O Amor Sintônico II - Parte 11.1

Um conto erótico de Sr. Obito.
Categoria: Homossexual
Contém 1097 palavras
Data: 20/07/2014 23:00:35

O Amor Sintônico – Parte 11 – Seja bem-vindo meu velho novo amigo.

* * *

Eu já devo ter perdido as contas de quantas vezes eu vim parar aqui, no hospital, sim, no hospital, eu estou cansado de ser mandado pra esse lugar. Meu corpo estava doendo bastante e eu não sentia o meu nariz. – meu deus eu perdi meu nariz. – pensei levando a ponta dos dedos da mão esquerda de encontro a ele, um esparadrapo estava o cobrindo, eu o quebrei, pensei.

Me levantei e fui em direção ao banheiro e me observei diante ao espelho, realmente um esparadrapo estava envolvendo meu nariz. Começaram a bater na porta de forma desesperada chamando pelo meu nome.

- já vai. – falei abrindo a porta. – Arthur, o que você faz aqui¿ - perguntei não acreditando no que estava vendo.

- ufa, você está bem. Porém quem te deu autorização para você se retira da cama e sai por ai caminhando sozinho.

- eu não sai por ai caminhando sozinho, e pra sua informação eu vim ao banheiro.

- calma, eu só estava tentando ser legal.

- o que eu estou fazendo aqui¿ Faz quantos dias¿ - perguntei se lembrando da última vez que estive aqui.

- não faz dias, foram apenas quase cinco horas. Eles sedaram você e fizeram uma cirurgia delicada em seu nariz, você o quebrou no confronto com o Dave.

- eu não estava em um confronto, aquele psicopata tentou me mata. Junto com aquelas duas vacas.

- eu sei, eu estava lá e eu o salvei. Agora volte pra cama antes que você comece a passa mal.

- pelo¿

- não faça perguntas, vá pra cama.

- me obrigue.

- qual é, vai pra cama Cinderela.

Quase o soquei pelo apelido, mas nem forças pra isso eu tinha. Querendo ou não meu corpo estava mesmo doendo, e por incrível que pareça eu estava meio tonto, ele segurou em meu ombro e me arrastou até a cama e eu deitei novamente.

- então como você mesmo disse, me conte a história de como você, meu por incrível que pareça príncipe me salvou da bruxa má.

- a bruxa má é da Branca de Neve, não dá Cinderela.

- pouco importa, me conte a história.

- ah, ela é simples, eu quebrei a cara do Dave magicamente com a minha linda varinha mágica e transformei a Miancy e Izzy em sapos gordos.

- isso foi uma piada¿

- o que¿

- isso ai, o que você acabou de falar. Se foi uma piada, melhore da próxima vez, pois essa quase me matou de tédio.

- que sem graça da sua parte, eu te salvei e é isso que eu ganho¿ Eu deveria era te...

- desculpa. Muito obrigado. – falei o interrompendo. – mas não pense que vou te beija na boca.

- eu não te pedi isso, pedi¿

Eu não respondi a sua pergunta e disse a ele que precisava dormi um pouco, pois estava me sentindo bastante cansado. E foi isso mesmo o que eu fiz, dormi tranquilamente e logo em seguida acordei. Assim que eu abrir os olhos quase morri de susto, a Bianca me observava.

- ai vadia que susto.

- afez, falando desse jeito o povo vai pensa que eu sou horrível. – disse ela.

- que povo¿ - perguntei.

- o povo que lê nossa história uai.

- Bianca... não estamos dentro de um livro, volte pro mundo real. – falei estalando os dedos.

- enfim, como você está bicha¿

- bem e você¿ - perguntei.

- estou feliz, adivinha quem voltou hoje!

- olha aqui viu, não me pede pra adivinha as coisas meu cérebro está a mil e capaz de explodir e te deixa toda melada.

- que nojo veado. A Lola, ela voltou e já fodemos ontem mesmo.

- desnecessário você me dizer o que fez ou deixou de fazer com a sua amada.

- ai bicha não fode com minha felicidade.

- eu achei que você não vinha me visitar.

- por que não¿

- da outra vez que me mandaram aqui infelizmente, você nem deu as caras.

- mas desta vez eu arranjei tempo. – ela tirou o celular da bolsa rosa da Chanel que ela usava e visualizou a tela. – desculpa bicha, mas tenho que ir. O dever me chama, o melhor a Lola me chama.

- vai lá sua louca.

E ela se retirou do quarto, eu tentei dormi uma segunda vez mas o sono já tinha se esgotado. Eu fiquei olhando o teto branco e pensando em tudo que me aconteceu, eu estava sozinho, senão fosse pelo Arthur, a pessoa que por alguns meses eu odiei olha pra cara, eu estaria morto. Se ele quiser ser meu amigo, como antes éramos eu não vou impedir dessa amizade acontece.

Eu fui avisado pelo médico que receberia alta naquele mesmo dia e que lá mesmo eu veria meu novo nariz. Algumas horas se passaram e apaguei novamente, quando acordei já era noite, deu pra percebe isso porque o ambiente escureceu e as luzes foram acesas. Chegado a hora da minha saída do tão querido hospital, só que não, meu pai veio me buscar, mas antes o médico tirou o esparadrapo do meu nariz e me deu um espelho de rosto para que observasse minha nova aparência.

- uau. Estou me sentindo um Ian Somerhalder.

- quem menino¿ - perguntou meu pai.

- ninguém... esqueça.

Peguei a roupa que meu pai trouxe e fui pro banheiro me troca. Saímos e fomos em direção ao estacionamento, na saída havia um relógio acima da porta indicando as horas, era onze e meia da noite, quase madrugada. Entrei dentro do carro, coloquei o cinto e meu pai seguiu pra casa.

Ele colocou o carro na garagem e descemos, entrei em casa e me sentei no sofá, meu corpo ainda estava doendo. Por sorte meu tio não estava em casa, nem o Jean, agradeci a deus por isso, já bastava tudo que passei em apenas um dia para ouvir sermão.

Meu pai esquentou a lasanha do almoço e me entregou junto com um copo de Coca-Cola. Liguei a televisão e estava passando South Park, eu amo esse desenho um dos meus favoritos, mas “nada” supera Uma Família da Pesada. Meu subiu para seu quarto, avisou que estava cansado e amanhã voltaria pro consultório, achei que as férias dele nunca acabariam.

Ouvir o som da campainha, eu não estava nem um pouco afim de levanta e ver quem era. Implorei pro meu pai descer aquelas escadas e atender pra mim, mas foi em vão nenhum sinal do Benedito. Me levantei e fui abrir, e tive um choque assim que vi quem era.

- precisamos conversa.

Então ele não viajou. – disse minha voz interior.

* * *

Aqui está mais uma parte galera, eu espero que estejam gostando. Desculpe-me pelos erros.

Agradeço aos que estão acompanhando até aqui. Obrigado.

Beijão, até mais!

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