Quando finalmente entraram cada um em seu carro, já haviam combinado de que iriam para a nova casa de Bruno.
Desde o dia da briga com o irmão, que o mesmo morava num confortável apartamento alugado no bairro Dionísio Torres, bem próximo a Assembléia Legislativa do estado. Bruno entrou com seu fox preto e Gustavo estacionou o seu Nissan Frontier 2014 em frente ao prédio e esperou Bruno voltar para poder entrar em sua companhia.
Ambos cumprimentaram o Sr. Antônio Carlos, o porteiro da noite, e subiram pelo elevador social até o sexto andar. Assim que entraram, Gustavo elogiou o lugar e disse que possuía um apartamento nesse mesmo prédio, herança do avô.
_ Bem que você poderia me alugar esse imóvel, né? Disse já sorrindo Bruno.
_ Posso dar uma verificada pra você sobre as condições e na segunda-feira te digo algo, que tal?
_ Não preocupa com isso não amor, eu tava só de brincadeira. Esse apartamento na verdade é da minha irmã mais velha. Ela e o marido estão fora do País por conta de uma bolsa de estudos e só voltam no final do ano que vem. Aqui só pago o condomínio e as taxas normais para uso.
_ Poxa nego, como tua irmã e teu cunhado te exploram, né? Eu ia facilitar muito pra você sobre essas taxas, mas já que você não quer...
_ Quem disse que eu não quero? Por favor dê andamento em suas verificações e por favor me fala algo na segunda.
A aproximação entre os dois aconteceu de maneira natural. Bruno ficou em frente ao amado e teve a cintura envolta por Gustavo que avidamente lhe procurou a boca. Os lábio de Bruno pareciam ter vida própria, pois em nenhum momento parou de mexer sob a boca de Gustavo que o chupava gostosamente ou sobre a dele para que sua língua pudesse ter mais liberdade de movimento antes de ser chupada com todo o desejo que o promotor estava.
_ Tive medo de perder você pra sempre, sabia? Disse bruno coma o lábio inferior preso pelos de Gustavo.
_ Eu é que pensei que nunca mais ia te ter em meus braços, cara. E suas mãos seguravam a cabeça do amado já inclinada para que ele pudesse chupar mais a vontade toda a boca de Bruno que mais uma vez voltou a se entregar de puro desejo.
Gustavo tirou a camiseta de Bruno e a jogou no chão. Tirou a própria camiseta e jogou em cima da de Bruno. A pontas de seus dedos seguraram os mamilos eretos de Bruno que ao sentir o toque do amado, suspirou e colocou as mãos acima da cabeça e deixou seu peitoral totalmente a mercê de Gustavo, que não perdeu tempo. Sua língua passou de uma lado para o outro no mamilo esquerdo e fez um caminho até o direito e ao voltar pela marca de saliva deixada no caminho, atacou com certa ferocidade o bico do peito que foi chupado com sofreguidão.
_ Isso meu amor, chupa com bastante tesão, você não sabe a saudade que tava de seu toque, de sua língua.
_ Quer dizer que sentiu saudades, foi? E Gustavo passou a dar leves mordidas no peito do amado que já se arrepiara há muito tempo.
_ AAAaahhhhhhhhhh... Que tesão do caralho, amor. E no seu momento de entrega, bruno segurou firmemente a cabeça de Gustavo enquanto sua boca continuava a lhe sugar o peito com muito tesão.
As demais peças de roupas foram sendo tiradas sempre que conseguiam se separar. Finalmente Bruno ajoelhou na frente de Gustavo e sem vergonha nenhuma engoliu avidamente o membro ereto do amado, que automaticamente segurou sua nuca e o trouxe de encontro a seu corpo. Bruno estava com a boca e a garganta totalmente preenchidas. O pulsar de Gustavo no mais fundo em sua boca, lhe deu um tesão sem limites. Gustavo então começou a foder a Boca de Bruno com vontade e num ritmo que deu para o amado suportar.
_ Olha pra mim, amor. Pediu Gustavo.
Para poder atender o pedido do amado, Bruno dobrou o mais que pôde as pernas e com a boca ainda cheia , olhou pra cima encontrando os olhos famintos de Gustavo postos nele.
_ Nunca houve ninguém, viu? Eu sou só teu, amor. Meu corpo e minha vida são apenas para você.
Bruno não pôde dizer nada pois voltou a ter a boca fodida pelo amado e lágrimas caiam pelo cantos dos olhos. Em nenhum momento ele pediu para que Gustavo parasse e tinha certeza que jamais faria isso.
Gustavo depois de saciado, levantou seu amado e não lhe deu descanso. A língua de Bruno foi seu próximo alvo.
_ Bota a língua pra fora e deixa, nego.
Assim que viu o músculo morno do amado, Gustavo começou a chupar a ponta enquanto o olhava bem dentro dos olhos. Bruno estava entregue e seu corpo tinha virado um caleidoscópio de emoções. Gustavo matou a saudade da língua do amado e logo em seguida perguntou:
_ Qual a sua maior vontade em mim?
_ Ter você por completo, me entregar sem medo a você e ser correspondido da mesma forma.
Gustavo chupou mais uma vez a boca do amado e saiu pelo corredor até chegar no quarto do amado, mesmo sem saber se era ou não onde ele havia entrado. Por sorte era. Ele então subiu na cama e ficou de quatro. Assim que Bruno se aproximou ele disse:
_ Começa pelo meu cu, tô doido pra sentir sua língua em mim... Nem preciso dizer a você que sou teu...
Assim que Gustavo afundou a cabeça no colchão, a língua de Bruno invadiu seu rego a procura do seu objeto de prazer. A língua de Bruno com certeza tinha vida própria pois Gustavo gemeu e arfou muito. Sua pele ficou toda arrepiada desde a primeira lambida que Bruno lhe deu e ele passou a gemer alto não só com as chupadas que levava no cu, mas também sempre que Bruno abria mais e mais o seu orifício e nele colocava a língua o mais fundo que podia.
_ AAAaaaahhhhhhhhhhhhhhhh... E a cada grito que dava, fazia Bruno enlouquecer mais e mais e sua vontade triplicava.
Bruno passou a alternar entre o cu, as metades da bunda firme e dura do amado e suas bolas. Ele depois de se sentir saciado, meteu a cabeça por baixo das pernas musculosas do amado e já foi engolindo o grande mastro do amado cheio de desejo. Gustavo vibrou com isso e Bruno pela primeira vez começou a meter seu indicador no amado, que ficou parado até se acostumar com o invasor. Claro que Gustavo sentiu um desconforto, só que depois que acostumou pediu mais um e Bruno atendeu a seu pedido, sempre com seu pau na boca.
Os dois estavam numa verdadeira simbiose. A entrega era natural e linda de se ver. Após alguns minutos onde pôde explorar o corpo do amado, Bruno partiu para um 69, onde sua boca voltou ao cu de Gustavo que passou então a chupar a pica do homem que amava e amaria pra sempre.
Os dois não conseguiam mais se largar, era como se tivessem que saciar de uma vez o desejo que se acumulara por meses e meses. Gustavo não mais aguentou e pediu:
_ Me fode Nego, não aguento mais...
Bruno então pediu a ele:
_ Fica de lado nego...não fica preocupado pois vou começar a cumprir o que você pediu, nunca mais pretendo te machucar de novo.
Gustavo ficou na posição que Bruno pediu e tentou relaxar o mais que pôde. bruno voltou a chupar o cu do amado que estava mais receptivo a ele depois de ter sido explorado pelos seus dedos. Rapidamente Bruno foi no banheiro e de lá voltou com um tubo de óleo para ajudar na lubrificação do amado. Sempre que colocava óleo no rabo do amado metia um dedo e quando três dedos foram metidos sem muita queixa de Gustavo, ele começou a colocar sua pica dentro do amado.
Lentamente Bruno foi entrando em Gustavo e sempre que este pedia para ele parar ele atendia ao amado. Gustavo sofreu muito com essa primeira vez, mas não se queixou muito e após algum tempo já mais acostumado, começou a sentir as estocadas cada vez mais fundas que recebia no rabo. E passou a querer mais, a pedir mais, e a ter mais de Bruno.
Pela posição que estavam, Gustavo de vez em quando tinha a língua e a boca chupadas e seu nego passou a alternar entre sua boca e seu mamilo direito. Gustavo delirou. Nunca pensou que isso um dia pudesse acontecer com ele. Tinha certeza que sempre se entregaria assim para Bruno, sem limites e sem pudor. Ele era um homem que amava um outro. Ele tinha desejos que só tinham sido liberados com o seu nego, que era o amor da vida.
Bruno pediu para que ele cavalgasse olhando em seus olhos e ele fez. depois Bruno pediu para que ele ficasse de frango, ele ficou. Bruno sentou na quina da cama e pediu para que Gustavo se encaixasse nele, e ele encaixou perfeitamente no seu educador físico. Quando bruno não aguentou mais pediu:
_ Agora preciso voltar a ser completamente seu. Daquela vez usamos a camisinha, hoje eu quero como te tive, natural. Me fode amor, bem fundo e do jeito que você quiser, pois quero matar minha saudade de você.
Gustavo saiu do encaixe com o pau estourando de duro. Deitou atravessado na cama com as pernas pra fora, bruno subiu em cima dele e se posicionou na altura exata de sua pica...Lentamente começou a sentar completamente aberto e sem medo.
Seus olhos não saíram do olhar de Gustavo que deu um lindo sorriso de encorajamento ao seu nego que foi cada vez mais ávido até sentir a bunda roçar nos pelos do amado. Era maravilhoso sentir o amado completamente dentro dele, quente e pulsante. Bruno curvou o corpo pra frente e invadiu a boca do amado com mais desejo ainda. E Gustavo começou a foder seu rabo, ao mesmo tempo que batia na sua bunda escura, musculosa e lisa.
O desejo e o êxtase tomou conta desses dois que se revezavam de tempos em tempos um no corpo do outro. A satisfação maior não era o ato de um penetrar o outro não, era justamente saber que se completavam na cama, no amor e na vida.
Gozaram praticamente juntos. Bruno ficou ao lado do corpo do amado e gozou em seu peito e barriga. Gustavo se masturbou e menos de vinte segundos depois do seu nego gozar ele encheu mais ainda seu peito de porra.
Bruno voltou a se deitar em cima do corpo do amado e teve o seu próprio corpo enlaçado pelas mãos de Gustavo.
Algum tempo depois, os dois ainda estavam na cama quando Gustavo perguntou:
_ Nego, esse relógio de cabeceira esta marcando a hora certa?
_ Sim esta meu amor, por quê?
_ Já passou muito da meia-noite, né?
_ Sim. Só não tô entendendo sua preocupação coma hora.
_ Não é preocupação não meu nego lindo e amor da minha vida. É que hoje é meu aniversário e mesmo sem saber você me deu o maior presente que eu jamais recebi.
_ E eu posso saber qual foi? E Bruno apoiou a cabeça para olhar o amado que sorrindo disse:
_ Seu amor.
E nos anos seguintes, nenhuma outra coisa jamais conseguiu superar esse primeiro presente de Bruno para Gustavo.
Bruno mudou para o apartamento de Gustavo no dia seguinte.
Tânia desde o começo gostou de Bruno e demonstrava esse gostar todos os dias.
Zé Flávio formou em Educação Física e após alguns anos de muito trabalho, abriu a sua filial da Corpo em Movimento.
Joel voltou a falar com o irmão e o agora cunhado no começo timidamente. Ele se arrependeu do que fizera e encontrou na pessoa de Júlio Cesar a sua outra metade.
Alguns anos depois Gustavo se tornou o Procurador Geral do Estado, sendo inclusive um dos mais novos a ocupar o cargo, 37 anos.
E junto com Bruno ele soube finalmente o que significava amar e ser amado.
FIM
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Meus queridos, infelizmente acabou.
O que é amor? E amar? E ser amado? E se deixar amar?
Cada um de nós haverá de no momento certo, responder essas questões de maneira sábia e com propriedade.
Como já disse o poeta, é impossível ser feliz sozinho e o resto...
O meu mais sincero agradecimento a cada um de vocês que com muita dignidade, competência e propriedade, expuseram mais um pouco de suas vidas e seu pensar, enriquecendo de forma majestosa essa nossa troca.
Não estarei errado se disse que nos amamos e nos aceitamos. Simplesmente fantástico.
Saibam que voltarei, logo logo.
Um beijo a todos vocês que definitivamente se tornaram meus amores.
NO PRINCIPIO ERA O VERBO
E O VERBO ESTAVA JUNTO DE DEUS,
E O VERBO ERA DEUS...
UMBERTO ECO, e acho que foi aí onde tudo começou.