Gente, eu sei que vocês gostam muito da história, mas esta parte esta chegando ao fim neste capítulo. Fico muito agradecido a todos que acompanharam, depois conversamos melhor.
Fiquem com o capítulo. Final.
Como Sam poderia dar uma resposta para Timmy se este ainda estava machucado, ferido. Samuel ainda não tinha clareza do que o feriu tanto, como também não tinha certeza de como se sente em relação ao seu amado. Ele tinha medo, medo de se ferir de novo, estes temores o paralisavam. Ele se sentia paralisado, começava a duvidar de tudo, até dele mesmo. Será que ele realmente gostava de Timothy, ou apenas ficou surpreendido com a demonstração de afeto que tinha recebido. Não que tinha recebido, mas que tinha cobrado do outro. Samuel sempre foi assumido, nesta última crise ele começa a se questionar de quem foram as principais demandas da relação, sempre dele, era ele que queria uma demonstração pública, era ele que, praticamente, exigiu de Timothy que saísse do armário. Claro, ele não iria viver com alguém escondido por toda a sua vida e Timothy nunca lhe cobrou nada.
Samuel se sentia uma pessoa desprezível, ter se aproveitado durante tantos anos dos sentimentos que o outro tinha por ele, ele se sentia uma espécie de parasita, retribuindo a um afeto que, deveras agora não sabia se alguma vez existiu. E agora ele deveria escolher, lutaria, assumiria os riscos de tentar algo com Timothy mais uma vez, o cobraria mais uma vez ficar ao seu lado, fazê-lo se afastar, mais uma vez de seus sonhos para ficar junto daquele? Ou nada responderia e apenas deixaria que o filho dos Miller seguisse a vida com ele não fazendo mais parte dela.
- Obrigado Timothy, você voltou só pra me mandar de novo ao inferno, muito, muito obrigado. - Samuel esbravejava dentro de seu quarto.
Em meio a toda essa confusão Samantha vai ao quarto do irmão, tinha que dizer que deveria logo deixar Ashley e voltar a Nova Iorque, ela havia tirando umas férias para tentar dar suporte ao irmão, mas o período já tinha se alongado demais e, caso não voltasse logo poderia perder o emprego. Ela sobe ao seu quarto com o intuito de dizê-lo, mas antes tinha algo que gostaria muito de falar.
- Sam, oh meu querido, me dói tanto te ver assim. Olha eu acho que o Timmy não presta e vai te fazer sofrer... e eu vou detestar sempre aquele cara por te fazer sofrer, mas se você quiser ficar com ele, por mim, não tem problema...
- Quem vê jura que você tem toda essa raiva dele Samantha....
- Tenho sim, aquele miserável. – ela falava rindo. – e se você disser que eu não tenho eu acabo com você.
- Eu sei que você gosta dele, só está tentando agir como minha irmã, uma filha de Hera. E nisso eu te agradeço muito.
- Que nada, até vocês se acertarem, ou você arrumar um outro cara, muito melhor que o seu ex, eu vou odiá-lo com todas as minhas forças.... depois, caso vocês voltem, voltamos às boas, caso contrário... bem, mas não era isso o que eu queria falar, tá passando um filme, Anna e o Rei, vamos assistir eu sei que você não está no clima, mas é um dos seus preferidos.
- Sam, Anna e o Rei? Tem certeza? – questionava.
Samantha não conseguiu se despedir, decidiu fazer isso depois do filme e, mesmo que Samuel não se sentisse em condições de assisti-lo não conseguiria não, ver, a história é linda o enredo então, mesmo que Sam não conhecesse muito bem todos os filmes de Judy Foster, neste ela estava impecável. Eles assistiam e se emocionavam a cada momento, seus olhos rompiam em uma torrente de lágrimas a cada cena, Tupitim e Balat, a narrativa ganha cada vez mais formas, o que eles poderiam esperar de um rei e de uma simples professora. A grandeza de cada pequena cena, a perda da “macaquinha”, em que o sofrimento não poderia ser externalizado, não se pode chorar, pois assim a alma não encontra descanso. Todos os eventos, todo o filme se desenrola para o clímax, você espera sempre que as coisas acabem bem, mas o fim não condiz com o que se espera, mas o trabalho tão cheio de contornos e delicado tem uma beleza impar. No fim, sobem os créditos e a música final, o desfecho de um filme e de uma linda história. Sam já havia assistido a este filme diversas vezes, mas até então nunca havia parado para prestar atenção na letra da música de encerramento: Joy Enriquez: How Can I Not Love You. Ele então decide ir ao computador assistir ao clip.
Cannot Touch, Cannot Hold
Cannot Be Together
Cannot Love, Cannot Kiss
Cannot Have Each Other
Must Be Strong
And We Must Let Go
Cannot Say What Our Hearts Must Know
Não poder tocar, Não poder segurar
Não poder estar junto
Não poder amar, Não poder beijar,
Não poder ter um ao outro
Devemos ser fortes
E nós devemos deixar isso
Não poder dizer o que nossos corações devem saber
Era isso que Timothy estava propondo a Samuel, uma relação em que eles não poderiam fazer, não poderiam se beijar, se tocar, tudo deveria ser escondido, Samuel não aceitaria isso. Esse não, não, não. Ele deveria ser um sim, mas como dizer isso pro seu coração? Como dizer que estar com o outro lhe provocaria tantos sofrimentos, seu cérebro já sabia, tentava ser racional, mas o simples chegar, a simples presença do outro já lhe causava um imenso desconforto, ele não se sentia bem, não sentia que sua vida pertencia a si, mas ao outro. Ele não poderia viver assim...
{Chorus}
How Can I Not Love You
What Do I Tell My Heart
When Do I Not Want You Here In My Arms
How Does One Walks Away From All Of The Memories
How Do I Not Miss You When You Are Gone
Refrão
Como eu poderia não amar você?
O que eu digo ao meu coração?
Quando eu não quero você aqui nos meus braços?
Como deixar para trás todas as memórias?
Como eu não sentirei saudades de você quando você se for?
Samuel estava em dúvida se, realmente havia amado Timothy, mas, ao ouvir o refrão da música ele começa a se perguntar da forma como escutava, não era mais será que eu realmente o amava, mas sim “como eu poderia não amá-lo?” O garoto dos cabelos cor de trigo estava possesso, irritado, mas no fim, ele só queria que o outro estivesse em seus braços, no fim, apenas queria que se mostrasse arrependido, pedisse perdão, o que fez, mas aquele ainda não estava preparado para aceitar, mas, definitivamente ele o queria. Nos momentos de raiva, pode ter duvidado de tudo, mas agora, vendo por outro ângulo. A presença de Timothy o jeito despachado, a forma como, pouco a pouco tentava sempre demonstrar os seus sentimentos. A verdadeira caixinha de surpresas que ele sempre foi, não ele não poderia abandonar as memórias dos momentos mais felizes de sua vida, houveram adversidades, eles também o fez sofrer, mas os dias felizes superavam as tristezas.
Cannot Dream
Cannot Share Sweet And Tender Moments
Cannot Feel How We Feel
Must Pretend Its over
Must Be Brave
And We Must Go On
Must Not Say What We've Known All Along
Não poder sonhar
Não poder dividir doces e carinhosos momentos
Não poder sentir como nós nos sentimos,
Devemos fingir que está acabado
Devemos ser corajosos,
E nós devemos seguir em frente
Não poder dizer o que nós tínhamos sabido o tempo todo
Anna e o Rei tiveram que abdicar de seus sentimentos pelos deveres que cada um tinha, Timmy e Sam também tentaram, foram três odiosos meses, nos quais Timothy se agarrava aos sonhos do casal, como forma de esperança, tentativa de reaver o outro, enquanto que Samuel tentava esquecer, apagar, mas ver, ou melhor, ouvir alguém falando tão diretamente. Samuel sempre foi orgulhoso, corajoso. Sempre tentou seguir em frente, avançar, avançar e nunca olhar pra trás, mas será que isso poderia ser considerado coragem? Será que ele não estava com medo? “Devemos ser corajosos, e nós devemos seguir em frente”. Por que Sam não conseguia simplesmente seguir em frente? A música mesmo respondia a sua questão lhe colocando outras.
{Chorus}
How Can I Not Love You
What Do I Tell My Heart
When Do I Not Want You Here In My Arms
How Does One Walks Away From All Of The Memories
How Do I Not Miss You When You Are Gone
How Can I Not Love You
Must Be Brave
And We Must Be Strong
Cannot Say What We've Known All Along
Refrão
Como eu poderia não amar você?
O que eu digo ao meu coração?
Quando eu não quero você aqui nos meus braços?
Como um deixa para trás todas as memórias?
Como eu não sentirei saudades de você quando você se for?
Como eu poderia não amar você?
Devemos ser corajosos,
E nós devemos ser fortes
Não poder dizer o que nós sabemos o tempo todo
O que faltava a Samuel era coragem, coragem de enfrentar seus próprios medos, enfrentar o governo, a política e ficar ao lado do homem que ama.
{Chorus}
How Can I Not Love You
What Do I Tell My Heart
When Do I Not Want You Here In My Arms
How Does One Walks Away From All Of The Memories
How Do I Not Miss You When You Are Gone
How Can I Not Love You
Refrão
Como eu poderia não amar você?
O que eu digo pro meu coração?
Quando eu não quero você aqui nos meus braços?
Como um deixa para trás todas as memórias?
Como eu não sentirei saudades de você quando você se for?
Como eu poderia não amar você quando você se for?
Samuel chorava, e chorava ouvindo esta música, mas sempre que ela acabava colocava mais uma vez e escutava e chorava. Sua irmã estava muito preocupada e se culpava por ter mostrado o filme, não acreditava que algo assim pudesse acontecer com seu irmão, mas passadas umas duas horas ouvindo, chorando e pensando Samuel chega a uma decisão que poderia mudar para sempre a sua vida, tal como Anna abdicou de seu amor pelo Rei em favor das obrigações deste, Samuel também abdicaria de Timmy. O problema até então era que Samuel queria esquecer a existência do outro, mas isso seria impossível negá-lo, seria negar tudo o que viveram e esse não dito, sempre ficaria pairando, a possibilidade, o que poderia ter sido, a outra via é sempre a mais tortuosa, pois é uma idealização onde não existem os problemas que são inerentes a vida. Então este decidiu que seguiria a sua vida e deixaria bem claro que o outro deveria fazer o mesmo.
Quando Samuel sai do quarto sua irmã esta muito apreensiva, o olha como se questionasse tudo o que havia feito, pensado ao longo das duas horas que este havia entrado em um universo paralelo.
- Não se preocupe, eu tô bem.... só que eu decidi... acabou. Realmente essa história vai acabar assim, eu e Timothy, não, Timmy não vamos mais ficar juntos, eu gosto dele, realmente eu gosto, mas... ele tem que seguir os sonhos dele e eu não posso ser um empecilho.
- Então? – ela questiona.
- Estou indo a casa dele deixar isso bastante claro.
Sam saiu de casa, nunca o caminho foi tão longo, ele se lembrava de todos os momentos felizes, as lágrimas continuavam a cair, mas ele era um homem de palavra, se o outro o havia falado com clareza, deixando a responsabilidade em suas mãos, este poria um fim da maneira adequada, poderia apenas não ir, a resposta já ficaria clara: “siga a sua vida e eu sigo a minha, acabou”, durante o trajeto bombeou, pensou na saída mais fácil, mas não. Ele deveria ir vê-lo e ouvi-lo, se, mesmo com todos os seus defeitos Timothy havia dito que o amava, que estaria disposto a abdicar mais uma vez em favor deste, ele deveria ter a mesma hombridade e não deixar as coisas se acabarem pela omissão. Não seria fácil, mas este era Samuel.
Chegando, cumprimentou aos presentes, Luna, Craig e Vivi, pedindo para ter uma conversa definitiva com seu ex-namorado. Dado o conteúdo desta conversa os Miller acharam melhor comprar algo no mercado, tomar um café em algum lugar, fazer qualquer coisa para dar a eles um pouco de privacidade. Enquanto saiam Timmy levou Sam a seu quarto. Ao chegarem tiveram a conversa definitiva.
- Então, você já tem uma resposta? – Timmy questionava.
- Sim, eu tenho... a... a... aca... – tentava o outro responder, sem conseguir.
Timothy percebia a resposta do outro, mas não gostaria de completa-la. Perceber o fim de algo que havia sido tão bom, algo que, de certa maneira o havia transformado naquilo que ele era hoje. Ele sabia dessa possibilidade, mas era queria que fosse uma coisa muito distante, mas agora se fazia presente. Samuel não conseguia completar, começava a respirar fundo para poder ser claro com o outroacabou, po... pode vol...tar pr-pro seu campo militar. – as palavras eram como facas dilacerando sua garganta, seus olhos começavam a verter lágrimas, ele não poderia ser traído por si mesmo, não queria que o outro o visse dessa maneira, frágil, mas não conseguia conter.
- Como assim? Como assim acabou? – os olhos de Timmy eram dois pimentões, como uma represa pronta para arrebentar. – Por acaso você realmente não gosta mais de mim?
- Must be brave, and we must be strong, (Devemos ser corajosos, e nós devemos seguir em frente). – Entoava Samuel como uma espécie de mantra.
- ISSO NÃO RESPONDE A MINHA PERGUNTA! – exaltava-se o outro.
Samuel não conseguia encará-lo, porque era tão difícil dizer adeus, dar um fim a essa história, seria bem mais simples. Ele só continuava a entoar seu mantra, para ter força, ser corajoso e poder seguir em frente, se olhasse o outro, se visse seu semblante não sabia se conseguiria.
- O que custa responder, diga: Eu na... – as palavras eram difíceis – eu não gosto mais de você.
- Por que eu gosto, e é exatamente por isso que eu estou acabando com tudo. Você tem esse sonho e abriu mão por mim, eu não quero isso, quero que você siga a sua própria felicidade, se eu não estou incluído nela...
- Me diz, como você não está incluído nela?
- Timothy, o que você realmente sente por mim? Já parou pra pensar? Eu não sou perfeito, erro, e muito. Tanto que você me deixou de fora dessa decisão, então me diz, eu quero saber? – questionava o filho dos Owen.
- Sabe, eu sempre detestei musicais, eram uma coisa que eu nunca consegui gostar...
- eu nunca te obriguei a ir comigo, e o que isso tem haver com o que sente por mim?
- Eletricity (eletricidade).
- Eletricidade?
- A Isa me disse que, não tem aquele musical do Billy Elliot? Que as músicas são do Elton John?
- Sim, o que isso tem haver?
- I can't really explain it, I haven't got the words
It's a feeling that you can't control
I suppose it's like forgetting, losing who you are
And at the same time something makes you whole
Eu não sei explicar direito, eu não tenho palavras
É um sentimento que você não pode controlar
Acho que é como esquecer, perder quem você é
E ao mesmo tempo, alguma coisa te faz inteiro
It's like that there's a music, playing in your ear
And I'm listening, and I'm listening, and then I disappear
É simples assim, há uma música tocando em seu ouvido
E eu estou ouvindo, e eu estou ouvindo, e depois eu desapareço
And then I feel a change
Like a fire deep inside
Something bursting me wide open
Impossible to hide
And suddenly I'm flying
Flying like a bird
Like electricity (electricity)
Electricity (electricity)
Sparks inside of me
And I'm free
I'm free
E então eu sinto uma mudança
Como um fogo no fundo
Algo estourando dentro de mim
Impossível de esconder
E de repente eu estou voando
Voando como um pássaro
Como a eletricidade (eletricidade)
Eletricidade (eletricidade)
Faíscas dentro de mim
E eu estou livre
Estou livre
It's a bit like being angry
It's a bit like being scared
Confused and all mixed up and mad as hell
It's like when you've been crying
And you're empty and you're full
I don't know what it is, it's hard to tell
É um pouco como estar com raiva
Um pouco como estar com medo
Confuso e todo indeciso e bravo pra caramba
É como quando você está chorando
E você está vazio e cheio ao mesmo tempo
Eu não sei o que é, é difícil dizer
It's like that there's some music, playing in your ear
But the music is impossible, impossible to hear
É simples assim, há uma música tocando em seu ouvido
E a música é impossível, impossível de ouvir
But then I feel it move me
Like a burning deep inside
Something bursting me wide open
Impossible to hide
And suddenly I'm flying
Flying like a bird
Like electricity (electricity)
Electricity (electricity)
Mas então sinto que me move
Como uma queimadura no fundo
Algo estourando dentro de mim
Impossível de esconder
E de repente eu estou voando
Voando como um pássaro
Como a eletricidade (eletricidade)
Eletricidade (eletricidade)
Sparks inside of me
And I'm free
I'm free
Electricity (electricity)
Sparks inside of me
And I'm free
I'm free
I'm free
Faíscas dentro de mim
E eu estou livre
Estou livre
Eletricidade (eletricidade)
Faíscas dentro de mim
E eu estou livre
Estou livre
Estou livre
- É difícil, mas é isso, isso que eu sinto por você.
Sam simplesmente chorava, ele entoava o seu mantra, mas aquela música fez sua coragem, suas certezas irem por água a baixo, ele se odiava por ser fraco, se odiava por não deixar Timothy ir adiante, mas não poderia se esconder dos seus sentimentos. Mas, como ele poderia resolver essa situação, e reunindo todas as suas forças ele pede que o ex-namorado ligue e volte ao centro militar sem dar a resposta, sem dizer o que sente, apenas exige a atitude.
- Não quero viver com o peso dessa decisão, ela é sua. Ligue e siga a sua vida. – ele, mesmo ferido, querendo dizer o contrário, consegue deixar claro.
O outro assente, e, primeiro tenta se refazer, liga para o centro militar, fala com quem deveria falar e marca a sua volta pra dali a dois dias. Seria o tempo para se refazer, dar adeus aquele lindo sonho de 5 anos.
Agora Timothy exigia que o outro saísse da casa de sua mãe, não queria dar a Samuel o gostinho de o ver mais destruído, de tripudiar em cima de alguém que o havia amado tanto, não o culpava por tudo, sabia que também tinha sua parcela de culpa, mas nem por isso aquilo doía menos.
Sem perceber ele começa a cantarolar: It's like when you've been crying and you're empty and you're full (É como quando você está chorando e você está vazio e cheio ao mesmo tempo) e então ele percebe, não queria um Timothy pela metade, mas nesses momentos, enquanto chorava, enquanto sofria pelo outro e percebia o sofrimento do mesmo percebia que estava cheio, vivo, enquanto que na separação sua vida perdeu grande parte do brilho.
- Pare de trip- Sam lhe beijava, não aguentava vê-lo daquela forma, não aguentava machuca-lo, pois a dor era compartilhada. Timothy, mesmo sem entender corresponde, mas depois fica sem entender.
- Quer namorar comigo? – Samuel perguntava.
- Que brincadeira de mau gosto é essa? – questionava.
- Não é brincadeira, realmente gosto de você...
- Mesmo eu entrando no exército?
- Mesmo assim, não sei se eu vou aguentar isso pra sempre, mas, eu vou me preocupar e querer ficar perto de você de toda forma, então, vamos ver até onde isso vai dar.
O coração de Timothy se enxia de alegria, ele não sabia se estava sonhando.
- Mas eu tenho uma condição.
- Qual é, eu faço o que você quiser, qualquer coisa. – o homem de cabelos morenos informava.
- Nunca me traia, se eu souber que você andou me traindo está tudo acabado. E eu nunca mais vou olhar pra sua cara. – o outro assentia com a cabeça – agora vista seu uniforme que só teremos dois dias para poder nos despedirmos.
FIM???
Ru/Ruanito: valha, eu gostei, era por uma boa causa, pra conseguir dinheiro para uma instituição beneficente, mas sem problemas. Olha aé, onde eu for você vai é, menos no banheiro... uma na despensa, o que me diz. uahuahuahau Muito obrigado pelo carinho. Bjs.
Stylo: Também acho, obrigado pelo carinho. :D
Irish: Muito obrigado pelo elogio, fico feliz que tenha gostado das personagens. :D
CrisAC: Obrigado pelo carinho, e acabei agora... fico muito feliz por ter te conhecido nessa reta final.
VictorNerd: Obrigado, assim como CrisAC fico feliz que tenhamos nos encontrado nessa reta final.
geomateus: Muito obrigado pelo carinho e por ser uma figura constante nos comentários, por sempre ter acompanhado o conto desde o início. Espero que saiba e se não souber saberá agora, que uma das pessoas pelas quais eu tive a coragem de continuar foi você, um leitor fiel. Por isso, muito obrigado mesmo.
PS: Como eu falei este é o final... mas calma essa é a parte preparatória para a don't ask, don't tell... ainda pretendo aprontar muito com esses dois e explorar os cruezas dessa lei para os soldados Gays.
No mais, se quiserem eu posso tentar, não prometo ficar bom, não sei fazer cenas de sexo, o começo dessa despedida deles.
Bjs e até a volta :D