Sexo, Descobertas e Amor - Como tudo deve ser (parte 4)

Um conto erótico de Rafael Carvalho
Categoria: Homossexual
Contém 1478 palavras
Data: 26/07/2014 17:21:18

Oi gente, eu gostaria de pedir desculpa pela demora de postar mas tive problema de internet ontem. Acho que esse capitulo ta especialmente legal, espero passar direito pra vocês o que aconteceu comigo *-*, parecia coisa de filme. Gostaria de agradecer especialmente pro Irish que sempre vota e comenta, obg seu lindo <3

Música do capítulo: Charlie Brown Jr – Como tudo deve ser

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A cabeça de Rafael girava, ele queria saber de onde ele havia tirado tanta coragem pra fazer o que estava fazendo. Sempre achara errado e estranho ser gay, mas dessa vez era diferente, ele não se sentia gay. Mas como uma maldição, ele não parava de pensar naquele beijo, naquele sorriso, naquele corpo.

Passaram-se alguns dias, Rafael e Gabriel não tinham conversado muito mais sobre tudo que aconteceu. As férias estavam boas, Pedro sempre saia com Rafael à noite e o levava nos pontos turísticos da cidade.

Era sexta-feira, Pedro contou ao primo que estava animado, pois achava que Bruna estava cada vez mais perto de ficar com ele e por fim chamou Rafael para uma festa que ia ter a noite na casa de um amigo, uma espécie de “Luau” e que todos iriam.

Eles passaram a tarde assistindo filmes e comendo esperando na verdade a hora de ir pra tal festa. Todos na casa tinham expectativa para essa noite.

A medida que anoitecia, Pedro começava a fazer ligações, responder mensagens para combinar tudo. A “festa” começaria às 19:30 e já eram 18:00, Pedro foi tomar banho enquanto Rafael mexia no celular. Rafael conferia seu facebook quando recebeu uma mensagem de Gabriel:

“Ei cara, vai ao lual hoje? A gente se encontra lá... flwwww”.

Rafael ficou nervoso, Gabriel iria mesmo à festa. Agora ele tinha que se arrumar, mas não sabia bem o porquê. Ele respondeu a mensagem dizendo que iria e antes que percebesse Pedro já tinha saído do banheiro e era a vez dele.

Todos naquela casa se arruavam como se fosse a ultima festa de suas vidas, na intenção de impressionar. Quando Rafael saiu do banheiro Pedro já estava quase pronto, bermuda preta, tênis de skatista e uma blusa branca com estampas realmente bonita. Já Rafael, colocou uma calça jeans mais despojada, um tênis vans preto e uma polo azul e branca. Passou também o seu “melhor” perfume.

Quando já era por volta das 19:30 eles saíram de casa, marcaram com o pessoal na festa. [...]

Ao chegarem na casa do Lucas (dono da festa), viram o lugar lotado, cheio de meninas, bebidas e música... tinha até uma fogueira no lugar. Era uma casa com um quintal grande e cheio de árvores e atravessando a rua tinha uma praia.

Andaram pelo local e não demorou muito eles acharam Gabriel e Bruna que estavam conversando distraidamente.

Gabriel estava como sempre: sorrindo, com ar divertido e jeito de surfista... vestia uma bermuda estampada de tactel, chinelos e uma blusa regata que deixava a mostra seus braços fortes. Quando viu Rafael ele teve um sobressalto e veio cumprimentar, abraçou Pedro e o Rafael e Pedro foi falar com a Bruna.

O cheiro de Gabriel ficou no nariz de Rafael, ela usava Malbec Gran Reserva.

-E ai cara, ta gostando da festa? – perguntou Gabriel.

-Até que sim, só preciso pegar alguma coisa pra beber – falou Rafael.

-Vamos lá pegar então...

Eles foram juntos pegar uma bebida, e quando chegaram lá viram que tinha muita. Rafael pegou vinho e Gabriel vodka com energético. A festa estava animada e tocava uma música boa.

Passou um tempo e eles decidiram voltar e encontrar Pedro. Eles não tinha muito o que conversar, na maior parte do tempo eles bebiam e riam. Quando chegaram no lugar onde eles deixaram Pedro e Bruna, viram que eles não estavam mais lá.

Eles sentaram em uns bancos que tinha na festa e ficaram de papo furado esperando encontrá-los. Passou uma meia hora e nada deles, nesse meio tempo Rafael já tinha reabastecido seu copo várias vezes e o calor do vinho já estava claro no seu rosto.

-Vamos ali na praia comigo? – falou Gabriel – quero fumar um baseado e precisava de companhia.

Rafael ainda era meio cismado com esse tipo de coisa, mas o cheiro do malbec tinha hipnotizado ele e por fim ele concordou.

Eles foram andando para saída da casa e atravessaram a rua, passaram por uma cabana e sentaram na areia. Falavam pouco e bebiam mais. Gabriel começou a fumar.

-Fuma comigo cara? – falou Gabriel – é tão chato fumar sozinho.

Rafael tinha curiosidade e medo ao mesmo tempo, e Gabriel insistiu um pouco mais mas ele não cedeu.

-Acho que não, tenho medo cara, deixa pra outro dia.

-Mas já te passaram fumaça? – falou ele com malicia no rosto.

Rafael ficou com cara de quem não entendeu, Gabriel veio e sentou do lado dele e sorriu. Deu uma puxada no baseado, Rafael olhava pra ele. Ele veio se aproximando encostou os lábios no de Rafael e empurrou a fumaça, por instinto Rafael aspirou. Ninguém falou e Rafael soltou a fumaça, tinha um gosto melhor que ele esperava.

-Sabe cara – começou Gabriel, meio nervoso e sem jeito, talvez pela bebida também –preciso te contar uma coisa. Desde que você chegou ta tudo diferente.

-Diferente como? – Rafael sabia do que ele estava falando.

-Eu nunca gostei de caras – falou ele tampando o rosto – sempre tive amigos, amigos de amigos, sempre dormi com meus primos e etc. Mas agora eu só penso em você.

Rafael não sabia o que dizer, era exatamente o que ele sentia. Rafael deslizou a mão na areia até encontrar uma das mãos dele. Quando se tocaram Gabriel apertou, eles se olhavam, Gabriel estava com os olhos marejados.

Cada segundo era uma eternidade, o coração de Rafael martelava no peito e ele suava. Seu rosto estava quente e sentidos alterados por causa do vinho.

Gabriel foi se aproximando como da vez que eles passaram fumaça, o baseado dele já havia apagado sozinho mas ninguém se importava.

Rafael não agüentava mais, foi de encontro aos lábios dele e quando chegou foi bem recebido. Eles começaram a se beijar, dava pra sentir o piercing de língua dele.

Os beijos começaram a ficar mais intensos e calorosos, Gabriel deitou Rafael na areia e agora pressionava ele com seu corpo forte. O pau dos dois já babava na cueca, Rafael se deliciava passando a mão no corpo de Gabriel.

“Não acredito que isso ta acontecendo”. Pensava Rafael.

Gabriel pegou a mão de Rafael e levou-a até seu pau. Rafael apertou e seu pau babava de prazer. Eles trocavam caricias e se curtiam como se conhecessem o outro a décadas.

-Tu é muito gatinho cara – falou Gabriel, sussurrando no ouvido – e esse seu corpo então.

Rafael arrepiava com as mordidas no pescoço e com o que ele falava em seu ouvido. Agora ele já não tinha mais medo, se sentia seguro.

-Vamos pra outro lugar? – Rafael disse.

-Tem aquela cabana que a gente passou agora pouco, acho que ninguém vai ver a gente – disse Gabriel sorrindo como sempre, agora sinceramente.

Eles saíram andando, Gabriel passou o braço pelo ombro de Rafael que agora também sorria.

Ao chegaram à cabana, Gabriel ia abrir a boca pra falar quando foi interrompido por um beijo de Rafael. Eles começaram a se beijar freneticamente e se tocar, um começou a desabotoar a bermuda/calça do outro.

Os dois eram novos nisso, mas não eram novos em ficar com meninas então não se fizeram de rogado.

Gabriel percebendo o sinal verde tirou o pau pra fora da cueca deixando a vista aquela cabeça rosada e aquele saco grande. Rafael começou a punheta-lo e começou a sair um liquido de pré-gozo do pau dele. Gabriel gemia e passava e puxava o cabelo de Rafael. Rafael não agüentou e chupou sem dó. Ele não tinha prática e as vezes encostava o dente, mas fazia com tanta vontade que a falta de pratica não tinha importância. Gabriel tremia.

Quando estava quase gozando Gabriel falou:

-Calma gatinho, se não eu vo gozar – a voz dele meio que falhava enquanto ele falava.

Rafael não se importava, se bobear era mais o que ele realmente queria. Rafael levantou e voltou a beijá-lo.

-Rafa, agora que eu parei pra pensar – falou Gabriel – a quanto tempo estamos aqui?

Só agora Rafael lembrou que ele estava numa festa, mas ele não queria voltar. Mas ele daria bandeira se sumissem muito tempo então ele disse:

-Vamos voltar então... – falou desanimado.

-Só vou terminar então meu baseado – falou Gabriel rindo, depois deu um beijo no rosto dele e aninhou ele em seus braços.

Ele voltou a fumar e enquanto ele fumava Rafael tomou da mão dele. Gabriel olhou meio intrigado e Rafael disse:

-Agora eu quero também!

Continua...

[...]

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Espero que tenham gostado, até a próxima lindussssss <3

Escutem a música do capitulo, me lembra meu surfista :’(

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Comentários

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encontrei o seu conto hj e confesso que a principio quando disse que tinha conteudo envolvendo droga eu pensei em não lêr ,mas pensei melhor. .e resolvi lê.,e estou amando seu conto. tem uma escrita simples è. isso me atrai bastante.beijo seu lindo,

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