Pessoal vou fazer um pequeno resumo do capitulo quinze a qual muitos não puderam ler. Nando, Davi e eu fomos a praia passamos um final de semana maravilhoso. No carnaval passei praticamente na casa dele vendo a mangueira entra nos dois sentidos hhahahaha. Os meses que passam não teve nada de mais a não ser os trabalhos da faculdade e a festa de formatura do Andre, claro que o Nando fez um show de ciúme já que ele não queria ir dizendo que era festa de mauricinho que eu não iria sozinho blábláblá. Mais no final acabou me deixando ir na condição que ele ficaria me ligando a cada dez minutos e deixou um monte de ressalvas para Aline cuidar de mim não deixar nem um mala se aproximar e um monte de bobagens. Em um domingo que o Nando tinha passado comigo quando ele estava se despedindo eu senti um aperto no coração como se algo de ruim ai acontecer, só que não falei nada pra ele, achei que era bobagens então de madrugada eu recebi uma ligação do Tiago logo pensei no Nando.
-alo Tiago
- lipe esta em casa?
- sim por que aconteceu alguma coisa com o Nando?
- eu estou aqui em baixo abre pra mim.
-- esta bem espera um pouco. –Abr i o portão eletrônico esperei ele na porta logo ele apareceu vi em seu rosto que avia acontecido alguma coisa seu olhar estava pesado como se estivesse carregando um grande fardo, ele entrou ficou parado na sala me olhou de novo eu senti que ele estava me escondendo alguma coisa.
- o que foi Tiago aconteceu alguma coisa com o Nando foi?
- lipe promete pra mim que você vai ficar calmo?
- que calmo fala logo de uma vez aconteceu alguma coisa com o Nando foi? Fala pelo amor de Deus. –meu coração já estava rasgando meu peito tamanha eram as batidas.
- o Nando caiu em uma emboscada quando estava chegando à vila. –na hora senti minhas pernas ficarem molhe não consegui sustentar meu corpo e cai no chão foi como se a vida que avia em mim avia sido roubada já não ouvia mais a voz do Tiago que vinha ao meu socorro.
- lipe se a calma pelo amor de Deus. Ele tentava me levantar mais não tinha força eu já chorava implorava a Deus em pensamento que não tirasse o Nando de mim.
- Tiago me diz que o Nando esta vivo diz pra mim que ele conseguiu se esconder que ele esta bem, por favor, por favor.
–eu segurava seus ombros com o rosto cheio de lagrimas com uma dor enorme no meu coração.
- lipe fica calmo ele foi levado para o hospital à mãe esta La com ele tudo vai ficar bem.
- por favor, me leva eu quero ver ele, por favor. –reuni as forças que me restava e com ajuda do Tiago consegui me levantar fui até o quarto coloquei uma roupa e saímos. No carro eu só rezava pedindo a Deus que não tirasse o Nando de mim que eu faria qualquer coisa, mais que ele não tirasse o amor da minha vida. Logo chegamos segui correndo na recepção pedindo informação de uma pessoa que chegou baleada, mais antes que ela pudesse responder avistei a tia o Jean sai correndo até ela que quando me viu abriu os braços nos abraçamos.
- tia pelo amor de Deus diz que ele esta bem cadê ele?
- eu não sei meu filho os médicos estão La dentro e não dão noticias temos que esperar aqui e rezar para que tudo de certo.
- eu não posso perdê-lo tia ele é tudo que tenho de mais precioso. –estava abraçado sentei eu tremia de angustia o pavor se apossava do meu corpo, se passava tanta coisa na minha cabeça que chegava doer. O Tiago me trousse água eu bebi minhas mãos tremiam.
- cara fica calmo ele vai sair dessa o cara é osso duro de roer. –olhei para o Jean que segurava minha mão tentando- me passar confiança.
Aquelas horas que se seguiram foram as mais angustiante que passei em toda a minha vida ninguém vinha nos dar alguma informação parecia que eu estava no corredor da morte, eu estava sentado com a cabeça escorada no ombro da tia, o Jean sentado no chão do corredor ao lado do Tiago, quando finalmente saiu o medico da sala nos levantamos e todos o cercaram.
- calma, por favor, se acalmem, esta tudo bem agora nos conseguimos extrair as balas um dos pulmões foi perfurado o estado dele é grave vamos aguarda as próximas horas para ver como ele vai reagi à cirurgia.
- doutor pelo amor de Deus eu posso velo eu te imploro? –falei suplicando pra ele que me olhava com um olha acolhedor.
- pode mais tem que ser rápido o paciente precisa descansa.
- brigado muito obrigado. –colocara-me um jaleco mascara touca lavei as mãos segui com uma enfermeira até sala onde ele estava quando ela abriu a porta já estava chorando, quando o vi cheio de aparelhos com agulhas em seus abraços doía tanto ver ele naquele estado saber que os aparelhos que estavam sustentando a sua vida, ela me deixou sozinho, me aproximei segurei em sua mão estava quente as lagrimas escorria pelo meu rosto as enxugavas com a manga da camiseta.
- oi meu amor. –respirava por que as palavras não saiam da minha boca meu coração doía como se ele estivesse recebendo vários golpes de faca. –estou aqui ta, esta todo mundo aqui a tia o Jean o Tiago todo mundo que te ama esta aqui, por favor, meu amor volta pra mim, se lembra você prometeu nunca me deixar agora pelo amor de Deus cumpra a sua promessa não me deixe sozinho eu te amo tanto Nando eu não vou consegui viver sem você. Dei-lhe um beiju em sua testa. -eu te amo. -foi quando aqueles aparelhos começaram apitar um som horroroso vi as linhas que subiam e descia ficarem em linha reta a vida esta o deixando.
- Nando pelo amor de Deus acorda volta pra mim, Nando. – comecei a sacudi-lo na esperança que ele acordasse, dei socos em seu peito desesperado eu estava perdendo a pessoa que eu amo. –Deus me ajudar não tira ele de mim Nando por favo acorda, foi quando entraram os médicos enfermeiros dois deles me pegaram pelos braços praticamente me arrastando pra fora da sala eu gritava seu nome implorando para que ele acordasse, antes de sair pude ver o medico pegando o desfibrilador, eu gritava que minha voz ecoava por todo aquele corredor chamando ele me debatia com tanta força que os dois não estavam conseguindo me conter logo senti mais braços me pegando mobilizando-me eles conseguiram prender minhas pernas e braços e uma enfermeira se aproximou e logo meu corpo começou a ficar mole comecei perde a voz não me ouvia mais, então minha visão começou escurecer e a escuridão se apossou do meu corpoHavia noites em que o vento era tão frio que meu corpo congelava na cama só de ouvi-lo sopra do lado de fora da janela. Havia dias em que o sol era tão cruel que todas as lagrimas se transformava em pó, eu sabia que meus olhos secariam para sempre. Eu parei de chorar no instante que você partiu, e não consigo me lembrar onde ou quando ou como isso aconteceu. Ouve momentos de ouro e via flashes de luz, houve coisas que eu nunca faria novamente, mas então elas sempre apareceram certas. Havia noites de prazer infinitas foi mais que qualquer lei permitisse meu amor. E seu eu te beijar desse jeito e se você sussurrar daquele jeito e se você me quiser deste jeito e se você precisar de mim como daquele jeito viveríamos o amor eternamente. (Celine Dion)
Quando acordei estava na cama do meu quarto, a escuridão que ali se encontrava deixava o ar pesado como se a morte estivesse estalada no ambiente. O som da chuva que caia do lado de fora deixa o lugar mais sombrio olhei em volta senti meu corpo mole passei a mão em meu rosto, me sentei na cama. Acendi a luz, olhei o lado onde o Nando dormia passei a mão no travesseiro como querendo senti o calor que não avia ali. O peguei abracei ainda tinha seu cheiro não de perfume, mais o seu cheiro próprio. As lagrimas começaram escorrer rápido do meu rosto, Meu coração doía tanto à imagem do corpo do Nando sem vida inerte na minha frente e eu tentando trazelo de volta com meus socos em seu coração era imagem constante na minha mente, os médicos tentando reanimá-lo, os meus gritos pelo corredor, deitei meu corpo na cama de novo me encolhido a dor era tão grande que não doía somente no físico, mais também a alma.
Levantei-me senti uma leve tontura consegui chegar ao banheiro. Olhei-me no espelho meu rosto era o reflexo da dor, estava inchado de tanto chorar. Tirei a roupa entrei no Box, liguei o chuveiro deixei a água escorrer pelo meu corpo na esperança que ela levasse meu sofrimento, me lembre dos momentos bons que vivi ao lado dele dos nossos beijus aqui nesse banheiro já não tinha forças pra grita deixei que meu corpo escorresse pela parede do Box abracei meus joelhos chorei mais uma vez, mais já não tinha lagrimas que pudesse expelir tamanha dor. O rosto do Nando sempre que o olhava ele me fazia acreditar em meus sonhos, seu sorriso os tornava tão reais como fontes de desejo de um parque a qual jogamos moedas e pedimos de coração que encontramos a pessoa amada. Ele vai estar no meu coração como as estrelas para sempre, e o tempo ele tomara conta de nos.
Não sei por quanto tempo fiquei sentado, tinha que ser forte, mais de onde tirar força sendo que o meu arrimo da minha sorte a minha rocha o meu escudo meu salvador avia me deixado aqui sozinho sem ninguém como se tivesse perdido parte de mim como os dias que vão sumindo no oeste. Com muita dificuldade me levantei desliguei o chuveiro me sequei coloquei uma roupa qualquer fui até a janela o céu estava vestido de escuridão como se ele soubesse tamanha aflição que carregava em meu coração. A chuva caia calma escorria por entre as folhas caindo ao chão seguindo seu curso.
Sentei-me na cama foi quando a porta se abriu era a tia fui ao encontro de seus braços não consegui segurar as lagrimas.
- ai tia o que vai ser de mim. – o abraçava mais forte tentando tirar um pouco de sua força.
- há meu filho se acalma vai ficar tudo bem vem senta aqui. – ela foi me conduzindo até a cama nos sentamos enxugueis as lagrimas.
- eu o perdi tia o amor da minha vida como ele pode ser tão cruel a ponto de me deixar sem seu amo, seu toque, seus carinhos dói tanto tia mais tanto que não sei se irei suportar.
- do que você estava falando? – olhei pra ela não acreditando.
- do Nando ele morrendo na minha frente e eu não pude fazer nada se Deus me permitisse queria morrer em seu lugar só para não senti tamanha dor que estou sentindo.
- há meu filho fica calma tudo vai ficar bem.
- como pode ficar bem tia. – me levantei dando dois passos para trás. –o Nando esta morto eu quero morrer também eu não sei viver sem ele. – me joguei em meio as suas pernas chorando.
- Felipe o Nando esta vivo. –na hora levantei meu rosto enxugando as lagrimas.
- o que pelo amor de Deus tia não brinca com os meus sentimentos.
- tu acha menino que eu ia brinca com uma coisa tão seria.
- mais eu vi o Nando sem vida e o medico pegando o desfibrilador e depois os enfermeiros me tiraram da sala daí imobilizaram-me depois não vi mais nada.
- eles tiveram que ti dar um tranqüilizante você estava muito agitado, mais graças a Deus eles conseguiram trazê- lo de volta. – um sentimento de alivio tomou conta do meu coração com se tivesse saído uma tonelada de minhas costas. Um sorriso se formou em meu rosto a vida que avia me deixado voltou com toda a força.
- tia eu quero velo preciso velo agora, preciso olha para seu rosto e saber que esta tudo bem me leva pelo amor de Deus.
- calma meu filho ele esta vamos sim, mais você precisa se acalma.
- tudo bem eu vou ficar calmo, meu Nando esta vivo e eu que pensava que o tinha perdido para sempre brigado meu Deus. –fui até o guarda roupa acabei batendo com a canela na poltrona. – ai essa doeu. – coloquei uma calça rápido o tênis cheguei à sala o Tiago estava no sofá me joguei nele o abraçando.
- Nando esta vivo estou tao feliz que posso grita para o mundo inteiro o quanto o amo.
- graças a Deus.
- Tiago me leva eu ver o meu amor.
- claro vamos então. –ele pegou a chave do carro descemos a tia vinha atrás gritando pra gene esperar ela entramos e partimos para o hospital.
Chegamos o Tiago mal estacionou o carro abri a porta e sai correndo ele a tia ficaram gritando que era para eu esperar, mais a vontade de velo era maior que tudo. Entrei na recepção parei no balcão tinha uma menina.
- oi meu namorado esta internado aqui eu gostaria de saber em qual quarto ele se encontra? – ela me olhou dando um sorriso amarelo no fundo pensando se eu falava serio.
- sim e qual é o nome dele.
- e Fernando.
- Fernando do que senhor?
- sabe que eu não sei o sobre nome dele, ele nunca me falou. – Tiago chegou com a tia.
- Tiago qual é o sobre nome do Nando?
- Felipe deixa comigo vai indo com a mãe ela sabe onde é o quarto. – peguei a tia pelo braço e fui arrastando ela pelo corredor.
- calma menino não se afobe tanto.
- vamos tia. – fomos seguindo por um corredor e outro, mais nunca chegávamos.
- tia a senhora tem certeza que é esse andar?
- acho que estou perdida esse hospital é muito grande.
- ai meu Deus vamos voltar então. –voltamos tudo de novo no caminho encontramos o Tiago.
- graças Deus Tiago nos levar onde o Nando esta a tia se perdeu nos levou por outro caminho.
- e por esse onde vocês estavam indo em. –seguimos com o Tiago por um logo chegamos ao quarto, à tia abriu quando o vi sentado na cama tinha uma enfermeira ajeitando terminando o curativo. Quando ele me viu nossos olhares se encontraram uma lagrima correu no meu rosto a limpei com a mão Nando sorriu aquele sorriso que me faz tão feliz que ilumina meu dia e enfermeira saiu nos deixando à vontade à tia disse que nos deixaria a sós Nando me olhava com aquele par de olhos negros, ele abriu os braços fui ao seu encontro me jogando em seus abraços afundando minha cabeça em seu peito que tinha uma faixa ele por sua vez me aperto mais ainda como se seguisse fundir nossos corpos. Eu chorava em seus braços como uma criança que acabara de perde seu brinquedo preferido.
- calma meu amor esta tudo bem. – eu não consegui para de chorar era como se quisesse lavar minha alma e secá-las através do calor do seu corpo. Nando passava as mãos alisando minhas costas tentando me acalma.
- eu pensei que tinha te perdido. – o apartei mais ainda contra meu corpo.
- eu prometi que nunca ia te deixa lembra? –eu apenas assenti com a cabeça. –agora se tu continuar me apertando assim vou ficar sem ar.
- me desculpa eu não queria.
- tudo bem seu bobo deita aqui do meu lado. –fiquei bobo passando a Mao em seu rosto senti sua pele seu calor. Como pode meu Deus eu amar esse homem tanto e o senhor quase o tira de mim.
- Nando eu te amo tanto como se pra viver eu precisasse de sua presença, seus carinhos são meu alento, seu amor é meu alimento que matem meu coração batendo você é meu tudo a vida que a em mim depende da sua sem ela eu morro.
- que lindo minha vida saiba que você e tudo isso pra mim faço das suas palavras a minha dependemos um do outro pra viver eu te amo como minha vida.
Ficamos abraçadinho no meu amor ele fazendo cafuné no meu cabelo logo a tia e o Tiago entraram contaram pra ele como eu fiquei no momento em que os aparelhos pararam os meus gritos pelo corredor e tudo, Nando só fazia era me abraçar e me beijar dia que era para eu perdoá-lo pela preocupação que me fez passar.
- Nando eu tive tanto medo de perdê-lo no domingo quando tu saiu pela porta eu senti um aperto no coração como se algo de ruim ia acontecer. –afundei minha cabeça em seu peito largo quente com aquela faixa.
- sinto muito ter feito tu se desesperar tanto por minha causa, mais eu não prometi que nunca ai te deixar, então não pensei que tu vai se livra de mim tão fácil.
- nunca quero me livrar de você. Quero morrer bem velhinho ao seu lado.
- que bom ouvir isso me sinto muito melhor acho que já posso ir pra casa.
- não o medico disse que você vai ficar aqui mais uns cinco dias pra ver se esta tudo bem voce teve muita que a maioria das balas nao atingiu nem orgão vital só o pulmão.
- que chato tia ficar aqui numa cama sem fazer Nanda.
- Nando é para o seu próprio bem. –disse pra ele que fez uma careta. Tem momento que o Nando mais parece uma criança que foi contrariado faz birra e tudo.
Riamos da situação quando dois homens entraram no quarto logo olhei eram policiais vi pelo distintivo que carregavam pendurado no peito eles nos olharam senti o Nando se contrair ele me apertou mais ainda contra seu corpo a única coisa que pensei vieram prende-lo.
- bom dia nos desculpe de incomodá-los essa hora de visita somos da policia civil estamos aqui para fazer algumas perguntas sobre a tentativa de assassinato do senhor Jeferson de Moraes.
pessoal mais uma vez mil desculpas a demora mais minha vida esta um caos estou num momento decisivo nos estudos e cuidar do amor nao é facil ainda mais ele sendo possessivo abraço a todos.
