O escravo do russo - parte 1

Um conto erótico de Marispzl
Categoria: Homossexual
Contém 1158 palavras
Data: 25/07/2014 11:18:21

Vou contar essa história para vocês, não apenas como uma forma de excitá-los, mas também para prevenir que algo assim aconteça com vocês.

Meu nome é Daniel, eu tinha 23 anos nessa época e trabalhava como auxiliar administrativo em São Paulo.

Não há nada incomum em mim que devo contar, exceto o meu gosto por crossdresser.

Desde pequeno eu curtia vestir calcinhas que eu achava no banheiro, mas nunca passou disso. Nunca dei a bunda, nunca saí com homens e etc. Era algo bem discreto...

Um dia resolvi entrar num chat da UOL e conversar com uns caras. O papo era muito legal, mas nunca saí do virtual. Eu sempre inventava histórias, falando que eu estava depilada, que gostaria de achar um macho fixo... era legal se sentir “desejada”.

Esse negócio do bate papo foi durando uns meses, até que eu comprei uma webcam e então os contatos foram ficando mais picantes. O cara ligava a webcam dele e mostrava o pau, eu ficava mostrando a bunda (única parte que eu depilava).

Uns meses depois eis que entra no chat um usuário com o nome: “Dominador-SP”. Ele me chamou pra conversar e eu fiquei curioso do porque do Nick dele.

Ele me contou que era dominador e que procurava um rapaz para feminizar e transformar em algo que serviria apenas para dar prazer a ele.

Eu achei a proposta interessante e resolvi ouvir mais. Fui dando assunto e sempre que ele me perguntava as coisas sobre minha aparência feminina, eu mentia dizendo que sim.

E nisso ele foi me dando ordens, dizendo que eu deveria usar calcinha todos os dias, que todo dia antes de dormir eu teria que enviar uma banana no cuzinho. E eu não fazia nada daquilo, mas sempre dizia que tinha feito.

O papo foi evoluindo até que depois de uma semana de conversa, ele me chamou para sair. Eu quis enrolar o cara falando que aquele dia eu não podia e etc... ele então pediu meu número de telefone. Nesse ponto eu sabia que se eu não passasse o número, aquela conversa ia morrer. E como eu estava gostando de conversar, passei. Até porque se ele me ligasse, era só eu não atender.

E assim que passei o número, meu celular tocou. Eu desliguei e inventei dizendo que eu não poderia atender naquele momento. O meu “dono” disse que não tinha problema e que mais tarde conversaríamos.

No dia seguinte meu telefone toca novamente, era um número fixo. Sabe naqueles momentos que te dá um branco e você faz uma coisa ingênua, foi o que eu fiz. Eu atendi e ouvi a respiração inconfundível daquele homem.

- Bom dia minha escrava.

Na hora meu coração queria explodir. Eu gaguejei muito e disse bem baixinho:

- Oi, eu não posso falar agora porque tem gente aqui perto.

- Ok, então olhe seu e-mail e o responda. Você tem 10 minutos para isso.

Ele desligou sem eu responder nada. Corri para o computador e abri meu e-mail onde tinha um texto enorme dele. Pra resumir, ele dizia que tinha gostado de mim e que eu era o escravo perfeito pra ele. Porém ele queria uma resposta minha, se eu aceitaria pertencer a ele ou senão nossa conversa terminaria ali.

Eu respondi que sim, dizendo que adorava nossas conversas e que estava louco para conhecer o meu dono (mentindo novamente, já que eu não queria nada que não fosse virtual).

Naquele dia não conversamos mais. No dia seguinte pela manhã, recebo uma mensagem no meu celular que dizia: “Te encontro hoje no Fran’s Café da av. Paulista as 18h. E esteja de calcinha e sutiã por baixo de suas roupas”.

Na hora eu já sabia que eu não iria. Corri pro computador para tentar enrolá-lo mais um tempo, mas ele não estava online. Mandei um e-mail explicando que eu teria que trabalhar até mais tarde (mentira).

Então eu fiquei pensando: E se ele não olhasse o e-mail? E se ele fosse realmente até lá para me esperar?

Minha honestidade não permitia fazer isso com alguém. Então a única coisa que eu podia fazer foi ligar para ele. Só que eu não tinha crédito, então a melhor coisa que eu pude fazer foi ligar do escritório.

Liguei e falei com ele.

- Oi, eu estou ligando pra avisar que eu não vou poder ir hoje no nosso encontro, vamos ter que remarcar.

Ele não respondeu, apenas ouvi sua respiração forte. Eu continuei me explicando:

- Eu queria muito ir, muito mesmo. Mas não posso...

Ele então respondeu:

- Esteja lá as 18h de calcinha e sutiã ou terá conseqüências.

E desligou.

Eu não me importei. Vi as horas passarem e saí do trabalho as 17h e fui direto pra casa. Passei uma noite comum lá, entrei no bate papo e fiquei me insinuando para 3 caras do chat igual fazia todas as noites. Meu dono não apareceu online a noite como fazia todos os dias. Eu achei que ele tinha desistido.

No dia seguinte fui ao trabalho e a manhã se desenrolou tranqüila. Quando foi por volta das 11h da manhã, a recepcionista me chama dizendo que tinha um pacote pra mim. Eu estranhei mas achei que poderia ser alguma coisa da empresa. Eu abri o pacote e lá dentro tinha uma calcinha rosa e um bilhete: “Vista-a e me espere na porta da empresa em 15 minutos”.

Como ele sabia que eu trabalhava lá? Porra, é obvio que foi pelo meu número de telefone que liguei. Maldita hora que fui ligar de um telefone fixo... puta merda!

Corri pro banheiro, vesti a calcinha por baixo da minha calça social e fui lá pra fora.

Aguardei 15 minutos e ninguém aparecia. Fiquei mais uns 5 minutos esperando e nada. Olhei os carros que estavam estacionados para ver se tinha alguém dentro me aguardando, mas nada. Até que um carro parou bem na porta da empresa, deu três buzinas.

Meu coração estava acelerado, minhas mãos tremiam. Fui lentamente até aquele carro e vi uma mulher lá dentro. Não era meu dono, era uma mulher esperando outra pessoa.

Quando passou mais de 30 minutos que eu fiquei esperando, meu celular tocou. Eu atendi. Ouvi a maldita respiração forte e depois ele disse:

- Agora você sabe como é esperar. O que você não sabia, é que eu tenho o controle de você sua bicha imunda. Você vai aprender como se comportar perante o seu dono. Mas não será hoje... Hoje eu quero que você reflita e saiba no que se meteu. Eu entrarei em contato... mas saiba que se você me desobedecer mais uma vez, eu vou falar com o Neves (nome do meu chefe) ou para os seus pais Gabriel e Letícia. Ou até para a sua avó Sofia. Você é meu escravo agora, ou melhor, será minha escrava.

E desligou.

O que aconteceu posterior a isso foi o maior inferno da minha vida. Mas como já ficou muito grande, continuarei em outro conto.

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