entre uma amizade e um amor pt 17

Um conto erótico de m@th
Categoria: Homossexual
Contém 1602 palavras
Data: 05/07/2014 13:05:50

-não??? - perguntou-me ela confusa - mas que eu ouvi falarem aqui era que você veio para ficar.

- tão brincando comigo - respondi saindo as pressas de meu quarto indo para a sala, mas meu pai não estava lá fui em direção a cozinha e Joanna e Julian estavam conversando quando me viram pararam e me olharam assustados.

- falando de mim? não parem podem continuar - falei irônico, eles se entreolharam.

- Matheus nós não - eu o interrompi.

- pouco me importa cade a pessoa que se diz ser meu pai? - perguntei.

- ele está no escritório mas..- não deixei ela terminar e sai em direção aonde meu pai estava , entro sem bater ele estava ao telefone esperei ele terminar de falar e desligar o telefone.

- o que foi desta vez? - ele perguntou com um ar de cansado, eu me aproximei e apoiei uma de minhas mãos em cima da mesa e o encarei.

- se você esta achando que eu vou ficar aqui, está muito enganado - falei bravo.

- mas eu nem disse isso como...- eu o interrompi.

- não importa eu vim junto com você por uma simples chantagem sua, mas por fim acabei me lembrando que com dezesseis anos tenho o direito de escolher com quem quero ficar - falei e vi que ele mudou seu olhar de tristeza para irritado.

- e você acha que algum juiz ira deixar você com sua mãe depois que eu contar que ela te deixou sozinho em um país enquanto ela foi para outro do outro lado do oceano - respondeu ele achando que tinha achado meu ponto fraco, mas não.

- e você acha que ele vai me deixar com uma pessoa que pouco se importou comigo quando eu era apenas uma criança de três anos? - perguntei irônico e vi que consegui pois ele mudou o olhar para uma profunda tristeza e culpa.

- eu não te abandonei - respondeu ele suspirando e fechando os olhos.

- quem iria decidir isso era o juiz - respondi - ah e você acha que deixaria eu viver com uma pessoa que se diz ser meu pai mas nem quando eu fiquei doente internado em um hospital por dois meses não foi me visitar e nem ligar ? - falei lembrando quando eu tinha quatro anos e tive que ficar no hospital por dois meses por uma doença que minha mãe não me disse o que era até hoje mas eu não me importei em saber.

- você não fi... - ele me olhou assustado - e-eu nunca fiquei sabendo disso - vi que ele estava quase chorando.

- claro pois você nunca se importou comigo - falei cruzando meus braços, mas me arrependi, meu pai me olhou furioso jogou todas as coisas que havia em cima da mesa no chão.

- VOCÊ NUNCA MAIS DIGA ISSO -gritou ele fazendo a volta na mesa eu fiquei assustado e dei um passo para trás - VOCÊ NÃO SABE O QUANTO FOI DIFÍCIL DEIXAR VOCÊ COM SUA MÃE PENSAVA EM VOCÊ TODO DIA - falou ele chorando.

- como é fácil dizer isso agora né ?- falei friamente, antes que disséssemos mais alguma palavra Julian bate na porta.

- senhor está tudo bem? - perguntou ele com uma voz de preocupação, meu pai enxugou as lágrimas que caiam.

- tudo, o que você quer? - perguntou ele, eu fiquei imóvel.

- o senhor tem visitas - respondeu ele, eu fiquei pensando quem seria uma hora destas.

- tudo bem eu já vou - respondeu olhando para mim.

- vou deixar você com suas visitas - falei saindo e indo para meu quarto mas para meu azar teria que passar pela sala onde as visitas de meu pai estavam esperando por ele, passei rápido queria chegar em meu quarto o mais rápido possível, quando cheguei na sala havia uma mulher ruiva olhos verdes linda e ao seu lado seu marido de cabelos pretos olhos castanhos sentados em um sofá e no outro um menino com cabelos pretos olhos verdes bonito ( mentira era lindo) e uma menina loira seus olhos eram castanhos claros todos me olharam e se assustaram.

- quem é esse Joanna ? - perguntou a mulher em um tom nojento eu parei olhei para ela.

- tenho boca se você não sabe - respondi no mesmo tom dela vi que seus filhos acho que eram seus filhos esconderam um sorriso.

- não falei com você e sim ela - respondeu ela irritada - deveria educar melhor seus filhos Joanna - aquilo me irritou mais ainda quem ela pensava que era para falar daquele jeito tudo bem que eu fui mau educado mas não foi minha intenção.

- que eu saiba minha mãe esta em Madri - respondi.

- e por que não esta junto com ela? - o que ela queria saber.

- fiz a mesma pergunta que você, e até agora eu não sei - nunca perco uma.

- suponho que já conheceram meu filho ? - perguntou meu pai entrando e colocando sua mão em meu ombro o que eu tirei todos se olharam assustados.

- fi-filho? - ela me olhou assustada não consegui segurar e sorri da cara dela.

- o que foi o gato comeu sua linguá? - perguntei irônico.

- chega Matheus - falou meu pai.

- nem comecei - respondi saindo e indo para meu quarto mas quando eu estava na metade da escada meu pai me chamou.

- espera aonde você vai? - perguntou e todos me olharam.

- para meu quarto - respondi.

- não vai jantar? - perguntou ele triste.

- perdi a fome - respondi e continuei quando entrei em meu quarto tranquei a porta deitei em minha cama desta vez não chorei pois não gosto de chorar como já comentei, fico pensando um pouco por um momento e decido que por hoje chega de discussão.

- vou tomar um banho - falei comigo mesmo levantando de minha cama procurando minha mala e percebo que não esta ali - droga - falei saindo de meu quarto e indo em direção , mas como eu disse tem que passar sala onde eles estavam conversando sorridentes, quando meu pai me viu olhou surpreso.

- mudou de ideia? - perguntou ele.

- não, onde colocaram minha mala ? - perguntei sem dar atenção aos outros ali presente.

- esta no seu quarto - respondeu ele.

- se eu estou dizendo que não - falei - deixa para lá vou perguntar a Joanna - falei saindo ele ainda me chama.

- você não quer mesmo jantar ? - perguntou ele com uma esperança de eu mudar de ideia.

- não - respondi e sai indo em direção a cozinha, quando cheguei levei um susto pois o garoto que conversou comigo hoje no central park estava sentado conversando com Joanna quando me viu também levou um susto.

- o que faz aqui? - falamos os dois juntos.

-sério o que você faz aqui? - perguntou ele curioso.

- Caio isso é modo de falar com o filho do senhor Ricardo - falou Joanna ele me olhou sorrindo.

- então é você que esta fazendo barulho nesta casa - falou ele rindo e eu também.

- estou me acostumando ainda - respondi ainda sorrindo.

- como assim? - perguntou ele curioso eu sentei na sua frente a mesa.

- normalmente eu sou quieto em meu canto - respondi.

- não é o que me contaram - respondeu ele olhando para Joanna que ficou assustada.

- como eu disse estou me acostumando a fazer barulho, mas agora se me der licença - falei levantando parando a frente de Joanna - onde estão minhas malas? .

- no seu quarto - respondeu ela.

- não estão já procurei por todo lado - eu estava ficando novamente sem paciência, mas me controlei.

- vou pedir para o Julian levar para você - falou saindo eu sai e fui em direção ao meu quarto quando entro na sala não havia mais ninguém estranhei.

- foram jantar fora - percebi que Lauren estava atrás de mim.

- você foi a primeira pessoa que me disse uma coisa boa em toda a noite sabia - respondi sorrindo olhei para o telefone e decidi ligar para minha mãe não estava nem ai para quanto eu iria gastar com uma ligação internacional ele me queria aqui então aguenta.

LIGAÇÃO PARA A MÃE:

-oi mãe - falei assim que ela atendeu.

- Matheus meu filho ainda bem que você me ligou eu estava ficando louca sem noticias suas por que seu celular esta sempre desligado? - perguntou ela preocupada.

-meu celular? - perguntei em voz baixa sabia que iria levar bronca se eu contasse que dei ele para um mendigo.

- sim, e por que este numero estranho quase não reconheci - falou ela.

- mãe eu estou em Nova York na casa de meu pai - larguei tudo de uma vez.

- COMO ASSIM?- perguntou ela alterada do outro lado da linha.

- de algum modo ele ficou sabendo que iria ficar sozinho em casa sem você e veio com um papo de saudades que não colou ai quis me trazer junto com ele - respondi.

- e você foi na maior calma? - perguntou ela ainda preocupada.

- claro que não, mas deixa quieto - respondi ocultando a chantagem dela.

- como deixa quieto ele não podia ter feito isso - respondeu ela nervosa - eu vou voltar agora para buscar você.

- mãe calma ai e seus negócios que tinha que fazer ai? - perguntei.

- deixa eles você é mais importante - respondeu ela.

- mãe se acalma não precisa largar tudo isso é importante para você - falei.

- mas.. -eu a interrompi.

- mais nada eu vou ficar bem- menti - vou estar em casa antes que você.

- mesmo? - perguntou ela calma.

- sim - respondi triste.

- eu te amo - falou ela.

- também te amo mãe - respondi quase chorando - tenho que desligar.

- tudo bem se cuida meu filho..

- você também.

FIM LIGAÇÃO MÃE:

como eu queria que minha mãe viesse me buscar, mas eu não poderia fazer isso com ela largar tudo para o alto, eu tinha que ser forte o que é só um mês (uma eternidade para mim) subo para meu quarto minha mala já estava lá pego meu pijama e vou em direção ao banheiro meu banho foi demorado, quando saio não penso em nada caio na cama e durmo, quando acordo....

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Comentários

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Ótimo to se apaixonado pelo conto

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