Essa Luiza é uma idiota! Como é que ela deixa um homem que não vale nada que nem o Laerte tratar ela assim? – Disse minha mãe indignada.
-Né mãe? Daqui a pouco ele esta batendo nela e...
-Quero ouvir a novela! – Disse minha mãe me interrompendo, só ela pode falar na hora da novela.
Eu estava todo aberto com o ventilador em cima de mim, quando entra o Juliano pela porta com uma sacolinha na mão.
-Eaê família?! – Disse ele todo sorridente, eu apenas desviei o olhar e voltei a prestar atenção na novela, ele estava conversando com meus pais e eu nem ai. – Toma Davi... – Disse ele se sentando no tapete do meu lado e me estendo a sacolinha.
-O que é isso? Um saco com baratas? Eu não caio mais nessa! – Disse eu nem tocando no saco.
-Não, pode confiar! – Eu peguei o saco cheio de medo de saltar um bicho de dentro dele, eu abri e tinha um copo de açaí, ele sabe que eu amo açaí.
-Esta zoado não né? – Disse eu abrindo a tampinha, ele sabia que eu gosto de açaí puro, sem cobertura nem nada.
-Claro que não, eu não faço mais isso!
-Não sei meu amô, de você eu espero tudo... – Eu peguei a colherinha que estava no fundo da sacola e comecei a comer, estava uma delicia. – Hmm, esta muito gostoso Ju! Obrigado... – Disse eu o abraçando.
-Own, que lindo, meus meninos se dando bem! – Disse minha mãe toda emocionada, meu pai só sorria que nem um bobo.
-De nada, eu sei que você gosta né? – Ele se sentou no outro sofá e eu continuei pegando um vento no tapete.
-Davi, vira o ventilador pra cá! Eu tô morrendo de calor...
-Não, eu tô pegando um fresquinho no Raimundo! – Disse eu rindo.
-Quem é Rai...
-Não pergunta! – Disse meu pai o interrompendo. – Ahh e o senhor não pense que eu me esqueci da sua petulância hoje cedo viu? – Disse meu pai.
-O que houve? – Disse minha mãe.
-SEU filho, me respondeu hoje assim que eu pus o pé dentro de casa! Vive por ai gritando, xingando, parece que é o dono do mundo, vive desacatando todo mundo!
-Engraçado, que quando ele faz alguma coisa errada logo se torna MEU filho! Claro, porque eu fiz com o dedo... – Disse minha mãe, meu pai logo ficou murchinho, nem abriu mais a boca.
-E como esta você e o Vinicius? Nunca mais falou nele... – Perguntou meu pai rindo porque tinha mais açaí na minha cara do que na minha boca.
-Estamos bem! Hoje ele vem aqui pra termos uma conversa séria, esta tudo dando errado entre eu e ele, porque infelizmente só o mundo da Xuxa que é doce, o meu não é tão doce assim... – Disse com a boca toda roxa de açaí.
-Ou será que é porque ele percebeu que você é “Chave de cadeia”? Você só traz problema pra todo mundo Davi! Kkk’s – Disse Juliano, em outras ocasiões eu o xingaria, mas estava tão cansado e confuso com os sentimentos dentro de mim que decidi ir pro meu quarto.
-Vou pro meu quarto, se o Vinicius chegar, vocês mandem ele subir! – Disse eu me levantando e indo pro meu quarto, pude ver um olhar de surpresa do Juliano quando passei por ele, eu entrei em meu quarto e me deitei na cama, coloquei meus fones de ouvido e viajei nas musicas da Adele ♥.
-Posso entrar? – Disse Vinicius colocando a cabeça dentro do meu quarto e abrindo aquele sorriso que ilumina.
-Claro! – Disse eu me sentando na cama. – Seu sorriso é perfeito! – Disse eu sorrindo pra ele.
-Com uma visão dessas fica até fácil sorrir! – Disse ele me olhando, se sentou do meu lado e me deu um selinho.
-Achei que não fosse chegar nunca, estava preocupado...
-Há essa hora os ônibus estão sempre lotados, acho que seu primo não gosta muito de mim, sei lá... Quando eu cheguei ele logo se levantou e saiu sem dizer nada, até seus pais ficaram sem graça!
-Ele é maluco, não liga pra ele não! – Disse eu beijando seu pescoço, eu adorava sentir seu cheiro, eu me distanciei dele e fiquei encarando seus lindos olhos, passei a mão em seu rosto. – Precisamos conversar, já adiamos isso tempo demais...
-Não precisa dizer nada. – Eu vi seus olhos começarem a marejar. – Vou sentir sua falta! – Meu coração se partiu em mil pedaços.
-Eu também vou sentir sua falta, você é e sempre vai ser meu primeiro amor! – Disse eu o abraçando forte. – Eu não queria que acabasse assim, mas eu não queria chegar até o fim como muitos casais que brigam e chegam a se odiar, eu quis terminar com eu e você sorrindo e não com lagrimas rolando, nós dois sendo amigos! Porque começamos assim, sendo amigos!
Ele se soltou de mim e ficou me encarando, nossos olhares estavam falando o que a boca não conseguia dizer, eu errei em dizer mais cedo que não o amava, porque eu o amo, mas não tão intensamente a ponto do nosso amor sobreviver, ele foi chegando seu rosto cada vez mais perto do meu até nossos lábios se tocarem, senti seu calor e sua maciez, seus braços envolveram minha cintura e nossas bocas estavam perfeitamente encaixadas, seus lábios tocavam os meus tão docemente e suavemente, suas mãos tocaram minha bochecha e meus dedos se emaranharam em seus cabelos cacheados, terminamos o beijo com selinho e ficamos nos encarando ele sorriu seu mais lindo sorriso pra mim.
-Amanhã meu pai vai fazer um churrasco e eu quero que você venha, você sabe que minha família te adora! – Toda a minha família conhece o Vini, quando eu disser que terminamos acho que eles vão me linchar, ele é muito querido.
-E eu adoro eles, claro que eu venho! Sua mãe vai fazer aquele assado de berinjela?
-Você gosta daquela porra? É horrível... Kk’s – é um assado de berinjela, azeitona e picles que minha mãe faz, todo mundo gosta, menos eu!
-Não é nada! – Disse ele me fazendo cócegas, eu ria e tentava me soltar, começamos a brigar com as nossas pernas, ele me faz tão bem.
-Esta com fome? – Disse eu sentando no colo dele.
-Não, por quê?
-Você sabe muito bem que minha mãe vai te convidar pra jantar né? Kk’s...
-Sério, não estou com fome, mas qual é a comida?
-Kk’s Strogonoff de camarão, ela fez um panelão! – Nós descemos e dito e feito, minha mãe obrigou ele a jantar, ele se sentou no sofá junto comigo e começou a comer, ele é tão fofo, meu coração fica muito contente quando estamos juntos, mas infelizmente eu e ele não estavamos mais dando certo como casal, mas nós damos SUPER certo como amigos.
-Dona Lu, estava uma delicia! – Disse ele indo até a cozinha e lavando o prato que comeu.
-Meu filho, não precisa lavar o prato não rapaz! – Disse meu pai da sala.
-Não, lava sim Vini! Por que senão depois quem vai ter que lavar vai ser eu... – Disse eu rindo, levei o Vinicius até o ponto de ônibus e voltei pra casa, meus pais estavam dormindo no sofá, eu mudei de canal e coloquei na FOX, estava passando “Os Simpsons” .
-Eu estava vendo menino... – Disse minha mãe acordando na mesma hora que eu mudei de canal.
-Você estava dormindo mãe! – Disse eu.
-Eu estava ouvindo a novela! – Ela ficou brava pegou o controle da minha mão e colocou no canal que estava antes.
Eu fui pro meu quarto, estava só o pó de tão cansado! Se eu passasse perto dos garotos da minha rua estava arriscado ele me cheirarem, de tão o pó que eu estava kkk’s (Piada sem graça né?). Deitei-me na cama e tentei pegar no sono, achei a posição perfeita e me cobri.
-Posso entrar? – Disse Juliano do lado de fora do meu quarto.
-Entra... – Disse eu tentando demonstrar meu cansaço.
-Tudo bem? – Disse ele entrando e se sentando na minha cama.
-Sinceramente? Não, esse dia já foi “emocionante” o suficiente pra mim!
-Como assim? – Disse ele levantando uma sobrancelha.
-Não que você se importe, mas eu acabei de terminar com o Vinicius, que foi e sempre vai ser meu primeiro amor! – Disse eu me controlando pra não chorar.
-Sério? Já não era sem tempo né? – Disse ele sorrindo como um idiota.
-Pode tirando seu cavalinho da chuva, eu não terminei com ele pra ficar contigo, eu quero um homem que esteja sempre do meu lado, eu nunca me escondi e você sabe muito bem disso! Você acabou de se descobrir, esta confuso e eu já estou mais do que cheio de confusão, além de não estar pronto pra me envolver com alguém eu tenho certeza que meus pais nunca aceitariam eu e você juntos!
-Foda-se! Eu não ligo pra nem eles nem pra ninguém, não importa o que vão pensar ou deixar de pensar! – Disse ele.
-Mas eu me importo, se você chegar e falar que é gay e que esta namorando eles vão aceitar numa boa, mas se você disser que é comigo que esta namorando eles vão dar uma surra em nós dois e vão me mandar pra bem longe daqui, vão me mandar pra morar com a minha avó lá na Bahia! – Disse eu.
-Tô nem ai, eu vou junto! Nós nem somos parentes de verdade, você é só filho do meu padrinho! Eles que enfiaram na nossa cabeça que somos primos! Será que você não percebe que não vai se livrar de mim tão facilmente assim? Garoto, eu vou te seguir aonde você for...
-Nós não vamos dar certo Juliano, me desculpa! Mas nunca vamos ser aceitos e eu não vou viver me escondendo! Você é bonito, pode arranjar outra pessoa que seja merecedora do seu amor, eu estou muito confuso pra dar um passo tão grande assim, ontem eu te odiava e agora eu não sei o que eu realmente sinto por você! – Disse eu me levantando e indo em direção à porta do meu quarto.
-Não vira as costas pra mim porra! – Disse ele me puxando pelo braço, envolveu minha cintura com os braços e me tascou um beijo de tirar o fôlego, seus lábios grossos são tão quentes e macios, nossas cabeças se mexiam de um lado pro outro tentando explorar ainda mais os lábios um do outro, senti sua língua invadir minha boca e quando nossas línguas se enroscaram um arrepio passou por todo o meu corpo, eu mordia seus lábios e chupava seu lábios, sentindo ele morder os meus, seus braços me apertavam cada vez mais forte contra seu corpo, minhas mãos apoiadas em seu peitoral sentiam seus músculos, que beijo delicioso eu senti que podia gozar só o beijando, senti que poderia ficar beijando sua boca a noite inteira e nunca me cansaria, mas logo eu tive um momento de lucidez.
-Não... Me solta! – Disse eu me afastando dele e dando uma forte tapa em seu rosto, chegou a estalar, e por incrível que pareça ele não revidou, nossas bocas estavam vermelhas e nós estávamos ofegantes, eu o puxei pela gola da blusa pra outro beijo,a merda já estava feita não é? Então foda-se, eu ia aproveitar.
-Imbecil... – Disse eu em meio aos beijos.
-Viado... – Disse ele apertando minha cintura e arrancando um gemido meu.
-Enrustido... – Disse eu o sentindo descer seus lábios pelo meu pescoço.
-Pervertido... – Disse ele voltando a me beijar, me pegou em seu colo me segurando pelas coxas enquanto eu enlaçava minhas pernas em sua cintura e meus braços em torno do seu pescoço sem pararmos o beijo.
-Grosso... – Disse eu mordendo seus lábios deliciosos.
-Vou te mostrar o que mais é grosso! – Disse ele me deitando na cama e se deitando sobre mim, ele segurou meus pulsos enquanto sua língua passeava pelo meu pescoço e suas mãos exploravam meu corpo.
Droga, esse garoto sabe como me deixar tremendo de tesão.
Continua...
Meus amores, vocês me deixaram muito felizes com seus comentários, muito obrigado pelo carinho e espero que tenham gostado desse novo capitulo, prometo que não vou demorar pra postar o próximo, e por favor, deem sua opinião sobre o conto.
Deixem sua nota e um comentário e muito obrigado por terem lido o meu conto! XOXO ♥
